Tempo Sem Intercessor
“E me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles.” Êxodo 25:8
O santuário que Moisés construiu com seus rituais era símbolo ou “sombra” do verdadeiro santuário que está nos Céus construído pelo Senhor. Vemos em Êxodo 25:9 que o santuário terrestre foi construído segundo um modelo que foi mostrado para Moisés:
“Segundo tudo o que Eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.” Êxodo 25:9
“Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem.” Hebreus 8:1-2
Todo ritual do santuário e as “leis referentes ao santuário” foram escritos por Moisés em um livro e colocado ao lado da arca da Aliança do Senhor – Deuteronômio 31:24-26. Em Hebreus 10:1 afirma que todo esse ritual era uma representação ou sombra do que Cristo faria por nós como cordeiro que foi sacrificado e de Sua atuação para nos salvar no santuário celestial:
“Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” Hebreus 10:1
Para um melhor conhecimento do santuário celestial é nescessário lermos Hebreus 8,9 e 10, Apocalipse 11:19. Estes textos bíblicos e outros comprovam a existência de um santuário celestial onde Cristo está intercedendo por nós.
Para um estudo mais detalhado sobre o santuário e seus rituais recomendamos o estudo dos livros: “O Ritual do Santuário” do Pr. M.L. Andreasen e “Cristo Em Seu Santuário” de Ellen G. White. Com a ajuda do Senhor Espírito Santo, ao estudarmos o santuário terrestre com seus rituais, compreenderemos melhor os acontecimentos no santuário celestial e, consequentemente, o plano da salvação.
“A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. Pela fé devemos penetrar até o interior do véu, onde nosso Precursor entrou por nós (Heb. 6:20). Ali se reflete a luz da cruz do Calvário. Ali podemos obter intuição mais clara dos mistérios da redenção.” Cristo Em Seu Santuário, pág.118
“O assunto do santuário e do juízo de investigação, deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus.” Cristo Em Seu Santuário, pág.117
Neste artigo, queremos apresentar de forma resumida apenas a atuação final de Cristo no santuário celestial para nos salvar.
Como Adventistas do 7° Dia acreditamos que a partir de 1844, Jesus passou do lugar santo para o santíssimo no santuário celestial, dando início então, ao juízo investigativo.
O dia de Expiação no santuário terrestre representava o último período de Cristo no santuário celestial. O dia da Expiação representa o tempo do juízo investigativo, o tempo em que Cristo atua como nosso Sumo Sacerdote intercedendo por nós.
Aqui faz-se necessário um entendimento sobre o que acontecia no santuário neste dia da Expiação:
O dia da expiação era um dia importantíssimo para a nação de Israel. Era um sábado, dia santo para nação, dia de purificação, dia para serem purificados de todos os seus pecados. Levítico 15: 31-32
Todos deveriam estar com as atenções voltadas para o santuário. Era aquele um momento solene para todos, tempo de reflexão e oração.
O ano todos os pecados de todos que tomavam parte nos rituais eram trazidos para o santuário e ali depositados de uma forma simbólica. Durante o ano aquele que pecava tinha a oportunidade de confessar seus pecados cumprir um determinado ritual e então obter o perdão.
O dia da expiação era o único dia em que o sumo sacerdote entrava no segundo compartimento do santuário, chamado santíssimo. Neste dia era feito purificação do santuário. Aquele que não tomasse parte nos rituais do santuário, especialmente no dia da expiação seria expulso de Israel. Levítico 23:29.
É sempre bom lembrar que todo o ritual era apenas uma representação do que Cristo faria e está fazendo por nós. Sempre foi através do que Jesus fez por nós que o homem pode ser perdoado e restaurado.
O dia da expiação representava a última etapa do tempo no qual o pecador tem a oportunidade de confessar seus pecados e obter o perdão e restauração.
