Convidamos nossos irmãos para um banquete
Existe uma prática entre os membros de nossa igreja chamada de “Junta Panelas.” Trata-se uma reunião social, um encontro dos irmãos, onde cada família leva algum tipo de alimento para almoço, jantar ou lanche. Logicamente, este é o motivo destes encontros serem chamados de “junta panelas.”
É muito bom realmente quando estes encontros acontecem. Como irmãos precisamos estar sempre unidos e reunidos em ocasiões especiais como família de Deus. Todavia precisamos e devemos estar atentos para alguns detalhes.
Acreditamos e ensinamos aos interessados em aprender sobre a Bíblia, que o nosso corpo é templo do Espírito Santo. Assim sendo, não deveríamos nestes “junta panelas” promover glutonaria ou intemperança. Devemos planejar à luz da verdade e vontade divina, para que não hajam combinações impróprias e evitar a ingestão exagerada de alimentos.
Estes encontros devem ser uma aula de temperança e não ao contrário. Melhor ainda, uma forma de testemunhar a verdade de Deus de forma prática
Convidamos nossos irmãos para um banquete
Este banquete que queremos promover é diferente. Nele o alimento será o pão da vida, Cristo Jesus. Convidamos nossos irmãos para se alimentarem da “carne de Jesus” e beberem do “Seu sangue”.
“E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” João 6:35
“Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é comida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.” João 6:54-56
Louvado seja o Senhor! Nosso maravilhoso Deus e Pai já proveu todo o alimento necessário para que possamos sair deste encontro, alimentados e plenamente saciados.
Quando convidamos para as reuniões com alimento físico, constatamos uma empolgação na maioria dos membros da igreja. Infelizmente que não temos a mesma empolgação, a mesma avidez, quando somos convidados para um banquete espiritual, para uma reunião de oração ou uma vigília. Misericórdia Senhor! Mude minha vida.
Podemos encontrar algumas explicações para o fato das nossas igrejas não responderem com empolgação aos convites para as reuniões de oração:
Primeiro nossas reuniões de oração realmente possuem algumas características desagradáveis, pedidos de oração longos e enfadonhos, diante dos quais às vezes ficamos em dúvida se as pessoas estão realmente pedindo ou simplesmente lamentando a vida que estão levando. Torna-se uma verdadeira lamúria constante.
Outra explicação é que na verdade não temos o mesmo “apetite” para as coisas espirituais. Lembrando que a falta de apetite pode ser um indicativo de morte espiritual, afinal mortos não sentem fome.
No livro da CPB, “Como Reavivar A Igreja Do Século 21” cap. 9, encontramos a descrição de como eram organizadas as reuniões sociais (reunião de oração e testemunho) em nossa igreja. A forma como era organizada essas reuniões nos revela de uma forma muito clara, como devem ser organizada hoje, nossas reuniões de oração:
“Testemunhos curtos e objetivos, evitar falas e orações e tediosas. “Falas e orações longas e tediosas estão fora de lugar em qualquer lugar especialmente nas reuniões sociais. Elas cansam os anjos e as pessoas que as escutam. Nossas orações devem ser curtas e objetivas.” Ellen G. White, Como Reavivar A Igreja Do Século 21, pág. 137
Que tal uma caixa para serem colocados os pedidos de oração? É lógico que quando houver a necessidade de um pedido especial em que alguém queira fazer um pedido de forma oral isso deve ser permitido, mas o ideal é que a maior parte dos pedidos sejam escritos e colocados em uma caixa sempre que possível, para que seja evitada a lamúria. Devemos orar pedindo ao nosso Deus nos oriente e nos ilumine na organização de nossas reuniões de oração.
Gostaríamos muito que meus irmãos lessem o capítulo 9 do livro “Como Reavivar A Igreja Do Século 21”. Temos uma grande aprendizado esperando por nós nestas páginas.
Quanto a nossa falta de apetite vamos pedir ao nosso Deus que nos vivifique. (Ver o artigo VALE DE OSSOS SECOS)
“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 121
Então queridos irmãos, vamos organizar verdadeiros banquetes espirituais dos quais, pela graça de Deus, possamos sair alimentados e fortalecidos pelo Pão do céu, nosso Senhor Jesus Cristo.
MARANATA!
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