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5 – Em Cristo, JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO!

Vejam a seguir comentários de Woodrow W. Whidden autor do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo.

“Ademais, a implicação mais apelativa para se ignorar esse aspecto do pensamento de Ellen White é a maneira como os intérpretes da teoria ‘pós queda’ parecem sempre estar querendo diminuir a importância da justificação. Notamos uma incômoda tendência de fazer ruir a justificação em favor da santificação, o que faz dos frutos da obediência santificada uma parte da fundação ou base meritória da nossa aceitação perante Deus (ver troca de ideias com Kevim Paulson no capítulo 11) Woodrow W. Whidden, livro Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 96

Os defensores da prê-queda são inclinados a colocar mais ênfase no papel de Jesus como substituto justificador do que no Seu exemplo para o vencedor”. Woodrow W. Whidden, Ellen White e a humanidade de Cristo, p. 15

Vimos que Woodrow W. Whidden alega que os defensores da teoria pós-queda possuem “uma incômoda tendência de fazer ruir a justificação em favor da santificação”. O curioso é o fato dele e dos que pensam como ele estarem fazendo exatamente o oposto, o próprio Woodrow W. Whidden admite isso, vejam o que ele afirma: “Os defensores da pré-queda são inclinados a colocar mais ênfase no papel de Jesus como substituto justificador do que no Seu exemplo para o vencedor”. Na verdade, eu diria que os defensores da teoria pré-queda negam quase que totalmente, na prática, Jesus como nosso exemplo! Acham impossível a plena libertação do pecado, consequentemente acham ser impossível seguir o exemplo de santidade vivida por Cristo. Os defensores da pré-queda estão negando estão rejeitando a JustiçaComunicada, ou seja, negam ou não reconhecem o poder de Cristo de nos libertar plenamente do pecado. Não é necessário comprometer a importância de Jesus como justificador para exaltar Sua importância como santificador. Jesus é maravilhoso. Ele conseguiu ser as duas coisas, Cristo conseguiu ser justificador e santificador de forma plena e perfeita. Em Jesus há justificação, pois Ele se ofereceu como sacrifício perfeito, sem mácula. Também em Jesus há o perfeito exemplo, e força para uma vida em harmonia com a vontade de Deus. Os defensores da pré-queda deveriam ler com muita atenção o texto a seguir do Espírito de profecia!

“O grande mestre veio ao nosso mundo não somente para fazer expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por preceito como pelo exemplo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 179

Vejam nesse próximo texto Cristo sendo nosso justificador, sacrifício perfeito, e também um padrão perfeito de santidade para ser imitado.

[…] Se houvesse falhado em um ponto, com referência à lei, todos estaríamos perdidos; Ele não teria sido uma oferta perfeita, nem tão pouco satisfaria as demandas da lei; mas Ele venceu onde Adão falhou, e por Sua lealdade a Deus, sob rigorosas provas tornou-Se um padrão perfeito e um exemplo para ser imitado. Ele tem a capacidade de socorrer os que são tentados”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 155

Cristo sacrifício perfeito.

Ele nasceu sem a nenhuma mancha do pecado, mas veio ao mundo de maneira semelhante a família humana”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 187.

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina”. RH, 23/01/1894; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 167

Tomando sobre Si a natureza humana em seu estado decaído, Cristo não participou, no mínimo que fosse, do seu pecado. Era sujeito às debilidades e fraquezas que atribulam o homem, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças”. Mat. 8:17. Ele foi tocado com a sensação de nossas fraquezas, e em tudo foi tentado como nós. E todavia, não conheceu pecado. Era o Cordeiro “imaculado e incontaminado”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 256

“Temos somente uma vida para viver. Jesus veio a nosso mundo para ensinar-nos como viver essa vida para que possamos representar o caráter do Céu”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 49

“Ele sofreu ao ser tentado, e sofreu proporcionalmente à perfeição de Sua santidade. Mas o príncipe das trevas não achou nEle ; nem sequer um simples PENSAMENTO ou SENTIMENTO respondeu à tentação.” Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152

“’Vem o príncipe do mundo’, disse Jesus; “e ele nada tem em Mim.” João 14:30. Nada havia nEle que correspondesse aos sofismas de Satanás. Ele não consentia com o pecado. Nem por um pensamento cedia à tentação”. O Desejado de Todas as Nações, p. 123

“Mas Jesus Cristo era o Filho unigênito de Deus. Ele tomou sobre Si a natureza humana, e foi tentado em todas as coisas, como a natureza humana é tentada. Ele poderia ter tentado; poderia ter caído, mas nem por um momento sequer houve nEle uma má propensão”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 171

Por Cristo nunca ter sido contaminado ou maculado pelo pecado tornou possível Ele oferecer Seu sacrifício perfeito pela humanidade, tornou possível Sua intercessão em favor daqueles que buscam nEle a salvação.

“Ele (Cristo) segura perante o Pai o incensário de Seus próprios méritos, nos quais não há mancha de corrupção terrestre”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 344

Cristo, Exemplo e Poder Para Santificação

Em Jesus Cristo vemos o perfeito exemplo para nossa santificação e também fonte de poder que torna possível para o homem ser santificado pela graça de Deus.

“Por meio das amplas provisões feitas por Cristo, podemos tornar-nos co-participantes da natureza divina”. Manuscrito 16, 1890, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 160

“É pela vivência da verdade na vida humana que as almas são alcançadas. Como o Filho de Deus, em Sua forma humana, foi perfeito em Sua vida, assim Ele também Ele requer que Seus seguidores sejam perfeitos em suas vidas”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 167-168

Conquanto possuísse a natureza humana, Ele [Cristo] dependia do Onipotente quanto a Sua vida. Em Sua humanidade, Ele apoderava-Se da divindade de Deus; e isto todo membro da família humana tem o privilégio de fazer. … Se nos arrependemos de nossa transgressão e aceitamos a Cristo como o Doador da vida, … tornamo-nos um com Ele, e nossa vontade é posta em harmonia com a vontade divina. Tornamo-nos participantes da vida de Cristo, que é eterna. Obtemos imortalidade de Deus recebendo a vida de Cristo, pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Esta vida é a união e cooperação mística do divino com o humano”. Signs of the Times, 17 de junho de 1897.MM 1977, MARANATA O SENHOR VEM, p. 300

“Cristo assumiu a natureza humana para demonstrar para o mundo caído, para Satanás e sua sinagoga, para o universo do céu e para os mundos não caídos que a natureza humana, unida à sua natureza divina, podia tornar-se totalmente obediente à lei de Deus e que seus seguidores, mediante seu amor e unidade, evidenciariam que o poder da redenção é suficiente para capacitar o homem para a vitória. Ele regozija-Se ao pensar que Sua oração para que Seus seguidores fossem santificados na verdade será respondida; pela transformadora influência da Sua graça, eles serão moldados num caráter à semelhança divina”. ST, 05/11/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 178 e 179

 “Temos somente uma vida para viver. Jesus veio a nosso mundo para ensinar-nos como viver essa vida para que possamos representar o caráter do Céu”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 49

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado. Manuscrito 97, 1909”. Olhando Para o Alto, 1983, p. 297

“O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: “Portanto, sede vós perfeitos”. Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado Signs of the Times, 30 de março de 1904. Cuidado de Deus, MM 1995, p. 320

“’Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus’. Mat. 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar”. O Desejado de Todas as Nações, p. 311

“Somos chamados a vencer nesta vida, como Cristo venceu, Os céus nos proporcionam abundantes oportunidades e privilégios para que possamos ser vencedores como Cristo venceu e assentarmo-nos com Ele em Seu trono”. –SDABC, vol. 6, p. 1112. (Justificação Pela Fé, IAE,

1988, p. 39).

“O homem precisa atravessar o mesmo terreno que Cristo atravessou. Como Ele venceu todas as tentações que Satanás lhe apresentou, assim o homem deve vencer, são trazidos a uma unidade com Cristo, que os anjos dos céus nunca poderão compreender”. SDABC, vol. 7, p. 926. (Justificação Pela Fé, IAE, 1988, p. 37)

Somos chamados a vencer nesta vida, como Cristo venceu. Os céus nos proporcionam abundantes oportunidades e privilégios para que possamos ser vencedores como Cristo venceu, e assentar-nos com Ele em Seu trono”. SDABC, vol. 6, p. 1112. (Justificação Pela Fé, IAE, 1988, p. 39)

“O homem precisa atravessar o mesmo terreno que Cristo atravessou. Como Ele venceu todas as tentações que Satanás lhe apresentou, assim o homem deve vencer, são trazidos a uma unidade com Cristo, que os anjos dos céus nunca poderão compreender”. SDABC, vol. 7, p. 926. (Justificação Pela Fé, IAE, 1988, p. 37)

“Como um de nós, cumpria-Lhe dar exemplo de obediência. Para isso tomou sobre Si a nossa natureza, e passou por nossas provas. “Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos.” Heb. 2:17. Se tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse suportado, Satanás havia de apresentar o poder de Deus como nos sendo insuficiente. Portanto, Jesus “como nós, em tudo foi tentado”. Heb. 4:15. Sofreu toda provação a que estamos sujeitos. E não exerceu em Seu próprio proveito poder algum que nos não seja abundantemente facultado. Como homem, enfrentou a tentação, e venceu-a no poder que Lhe foi dado por Deus […] Sua vida testifica ser possível obedecermos também à lei de Deus”. O Desejado de Todas as Nações, p. 20

“Como representante da raça caída, Cristo atravessa o mesmo terreno no qual Adão tropeçou e caiu. Mediante uma vida de perfeita obediência a lei de Deus, Cristo remiu o homem do castigo do castigo da desafortunada queda de Adão. Levando a penalidade da lei, Ele concede ao pecador outra oportunidade, uma segunda prova. Ao comunicar ao homem Sua justiça (Cristo) torna-lhe possível observar a santa lei de Deus”. – SDABC, vol. 6, p. 1092.

(Justificação Pela Fé, IAE, 1988, p. 36-37)

“Em Sua vida (Cristo) e caráter Ele não só revela o caráter de Deus, mas a possibilidade do homem. Era Ele o representante de Deus e o exemplo da humanidade. Apresentou ao mundo o que a humanidade poderia tornar-se quando, pela fé, unida à divindade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 349

“É o propósito integral de Deus em dar Seu Filho pelos pecados do mundo, que o homem seja salvo, não na transgressão e injustiça, mas abandonando o pecado, lavando as vestiduras do caráter e tornando-as brancas no sangue do Cordeiro. Deseja remover do homem, o pecado que aborrece; mas o homem precisa cooperar com Deus nesta obra. O pecado deve ser abandonado e odiado, e a justiça de Cristo aceita pela fé. Assim o divino coopera com o humano”. – Testimonies, vol. 5, p. 631-632. (Justificação Pela Fé, IAE, 1988, p.

