Fariseus do nosso tempo

imagesCA55S6OYQual era o principal desejo da nação de Israel

“Ao passo que os israelitas desejavam o advento do Messias, não tinham um reto conceito da missão que Ele vinha desempenhar. Não buscavam redenção do pecado, mas libertação dos romanos. Olhavam o Messias por vir como um conquistador, para quebrar a força do que os oprimia, e exaltar Israel ao domínio universal. Assim estava preparado o caminho para rejeitarem o Salvador.” DTN, p.30-31

“A prova era demasiado grande. Diminuiu o entusiasmo dos que O tinham querido arrebatar para fazer rei. Este discurso na sinagoga, diziam, abrira-lhes os olhos. Agora estavam desenganados. Em seu espírito, as palavras dEle eram uma positiva confissão de que não era o Messias e nenhuma recompensa terrestre poderia provir de se unirem a Ele. Haviam saudado o poder que possuía de operar milagres; estavam ansiosos de ser libertados de doenças e sofrimentos; não se poderiam, porém, concordar com Sua vida de abnegação. Não se importavam com o misterioso reino espiritual de que falava. O insincero, o egoísta que O tinha buscado, não mais O desejou. Se não consagrava Seu poder e influência a obter sua libertação dos romanos, não queriam ter nada com Ele.” DTN, p.391

A nação de Israel esperava um Messias que os livrassem de Roma e que exaltasse a nação de Israel acima de todas as demais nações. Esperavam a libertação de tudo que lhes causava sofrimento, mas não aceitavam a vida de renuncia e amor ensinada por Jesus Cristo. Não aceitavam o fato de ter que abandonar suas expectativas mundanas e então ter como principal objetivo o reino de Deus. Por tudo isso aquele povo rejeitou a Jesus e assim muitos perderam a salvação.

O que mais necessitavam era “uma limpeza do pecado.”

“Os judeus que Jesus expulsara do templo, pretendiam ser filhos de Abraão, mas fugiram da presença do Salvador, porque não podiam suportar a glória de Deus que nEle se manifestava. Revelaram assim não se achar, pela graça de Deus, habilitados a participar dos sagrados cultos do templo. Eram zelosos em manter uma aparência de piedade, mas negligenciavam a santidade do coração. Ao passo que eram zelosos defensores da letra da lei, violavam-lhe constantemente o espírito. Sua grande necessidade era aquela mesma mudança que Cristo estivera explicando a Nicodemos – um novo nascimento moral, uma limpeza do pecado e renovação do conhecimento e da santidade.” DTN, p. 175

“Os fariseus procuravam exaltar-se pela rigorosa observância de formas, ao passo que tinham o coração cheio de inveja e contenda. “Eis”, diz a Escritura, “que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao Senhor?” Isa. 58:4 e 5.” DTN, p. 278

Triste realidade aquela vivida por aqueles queeram tidos como sendo mestres, grandes conhecedores da palavra de Deus. “Os fariseus procuravam exaltar-se pela rigorosa observância de formas, ao passo que tinham o coração cheio de inveja e contenda.” Obstinados e com o coração endurecido a maioria naquele povo recusava reconhecer sua grande necessidade, “uma limpeza do pecado.”

“Muitos seguem nas pegadas dos fariseus.”

“Muitos seguem nas pegadas dos fariseus. Reverenciam os que morreram por sua fé. Admiram-se da cegueira dos judeus em rejeitar a Cristo. Houvéssemos vivido em Seu tempo, declaram, e com prazer Lhe receberíamos os ensinos; nunca teríamos tomado parte no crime dos que rejeitaram o Salvador. Mas quando a obediência a Deus requer abnegação e humilhação, essas mesmas pessoas abafam suas convicções e recusam obediência. Assim manifestam o mesmo espírito que os fariseus a quem Cristo condenou.” DTN, p.618

Na realidade, é incrível, inacreditável, mas apesar de tantas orientações do nosso Deus, mesmo assim, muitos em nossos dias ”seguem nas pegadas dos fariseus.” Em nossos dias muitos professos conhecedores da verdade também estão recusando reconhecer a grande necessidade de uma limpeza do coração, criticam os fariseus por terem rejeitado a Jesus, mas também não estão dispostos a abandonarem seus conceitos e planos terrenos, recusam a plena libertação do pecado oferecida por Deus.