Hoje, no santuário celestial, Jesus está cumprindo esta etapa final do ritual. Estamos vivendo o dia da expiação, tempo do juízo investigativo em que Jesus atua como nosso intercessor oferecendo o Seu próprio sacrifício para que possamos, após termos confessado com verdadeiro arrependimento, obter o perdão e a purificação. Hebreus 9:11-12.
Quando terminar o juízo investigativo, Cristo não estará mais atuando como intercessor. Tendo findado a intercessão, a porta da graça se fecha e inicia-se o tempo de angústia. Neste momento, os salvos serão aqueles que terão alcançado pela graça de Deus a libertação da escravidão do pecado, vivendo em plena harmonia com os princípios do Senhor. Pela graça de Deus, durante o tempo de angústia, os salvos permanecerão vivendo sem pecar, diante de um Deus santo, mesmo sem intercessor.
Durante o tempo de angústia Cristo não estará atuando como intercessor pelos homens. Mas naquele momento terrível de lutas, Cristo estará presente na vida dos salvos porque um dia Ele prometeu: “[…] E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” Mateus 28:20.
Esta citação de Mateus 28:20 não configura intercessão, mas presença. Cristo não estará atuando como intercessor pelos salvos, mas estará capacitando-os a viverem de forma irrepreensível, sem mácula diante de Deus, somente através da graça maravilhosa de Jesus. Os salvos simplesmente estarão vivendo a vida santificada que escolheram viver antes do fechamento da porta da graça. Passarão o tempo de angústia porque acreditaram e viveram segundo as palavras de Jesus: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15:5
Ao passo que os salvos serão aqueles que estarão vivendo de forma irrepreensível quando fechar a porta da graça os perdidos serão aqueles que, ainda estarão vivendo como escravos do pecado, ainda terão pecados não confessados e não abandonados. Ao fechar a porta da graça será tarde demais para eles obterem o perdão, tarde demais para serem salvos. Eles negligenciaram o tempo oportuno para obterem a salvação.
A seguir relacionamos alguns textos de Ellen G. White, a serva do Senhor, sobre tempo em que os salvos terão que viver sem um intercessor, fechamento da porta da graça, como os salvos deverão estar vivendo quando a porta da graça fechar, como eles viverão durante o tempo de angústia:
- Tempo Sem Intercessor
“Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai.” Apoc. 14:1-5. “Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o Cordeiro.” Apoc. 15:3. “Estes são os que vieram de grande tribulação” (Apoc. 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. O Grande Conflito, págs. 648 e 649.” Eventos Finais, pág. 268
“Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus: O mundo rejeitou a Sua misericórdia, desprezou-Lhe o amor, pisando Sua lei. Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado. Desabrigados da graça divina, não têm proteção contra o maligno. Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia final.” Grande Conflito, pág. 614
“Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derramadas as pragas; mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada havia para deter a ira de Deus, e ela irrompeu com fúria sobre a cabeça desabrigada do pecador culpado, que desdenhou a salvação e odiou a correção. Naquele tempo terrível, depois de finalizada a mediação de Jesus, os santos passaram a viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Cada caso estava decidido, cada jóia contada. Jesus demorou um momento no compartimento exterior do santuário celestial, e os pecados que tinham sido confessados enquanto Ele esteve no lugar santíssimo, foram colocados sobre Satanás, o originador do pecado, que deve sofrer o castigo deles.” História Da Redenção, pág. 403