55)

“Em Sua vida e caráter Ele não só revela o caráter de Deus, mas a possibilidade do homem. Era Ele o representante de Deus e o exemplo da humanidade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1 p. 349

“Cristo veio para ser nosso exemplo e nos revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? – Tendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôs o pé sobre a alma do Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o homem pode permanecer íntegro. É possível aos homens ter poder para resistir ao mal – poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde alcancem vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a humanidade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 409

“É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é Cristo. Sua graça, unicamente, é que pode avivar as amortecidas faculdades da alma, e atraí-la a Deus, à santidade”. Caminho a Cristo, p. 18

“Todos quantos estudam a vida de Cristo e Lhe praticam os ensinos, tornar-se-ão semelhantes a Ele. Sua influência será como a de Cristo. Manifestarão pureza de caráter. Acham-se estabelecidos na fé, e não serão vencidos pelo diabo em virtude de vaidade e orgulho”. Evangelismo, p. 315

“A carreira cristã não é uma vida de indulgência para comer e beber e vestir-se como mundanos indulgentes. O Senhor Jesus veio na natureza humana a nosso mundo para dar Sua preciosa vida como um exemplo do que nossa vida deveria ser. Ele é o modelo, não de indulgência espiritual, mas de uma vida constantemente diante de nós como exemplo de altruísmo, abnegação”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 211

O Salvador mostrou, por meio de Sua humanidade consumada por uma vida de constante resistência ao mal, que, com a cooperação da Divindade, podem os seres humanos alcançar nesta vida a perfeição de caráter”. Atos Dos Apóstolos, p. 531

 “Deus requer perfeição moral em todos. Os que receberam luz e oportunidades devem, como mordomos de Deus, aspirar à perfeição, e nunca, nunca baixar a norma de justiça a fim de acomodar tendências herdadas e cultivadas para o mal. Cristo tomou sobre Si nossa natureza humana e viveu nossa vida, para mostrar-nos que podemos ser semelhantes a Ele participando da natureza divina. Podemos ser santos, como Cristo foi santo na natureza humana”. MM 1980, Este Dia Com Deus p. 30

Há muitos que julgam ser impossível escapar do poder do pecado, mas a promessa é que podemos ser cheios da plenitude de Deus. Nós ambicionamos muito pouco. O alvo é muito mais elevado”. Review and Herald, 12 de julho de 1892. (Cristo Nossa Justiça, p. 109)

“Foram tomadas amplas providências para que o homem finito e decaído possa estar tão ligado com Deus que, por meio da mesma Fonte pela qual Cristo venceu em Sua natureza humana, ele consiga resistir firmemente a todas as tentações como Cristo o fez”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.166

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JUSTIÇA IMPUTADA: O perdão de Deus. Justificação como ato legal da parte de Deus.

 “A lei requer justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz de a apresentar. A única maneira em que pode alcançar a justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a alma arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, a ama-a tal qual ama Seu Filho”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 367

Quando Deus Considera Justo

“Em nenhuma das 41 vezes que o verbo justificar é usado no Antigo Testamento Hebraico Deus declara justo a alguém que não o é. Por exemplo, Êxodo 23:7 diz o seguinte: ‘Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio’. O ponto é que o Senhor nunca declara justo àquele que não se tornou justo pela relação do concerto com Ele. Essa relação abrange a presença de Deus na vida. Ele declara justos àqueles que são justos em virtude de Sua presença na vida deles”. Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990, CRISTO O ÚNICO CAMINHO, P. 46

“O estudo do verbo imputar no Antigo Testamento revela que Deus nunca considera que alguém é alguma coisa que ele não é. Por exemplo, Finéias foi considerado como justo porque, em virtude de sua união com Deus, ele era justo. (Ver Sal. 106:30 e 31; Núm. 25:13.) Pode-se dizer a mesma coisa de Abrão. A justiça lhe foi imputada porque sua fé envolveu total união com o Deus do concerto eterno. A imputação expressava a realidade de que a justiça de Deus tornara posse da vida de Abraão. Como é salientado pela lição, a imputação da justiça (justificação) é a concessão da justiça de Cristo ao crente pelo Espírito Santo. Esta experiência é a fonte de nosso poder espiritual”. Lição da E. S. 2º Tri. 1990, Cristo O Único Caminho, p. 63

Não há segurança nem repouso nem justificação na transgressão da lei. Não pode o homem esperar colocar-se inocente diante de Deus em paz colo Ele, mediante os méritos de Cristo, se ao mesmo tempo continua em pecado”. (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 213), Lição da Escola Sabatina 3º Trim. 2010, A Redenção em Romanos, p. 100

“Contudo, que ninguém se iluda pensando que pode transgredir os mandamentos e ainda receber o favor de Deus. Justiça e graça andam lado a lado no governo divino. A lei não pode ser transgredida com impunidade. Justiça e juízo são a habitação do Seu trono. Em Cristo, a misericórdia e a verdade se encontraram. A justiça e a paz se beijaram. Foi o próprio Cristo que entregou a lei no monte Sinai, e Ele não extraiu um jota ou til de suas exigências. Entregou a própria vida para expiar a humanidade da transgressão da lei e capacitá-la a obedecer a Seus preceitos”. MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 149

Nesse texto vemos claramente os dois aspectos da justificação pela fé.

Justiça Imputada: O perdão de Deus. “Entregou a própria vida para expiar a humanidade da transgressão da lei”.

Justiça Comunicada: Transformação e poder para obedecer. “e capacitá-la a obedecer a Seus preceitos”.

“Mas eles confiam em Cristo, e Cristo não os abandonará. Ele veio a este mundo para tirar os seus pecados e imputar-lhes Sua justiça. Declara que mediante a fé em Seu nome podem obter perdão e caracteres perfeitos semelhantes ao de Cristo. Confessaram-Lhe seus pecados e pediram perdão, e Cristo declara que em virtude de olharem para Ele e nEle crerem, dar-lhes-á o poder de se tornarem filhos de Deus.” Este Dia Com Deus, pág. 224

Justiça Imputada. O “perdão” de Deus

Justiça Comunicada. Caracteres perfeitos semelhantes ao de Cristo”.

JUSTIÇA COMUNICADA: Santificação. Justificação como transformação do coração. “Aproximando-se da cruz erguida o pecador, e prostrando-se ao pé da mesma, atraído pelo poder de Cristo, dá-se uma nova criação. É-lhe dado um novo coração. Torna-se uma nova criatura em Cristo Jesus. A santidade acha que nada mais há para requerer. Deus mesmo é ‘justificador daquele que tem fé em Jesus’. Rom. 3:26”. Parábolas de Jesus, p. 163

“Foi o próprio Cristo quem entregou a lei no monte Sinai, e Ele não extraiu um jota ou til de suas exigências. Entregou a própria vida para expiar a humanidade da transgressão da lei (Justiça Imputada) e capacitá-la a obedecer a Seus preceitos (Justiça Comunicada) ”. MM 2022, Acima de Todo Nome, p. 149

“Mas, embora Deus possa ser justo e ao mesmo tempo justificar o pecador, pelos méritos de Cristo, homem algum pode cobrir sua alma com as vestes da justiça de Cristo, enquanto comete pecados conhecidos, ou negligencia conhecidos deveres. Deus requer entrega do coração, antes que possa ter lugar a justificação; e para que o homem conserve essa justificação, tem de haver obediência contínua, mediante ativa e viva fé que opera por amor e purifica a alma”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 366; Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990, CRISTO O ÚNICO CAMINHO, p. 45 – 46

É imputada a justiça pela qual somos justificados; aquela pela qual somos santificados, é comunicada. A primeira é nosso título para o Céu; a segunda, nossa adaptação para ele”. (Review and Herald, 4 de junho de 1895.) Mensagens Aos Jovens, p. 35

Nenhum homem será salvo sem ter sido perdoados de seus pecados, (justiça imputada) e também sem estar plenamente adaptado para viver com Deus, no Céu, (justiça comunicada).

Uso Incorreto da Justiça de Cristo

“Cristo não é ministro do pecado. Somos perfeitos nEle, aceitos no Amado, unicamente se permanecemos nEle”. Fé e Obras, p. 107

“Ele me veste de Sua justiça, que responde a todas as exigências da lei. Sou completo nAquele que introduz a justiça eterna. Ele me apresenta a Deus nas vestes imaculadas das quais nenhum fio foi tecido por qualquer instrumento humano. Tudo é de Cristo, e toda a glória, honra e majestade devem ser dados ao Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo.” Mensagens Escolhidas vol. 1 p. 396

Infelizmente existem em nosso meio aqueles que por causa de afirmações como essas do Espírito de profecia, “[…] Somos perfeitos nEle”, “Sou completo nAquele que introduz a justiça eterna”. Tendem a pensar na justiça de Cristo como uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados, mas vejam a afirmação da serva do Senhor no texto a seguir.

“Unicamente por fiel arrependimento serão perdoados os seus pecados; pois Deus não cobrirá o mal com as vestes de Sua justiça”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 13

“A única esperança de todo homem está em Jesus Cristo, que trouxe a veste de Sua justiça para pôr sobre o pecador que despisse as suas vestes de imundícia. … Todos quantos entrarem [pelas portas da cidade] trajarão as vestes da justiça de Cristo. […] Não haverá nenhuma cobertura de pecados e faltas para ocultar a deformidade do caráter; veste alguma será meio lavada; mas todas serão puras e imaculadas”. The Youth’s Instructor, 18 de agosto de 1886. (MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 66)

“Toda impureza de pensamento, toda paixão concupiscente, separa a alma de Deus; pois Cristo jamais pode pôr Sua veste de justiça sobre um pecador, para ocultar-lhe a deformidade”. MM 1962, Nossa Alta Vocação, p. 212

“Todos estes esperam ser salvos pela morte de Cristo, ao passo que recusam viver Sua vida de abnegação. Exaltam as riquezas da livre graça, e procuram cobrir-se com a aparência de justiça, esperando assim ocultar os defeitos de caráter, mas seus esforços serão vãos no dia de Deus. A justiça de Cristo não encobrirá pecado algum acariciado”. Parábolas de Jesus p.316

A justiça de Cristo não encobrirá pecado algum acariciado. O homem pode ser intimamente transgressor da lei; todavia, se não comete um ato visível de transgressão, pode ser considerado, pelo mundo, possuidor de grande integridade. A lei de Deus, porém, lê os segredos do coração. Todo ato é julgado pelos motivos que o sugeriram. Somente quem estiver de acordo com os princípios da lei de Deus, permanecerá em pé no Juízo. […] Mas o amor de Deus não O leva a desculpar o pecado. Não o desculpou em Satanás; não o escusou em Adão ou em Caim; nem o desculpará em qualquer outro homem. Não tolerará nossos pecados, e não passará por sobre nossos defeitos de caráter. Espera que vençamos em Seu nome”. Parábolas de Jesus, p. 316

“Não é genuíno nenhum arrependimento que não opere a reforma. A justiça de Cristo não é uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados; é um princípio de vida que transforma o caráter e rege a conduta. Santidade é integridade para com Deus; é a inteira entregada alma e da vida para habitação dos princípios do Céu”. O Desejado De Todas As Nações, p. 555

Isso é muito claro, não?A justiça de Cristo não é uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados”.

Pecado algum pode ser tolerado naqueles que hão de andar com Cristo, em vestes brancas. Terão de ser removidos os vestidos sujos, e colocadas sobre nós as vestes da justiça de Cristo”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 175

Ao afligir o povo de Deus seu coração perante Ele, suplicando pureza de caráter, é dada a ordem: “Tirai-lhes os vestidos sujos”, e proferem-se as palavras animadoras: “Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniquidade, e te vestirei de vestidos novos”. Zac.3:4 Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 178

Vejam como o texto a seguir pode também ser usado como uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados!

Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová”, Parábolas de Jesus, p. 312

Agora vejam como o simples contexto imediato desse texto esclarece em que circunstância somos cobertos pela justiça de Cristo.

“Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isso é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová”.  Parábolas de Jesus, p. 312

“O perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos livra da condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do pecado. É o transbordamento de amor redentor que transforma o coração”. O Maior Discurso de Cristo, p. 91

Existe Um, Ainda Mais

“A menos que eles confiem na justiça de Cristo como sua única segurança, a menos que copiem Seu caráter, trabalhem em Seu espírito, estarão despidos, não possuem as vestes de Sua justiça”. SDABC, vol. 4, p. 1166.

Algumas pessoas usam o texto a seguir para tentar provar a impossibilidade e necessidade da plena libertação do pecado. O mais triste é que já vi teólogos renomados da igreja adventistas fazerem isso, usam principalmente essas partes desse texto.

“Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência à lei de Deus. Mas deixou de o fazer e, devido ao seu pecado, nossa natureza se acha decaída, e não podemos tornar-nos justos”. O caráter de Cristo substituirá o vosso caráter, e sereis aceitos diante de Deus exatamente como se não houvésseis pecado”.

“Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência à lei de Deus. Mas deixou de o fazer e, devido ao seu pecado, nossa natureza se acha decaída, e não podemos tornar-nos justos. Visto como somos pecaminosos, profanos, não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa. Não possuímos justiça em nós mesmos com a qual pudéssemos satisfazer às exigências da lei de Deus. Mas Cristo nos proveu um meio de escape. Viveu na Terra em meio de provas e tentações como as que nos sobrevêm a nós. Viveu uma vida sem pecado. Morreu por nós, e agora Se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça. Se vos entregardes a Ele e O aceitardes como vosso Salvador, sereis então, por pecaminosa que tenha sido vossa vida, considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo substituirá o vosso caráter, e sereis aceitos diante de Deus exatamente como se não houvésseis pecado. E ainda mais, Cristo mudará o coração. Nele habitará, pela fé. Pela fé e contínua submissão de vossa vontade a Cristo, deveis manter essa ligação com Ele; e enquanto isso fizerdes, Ele operará em vós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Podereis então dizer: A vida que agora vivo na carne vivo à na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim.” Gál. 2:20. Disse Jesus a Seus discípulos: “Não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.” Mat. 10:20. Assim, atuando Cristo em vós, manifestareis o mesmo espírito e praticareis as mesmas obras – obras de justiça e obediência”. Caminho a Cristo, p. 62 – 63

O Redentor do mundo veio não somente para ser um sacrifício pelo pecado, mas também para ser um exemplo ao homem em todas as coisas, um santo caráter humano”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 162

“Onde o homem tropeçou e caiu, Jesus saiu-Se mais que vencedor. Se houvesse falhado em um ponto, com referência à lei, todos estaríamos perdidos. Ele não teria sido uma oferta perfeita, nem tão pouco satisfaria as demandas da lei, mas Ele venceu onde Adão falhou, e por Sua lealdade a Deus, sob rigorosas provas tornou-Se um padrão perfeito e um exemplo para ser imitado. Ele tem capacidade de socorrer os que são tentados”. – ST, 24/11/1887, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 155

Jesus foi sacrifício perfeito (Justiça Imputada) e tem capacidade de socorrer os que são tentados, (Justiça Comunicada).

Quanto mais perto vos chegardes de Jesus, tanto mais cheio de faltas parecereis aos vossos olhos; porque vossa visão será mais clara e vossas imperfeições se verão e

mamplo e vivo contraste com Sua natureza perfeita. Isto é prova de que os enganos de Satanás perderam seu poder; que a influência vivificante do Espírito de Deus está a despertar-vos”. Caminho a Cristo, p. 64

Quando nos aproximamos de Cristo nossas imperfeições e falhas são reveladas, mas Deus faz mais que revelar nossas imperfeições, Ele deseja nos livrar delas e nos aperfeiçoar. Esse texto nos revela parte do processo da santificação não o seu fim, ou a santificação consumada, essa parte do texto comprova isso, “Isto é prova de que os enganos de Satanás perderam seu poder; que a influência vivificante do Espírito de Deus está a despertar-vos”. Nessa obra de aperfeiçoamento é que atua a Justiça Comunicada.

Os que têm fome e sede de justiça são cheios do profundo desejo de ser semelhantes a Cristo no caráter, de se assemelhar à Sua imagem, de guardar o caminho do Senhor e fazer justiça e juízo”. MM 2013, Perto do Céu, p.193

Realidade Que Precisamos Entender e Aceitar!

“A menos que eles confiem na justiça de Cristo como sua única segurança, a menos que copiem Seu caráter, trabalhem em Seu espírito, estarão despidos, não possuem as vestes de Sua justiça”. SDABC, vol. 4, p. 1166.

A verdadeira obediência

“Toda a verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele por tal forma Se identificará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. A vontade, refinada, santificada, encontrará seu mais elevado deleite em fazer o Seu serviço. Quando conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o pecado se nos tornará aborrecível”. O Desejado de Todas as Nações, p. 668

Até quando rejeitaremos a verdadeira norma que o Senhor tem para nós? Até quando nossos pastores continuarão sendo omissos na pregação dessas tão importantes verdades?

“Receio da Mensagem da Justiça Pela Fé”

Os próprios mestres do povo não se tornaram familiarizados, por viva experiência, com a Fonte de sua confiança e de sua força. E quando o Senhor suscita homens e os envia com a exata mensagem para este tempo, a fim de que seja transmitida ao povo – uma mensagem que não é uma nova verdade, mas exatamente a mesma que Paulo ensinou, que o próprio Cristo ensinou ela é para eles uma doutrina estranha. Começam a advertir as pessoas – que estão prestes a morrer por não terem sido fortalecidas pela exaltação de Cristo diante delas – dizendo: ‘Não sejais muito apressadas. Convém esperar e não envolver-vos nessa questão até que estejais melhor informados a seu respeito’. E os pastores pregam as mesmas teorias insípidas, quando o povo necessita de novo maná”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 186

“A hipocrisia é deveras ofensiva a Deus. A grande maioria dos homens e das mulheres que professam conhecer a verdade preferem mensagens suaves. Não desejam que seus pecados e defeitos sejam apresentados diante deles. Querem ministros acomodatícios, que não despertem convicção por falarem a verdade. Escolhem homens que os adulem, e eles, por sua vez, adulam o ministro que revelou tão “bom” espírito, ao passo que injuriam o fiel servo de Deus. […] Muitos louvam o ministro que se demora na graça, na misericórdia e no amor de Jesus, que não tem o cuidado de impor deveres e obrigações, que não adverte do perigo da hipocrisia nem apresenta os terrores da ira de Deus. A obra do Senhor é diligente e definida, e está acima do engano e da hipocrisia. Seus verdadeiros pastores não enaltecerão nem exaltarão o homem. Apresentar-se-ão perante o povo com um claro: “Assim diz o Senhor, o Santo de Israel”. Isa. 45:11. Transmitirão Sua mensagem, quer os homens ouçam ou deixem de ouvir. Se os homens desprezam a Palavra de Deus, e confiam na opressão, na hipocrisia e no mundanismo, devem expor-lhes as advertências de Deus, para que, se possível, sejam incitados ao arrependimento. Se forem demasiado altivos para se arrependerem e confessarem seus erros, volvendo-se para Deus, dando boa acolhida a Sua salvação e buscando Seu favor, o Senhor retirará deles a Sua luz e deixará que andem no caminho que escolheram”. MM 1980, Este dia com Deus, p. 53

Tem de ser removida sua tendência terrena, a fim de que reflitam perfeitamente a imagem de Cristo; têm de vencer a incredulidade, e desenvolver a fé, esperança e paciência”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 177

Ao afligir o povo de Deus seu coração perante Ele, suplicando pureza de caráter, é dada a ordem: “Tirai-lhes os vestidos sujos”, e proferem-se as palavras animadoras: “Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniquidade, e te vestirei de vestidos novos”. Zac.3:4 Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 178

Pecado algum pode ser tolerado naqueles que hão de andar com Cristo, em vestes brancas. Terão de ser removidos os vestidos sujos, e colocadas sobre nós as vestes da justiça de Cristo”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 175

“É unicamente pela justiça de Cristo que somos habilitados a guardar a lei. Os que adoram a Deus em sinceridade e verdade, afligindo a alma perante Ele como no grande dia da expiação, lavarão as vestes do caráter e as alvejarão no sangue do Cordeiro. Satanás procura confundir a mente humana com engano, de modo que os homens não se arrependam e creiam, e sejam removidas suas vestes sujas”. MM 1999, RECEBEREIS PODER, p. 359

“Pecados que têm de tempos em tempos sido assinalados jazem à porta de muitos, pecados que o Senhor não considera como superficiais. Se os homens apenas renunciassem a seu espírito de resistência ao Espírito Santo, o espírito que tem há muito estado fermentando sua experiência religiosa, o Espírito de Deus teria Se dirigido a seus corações. Convenceria do pecado. Que obra! Mas o Espírito Santo tem sido insultado e a luz tem sido rejeitada”. MM 1983, Olhando Paro o Alto, p. 45

O Salvador é novamente ferido e exposto à vergonha quando Seu povo não presta atenção à Sua palavra. Ele veio a este mundo e viveu uma vida sem pecado, para que em Seu poder Seu povo também pudesse viver uma vida sem pecado. Ele os deseja, praticando os princípios da verdade, para mostrar ao mundo que a graça de Deus tem poder para santificar o coração”. RH 1 de abril de 1902

“Ele está à espera de todos para tirar-lhes a vestimenta manchada e poluída pelo pecado e cobri-los com o branco e resplandecente manto da justiça; e ordena que vivam, e não pereçam. Nele podem prosperar. … Se permanecerem nEle, dEle poderão extrair vitalidade e nutrição, ser imbuídos de Seu Espírito, andar assim como Ele andou, vencer assim como Ele venceu e ser exaltados à Sua destra”. MM 1885, Cuidado de Deus, p. 354

“Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão”. Parábolas de Jesus, p. 310

“Não é possível glorificar a Deus enquanto vivemos em violação das leis da vida”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 55

“Contudo, pouquíssimos cristãos do mundo estão seguindo seu Mestre através da humildade obediente, progredindo na santidade e perfeição de caráter cristão”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 63

“São poucos em cada geração desde Adão os que têm resistido aos seus artifícios e permanecidos como nobres representantes daquilo que o ser humano em seu poder é capaz de fazer e ser, enquanto Cristo coopera com os esforços humanos para ajudar a humanidade a sujeitar o poder de Satanás. Enoque e Elias são representantes do que a vida pode ser por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Satanás ficou grandemente perturbado porque esses homens nobres e santos eram puros no meio da corrupção que os cercava, formando caráter perfeitamente justo e sendo considerados dignos da trasladação para o Céu”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 22

“Feliz aquele de quem se possa dizer: ‘O Espírito de Deus nunca tocou em vão o coração deste homem. Ele foi para a frente e para cima, de força em força. O próprio eu não se entreteceu em sua vida. […] […] Não pensou em descansar, mas procurou constantemente alcançar a sabedoria e a justiça de Cristo. Sempre prosseguiu para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’. Todo aquele que é salvo precisa ter essa experiência. No dia do juízo, não será defendido o procedimento do homem que reteve a fraqueza e imperfeição da humanidade. Para ele não haverá lugar no Céu. Ele não pôde desfrutar a perfeição dos santos na luz. Quem não tem suficiente fé em Cristo para crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que lhe dará entrada no reino de Deus. Manuscrito 161, 1897”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 360

4- A Carta a Baker

“Seja cuidadoso, exageradamente cuidadoso, ao tratar da natureza humana de Cristo. Não O apresente diante das pessoas como um homem com propensões para o pecado. Ele é o segundo Adão. O primeiro Adão foi criado como um ser puro, sem pecado nem mancha alguma de pecado sobre ele; era a imagem de Deus. Poderia cair, e caiu deveras ao transgredir. Por causa do pecado, sua posteridade nasceu com propensões inerentes para a desobediência. Mas Jesus Cristo era o Filho unigênito de Deus. Ele tomou sobre Si a natureza humana, e foi tentado em todas as coisas, como a natureza humana é tentada. Ele poderia ter tentado, poderia ter caído, mas nem por um momento sequer houve nEle uma má propensão. Ele foi assaltado com tentações no deserto. Tal como Adão foi assaltado com tentações no Éden”.

