Como Deveria Estar Trabalhando os Pastores Adventistas

Quando era ancião fui a um encontro para anciãos promovido pela Associação Mineira Sul. Nesse evento ganhei um livro que tem como título, Como Reavivar a Igreja do Século 21.

Esse livro contém afirmações importantíssimas sobre como deve ser, segundo a Bíblia, nossas reuniões em nossas igrejas, e também qual é o papel, segundo a Bíblia, do trabalho de nossos pastores.

Esse livro afirma claramente que, NÃO É BÍBLICO, a forma como trabalham nossos pastores!

Segundo esse livro, nossos pastores deveriam treinar uma liderança na igreja, para que a igreja tivesse condição de cuidar de si mesma, e então nossos pastores deveriam sair para estabelecer novas igrejas!

Já faz um bom tempo que esse livro foi publicado. A edição que eu tenho é de 2007. Eu sinceramente acho quase IMPOSSÍVEL que as propostas desse livro se tornem realidade. Só um MILAGRE, uma intervenção divina poderia tornar as propostas desse livro realidade.

A forma como as coisas estão é “bom” para ambas as partes. Os pastores ficam em uma zona de conforto, pregando, engordando ovelhas.

As ovelhas, confortáveis em seus assentos, esperando o alimento, e olha são bastante exigentes. Sentem que é obrigação do pastor fazer com que elas saiam bem alimentadas!

Os pastores sabendo, o quão exigente são as ovelhas, procuram dar a elas o alimento que elas preferem. “Água doce!” Tem um irmão que diz que por isso a maioria das ovelhas estão com DIABETES espiritual de tanta água doce.

Até parece ter um acordo entre os pastores e as ovelhas, uma parte dá exatamente o que a outra parte deseja! E sempre uma troca constante de bajulação!

Os pastores além de não poderem falar algo que desagrada as ovelhas eles também exercem uma outra função. A de usar o poder que eles possuem para calar, alguém que ouse falar algo que desagrade as ovelhas!

Isso mesmo, se nossos pastores não tivessem desempenhando o papel bíblico de pastor que é estar abrindo novas igrejas, mas tivessem pelo menos tendo compromisso com a verdade, e orientando de forma devida as igrejas seria menos mal.

Mas a realidade é trágica. Os pastores adventistas, não estão desempenhando um papel bíblico em seu trabalho como pastor, que é, repito, estar fundando novas igrejas, não estão também orientando as ovelhas como deveriam, e como se isso não bastasse, eles também perseguem, e procuram calar, aqueles que ousam falar verdades, que eles por motivos diversos não tem coragem de falar!

Eu sei que todo extremismo é errado! Deve haver exceções, embora eu não conheça nenhuma. Mas como alguém já me disse e é verdade, eu não conheço todos os pastores adventistas. Mas fato é que a grande maioria se encaixa perfeitamente nos comentários que fiz.

Vejam a seguir textos do livro publicado pela Casa Publicadora Brasileira, que comprovam que nossos pastores estão desempenhando um papel NÃO BÍBLICO no trabalho que desempenham como pastores, e também textos que contém informações sobre o que deve ser feito para que eles possam estar trabalhando segundo as orientações de Deus em Sua Palavra!

O papel e a função do pastor adventista segundo a Bíblia e o Espírito de Profecia é “É muito diferente do que testemunhamos em nossas igrejas”.

A função do pastor não é simplesmente pregar, mas equipar os membros. Este livro não só tem o potencial para reestruturar a igreja local, como também para ‘reinventar’ o pastor. Mais uma vez, o autor tem a maravilhosa segurança que protege esses conceitos de serem somente outra especulação visionária. Ele está firmemente baseado nos Escrituras e apoiado nos escritos do Espírito de Profecia ao descrever o papel e a função do pastor. É muito diferente do que testemunhamos em nossas igrejas”. CPB, Como Reavivar a Igreja do Século 21, p. 12

“As igrejas primitivas não tinham pastores regulares. Todas as igrejas eram ensinadas a cuidarem de si mesmas, o clero era composto primeiramente de fundadores de igrejas e evangelistas, criando novos grupos de crentes”.

“As igrejas primitivas não tinham pastores regulares. Todas as igrejas eram ensinadas a cuidarem de si mesmas, o clero era composto primeiramente de fundadores de igrejas e evangelistas, criando novos grupos de crentes. Só ocasionalmente uma pessoa do clero apresentava um sermão. A maioria dos sermões aos membros ocorria na reunião campal anual, e ainda assim continha um sabor evangelístico. Esse modelo adventista de igreja traz fortes semelhanças com a igreja cristão primitiva. Assim como o cristianismo primitivo, o adventismo era um movimento que fundava igrejas. Todos os seus recursos eram dedicados a esse propósito”. CPB, Como Reavivar a Igreja do Século 21, p. 121.

Como as igrejas locais não tinham pastores fixos, todo o dízimo era enviado para a manutenção dos implantadores de igrejas e evangelistas, que estavam criando novos trabalhos”.