“Retirando-Se Jesus do lugar santíssimo, ouvi o tilintar das campainhas sobre Suas vestes; e, ao sair Ele, uma nuvem de trevas cobriu os habitantes da Terra. Não havia então mediador entre o homem culpado e Deus, que fora ofendido. Enquanto Jesus permanecera entre Deus e o homem culposo, achava-se o povo sob repressão; quando, porém, Ele saiu de entre o homem e o Pai, essa restrição foi removida, e Satanás teve completo domínio sobre os que afinal não se arrependeram. Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derramadas as pragas; mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada havia para deter a ira de Deus, e ela irrompeu com fúria sobre a cabeça desabrigada do pecador culpado, que desdenhou a salvação e odiou a correção. Naquele tempo terrível, depois de finalizada a mediação de Jesus, os santos passaram a viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Cada caso estava decidido, cada jóia contada. Jesus demorou um momento no compartimento exterior do santuário celestial, e os pecados que tinham sido confessados enquanto Ele esteve no lugar santíssimo, foram colocados sobre Satanás, o originador do pecado, que deve sofrer o castigo deles.” Primeiros Escritos, pág. 280
- Tempo Sem Um Mediador
“Vi que muitos negligenciavam a preparação tão necessária, esperando que o tempo do “refrigério” e da “chuva serôdia” os habilitasse para estar em pé no dia do Senhor, e viver à Sua vista. Oh, quantos vi eu no tempo de angústia sem abrigo! Haviam negligenciado a necessária preparação, e portanto não podiam receber o refrigério que todos precisam ter para os habilitar a viver à vista de um Deus santo. Os que … deixam de purificar o espírito na obediência da verdade, … chegarão ao tempo em que as pragas cairão, e verão que necessitam ser esculpidos e preparados para a edificação. Não haverá, porém, tempo para o fazer, e nem Mediador para pleitear sua causa perante o Pai. Antes desse tempo sairá a declaração terrivelmente solene de que: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.” Apoc. 22:11.” Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 60 (Cuidado de Deus, pág. 353)
“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse.[…]” Cristo Em Seu Santuário, pág. 99
“Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem a vista do Senhor sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que ao de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus” P.E., pág. 71; Vida e Ensinos, pág. 112
- Fechamento da Porta da Graça
“Quem vos descreverá as lamentações que se levantarão, quando, na linha divisória que separa tempo e eternidade, o justo Juiz erguer a voz e declarar: “É tarde demais!” Por muito tempo estiveram abertos os amplos portais do Céu, e os mensageiros celestes convidaram e rogaram: “Quem quiser, receba de graça da água da vida.” Apoc. 22:17. “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração.” Heb. 3:15. Mas afinal sai o decreto: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” Apoc. 22:11.” Cristo Triunfante, pág. 78
“Os cristãos professos que chegarem ao tempo de angústia sem estarem preparados, confessarão em seu desespero os seus pecados perante o mundo com palavras de angústia consumidora, ao passo que os ímpios exultam de sua agonia. O caso de todos estes é sem esperança. Quando Cristo Se levantar e deixar o Lugar Santíssimo, começará o tempo de angústia, estará decidido o caso de cada pessoa, e não haverá sangue expiatório para purificar do pecado e corrupção. Quando sai do Santíssimo, Jesus fala em tom decisivo e autoridade real: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” Apoc. 22:11 e 12. Signs of the Times, 27 de novembro de 1879.” Recebereis Poder, pág. 343
“Quando Jesus Se erguer, no Lugar Santíssimo, depuser Suas vestes intercessoras, e vestir Seus trajes de vingança, sairá a ordem: “Continue o injusto fazendo injustiça… o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão”. Apoc. 22:11 e 12. Testimonies, vol. 8, págs. 313-315.” Refletindo a Cristo, pág. 304
“Os sinais da vinda de Cristo estão-se cumprindo rapidamente. Satanás vê que não lhe resta senão pouco tempo para operar, e tem posto seus agentes a trabalhar no sentido de revoltar as pessoas do mundo, para que os homens sejam enganados, iludidos, e se conservem ocupados e absorvidos até que termine o tempo da graça, e para sempre se feche a porta da misericórdia.” Conselhos Aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 414