“Irmão Baker, evite toda e qualquer questão relacionada com a humanidade de Cristo que possa ser mal-entendida. A verdade fica muito próxima da trilha da presunção. Ao tratar sobre a humanidade de Cristo, é preciso que esteja muito atento a cada afirmação para que suas palavras não sejam entendidas de maneira diferente, e assim perca a percepção clara da Sua humanidade combinada com a divindade, ou que a deixe empalidecer. O Seu nascimento foi um milagre de Deus; pois o anjo disse: “Eis que conceberás e darás a luz um Filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, Lhe dará o trono de Davi, Seu Pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. Então Maria disse a o anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a Sua sombra; por isso também o ente santo que a de nascer será chamado Filho de Deus”

“Estas palavras não são aplicadas a nenhum ser humano, exceto o Filho de Deus Infinito. Nunca, de maneira alguma, deixe a mais leve impressão sobre as mentes humanas de que havia uma mancha ou inclinação para a corrupção sobre Cristo, ou que, de alguma maneira, Ele cedeu à corrupção. Ele foi tentado em todas as coisas como o homem é tentado, e mesmo assim é chamado o ente santo. Isto é um mistério que foi deixado sem explicação para mortais: Cristo podia ser tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. A encarnação de Cristo sempre foi e sempre será um mistério. O que foi revelado, assim o foi para nós e nossos filhos, mas que todos os seres humanos se acautelem quanto a considerar Cristo totalmente humano, como nós outros, pois isso não pode ser. Não é necessário que saibamos o momento exato que a humanidade uniu-se com a divindade. Devemos manter nossos pés sobre a rocha, Cristo Jesus, o Deus revelado em humanidade”.

“Percebo que há perigo na abordagem a assuntos que tratam da humanidade do Filho de Deus infinito. Ele realmente humilhou-Se ao ver que estava em forma de homem, para que pudesse compreender a força de todas as tentações que assolam o homem”

“O primeiro Adão caiu, o segundo Adão apegou-se a Deus e à sua palavra sob as mais probantes circunstâncias, e a Sua fé na bondade, misericórdia e amor de Seu Pai não vacilou por um instante sequer.

‘Está escrito’ foi a Sua arma de resistência, e é a espada do Espírito que todos os seres humanos devem usar. ‘Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim’- nada a responder, quando em tentação. Nenhuma chance foi dada como resposta às múltiplas tentações por Ele sofridas. Nenhuma vez Cristo pisou no terreno de Satanás, dando-lhe qualquer vantagem. Satanás nada encontrou nEle que encorajasse seus avanços”. Carta 8 1895; Carta a Baker em Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 171- 173.

“Fica logo aparente, tendo em vista os cinco parágrafos críticos sobre a natureza de Cristo, que o pensamento de Baker a esse respeito não era muito equilibrado. Ao que parece, ele estava ensinando que Cristo possuía ‘inclinações para a corrupção’Woodrow W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 79

E é exatamente esta a questão que Ellen White procura esclarecer nesta carta. O fato de Cristo não ter tido propensão ou inclinação para pecar. Agora será que se pode concluir que pelo fato de Jesus nunca ter tido propensão para pecar, Ele tinha uma natureza diferente do homem comum uma vez que todos têm propensões para pecar? Será também que quando ela diz “se acautelem quanto a considerar Cristo totalmente humano como a nós outros”, ela também está afirmando que Cristo tinha natureza diferente da nossa, natureza de Cristo não igual a nossa?  O que dizer do texto a seguir onde vemos a serva do Senhor afirmar que a natureza de Cristo era perfeitamente idêntica à nossa”?

“Ellen White é as vezes bastante explícita sobre a diferença entre Cristo e as outras pessoas. Em 1890, por exemplo, ela escreveu que Cristo”” não assumira a natureza dos anjos, porém a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa, mas sem mácula do pecado. […]”. Ms, 57, 1890; Em Busca de Identidade, p. 124

Ele não apenas foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne pecaminosa”. – Carta 106, 1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 173

“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou sobre Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade, vencendo em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos, com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais. Assim como nós, em tudo Ele foi tentado, mas sem pecar; e Ele sabe como socorrer aqueles que são tentados. Estais oprimidos e perplexos? Assim esteve Jesus. Sentis a necessidade de encorajamento? Assim sentia Jesus. Da maneira como vos tenta Satanás, assim tentava ele a majestade do céu”. -RH, 10/02/1885; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152

“Não foi uma pretensa humanidade a que Cristo tomou sobre Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana. […] Ele estava rodeado de fraquezas. […] Exatamente aquilo que você deve ser, Ele o era em natureza humana. Ele tomou nossas fraquezas. Ele não somente foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne pecaminosa”. Carta 106, 1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 174

“Cristo tomou sobre Si os pecados e as fraquezas da raça humana tais quais existiam quando desceu à Terra para ajudar o homem. Em favor do gênero humano, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, deveria resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria assediado. […] Assumiu a natureza humana, e suportou as fraquezas e degeneração da raça. Aquele que não conheceu pecado tornou-se pecado por nós. Humilhou-se às maiores profundezas da miséria humana, a fim de estar qualificado para alcançar o homem, e levá-lo da degradação na qual o pecado o havia mergulhado”. Review and Herald, 28 de Julho de 1874; Questões Sobre Doutrina p. 462 e 463

“Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados foram manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-nos o exemplo de uma vida impecável”. O Desejado de Todas as Nações, p.49

“Ele não levou sobre Si sequer a natureza dos anjos, mas a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza, com exceção de Ele não ter a mancha do pecado”. T, vol. 5 p. 645; Ellen Whitee a Humanidade de Cristo, p. 53

“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação. O Desejado de Todas as Nações, p.117

“Cristo, no deserto da tentação, ficou no lugar de Adão para suportar a prova a que ele deixou de resistir. Ali Cristo venceu em lugar do pecador, quatro mil anos depois de Adão volver costas à luz de seu lar. Separada da presença de Deus, a família humana, a cada geração sucessiva, estivera se afastando mais e mais, da pureza, sabedoria e conhecimento originais, que Adão possuía no Éden. Cristo suportou os pecados e fraquezas da raça humana tais como existiam quando Ele veio à Terra para ajudar o homem. Em favor da raça, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, devia Ele resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria tentado”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 267-268

São textos onde a serva do Senhor de uma forma muito clara afirma que Cristo tomou a natureza caída, enfraquecida, degenerada. Ela ainda ela afirma que Jesus assumiu uma natureza perfeitamente idêntica à própria natureza do ser humano com exceção de não ter a mancha do pecado. É incontestável o fato de a natureza humana de Cristo não ter propensão para o pecado. Mas não configura a partir desse fato concluir que Cristo tinha uma natureza diferente da nossa. Pode-se concluir sim que Cristo é maravilhoso, por ter assumido a natureza caída, enfraquecida e mesmo assim não ter Se corrompido com o pecado.

“Ellen White é as vezes bastante explícita sobre a diferença entre Cristo e as outras pessoas. Em 1890, por exemplo, ela escreveu que Cristo”” não assumira a natureza dos anjos, porém a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa, mas sem mácula do pecado. […] Sua natureza finita era pura e imaculada. …Não devemos tornar-nos comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias pervertidas não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder às tentações de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele possuía as mesmas propensões pecaminosas e corruptas do ser humano. … Cristo assumiu nossa natureza caída mas não corrompida”. Ms, 57, 1890; Em Busca de Identidade, p. 124

Atente para esta parte da carta “acautelem quanto a considerar Cristo totalmente humano como a nós outros”. Esta parte está em um contexto de não ter propensão para pecar e não de uma natureza diferente. Mas alguns insistem em afirmar que se Cristo não tinha propensão pecar e os homens têm, então Sua natureza é diferente ou especial. Não se sabe plenamente como Cristo conseguiu assumir uma natureza perfeitamente idêntica ao do ser humano e mesmo assim não ter propensão para pecar. A eternidade será o tempo de estudo do plano da redenção e o fato de não haver entendimento “como” Cristo fez. Portanto isso não dá o direito de negar que Ele tenha feito este maravilhoso milagre para salvar a humanidade. A conclusão é que Deus é o Deus do impossível!

Jesus conseguiu mesmo tendo assumido a natureza caída, enfraquecida uma natureza perfeitamente idêntica ao homem e mesmo assim não ter propensão para pecar, não ter Se corrompido de forma alguma. Tudo o que se sabe é que o Senhor é maravilhoso e que o Seu poder é ilimitado. Que o Senhor seja louvado!

Infelizmente alguns, sendo muito inteligentes, se esquecem da importância do exercício da fé em sua experiência religiosa, exaltam de forma demasiada a razão e a lógica humana. Normalmente vemos estudiosos sobre a humanidade de Cristo apresentar o seguinte argumento:

Sem Propensões Para Pecar, Natureza Não Caída?

“Cristo não tinha propensões pecaminosas, toda humanidade caída possui essas propensões pecaminosas, então isso comprova que Cristo não assumiu a nossa natureza caída”. Segundo essas pessoas, o fato de Cristo não ter tido propensões pecaminosas comprova que Cristo assumiu a nossa natureza caída apenas no aspecto físico.  Acredito que essa questão ficará clara no capítulo “Não Precisamos Reter Propensões Pecaminosas”. Mas para as pessoas que acreditam que Cristo assumiu nossa natureza pecaminosa apenas no aspecto físico, apresento um importante questionamento.

PURIFICAÇÃO DE TODO PECADO “Precisamos compreender que pela fé em Cristo é nosso privilégio ser participante da natureza divina e livrar-nos da corrupção das paixões que há no mundo. Então somos purificados de todo pecado, de todos os defeitos de caráter. Não precisamos reter nenhuma propensão pecaminosa”. [Citação de Efésios 2:1-6] Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 943; Lição da Escola Sabatina, 2° Trim. 1990, Cristo o Único Caminho p. 50

 “As tendências que foram influenciadas numa direção errada, voltam-se para a direção certa. Disposições e sentimentos errados são desarraigados. Santo temperamento e emoções santificadas são agora o fruto produzido na árvore cristã. Ocorreu uma transformação completa. Esta é a obra que deve ser efetuada”. (Elder E. P. Daniels and the Fresno Church, págs. 8 e 9). MM, E RECEBEREIS PODER 1999, p. 50

“Ao participarmos da natureza divina, são eliminadas do caráter as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e tornamo-nos um vivo poder para o bem”. SDA Bible Commentary, vol. 7, p. 943; MM, Cuidado De Deus, p. 366

Vimos que não precisamos reter nossas propensões pecaminosas. Vimos que nossas tendências voltadas para o mal, podem ser corrigidas e então estejam voltadas para o bem. Vimos que nossas tendências hereditárias ou cultivadas para o mal podem ser eliminadas ao nos tornarmos participantes da natureza divina. Imagina que uma pessoa se entregue realmente a Deus, e seja plenamente transformado e purificado pela graça de Deus, a tal ponto que, suas propensões e inclinações antes voltadas para o mal, agora estejam voltadas para o bem. Não mais dominadas pela carne, mas sim pelo Espírito.

“Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”. Romanos 8:5-6

Então agora pergunto: Eu poderia afirmar que essa pessoa, descendente de Adão, por não ter mais suas inclinações ou propensões voltadas para o pecado, não possui mais a natureza caída? A resposta é: NÃO! Essa pessoa continua possuindo natureza caída e por conta disso continua sendo susceptível ao pecado, continua susceptível a ter novamente suas inclinações sou propensões voltadas para o mal, caso se afaste de Deus.

Transformado: Natureza caída, não mais CORROMPIDO, inclinações ou propensões não mais voltadas para o mal, pelo poder de Deus.

