Mensagem atual “politicamente correta”

“3- Por que a Bíblia declara que ‘isso lhe foi atribuído para justiça’? Abraão era ‘justo’ no sentido da justiça de Deus? O que ele fez, não muito depois de Deus tê-lo declarado justo? Como isso nos ajuda a entender por que essa justiça foi atribuída a ele, em oposição ao que ele realmente era?”.
“Isso significa que somos declarados justos aos olhos de Deus, apesar de nossas falhas; significa que Deus do Céu nos vê como justos, mesmo que não sejamos. Ele fez isso a Abraão, e fará a todos os que vierem a Ele na ‘fé que Abraão teve’ (Rom. 4:16)”. Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 2021, “A Promessa: a aliança eterna de Deus”, p. 152
Nessas perguntas e nesse comentário dessa lição da Escola Sabatina, podemos perceber a clara intenção de levar as pessoas a acreditarem que Deus pode nos considerar como sendo justos “apesar de nossas falhas”. Deus nos considerar justos “mesmo que não sejamos”. Nas perguntas vemos a citação de Abraão como sendo justo apesar de suas falhas ou de seus erros.
Os tempos passam e quase tudo parece mudar também, até mesmo o que nos é ensinado na nossa Lição da Escola Sabatina. Convido meus irmãos para compararem o que nos foi ensinado na lição da E. S. de 2021 com o que foi ensinado na lição da E. S. de 1990. Tirem suas conclusões e decidam o que vão aceitar. Uma mensagem que agrada aos corações carnais, politicamente correta, ou a verdade que nos leva aos pés de Jesus para pedir perdão sim, mas também transformação do nosso coração.
“Justificação como ato legal da parte de Deus. ‘A lei requer justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz de a apresentar. A única maneira em que pode alcançar a justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a alma arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, a ama-a tal como ama Seu Filho’. Mensagens Escolhidas vol. 1, p. 367” Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990 “Cristo o Único Caminho”, p. 45
“Justificação como transformação do coração. ‘Aproximando-se da cruz erguida o pecador, e prostrando-se ao pé da mesma, atraído pelo poder de Cristo, dá-se uma nova criação. É-lhe dado um novo coração. Torna-se uma nova criatura em Cristo Jesus. A santidade acha que nada mais há para requerer. Deus mesmo é ‘justificador daquele que tem fé em Jesus’ Rom. 3:26. Parábolas De Jesus. P. 163” Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990 “Cristo o Único Caminho”, p. 45
“’Mas embora Deus possa ser justo e ao mesmo tempo justificar o pecador, pelos méritos de Cristo, homem algum pode cobrir sua alma com as vestes da justiça de Cristo, enquanto comete pecados conhecidos, ou negligencia conhecidos deveres. Deus requer a completa entrega do coração, antes que possa ter a justificação; e para que o homem conserve essa justificação, tem que haver obediência contínua, mediante ativa e viva fé que opera por amor e purifica a alma’. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 366” Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990 “Cristo o Único Caminho”, p.45-46
“Em nenhuma das 41 vezes que o verbo justificar é usado no Antigo Testamento Hebraico Deus declara justo a alguém que não o é. Por exemplo, Êxodo 23:7 diz o seguinte: ‘Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio’. O ponto é que o Senhor nunca declara justo àquele que não se tornou justo pela relação do concerto com Ele. Essa relação abrange a presença de Deus na vida. Ele declara justos àqueles que são justos em virtude de Sua presença na vida deles”. Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990 “Cristo o Único Caminho”, p. 46
SOBRE ABRAÃO
“O estudo do verbo imputar no Antigo Testamento revela que Deus nunca considera que alguém é alguma coisa que ele não é. Por exemplo, Finéias foi considerado como justo porque, em virtude de sua união com Deus, ele era justo. (Ver Sal. 106:30 e 31; Núm. 25:10-13.) Pode-se dizer a mesma coisa de Abraão. A justiça lhe foi imputada porque sua fé envolveu total união com o Deus do concerto eterno. A imputação expressava a realidade de que a justiça de Deus tomara posse da vida de Abraão. Como é salientado pela lição, a imputação da justiça (justificação) é a concessão da justiça de Cristo ao crente pelo Espírito Santo. Esta experiência é a fonte de nosso poder espiritual”. Lição da Escola Sabatina 2° Trim. 1990, p. 63 – Cristo O Único Caminho
“Deus havia chamado Abraão para ser o pai dos fiéis, e sua vida devia ser um exemplo de fé para as gerações subsequentes. Mas sua fé não tinha sido perfeita. Mostrara falta de confiança em Deus, ocultando o fato de que Sara era sua esposa, e novamente com o seu casamento com Hagar. Para que atingisse a mais elevada norma, Deus o sujeitou a outra prova, a mais severa que o homem jamais foi chamado a suportar. Em uma visão da noite foi-lhe determinado que se dirigisse à terra de Moriá, e ali oferecesse seu filho em holocausto sobre um monte que lhe seria mostrado”. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas p. 147
“O sacrifício exigido de Abraão não foi somente para seu próprio bem, nem apenas para o benefício das gerações que se seguiram; mas também foi para instrução dos seres destituídos de pecado, no Céu e em outros mundos. O campo do conflito entre Cristo e Satanás – campo este em que o plano da salvação se encontra formulado – é o compêndio do Universo. Porquanto Abraão mostrara falta de fé nas promessas de Deus, Satanás o acusara perante os anjos e perante Deus de ter deixado de satisfazer as condições do concerto, e de ser indigno das bênçãos do mesmo concerto. Deus desejou provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar que nada menos que perfeita obediência pode ser aceito, e para patentear de maneira mais ampla, perante eles, o plano da salvação”. Patriarcas e Profetas p. 154-155
O Senhor não aceita “nada menos que perfeita obediência”. Ele não ignora os pecados ocasionais. Não podemos ter como referência o momento em que Abraão estava demonstrando falta de fé, cometendo falhas. A principal lição de Abraão para nós não são suas falhas e sim aquele momento que ele estava disposto a sacrificar seu filho demonstrando total confiança em Deus. O Senhor havia sujeitado Abraão a esta prova para que ele atingisse “a mais elevada norma” e pela graça de Deus ele foi vitorioso. Foi naquele momento que Abraão pôde ser considerado por Deus como sendo justo, íntegro e perfeito.
Senhor amado! Como precisamos entender e aceitar a mensagem do texto do Espírito de profecia a seguir !
“Não é genuíno nenhum arrependimento que não opere a reforma. A justiça de Cristo não é uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados; é um princípio de vida que transforma o caráter e rege a conduta. Santidade é integridade para com Deus; é a inteira entrega da alma e da vida para habitação dos princípios do Céu”. O Desejado De Todas As Nações p. 555-556
Se quase tudo parece mudar com o passar do tempo, é bom lembrar que a palavra do Senhor “permanece para sempre”.
“Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. 1 Pedro 1:25
“Há esperança para cada um de nós, mas de uma só maneira – apegando-nos a Cristo e empregando toda energia para obter a perfeição de Seu caráter. Essa religião piegas que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 80
Desperta povo de Deus!
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