“Quando a obra de investigação se encerrar, examinados e decididos os casos dos que em todos os séculos professaram ser seguidores de Cristo, então, e somente então, se encerrará o tempo da graça, fechando-se a porta da misericórdia. Assim, esta breve sentença – “As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta” – nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem.” Cristo Em Seu Santuário, pág. 101
“A mesma figura do casamento é apresentada na parábola do capítulo 22 de Mateus, onde claramente se representa o juízo de investigação como ocorrendo antes das bodas. Previamente às bodas vem o rei para ver os convidados (Mat. 22:11), a fim de verificar se todos têm trajes nupciais, vestes imaculadas do caráter lavadas e embranquecidas no sangue do Cordeiro (Apoc. 7:14). O que é encontrado em falta, é lançado fora, mas todos os que, sendo examinados, se verificar terem vestes nupciais, são aceitos por Deus e considerados dignos de participar de Seu reino e assentar-se em Seu trono. Esta obra de exame do caráter, para determinar quem está preparado para o reino de Deus, é a do juízo de investigação, obra final do santuário do Céu. Quando a obra de investigação se encerrar, examinados e decididos os casos dos que em todos os séculos professaram ser seguidores de Cristo, então, e somente então, se encerrará o tempo da graça, fechando-se a porta da misericórdia. Assim, esta breve sentença – “As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta” – nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem.” Cristo Em Seu Santuário, pág. 101
“Quando se encerrar a obra do juízo de investigação, o destino de todos terá sido decidido, ou para a vida, ou para a morte. O tempo da graça finaliza pouco antes do aparecimento do Senhor nas nuvens do céu. Cristo, no Apocalipse, prevendo aquele tempo, declara: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda. E, eis que cedo venho, e o Meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Apoc. 22:11 e 12.
Os justos e os ímpios estarão ainda a viver sobre a Terra em seu estado mortal: estarão os homens a plantar e a construir, comendo e bebendo, todos inconscientes de que a decisão final, irrevogável, foi pronunciada no santuário celestial. Antes do dilúvio, depois que Noé entrou na arca, Deus o encerrou ali, e excluiu os ímpios; mas, durante sete dias, o povo, não sabendo que seu destino se achava determinado, continuou em sua vida de descuido e de amor aos prazeres, zombando das advertências sobre o juízo iminente. “Assim”, diz o Salvador, “será também a vinda do Filho do homem.” Mat. 24:39. Silenciosamente, despercebida como o ladrão à meia-noite, virá a hora decisiva que determina o destino de cada homem, sendo retraída para sempre a oferta de misericórdia ao homem culpado.
“Vigiai, pois, … para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.” Mar. 13:35 e 36. Perigosa é a condição dos que, cansando-se de vigiar, volvem às atrações do mundo. Enquanto o homem de negócios está absorto em busca de lucros, enquanto o amante dos prazeres procura satisfazer aos mesmos, enquanto a escrava da moda está a arranjar os seus adornos – pode ser que naquela hora o Juiz de toda a Terra pronuncie a sentença: “Pesado foste na balança, e foste achado em falta.” Dan. 5:27. O Grande Conflito, págs. 479-491.” Cristo Em Seu Santuário, pág. 119-120
- Como os salvos estarão vivendo durante o fechamento da porta da graça e o tempo de angústia.
“Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo.Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia.” Grande Conflito, pág. 623
“Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem a vista do Senhor sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que ao de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus” P. E. pág. 71; Vida e Ensinos, pág. 112
- Satanás quer prender os homens no pecado até que seja tarde de mais.