Da mesma forma que não podemos afirmar que esse descendente de Adão por não possuir mais suas propensões voltadas para o mal, não possui mais a natureza caída, não podemos também afirmar que Cristo por não possuir propensões ou inclinações para o pecado não assumiu nossa natureza caída para nos salvar.

Da mesma forma que a pessoa que foi libertada de suas propensões pecaminosas continua sendo susceptível a ter em sua vida novamente todas as propensões voltadas para o mal, Cristo também era SUSCEPTÍVEL, a ter em Sua vida as propensões ou inclinações voltadas para o mal.

“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou sobre Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade, vencendo em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos, com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais. Assim como nós, em tudo Ele foi tentado, mas sem pecar; e Ele sabe como socorrer aqueles que são tentados. Estais oprimidos e perplexos? Assim esteve Jesus. Sentis a necessidade de encorajamento? Assim sentia Jesus. Da maneira como vos tenta Satanás, assim tentava ele a majestade do céu”. -RH, 10/02/1885. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152

Me lembro de certa vez estar conversando com um pastor adventista e ele me disse o seguinte. “Adão antes do pecado também era susceptível ao pecado, tanto é que ele pecou”.

Então eu pergunto: Adão antes do pecado era tão susceptível ao pecado quanto seus descendentes após o pecado?

Quem era mais susceptível ao pecado, com mais possibilidades de cair em pecado, mais sujeito a cair em pecado? Adão antes do pecado ou seus descendentes após o pecado?

Muito provavelmente alguém vai fazer a seguinte afirmação: “Os descendentes de Adão após o pecado são mais susceptíveis ao pecado por uma questão de circunstâncias, por viverem em um mundo afetado pelo pecado e não no paraíso”.

Para esses eu peço que pensem no seguinte: Pegue um descendente de Adão depois do pecado dos nossos dias e o coloque no paraíso com Adão antes do pecado e veja se ele terá o mesmo nível ou intensidade de SUSCEPTIBILIDADE, SUJEIÇÃO ou POSSIBILIDADE de cair em pecado que Adão antes do pecado possuía!

No capítulo 10 veremos que a humanidade foi a cada geração sendo cada vez mais degradada pelo pecado, se tornando a cada geração mais susceptível, vulnerável ao pecado. Sendo assim temos que aceitar a verdade sobre o fato dos descendentes de Adão serem muito mais susceptíveis ao pecado do que Adão era antes do pecado.

Estando cientes desse fato eu pergunto: Cristo teria tomado “sobre Si as fraquezas”, levado “a dor e as tristezas da humanidade”, e teria possuído as mesmas susceptibilidades físicas e mentais”, se tivesse tomado a natureza de Adão antes do pecado quando veio ao nosso mundo para nos salvar?

No capítulo 20 veremos mais detalhadamente a possibilidade de libertação das nossas propensões, inclinações, tendências para o pecado enquanto estivermos tendo PLENA COMUNHÃO com nosso maravilhoso Deus.

Vejamos mais alguns textos do Espírito de profecia que revelam a natureza humana que Cristo tomou para nos salvar, para terminarmos esse capítulo.

“A grande obra da redenção só poderia ser realizada ao tomar o Redentor o lugar de Adão caído […]” “O Rei da glória propôs humilhar-Se até o nível da humanidade caída”. RH, 24/02/1874, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p, 144

“A família humana, a cada geração sucessiva, estivera se afastando mais e mais, da pureza, sabedoria e conhecimentos originais, que Adão possuía no Éden. Cristo suportou os pecados e fraquezas da raça humana tais como existiam quando Ele veio à Terra para ajudar o homem. Em favor da raça, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, devia Ele resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria tentado”.  Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 144-145

“Em que contraste Se acha o segundo Adão, ao adentrar o sombrio deserto para, sozinho, lutar com Satanás! Desde a queda o gênero humano estivera a decrescer em tamanho e força física, baixando mais e mais na escala do valor moral, até ao período do advento de Cristo à Terra. E para elevar o homem caído, precisava Cristo alcançá-lo onde se achava. Assumiu natureza humana e arcou com as fraquezas e degenerescência da raça. Ele, que não conhecia pecado, tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se até às mais baixas profundezas da miséria humana, a fim de que pudesse estar habilitado a alcançar o homem e tirá-lo da degradação na qual o pecado o lançara” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 168

“Ele tomara sobre Si mesmo a forma da humanidade com todos seus males peculiares”. ST, 04/01/1877, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 148

“Satanás mostrou seu conhecimento dos pontos fracos do coração humano, e colocando seu máximo poder para obter vantagem sobre a debilidade da humanidade que Cristo assumira para poder vencer Suas tentações no lugar do homem”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 147

A palavra inspirada é muito clara. Triste mesmo é constatar que o fato da grande maioria não aceitar que Cristo veio ao nosso mundo com a nossa natureza porque não querem aceitar que nós podemos viver como Ele viveu.

“Muitos dizem, todavia, que Jesus não era como nós outros, que Ele não esteve no mundo da mesma forma que nós, que Ele era divino e que nós não podemos ser vencedores como Ele foi vencedor. Mas Paulo escreve: ‘Porque, na verdade, Ele não tomou a natureza dos anjos, mas tomou a descendência de Abraão. Pelo que convinha que Ele em tudo fosse semelhante aos irmãos”. – RH,1°/04/1892; (Ellen White e a Humanidade de Cristo, pág. 161)

“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as de um verdadeiro ser humano. Em nossas conclusões, cometemos muitos erros devido a nossas ideias errôneas acerca da natureza humana de nosso Senhor. Quando atribuímos a Sua natureza humana um poder que não é possível que o homem tenha em seus conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua humanidade. Ele concede Sua graça e poder imputados a todos os que O aceitam pela fé. A obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que é requerida do homem”. Mensagens Escolhidas vol. 3, p. 139-140

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. Efésios 4:13

“Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos”. 2 Coríntios 4:10

“E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro”. 1 João 3:3

“Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”. Gálatas 4:19

3 – Natureza Humana de Cristo

              NATUREZA HUMANA QUE CRISTO ASSUMIU

 “Ele venceu Satanás na mesma natureza sobre a qual Satanás obteve a vitória no Éden”. The YouthIs Instructor, 25/04/1901

“[…] mesma natureza sobre a qual Satanás obteve a vitória no Éden”.

Alguns usam esse texto para defender o pensamento que Cristo tomou a natureza de Adão antes do pecado se baseando nessa parte do texto que afirma que Jesus derrotou Satanás, “com a mesma natureza sobre a qual, no Éden, Satanás obteve a vitória”.

Mas é muito evidente que nesse texto Ellen White está afirmando que Jesus venceu a Satanás como homem, em Sua natureza humana. Percebam que ela menciona “natureza humana” depois afirma, O poder da divindade do Salvador estava escondido”. Depois novamente menciona “natureza humana” e depois também afirma que Cristo foi vitorioso, “dependendo do poder de Deus”. A questão aqui é o fato de Cristo ter vencido como homem, sem se preocupar nesse texto, esclarecer se foi com a natureza de Adão antes ou depois do pecado.

“Quando Cristo inclinou Sua cabeça e morreu, Ele derribou os pilares do reino de Satanás. Ele o derrotou com a mesma natureza sobre a qual, no Éden, Satanás obteve a vitória. O inimigo foi vencido por Cristo em Sua natureza humana. O poder da divindade do Salvador estava escondido. Em Sua natureza humana, e dependendo do poder de Deus, Ele foi vitorioso”. YI, 29/04/1901, (cf. MS, P. 181) Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 195

Cristo venceu como Homem sem pecado, não caído, perfeito”.

Novamente perguntamos: Isso prova que Cristo tomou a natureza de Adão antes do pecado?

Cristo venceu como Homem sem pecado, não caído, perfeito. Como Messias Ele obteve vitória sobre as tentações do inimigo, tornando-nos possível vencer como Ele venceu. Devemos vencer em todo encontro com o inimigo. Devemos ser vitoriosos tornando-nos participantes da natureza divina, escapando à corrupção que há no mundo mediante a sensualidade. Cada vitória que Ele conquistou em Sua humanidade torna-nos possível obter a vitória, por recebê-Lo e nEle crer. “Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.” João 1:12. Cada vitória que Ele conquistou na humanidade assegura-nos seus genuínos frutos. Cada ataque derrotado de Satanás marca a ocasião de uma vitória para a humanidade”. MM Olhando Para O Alto p. 11

Acredito ser bastante coerente acreditar que “não caído” deve ser interpretado como “não corrompido”, “não contaminado” senão quisermos imaginar haver contradição nos escritos de Ellen White sobre a humanidade de Cristo. É bom sempre lembrar que não podemos dar uma interpretação a um texto ignorando muitos outros textos sobre o mesmo tema.

Acredito que quando a serva do Senhor afirma que “Cristo venceu como Homem sem pecado, não caído, perfeito”, nesse texto, sem pecado”, “não caído”, e “perfeitoela está simplesmente afirmando o fato de Jesus não ter sido contaminado, corrompido pelo pecado de forma alguma, sem se preocupar, também nesse texto, em revelar se Cristo veio na natureza de Adão antes ou depois do pecado.

Não “caído”, não corrompido, não contaminado, Cristo não Se corrompeu com o pecado, preparando assim o caminho para que pudéssemos vencer, tornando-nos possível “vencer como Ele venceu”.

 “A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui foi muito maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido”. Manuscrito 57, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.158

“Como Vencedor, deu-nos Ele a vantagem de Sua vitória, a fim de que, em nossos esforços para resistir às tentações de Satanás, uníssemos nossa fraqueza à Sua força, nossa desvalia aos Seus méritos. E sustidos por Seu poder perdurável, sob forte tentação, podemos resistir,em Seu nome Todo-poderoso, e vencer como Ele venceu”. Signs of the Times, 12 de março de 1912. Nos Lugares Celestiais p. 251

Em nossa própria força, é-nos impossível escapar aos clamores de nossa natureza caída. Satanás trar-nos-á tentações por esse lado. Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações, enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo terreno que devemos atravessar nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória”. O Desejado de Todas as Nações, p.71

“Nele não havia engano ou malignidade; foi sempre puro e incontaminado; ainda assim, tomou sobre Si nossa natureza pecaminosa”. Review and Herald, 22/08/ 1907

Repetimos: Se não quisermos criar contradição nos escritos de EGW a forma correta de interpretar, “mesma natureza sobre a qual Satanás obteve a vitória no Éden”, seria natureza do homem, não tendo como intenção afirmar que Cristo assumiu a natureza de Adão antes do pecado. E, “Cristo venceu como Homem sem pecado, não caído, perfeito”. Simplesmente significa que Cristo venceu como Homem, não contaminado, não corrompido. Cristo assim provou que nossa natureza não é desculpa para que continuemos vivendo como escravos do pecado, nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória”, tornado possível, “em Seu nome Todo-poderoso, e vencer como Ele venceu”.

Textos do Espírito de Profecia

A seguir veremos vários textos do Espírito de profecia onde a serva do Senhor revela claramente que a natureza humana que Cristo assumiu ao vir ao nosso mundo para nos salvar, foi a natureza caída, natureza dos descendentes de Adão.