Ausência de religião pura

“O perigo que se acha perante os que vivem nestes últimos dias é a ausência de religião pura, a ausência de santidade de coração. O convertedor poder de Deus não atuou na transformação do seu caráter. Eles professam crer em verdades sagradas, como foi o caso da nação judaica; mas, deixando de praticar a verdade, desconhecem tanto as Escrituras como o poder de Deus. O poder e a influência da lei de Deus estão por toda parte em redor, mas não dentro da alma, renovando-a em verdadeira santidade.” Este Dia Com Deus, MM 1980 p.144

Mestres religiosos enganando a muitos

“Antes e por ocasião do primeiro advento de Cristo, mestres religiosos expuseram idéias estranhas que se achavam tão mescladas com partes da verdade, que estavam cheias de poder enganador e desviavam pessoas de Deus, embora preservassem ainda a aparência de serem Seus verdadeiros adoradores. Deparamos com uma condição análoga da sociedade nestes últimos dias, e os que se afastam da fé misturam com sua crença uma diversidade de opiniões humanas. A Bíblia é submetida à crítica. É porque as Escrituras são incoerentes e contraditórias que os ministros diferem tão amplamente em sua interpretação? – Não; a dificuldade é que os homens estão procedendo hoje como procederam no tempo de Cristo, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Mestres religiosos encontram-se na mesma condição que os fariseus, a respeito dos quais Ele disse: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” Mat. 22:29. Os próprios homens a quem foram proferidas essas palavras eram tidos na conta de ensinadores e intérpretes das Escrituras para o povo.” Este Dia Com Deus, MM 1980 p.162

É assustador, mas é exatamente isso que está acontecendo em nossos dias, muitos estão sendo enganados justamente por homens que deveriam estar ensinando a verdade ao povo de Deus, devemos estar atentos e dispostos a seguir somente ao “assim diz o Senhor.” Satanás novamente está usando homens respeitados e admirados por muitos para enganar e conduzir os desatentos leitores superficiais para a perdição. Os enganadores são populares porque pregam exatamente o que agrada aos corações carnais. Fique atento, é preferível uma verdade amarga e desafiadora que conduz a vida que uma mentira doce e atraente que conduz a morte.

Jesus chorou por Jerusalém e também por todos que rejeitariam as advertências de Deus.

“Chegara aquele dia para Jerusalém. Jesus chorou em agonia sobre a condenada cidade, mas não a podia livrar. Esgotaria todos os recursos. Rejeitando o Espírito de Deus, Israel rejeitara o único meio de auxílio. Nenhum outro poder havia pelo qual pudesse ser libertado. A nação judaica era um símbolo do povo de todos os séculos, que desdenha os rogos do Infinito Amor. As lágrimas de Cristo, ao chorar sobre Jerusalém, foram derramadas pelos pecados de todos os tempos. Nos juízos proferidos contra Israel, os que rejeitam as reprovações e advertências do Santo Espírito de Deus podem ler sua própria condenação. Há nesta geração muitos que estão trilhando o mesmo caminho dos incrédulos judeus. Testemunharam as manifestações do poder de Deus; o Espírito Santo lhes falou ao coração; apegam-se, porém, a sua incredulidade e resistência. Deus lhes envia advertências e repreensões, mas não querem confessar seus erros, e rejeitam-Lhe a mensagem e o mensageiro. Os próprios meios que Ele emprega para sua restauração, tornam-se para eles em pedra de tropeço.” DTN, p.587

Maior angústia de Jesus na hora de Sua morte

“E agora, estava a morrer o Senhor da glória, o Resgate da raça. Entregando a preciosa vida, não foi Cristo sustido por triunfante alegria. Tudo eram opressivas sombras. Não era o temor da morte que O oprimia. Nem a dor e a ignomínia da cruz Lhe causavam a inexprimível angústia. Cristo foi o príncipe dos sofredores; mas Seu sofrimento provinha do senso da malignidade do pecado, o conhecimento de que, mediante a familiaridade com o mal, o homem se tornara cego à enormidade do mesmo. Cristo viu quão profundo é o domínio do pecado no coração humano, quão poucos estariam dispostos a romper com seu poder.” DTN, pág. 752

Devemos orar pedindo ao nosso Deus que aumente nossa fé, com tantos exemplos e tantas orientações de Deus não podemos novamente repetir os erros dos nossos antepassados. Sabemos que serão poucos os que estarão dispostos a romper com o poder do pecado, mas que seja o nosso desejo estar entre eles. Não vamos nos acomodar no pecado. Desperta povo de Deus!

O que pode acontecer em nossa vida

“Quando a verdade controla a vida, há pureza e libertação do pecado. A glória, a plenitude, a inteireza do plano do evangelho é cumprida na vida. A luz da verdade dimana do templo da alma. O entendimento apodera-se de Cristo. Manuscrito 164, 1898.” Cuidado De Deus MM 1995, p. 286

Advertência do para cada um de nós!

“Se rejeitardes o convite para arrependimento e para libertação do pecado, o grande dia de Deus vos encontrará desesperançados, desabrigados, desobedientes, transgressores de Sua lei. Ele não poderá então dar-vos um lugar em Seu reino. Que Deus vos ajude a vir agora, é a minha oração.” Este Dia Com Deus, MM 1980, p. 151

“Entre nós, há os que, como Acã, farão confissões quando for demasiado tarde para se salvarem. […] Eles não estão em harmonia com o que é correto. Desprezam o testemunho positivo que atinge o coração, e gostariam que fossem silenciados todos os que fazem repreensões. Testimonies, vol. 3, pág. 272.” Eventos Finais, p. 175

Desperta povo de Deus!!!

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