“O grande conflito entre Cristo e Satanás, que tem prosseguido durante quase seis mil anos, logo deve terminar; e o maligno redobra seus esforços para frustrar a obra de Cristo em prol do homem, e prender as almas em suas ciladas. Reter o povo em trevas e impenitência, até que termine a mediação do Salvador e não mais haja sacrifício pelo pecado, é o objetivo que ele procura realizar. Não se fazendo um esforço especial para resistir ao seu poder, prevalecendo a indiferença na igreja e no mundo, Satanás não se preocupa; pois que não se acha em perigo de perder os que está levando em cativeiro, à sua vontade. Mas ao ser chamada a atenção para as coisas eternas, e almas indagarem: “Que é necessário que eu faça para me salvar?” ele está a postos, procurando opor seu poder ao de Cristo, e neutralizar a influência do Espírito Santo.” Grande Conflito, pág. 518”
“O grande conflito entre Cristo e Satanás logo será concluído, e o maligno tem duplicado seus esforços para anular o que Cristo realiza pelos seres humanos. O objetivo dele é manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador. Quando a indiferença prevalece entre os cristãos, Satanás não se preocupa. Mas quando as pessoas indagam: “O que é necessário fazer para ser salvo?”, ele procura opor seu poder ao de Cristo e neutralizar a influência do Espírito Santo.” A Grande Esperança, pág. 26
É triste constatar que mesmo entre aqueles que deveriam estar alertando nosso povo contra as ciladas do inimigo encontramos pessoas pregando que não há necessidade nem mesmo possibilidade do homem se livrar completamente da presença do pecado antes da glorificação, agindo assim sem ter consciência, tais pregadores na verdade estão ajudando Satanás “manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador.” Estão ajudando Satanás a manter os homens em pecado até que seja demasiado tarde para se buscar a salvação. Misericórdia Senhor!
“Os sinais da vinda de Cristo estão-se cumprindo rapidamente. Satanás vê que não lhe resta senão pouco tempo para operar, e tem posto seus agentes a trabalhar no sentido de revoltar as pessoas do mundo, para que os homens sejam enganados, iludidos, e se conservem ocupados e absorvidos até que termine o tempo da graça, e para sempre se feche a porta da misericórdia.” Conselhos Aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 414
- Um alerta para cada um de nós.
“Quando nos lembramos que ninguém sabe quando seu tempo de graça findará, como ousamos viver despreparados, desprevenidos para encontrar com nosso Senhor? Como ousamos continuar pecadores e maculados? Por que não temos medo? Por que não estamos perturbados? Por que não percebemos nosso perigo? […] O Senhor operaria poderosamente por Seu povo, se este abandonasse as obras das trevas e se revestisse de Sua justiça. […]”– Manuscrito 13, 8 de junho de 1902, “O Povo de Deus Deve Ser Portador de Luz”. Olhando Para O Alto MM, pág. 167
“Quando Cristo vier, será então demasiado tarde para que os erros sejam corrigidos, demasiado tarde para que o caráter seja mudado, demasiado tarde para obter um caráter santo. Agora é o tempo da preparação; agora é o tempo em que podemos ter nossos defeitos removidos; agora é o tempo em que nossos pecados devem ser submetidos, de antemão ao juízo, ser confessados e pelo arrependimento obter perdão para nossos nomes. Que Deus ajude aqueles que ensinam a verdade a serem modelos de piedade, repletos de mansidão e de bons frutos. Carta 60, 1886. 26 de dezembro, Olhando Para o Alto pág. 367
“Entre nós, há os que, como Acã, farão confissões quando for demasiado tarde para se salvarem. […] Eles não estão em harmonia com o que é correto. Desprezam o testemunho positivo que atinge o coração, e gostariam que fossem silenciados todos os que fazem repreensões.” Testimonies, vol. 3, pág. 272. Eventos Finais, pág. 175-176
“Os pretensos crentes, que chegam despreparados ao tempo de angústia, confessarão, em seu desespero, seus pecados perante o mundo em palavras de angústia, enquanto que os ímpios exultam sobre seu desespero. O caso de todos eles é sem esperança. Os que adiaram a preparação para o dia de Deus não podem fazer essa preparação no tempo de angústia nem em qualquer período futuro.” – Signs of the Times, 27 de novembro de 1879. O Batismo do Espírito Santo, pág. 112
É interessante percebermos o quanto de conhecimento que temos disponível sobre os assuntos abordados. Infelizmente nossas prioridades mundanas nos cegam ou tapam nossos ouvidos para não atendermos às verdades do Senhor. Muitas vezes, pela nossa falta de tempo, deixamos de atender o clamor do céu e preferimos ouvir pessoas que consideramos “doutores no assunto”, creditando neles nossa salvação.
Estejam atentos e preparados filhos de Deus: “Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis…” 2 Crônicas 20:20.
Deus seja louvado no nosso viver!
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