“A grande obra da redenção poderia ser levada a efeito pelo Redentor somente se Ele tomasse o lugar do homem caído. […] Ao ser Adão assaltado pelo tentador, nenhum dos efeitos do pecado estava sobre ele, mas ele estava cercado pelas glórias do Éden. Não foi assim com Jesus; pois, carregando as fraquezas da humanidade degenerada, Ele adentrou o deserto para lidar com o poderoso adversário, para que pudesse erguer o homem das profundidades da sua degradação”. BE, 15/11/1892, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.164

“Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-nos o exemplo de uma vida impecável”. O Desejado de Todas as Nações, p.49

“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação. Pretendem muitos que era impossível Cristo ser vencido pela tentação. Neste caso, não teria sido colocado na posição de Adão; não poderia haver obtido a vitória que aquele deixara de ganhar. Se tivéssemos, em certo sentido um mais probante conflito do que teve Cristo, então Ele não estaria habilitado para nos socorrer. Mas nosso Salvador Se revestiu da humanidade com todas as contingências da mesma. Tomou a natureza do homem com a possibilidade de ceder a tentação. Não temos que suportar coisa nenhuma que Ele não tenha sofrido”. O Desejado de Todas as Nações, p.117

“Cristo, no deserto da tentação, ficou no lugar de Adão para suportar a prova a que ele deixou de resistir. Ali Cristo venceu em lugar do pecador, quatro mil anos depois de Adão volver costas à luz de seu lar. Separada da presença de Deus, a família humana, a cada geração sucessiva, estivera se afastando mais e mais, da pureza, sabedoria e conhecimento originais, que Adão possuía no Éden. Cristo suportou os pecados e fraquezas da raça humana tais como existiam quando Ele veio à Terra para ajudar o homem. Em favor da raça, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, devia Ele resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria tentado”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 267-268

“Foi por ordem de Deus que Cristo levou sobre Si a forma e a natureza do homem caído, a fim de que Ele pudesse ser aperfeiçoado através do sofrimento. Ele mesmo suportou as tentações de Satanás para que pudesse entender como socorrer aos que são tentados”. RH, 31/12/1872; Ellen White e a humanidade de Cristo p. 142

“A família humana, a cada geração sucessiva, estivera se afastando mais e mais, da pureza, sabedoria e conhecimentos originais, que Adão possuía no Éden. Cristo suportou os pecados e as fraquezas da raça humana tais como existiam quando Ele veio à Terra para ajudar o homem. Em favor da raça, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, devia Ele resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria tentado”. Ellen White e a humanidade de Cristo p. 144-145

“A Majestade do Céu, o Rei da glória, desceu a vereda da humilhação passo a passo, até alcançar o ponto mais baixo da experiência humana; e por quê? Para que pudesse chegar até o mais baixo da humanidade, afundado nas profundezas da degradação, para então poder elevar os seres humanos até as alturas dos Céus”. RH, 09/07/ 1897. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 169 – 170

“Que contraste o segundo Adão apresentava quando entrou no sombrio deserto para sozinho enfrentar a Satanás! Desde a queda, a raça humana havia diminuído em estatura e força física e decaído cada vez mais na escala do valor moral, até o período do primeiro advento de Cristo à Terra. A fim de elevar o ser humano caído, Cristo deveria alcançá-lo onde ele estava. Tomou a natureza humana e carregou as enfermidades e degenerações da raça humana. Aquele que não conheceu pecado tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se até as profundezas mais baixas da miséria humana, a fim de que pudesse qualificar-Se para alcançar a humanidade e tirá-lo da degradação na qual o pecado o mergulhara”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 28

“Adão foi tentado pelo inimigo e caiu. Não foi um pecado enraizado que o fez ceder, pois Deus o fez puro e reto e as Sua própria imagem. Ele era tão irrepreensível quanto aos anjos perante o trono. Não havia nele princípios corruptos nem tendências para o mal. Mas quando Cristo veio para conhecer as tentações de Satanás, Ele carregou a ‘semelhança de carne pecaminosa’”. = ST, 17/10/1900; Ellen White e a Humanidade d Cristo, p. 193

“Que contraste o segundo Adão apresentava quando Ele entrou no sombrio deserto para sozinho enfrentar a Satanás! Desde a queda, a raça humana havia diminuídoem estatura e força física e decaído cada vez mais na escala do valor moral, até ao período do primeiro advento de Cristo à Terra. A fim de elevar o homem caído, Cristo deveria alcançá-lo onde ele estava. Tomou a natureza humana e carregou as enfermidades e degenerescências da raça humana. Aquele que não conheceu pecado tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se a Si mesmo até às profundezas mais baixas da miséria humana, a fim de que pudesse qualificar-Se para alcançar o homem e tirá-lo da degradação na qual o pecado o mergulhara”. No Deserto da Tentação, 10 Cristo Como Segundo Adão

“Que cena esta, para ser contemplada pelo Céu! Cristo, que não conhecia o mínimo vestígio de pecado ou contaminação, tomar nossa natureza em seu estado deteriorado”. ME, vol.1p. 253

“Como a imagem feita à semelhança das serpentes destruidoras era erguida para cura deles, assim Alguém nascidoem semelhança da carne do pecado” (Rom. 8:3), havia de lhes ser Redentor”. O Desejado de Todas as Nações, p.174

“Jesus também lhes disse […] Que Ele tomaria a natureza decaída do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual à deles”. – SG, vol. 1, p. 25; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 139

“Vi que Jesus conhecia nossas fraquezas, e que Ele mesmo passara por vossas experiências em tudo, exceto no pecado”. – RH, 20/01/1863; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 139

“Assumiu a natureza humana e arcou com as fraquezas e degenerescência da raça. Ele, que não conhecia pecado, tornou-Se pecado por nós”. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 145

“Pode experimentar em Si mesmo a força da tentação de Satanás e as fraquezas e sofrimentos humanos, Ele saberia como socorrer aqueles que se esforçam para ajudar a si mesmos”. – RH, 18/03/1875; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 146

“Porque o Filho de Deus vinculou-se à fraqueza da humanidade para que fosse tentado em todos os aspectos que o homem é tentado, Satanás tripudiou sobre Ele e O insultou”. RH, 01/04/ 1875; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 147

“Ele assumiu a natureza humana, com suas fraquezas, suas desvantagens e suas tentações”. Manuscrito 58, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 160

“Ao vir, assim como veio, como um homem, para enfrentar e sujeitar-Se a todas as tendências más das quais o homem é herdeiro, “operando de todas as maneiras concebíveis para destruir sua fé” Ele tornou possível ser esbofeteado por agentes humanos inspirados por Satanás, o rebelde que foi expulso do Céu”. Carta de 1903 a Kellogg; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.199

“Não havia nEle culpa ou pecaminosidade; Ele sempre foi puro e imaculado; mesmo assim, tomou sobre Si mesmo a nossa natureza pecaminosa”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.179

“Ele tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora, degradada e maculada pelo pecado. […] Ele resistiu a todas as tentações que assolam o homem”. YI, 20/12/1900; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.140

“Ele não levou sobre Si sequer a natureza dos anjos, mas a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza com exceção de Ele não ter a mancha do pecado. […] Manuscrito 57 de 1890 (Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 53)

“Não foi uma pretensa humanidade a que Cristo tomou sobre Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana. […] Ele estava rodeado de fraquezas. […] Exatamente aquilo que você deve ser, Ele o era em natureza humana. Ele tomou nossas fraquezas. Ele não somente foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne pecaminosa”. Carta 106, 1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 174.

“Foi por ordem de Deus que Cristo levou sobre Si a forma e a natureza do homem caído” SG, vol. 4ª p.115 (Ellen White e a Humanidade de Cristo p.139)

“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou sobre Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade, vencendo em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos, com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais. Assim como nós, em tudo Ele foi tentado, mas sem pecar; e Ele sabe como socorrer aqueles que são tentados. Estais oprimidos e perplexos? Assim esteve Jesus. Sentis a necessidade de encorajamento? Assim sentia Jesus. Da maneira como vos tenta Satanás, assim tentava ele a majestade do céu”. -RH, 10/02/1885; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152

O Filho de Deus humilhou-Se e tomou a natureza humana, depois de haver a raça vagueado quatro mil anos fora do Éden e do seu estado original de pureza e retidão. O pecado tinha imposto seus terríveis estigmas ao gênero humano, por séculos; e a degenerescência física, mental e moral prevalecia por toda a família humana. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 144

“[…] Conhecendo todos os passos da vereda de Sua humilhação, Ele não Se recusou a descer passo a passo até as profundezas da ruína humana, para que pudesse fazer expiação pelos pecados do mundo condenado a perecer […]”. –ST, 20/02/1893, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 165

“Cristo era a escada vista por Jacó. Cristo é o elo que une a Terra ao Céu e conecta o homem finito com o Deus infinito. Está escada vai da mais baixa degradação da Terra e da humanidade até os mais altos Céus”. – ST, 29/07/ 1889, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 157

“Em Sua humanidade, Ele familiarizou com todas as dificuldades que assolam a humanidade”. RH, 28/04/1891; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 160

“Cristo tomou sobre Si os pecados e as fraquezas da raça humana tais quais existiam quando desceu à Terra para ajudar o homem. Em favor do gênero humano, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, deveria resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria assediado. […] Assumiu a natureza humana, e suportou as fraquezas e degeneração da raça. Aquele que não conheceu pecado tornou-se pecado por nós. Humilhou-se às maiores profundezas da miséria humana, a fim de estar qualificado para alcançar o homem, e levá-lo da degradação na qual o pecado o havia mergulhado”. Review and Herald, 28 de Julho de 1874; Questões Sobre Doutrina, p. 462 e 463

“A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui foi muito maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido” Manuscrito 57, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.158

“Ele torara sobre Si mesmo a forma da humanidade com todos os seus males peculiares”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 148

“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no céu, […] e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim, até o nível das debilitadas faculdades do homem […] A maior dádiva que o céu poderia derramar foi dada em resgate pela humanidade caída”. -RH, 11/12/1888; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.156

“E para elevar o homem caído, precisava Cristo alcança-lo onde se achava.  Assumiu a natureza humana e arcou com as fraquezas e degenerescência da raça.  Ele, que não conhecia pecado, tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se até às mais baixas profundezas da miséria humana, a fim que pudesse estar habilitado a alcançar o homem e tira-lo da degradação na qual o pecado o lançara”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 145

“A humanidade de Cristo alcançou as profundezas da miséria humana, e identificou-se com as fraquezas e necessidades do homem caído, enquanto Sua natureza divina alcançava o Eterno”. –RH, 04/08/1874, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 145

Jesus desceu até as profundezas da ruína e da miséria humana; o Seu amor atrai o homem para Si. Por meio da operação do Espírito Santo, Ele levanta a mente do seu estado de degradação e a mantém firmada nas realidades eternas. Através dos méritos de Cristo, o homem pode ser capaz de exercitar os poderes mais nobres do seu ser, e de expelir o pecado de sua alma”. -RH, 25/04/1893; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 165

“Cristo foi submetido à mais rigorosa prova, que requereu a força de todas as Suas faculdades para resistir à inclinação de, quando em dificuldade, usar o Seu poder para livrar-Se do perigo e triunfar sobre o poder do príncipe das trevas. Satanás mostrou seu conhecimento dos pontos fracos do coração humano, colocando seu máximo poder para obter vantagem sobre a debilidade da humanidade que Cristo assumira para poder vencer Suas tentações no lugar do homem. …Porque o Filho de Deus vinculou- Se à fraqueza da humanidade para que fosse tentado em todos os aspectos que o homem é tentado, Satanás tripudiou sobre Ele e O insultou”. RH, 01/04/ 1875 (Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 147)

“Cristo veio ao mundo como homem, a fim de provar para os anjos e para os homens que o homem pode ser vitorioso, para que, em toda emergência, ele saiba que os poderes do Céu estão prontos para ajudá-lo. Nosso Salvador tomou a natureza do homem com todas as suas possibilidades”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 196

“Tomando sobre Si a natureza humana em seu estado decaído, Cristo não participou, no mínimo que fosse, do seu pecado. Era sujeito às debilidades e fraquezas que atribulam o homem, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças”. Mat. 8:17. Ele foi tocado com a sensação de nossas fraquezas, e em tudo foi tentado como nós. E todavia, não conheceu pecado. Era o Cordeiro “imaculado e incontaminado”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 256

“Revestido com as vestimentas da humanidade, o Filho de Deus desceu até o nível daqueles que queria salvar. Não havia nEle culpa ou pecaminosidade; Ele sempre foi puro e imaculado; mesmo assim, tomou sobre Si mesmo a nossa natureza pecaminosa. Cobrindo Sua divindade com a humanidade para que pudesse associar-Se com a humanidade caída, Ele procurou recuperar aquilo que, pela desobediência, Adão perdera para si mesmo e para o mundo”. RH, 15/12/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 179

“Todos são responsáveis por seus atos enquanto há graça no mundo. Todos têm poder para controlar suas ações. Se são fracos em virtude e pureza de pensamento e atos, podem obter auxilio do Amigo dos desamparados. Jesus está familiarizado com todas as fragilidades da natureza humana e, caso peça, dará forças para vencer até mesmo as tentações mais poderosas. Todos podem receber essa força se a buscarem com humildade”. MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 108

Ele não apenas foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne pecaminosa”. – Carta 106, 1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 173

Cristo exemplo de como vencer com natureza caída.

