Precisamos ter mais que um conhecimento teórico da Verdade

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“Um homem pode pregar sermões agradáveis e entretenedores, no entanto estar distanciado de Cristo no que respeita à experiência religiosa. Ele pode ser elevado ao pináculo da grandeza humana, contudo nunca ter experimentado a obra interior de graça que transforma o caráter. Esse tal é enganado por sua ligação e familiaridade com as verdades sagradas do evangelho, que alcançaram o intelecto, mas não foram levadas ao santuário interior da alma. Temos de ter mais do que uma crença intelectual na verdade.” – Review and Herald, 14 de fevereiro de 1899.

“Se pudéssemos deixar agora os frios e tradicionais sentimentos que impedem nosso progresso, veríamos a obra de salvar almas sob luz inteiramente diferente.” – Review and Herald, 6 de maio de 1890.

A Teoria da Verdade Não é Suficiente

“Nossas doutrinas podem estar corretas; podemos odiar a doutrina falsa, e não receber aqueles que não são fiéis ao principio: podemos trabalhar com incansável energia; mas mesmo isto não é suficiente. … Uma crença na teoria da verdade não é suficiente. Apresentar esta teoria aos descrentes não o constituirá uma testemunha para Cristo.” -Review and Herald, 3 de fevereiro de 1891.

“O problema com nossa obra tem sido o fato de nos contentarmos em apresentar uma fria teoria da verdade.” – Review and Herald, 28 de maio de 1889.

“Quanto maior poder não acompanharia a pregação da palavra hoje, se os homens se demorassem menos nas teorias e argumentos de homens,e muito mais nas lições de Cristo, e na santidade prática.?’ – Review and Herald, 7 de janeiro de 1890.

A Unica Maneira Pela Qual a Verdade se Torna de Valor Para a Alma

“A verdade não será de qualquer valor para a alma a menos que seja levada ao santuário interior, e santifique a alma. A piedade se degenerará, e a religião se tornará um sentimentalismo inconsequente, a menos que o arado da verdade seja levado a aprofundar-se no solo profundo do coração.” – Review and Herald, 24 de maio de 1892.

“Um conhecimento teórico da verdade é essencial. Mas o conhecimento da maior de todas as verdades não nos salvará; nosso conhecimento deve ser prático…. A verdade deve ser levada para dentro de seus corações, santificando-os e purificando-os de todo mundanismo e sensualidade na vida mais privada. O templo da alma deve ser purificado.” – Review and Herald, 24 de maio de 1887.

“O maior dos enganos do espírito humano, nos dias de Cristo, era que um mero assentimento à verdade constituísse justiça. Em toda experiência humana, o conhecimento teórico da verdade se tem demonstrado insuficiente para a salvação da alma. Não produz os frutos de justiça. Uma ciosa consideração pelo que é classificado verdade teológica, acompanha frequentemente o ódio pela verdade genuína, segundo se manifesta na vida. Os mais negros capítulos da história acham-se repletos do registro de crimes cometidos por fanáticos adeptos de religiões. Os fariseus pretendiam ser filhos de Abraão, e vangloriavam-se de possuir os oráculos de Deus; todavia, essas vantagens não os preservavam do egoísmo, da maliguidade, da ganância e da mais baixa hipocrisia. Julgavam-se os maiores religiosos do mundo, mas sua chamada ortodoxia os levou a crucificar o Senhor da glória.

“O mesmo perigo existe ainda. Muitos se têm na conta de cristãos, simplesmente porque concordam com certos dogmas teológicos. Não introduziram, porém, a verdade na vida prática. Não creram nela nem a amaram; não receberam, portanto, o poder e a graça que advêm mediante a santificação da verdade. Os homens podem professar fé na verdade; mas, se ela não os torna sinceros, bondosos, pacientes, dominados, tomando prazer nas coisas de cima, é uma maldição a seu possuidor e, por meio de sua influência, uma maldição ao mundo.” – O Desejado de Todas as Nações, pág. 291.

“As tremendas questões da eternidade requerem de nós algo mais que uma religião imaginária – uma religião de palavras e formas, onde a verdade é mantida no pátio exterior, para ser admirada como admiramos uma bela flor; requerem algo mais do que uma religião de sentimento, que deixa a confiança em Deus quando surgem provas e dificuldades. Santidade não consiste em profissão, mas em erguer a cruz, fazendo a vontade de Deus.” – Review and Herald, 21 de maio de 1908.

“Na vida de muitos cujos nomes estão nos livros da igreja não tem ocorrido genuína mudança. A verdade tem sido mantida no pátio exterior. Não tem havido conversão genuína, nenhuma obra positiva da graça feita no coração. 

Seu desejo de realizar a vontade de Deus baseia-se em sua inclinação própria, não em profunda convicção do Espírito Santo. Sua conduta não é posta em harmonia com a lei de Deus. Professam aceitar a Cristo como seu Salvador, mas não crêem que Ele lhes dará poder para vencer os seus pecados. Não têm um relacionamento pessoal com o Salvador vivente, e seu caráter revela muitas manchas.” – Review and Herald, 7 de julho de 1904.

“Nossa esperança deve ser constantemente fortalecida pelo conhecimento de que Cristo é nossa justiça. … A deficiente visão que muitos têm tido do ofício e caráter de Cristo, tem-lhes estreitado a experiência religiosa, prejudicando grandemente o progresso na vida divina. A religião pessoal entre nós como um povo, acha-se em baixo nível. Há muita fama, muita maquinaria, muita religião de boca; mas algo mais profundo e mais sólido precisa ser introduzido em nossa vida religiosa. … O que precisamos é conhecer a Deus e o poder de Seu amor, tal como se acham revelados em Cristo, mediante conhecimento experimental. Por meio dos méritos de Cristo, de Sua justiça, que pela fé nos são imputados, cumpre-nos atingir a perfeição do caráter cristão.” – Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 339-341.” 

 “A aceitação de um credo de uma igreja não tem valor algum para quem quer que seja se o coração não estiver verdadeiramente transformado… . Os homens podem ser membros de igreja, e podem aparentemente trabalhar com zelo, realizando uma rotina de deveres ano após ano, e ainda assim ser inconversos.” – Review and Herald, 14 de fevereiro de 1899.” 

(Textos extraídos da maravilhosa obra Cristo Nossa Justiça,  do Pr. Arthur G. Daniells, p. 86-90 e 92)

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