“O dízimo era enviado à Associação para manter os pastores na implantação de novas igrejas. Foi assim que o adventismo desenvolveu um sistema onde o pastor é remunerado pela Associação em vez de pela igreja local. Como as igrejas locais não tinham pastores fixos, todo o dízimo era enviado para a manutenção dos implantadores de igrejas e evangelistas, que estavam criando novos trabalhos. Igrejas estabelecidas não sentiam necessidade de um pastor, elas mantinham sua vida cristã sozinhas, exatamente como faziam os cristãos primitivos. Isso não foi um desenvolvimento acidental no adventismo, mas uma estratégia deliberada baseada em seus estudos do Novo Testamento”. CPB, Como Reavivar a Igreja do Século 21, p. 122.

Os pastores devem treinar seus membros para o ministério e então sair para implantar novas igrejas”.

Esse quadro bíblico do papel dos membros e do pastor precisa ser recuperado pela igreja Adventista moderna”.

“Em outro livro, sugeri que a igreja do futuro, para ser bíblica, deve ter membros bem treinados. Os pastores devem treinar seus membros para o ministério e então sair para implantar novas igrejas. Esse quadro bíblico do papel dos membros e do pastor precisa ser recuperado pela igreja Adventista moderna. Ellen White há muito tempo emitiu um chamado à Igreja Adventista: Não deve haver um chamado para se ter pastores estabelecidos sobre nossas igrejas, mas deixe que o poder vivificante da verdade impressione os membros individuais a agirem, levando-os a trabalhar com interesse, realizando um trabalho missionário eficiente em cada localidade”. CPB, Como Reavivar a Igreja do Século 21, p. 161-162.

“Talvez tenha sido nossa falha em seguir a regra de Jesus de trabalhar ‘de dois em dois’ que tenha produzido tantos cristãos individualistas”.

“Se formos cristãos bíblicos, seguiremos o plano do Mestre e trabalharemos em grupos, assim como Jesus nos ensinou. Por que parece ser tão estranho fazer exatamente como Jesus nos instruiu a fazer?”

“O fato de termos adotados um papel que não é bíblico para o pastor nos forçou, sem necessidade, a criar pastores que trabalham sozinhos”.

“Contudo, ao começarmos a retornar ao modelo de ministério do Novo Testamento e não mais sentirmos a necessidade de cada igreja ser tão dependente do pastor, será mais fácil criar ministérios em equipe”.

“Talvez tenha sido nossa falha em seguir a regra de Jesus de trabalhar ‘de dois em dois’ que tenha produzido tantos cristãos individualistas. O fato de que Jesus sempre ministrou em grupo e sempre enviou discípulos em grupos de pelo menos dois deveria nos fazer pensar seriamente sobre nosso método de trabalhar sozinhos. Se formos cristãos bíblicos, seguiremos o plano do Mestre e trabalharemos em grupos, assim como Jesus nos ensinou. Por que parece ser tão estranho fazer exatamente como Jesus nos instruiu a fazer? A questão financeira sempre surge nesse ponto. A preocupação é de não podermos pagar o salário para que dois trabalhem juntos. Contudo, talvez devamos perceber que não podemos pagar o fracasso daqueles que não trabalham fora do ambiente de comunidade. Além disso, pode ser que tenhamos que pensar num novo tipo de funcionário remunerado que trabalhe num ambiente de comunidade, em lugar do ambiente individualista normal. Isso pode significar uma reestruturação do papel do clero ao voltarmos ao paradigma apostólico. O fato de termos adotados um papel que não é bíblico para o pastor nos forçou, sem necessidade, a criar pastores que trabalham sozinhos. Contudo, ao começarmos a retornar ao modelo de ministério do Novo Testamento e não mais sentirmos a necessidade de cada igreja ser tão dependente do pastor, será mais fácil criar ministérios em equipe.  Tal arranjo é absolutamente necessário para a implantação de igrejas”. CPB, Como Reavivar a Igreja do Século 21, p. 58-59.

“Os pastores que apreciam agradar aos homens, que clamam: Paz, paz, quando Deus não falou de paz, bem deviam humilhar o coração perante Deus, pedindo perdão por sua insinceridade e falta de coragem moral. Não é por amor ao próximo que eles abrandam a mensagem que lhes é confiada, mas porque são indulgentes para consigo mesmos e amam a vida fácil. Profetas e Reis, p. 141

“Os pastores pregam coisas agradáveis para convirem a esses que professam a religião de um modo carnal. Não ousam pregar a Jesus e as verdades incisivas da Bíblia; pois, se assim fizessem, esses que carnalmente são professos da religião não permaneceriam na igreja. Mas, sendo que muitos deles são ricos, deverão ser conservados, embora não estejam mais em condições de ali se achar do que Satanás e seus anjos”. Primeiros Escritos, p. 228

Desperta professo povo de Deus!!!

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