“Cristo […] não transgrediu a lei de Deus em nenhum detalhe. Mais que isso, Ele eliminou qualquer desculpa do homem caído que pudesse alegar alguma razão para não guardar a lei de Deus. Cristo estava cercado das fraquezas da humanidade, era afligido com as mais ferozes tentações, tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, e mesmo assim desenvolveu um caráter reto. Nenhuma mancha de pecado foi encontrada sobre Ele”. – ST, 16/01/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 173

Meus irmãos estejam atentos para a seguinte questão. Como Cristo eliminariaqualquer desculpa do homem caído que pudesse alegar alguma razão para não guardar a lei de Deus”, se Ele para isso não tivesse tomado a natureza do homem caído, mas sim de Adão antes do pecado? Como veremos a seguir Adão antes da queda possuía natureza naturalmente fortalecida, obedecer para ele era natural. Ter tomado a natureza de Adão antes do pecado O desqualificaria, como exemplo para a humanidade caída. Nós que possuímos natureza caída poderíamos alegar que essa natureza é uma desculpa para o pecado. Na prática isso já está acontecendo, a grande maioria dos teólogos adventistas negam que Cristo tenha vindo com a natureza caída e então usam a natureza caída como desculpa para o pecado.

Vou dar a seguir dois exemplos onde a natureza pecaminosa é usada por teólogos adventistas como desculpa para o pecado.

“A raiz dos problemas em alcançar a impecabilidade aqui na Terra, conforme vimos nos capítulos 7 e 8, é que, mesmo quando a nossa vontade e atitude estão em plena harmonia com Deus, as fraquezas de nosso corpo e mente ainda permitem que cometamos pecados (ou erros) inconscientes ou deixemos de fazer o bem por omissão”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 206

“Mas conforme prova a ressurreição final dos que viveram em todas as eras, o Senhor pode, sim, levar para o Céu, sem qualquer risco, os que ainda cometem erros e pecados de ignorância e de omissão, problemas ainda enraizados no ‘pendor’ e nas limitações da carne pecaminosa, sem colocar todo o Céu em risco”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 215

Dando seguimento nesse estudo veremos que Cristo eliminou essa desculpa tomando nossa natureza e não tendo sido de forma alguma corrompido pelo pecado.

Natureza Humana Antes do Pecado

Pressupondo que Jesus teria a natureza antes de antes da queda, logo deveria possuir todas as condições que eles, Adão e Eva antes do pecado, possuíam para viver em plena santidade. Eles antes de pecar, possuíam uma natureza extremamente fortalecida nos aspectos físico, mental e espiritual. Seguem textos que comprovam este fato:

“Adão e Eva saíram das mãos do Criador na completa perfeição do dote físico, mental e espiritual”. Deserto da Tentação, p.13

“Quando este (Adão) fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”. O Desejado de Todas as Nações, p.117

Sobre Jesus vimos que Ellen G. White, a serva do Senhor, de uma forma muito clara afirma que Jesus assumiu nossa natureza caída, enfraquecida, físico, mental e moral. Suportou as fraquezas e degeneração da raça caída.

Mas, sempre devemos destacar a pureza de Cristo em relação ao pecado. Cristo tomou nossa natureza caída, mas viveu em uma plena santidade, a vida de Cristo foi completamente diferente daquela vivida por todos os descendentes de Adão. Cristo nunca foi contaminado pelo pecado, mesmo tendo assumido a natureza caída.

Novamente devemos lembrar, Cristo tomou nossa natureza caída, mas não corrompida, nunca foi corrompido ou contaminado pelo pecado. Nunca teve propensões pecaminosas.

Cristo tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora, degradada e maculada pelo pecado”.

“Ele tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora, degradada e maculada pelo pecado. […] Ele resistiu a todas as tentações que assolam o homem”. YI, 20/12/1900; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.140

No entanto, repetimos, Jesus nunca foi “maculado” pelo pecado.

Cristo “tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada”.

No entanto, Jesus também nunca foi “fraco”, sempre fortalecido por Deus.

 Nunca foi degradado, sempre puro e incontaminado pelo pecado.

“Em Sua vivência, Jesus de Nazaré diferia de todos os outros homens. Sua vida inteira era caracterizada por desinteressada beneficência e pela beleza da santidade. No Seu íntimo dominava o mais puro amor, livre de toda mancha de egoísmo e pecado. Sua vida era perfeitamente equilibrada. Ele é o único verdadeiro modelo de bondade e perfeição”. MCP, vol. 1, p. 182

“Mas nosso Salvador recorria a Seu Pai celestial em busca de sabedoria e força para resistir ao tentador e vencê-lo. O Espírito de Seu Pai celeste animava e regia Sua vida. Ele era sem pecado. A virtude e a pureza caracterizavam Sua vida”. The Youth’sInstructor, fevereiro de 1873; Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 133 e 134

“Ele havia guardado os mandamentos de Seu Pai; e não havia pecado nEle sobre o qual Satanás pudesse triunfar, nenhuma fraqueza ou defeito que pudesse usar em sua vantagem”. RH, 27/05/1884; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151

Condições da Natureza Humana que Cristo Assumiu

Agora, após termos destacado a pureza e a não contaminação de Cristo pelo pecado, podemos novamente frisar que as condições que Cristo teve para manter-Se puro na natureza humana que Ele assumiu, eram bem diferentes das condições Adão possuía para se manter puro antes do pecado. Vejamos novamente alguns textos do Espírito de Profecia.

“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação”. O Desejado de Todas as Nações, p.117

“Ele tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora, degradada e maculada pelo pecado. […] Ele resistiu a todas as tentações que assolam o homem”. YI, 20/12/1900; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.140

“Cristo, no deserto da tentação, ficou no lugar de Adão para suportar a prova a que ele deixou de resistir. Ali Cristo venceu em lugar do pecador, quatro mil anos depois de Adão volver costas à luz de seu lar. Separada da presença de Deus, a família humana, a cada geração sucessiva, estivera se afastando mais e mais, da pureza, sabedoria e conhecimento originais, que Adão possuía no Éden. Cristo suportou os pecados e fraquezas da raça humana tais como existiam quando Ele veio à Terra para ajudar o homem. Em favor da raça, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, devia Ele resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria tentado”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 267-268

“A grande obra da redenção poderia ser levada a efeito pelo Redentor somente se Ele tomasse o lugar do homem caído. […] Ao ser Adão assaltado pelo tentador, nenhum dos efeitos do pecado estava sobre ele, mas ele estava cercado pelas glórias do Éden. Não foi assim com Jesus; pois, carregando as fraquezas da humanidade degenerada, Ele adentrou o deserto para lidar com o poderoso adversário, para que pudesse erguer o homem das profundidades da sua degradação”. BE, 15/11/1892, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.164

 “A humanidade de Cristo alcançou as profundezas da miséria humana, e identificou-Se com as fraquezas e necessidades do homem caído, enquanto Sua natureza divina alcançava o Eterno”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 271-273

Jesus desceu até as profundezas da ruína e da miséria humana; o Seu amor atrai o homem para Si. Por meio da operação do Espírito Santo, Ele levanta a mente do seu estado de degradação e a mantém firmada nas realidades eternas. Através dos méritos de Cristo, o homem pode ser capaz de exercitar os poderes mais nobres do seu ser, e de expelir o pecado de sua alma”. -RH, 25/04/1893; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 165

“Cristo foi submetido à mais rigorosa prova, que requereu a força de todas as Suas faculdades para resistir à inclinação de, quando em dificuldade, usar o Seu poder para livrar-Se do perigo e triunfar sobre o poder do príncipe das trevas. Satanás mostrou seu conhecimento dos pontos fracos do coração humano, colocando seu máximo poder para obter vantagem sobre a debilidade da humanidade que Cristo assumira para poder vencer Suas tentações no lugar do homem. …Porque o Filho de Deus vinculou- Se à fraqueza da humanidade para que fosse tentado em todos os aspectos que o homem é tentado, Satanás tripudiou sobre Ele e O insultou”. RH, 01/04/ 1875 (Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 147)

A seguir para facilitar a nossa compreensão da diferença da natureza que Cristo tomou e a natureza de Adão antes do pecado, vamos destacar partes dos textos que vimos que revelam tanto as características da natureza que Cristo assumiu como também as características da natureza humana de Adão antes do pecado.

Então, vejamos novamente, Adão antes do pecado:

“Adão e Eva saíram das mãos do Criador na completa perfeição do dote físico, mental e espiritual”. Deserto da Tentação, p.13

“Quando este (Adão) fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”. O Desejado de Todas as Nações, p.117

“[…] completa perfeição do dote físico, mental e espiritual”.

“[…] possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”.

Vejamos a seguir novamente características da natureza humana que Cristo assumiu. Veremos ser gritante a diferença entre a natureza humana que Cristo tomou e a natureza de Adão antes do pecado, mas mesmo assim Cristo conseguiu Se manter puro, sem a mácula do pecado! Provando definitivamente assim que a natureza caída não é desculpa para o pecado.

“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. O Desejado de Todas as Nações, p.117

“Ele tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora, degradada e maculada pelo pecado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.140

“Cristo suportou os pecados e fraquezas da raça humana tais como existiam quando Ele veio à Terra para ajudar o homem”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 267-268

Cristo Natureza humana Caída, Mas Não Corrompida

Precisamos estar destacando o fato da natureza humana que Cristo tomou era caída, MAS NÃO CORROMPIDA! Estou ciente da depravação e corrupção da natureza humana caída, mas essa natureza pode ser mudada, pode ser purificada, graças a tudo o que Cristo fez para nos salvar.

A natureza do homem é vil e seu caráter deve ser transformado e está transformação é o novo nascimento.

 “A natureza humana é vil, e o caráter do homem deve ser transformado antes que possa harmonizar-se com o puro e santo no reino imortal de Deus. Essa transformação é o novo nascimento”. ST, 15/11/1883; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 133

Na vida do homem a transformação do coração é uma transformação de sua natureza.

“A fonte do coração se deve purificar para que a corrente se possa tornar pura […] A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. O Desejado de Todas as Nações, p. 172

“Foi tão difícil para Ele manter o nível da humanidade como é difícil para o homem elevar-se acima do nível baixo da sua natureza depravada, e ser co-participante da natureza divina”. RH, 01/04/1875; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 146

“Deus será melhor glorificado se confessarmos a secreta, inapta corrupção do coração somente a Jesus”. T. vol.5 p. 645; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 132

“[…] Assim, a natureza humana foi corrompida no seu próprio âmago […]”. RH. 16/04/1901; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 137

O homem precisa de uma mudança de natureza. Mudança de sua natureza depravada, corrompida para ser co-participante da natureza divina. Natureza essa não mais depravada ou corrompida. Em 2 Pedro 1:4 vemos ao nos tornarmos co-participante da natureza divina somos libertados da corrupção das paixões que há no mundo”.

“Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”. II Pedro 1:4

Essa mudança só é possível porque Cristo preparou o caminho para a vitória.

“Em nossa própria força, é-nos impossíveis escapar a os clamores de nossa natureza caída. Satanás trar-nos-á tentações por esse lado. Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações, enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo terreno que devemos atravessar nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória”. O Desejado de Todas as Nações, p. 71.

Bom, se a natureza caída é “vil”, “depravada”, então Cristo não poderia ter se tornado como um ser humano, com a mesma natureza caída, para que Ele não fosse também corrompido e depravado. Certo? Não!

Precisamos entender o que Cristo fez para nos salvar!

Em nossa igreja infelizmente reconhecemos apenas duas possibilidades.

Natureza não caída SEM propensão pecaminosa, antes do pecado.

Natureza caída COM propensão pecaminosa, depois do pecado.

Me lembro que certa vez conversando com um irmão sobre a humanidade de Cristo falei da natureza de Cristo CAÍDA, MAS SEM PROPENSÃO, esse irmão rapidamente discordou e disse: Você está criando uma terceira natureza”. Não foi eu que criei essa opção, foi Cristo. Cristo provou que nossa natureza caída não é desculpa para continuarmos vivendo dominados pelas nossas inclinações, tendência ou propensões pecaminosas.

1º) Humanidade antes do pecado: Natureza não caída não corrompida, sem propensões para o pecado

2º) Humanidade depois do pecado: Natureza caída, enfraquecida e corrompida, com propensões para o pecado.

3º) Jesus: Natureza caída, enfraquecida, mas não corrompida. Sem propensões para o pecado. Cristo o único que conseguiu assumir a natureza caída e não ser JAMAIS corrompido pelo pecado.

 “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do UNIGÊNITO do Pai, cheio de graça e de verdade”. João 1:14 UNIGÊNITO, Grego (monogenes) Único da espécie.

Cristo o único a ter assumido a natureza caída e nunca ter sido contaminado pelo pecado. É possível perceber que Woodrow W. Whidden autor do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo não leva em consideração a possibilidade de natureza caída não corrompida. Vejam que na pergunta que ele faz fica evidente que para ele, “natureza que nós recebemos” resulta necessariamente em depravação e corrupção.

“Primeiro, poderia Jesus ter possuído a mesma natureza que nós recebemos do pecaminosa Adão e, mesmo assim, ser nosso Salvador? Sejamos ainda mais explícitos com a terminologia de Ellen White: poderia Jesus ser nosso substituto sacrifical salvador e ainda ser chamadonaturalmente depravado’ (LC, P.163), ‘corrompido’ (ME, vol.1 p. 344) Woodrow W. Whidden, Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 94

É realmente muito evidente que para Woodrow W. Whidden, não existe a possibilidade de Cristo ter assumido a “ natureza que nós recebemos e não ser “naturalmente depravado” e “corrompido”. Woodrow não está só nessa questão de não ver a possibilidade de natureza mesmo sendo caída e pecaminosa não ser corrompida, essa dificuldade parece ser comum para maioria dos pastores e membros da igreja adventista.

A seguir textos que comprovam que Cristo assumiu nossa natureza caída, mas não foi corrompido ou contaminado pelo pecado. Natureza caída, mas não corrompida.

“A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui foi muito maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido”. Manuscrito 57, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 158

O manuscrito 57 realmente é fantástico muito esclarecedor, vejam que Cristo não seria corrompido simplesmente por assumir nossa natureza caída. A possibilidade dEle ser corrompido é se “Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deuse repito, não seria corrompido simplesmente por assumir nossa natureza caída. Oque Cristo fez por nós é realmente maravilhoso, Ele conseguiu mesmo assumindo nossa natureza caída, pecaminosa, não ser corrompido, possibilitando assim a nossa purificação. Cristo provou que nossa natureza caída não é desculpa para continuarmos vivendo corrompidos pelo pecado, pelo poder de Deus podemos nos tornar “participantes da natureza divina”, nascermos de novo e sermos libertados da “corrupção, que pela concupiscência há no mundo”.

“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”. 2 Pedro 1:4

Vamos novamente frisar que Cristo, (monogenes) Único da espécie, foi o único que veio a esse mundo e nunca foi contaminado ou corrompido pelo pecado, precisava ser assim pala que Ele fosse um sacrifício perfeito para nos salvar. Mas Cristo também veio para provar que a lei de Deus não é injusta e pode ser obedecida pelos homens mediante o poder de Deus. Cristo provou uma possibilidadea fim de que ele fosse o primeiro entre muitos irmãos”.

Segundo o Espírito, a união das duas naturezas é um mistério que a capacidade limitada do homem jamais entenderá. Mas podemos ter uma experiência, que na prática, nos mostrará a possibilidade ignorada por muitos adventistas. A possibilidade de a natureza humana ser co-participante da natureza divina, e então ser completamente libertada das corrupções existentes no mundo! Enfim, o homem não consegue explicar o mistério da união da natureza humana com a natureza divina, mas, mesmo assim, ele tem o privilégio de ser um co-participante da natureza divina, podendo, até certo ponto, penetrar nesse mistério”.

“Cristo não poderia fazer nada durante Seu ministério terrestre para salvar o homem caído se o divino não estivesse mesclado com o humano. A capacidade limitada do homem não pode definir este maravilhoso mistério – a união das duas naturezas, a divina e a humana. Isto nunca poderá ser explicado. O homem deve maravilhar-se e ficar em silêncio. Mesmo assim, ele tem o privilégio de ser um co-participante da natureza divina, podendo, até certo ponto, penetrar nesse mistério”. Carta 5, 1889, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 156 – 157

“E sabemos que Deus faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam e que são chamados de acordo com seu propósito. Pois Deus conheceu de antemão os seus e os predestinou para se tornarem semelhantes à imagem de seu Filho, a fim de que ele fosse o primeiro entre muitos irmãos”. Romanos 8:28,29

Cristo proporcionou a maravilhosa possibilidade do homem através da união das duas naturezas, humana e divina, ser completamente libertado do pecado, completamente libertado de toda corrupção ou contaminação existente em nosso mundo. Que nosso maravilhoso Deus seja sempre louvado pelo que fez e pelo que deseja fazer por, e em nós!

Cristo venceu como Homem sem pecado, não caído, perfeito. Como Messias Ele obteve vitória sobre as tentações do inimigo, tornando-nos possível vencer como Ele venceu. Devemos vencer em todo encontro com o inimigo. Devemos ser vitoriosos tornando-nos participantes da natureza divina, escapando à corrupção que há no mundo mediante a sensualidade. Cada vitória que Ele conquistou em Sua humanidade torna-nos possível obter a vitória, por recebê-Lo e nEle crer”. MM 1983, Olhando Parao Alto, p. 11

 “Enfrentou a tentação como homem, e venceu na força que Lhe foi concedida por Deus. Ele nos dá um exemplo de perfeita obediência. Tomou providências para que nos tornemos participantes da natureza divina, e nos assegura que podemos vencer como Ele venceu. Sua vida testificou que com a ajuda do mesmo poder divino que Cristo recebeu, é possível ao homem obedecer à lei de Deus”. Manuscrito 141, 1901. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 132

Acho que nesse momento em que estamos analisando essa questão é bastante oportuno para lembrar que natureza pecaminosa não é pecado. Esse comentário da nossa lição da Escola Sabatina é simplesmente maravilhoso!

Há uma grande diferença entre o que Jesus assumiu ou tomou sobre Si e o que Ele era”

Natureza pecaminosa não pode ser equiparada com deficiência moral ou pecado pessoalHá uma grande diferença entre o que Jesus assumiu ou tomou sobre Si e o que Ele era. Ele reteve o caráter de Deus – a incorporação da verdade, pureza e amor – enquanto foi sobrecarregado com a natureza ou constituição pecaminosa. Com relação a moral e caráter, Ele permaneceu sendo aquele ‘ente santo’ (S. Luc. 1:35) o qual era por concepção e nascimento. Embora Ele viera ‘em forma de servo’ (Fil. 2:7), a servidão do pecado não O conquistou como fez conosco; porém, através do Espírito que habitava no Seu íntimo Ele venceu o mal. Nenhuma vez escolheu Ele ir contra a vontade de Seu Pai. Através de Sua constante vitória sobre as dificuldades – sobre o pecado – condenou o pecado na carne (Rom. 8:3). Mas não poderia haver condenado com justiça o pecado na minha carne se a Sua carne fosse intrinsicamente diferente da minha”. Lição da Escola Sabatina, Jesus Nosso Mediador, 4º Trim. 1984, p. 70 -71

“Ter uma natureza pecaminosa não é pecado. No entanto, é pecado permitir que a natureza pecaminosa controle nossos pensamentos e dite nossas escolhas. Assim temos as promessas, encontradas na Palavra de Deus, que nos oferecem garantias de vitória, se as reclamarmos para nós mesmos e nos apegarmos a elas pela fé”. Lição E S prof. Carta de Tiago 4º trim. 2014 p. 30

A seguir veremos novamente a importante citação do manuscrito 57, desta vez retirada do livro Em Busca de Identidade, e textos do Espirito de profecia que comprovam que Cristo mesmo assumindo nossa natureza caída, pecaminosa, não foi corrompido ou contaminado pelo pecado.

“Ellen White é às vezes bastante explícita sobre a diferença entre Cristo e as outras pessoas. Em 1890, por exemplo, ela escreveu que Cristo” não assumira a natureza dos anjos, porém a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa, mas sem mácula do pecado. […] Sua natureza finita era pura e imaculada. […] Não devemos tornar-nos comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias pervertidas não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder às tentações de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele possuía as mesmas propensões pecaminosas e corruptas do ser humano. […] Cristo assumiu nossa natureza caída, mas não corrompida”. Ms, 57, 1890; Em Busca de Identidade, p. 124

“Ele não levou sobre Si a natureza dos anjos, mas a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza, com exceção de Ele não ter a mancha do pecado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 53

“Não Se contaminava com a corrupção, era um estranho ao pecado, e contudo orava, e isso muitas vezes com forte clamor e lágrimas. Ele orava por Seus discípulos e por Si mesmo, assim Se identificando com nossas necessidades, com nossas fraquezas e falhas, tão comuns à humanidadeEllen White e a Humanidade de Cristo, p. 140

“Ele (Cristo) segura perante o Pai o incensário de Seus próprios méritos, nos quais não há mancha de corrupção terrestre”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 344

“Cristo, o Redentor do mundo, não estava situado onde as influências que O cercavam eram as mais apropriadas para preservar uma vida de pureza e moral imaculada; contudo, Ele não foi contaminado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 143.

“Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador”. O Desejado de Todas as Nações, p. 266

“Que cena esta, para ser contemplada pelo Céu! Cristo, que não conhecia o mínimo vestígio de pecado ou contaminação, tomar nossa natureza em seu estado deteriorado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 184

 “Cristo revestiu Sua divindade com a humanidade, e veio a este mundo para viver uma vida livre da contaminação do pecado, para que os seres humanos, lançando mão da divindade, possam tornar-se participantes da natureza divina, escapando assim da corrupção que há no mundo mediante a sensualidade”. Olhando Para o Alto p. 297

Cristo Natureza Mais Pura, Mais Santa

No livro Ellen White e a Humanidade de Cristo, página 45, Woodrow W. Whidden declara que Ellen White repetiria com frequência o fato de Cristo ter possuído “caráter superior do homem caído. Woodrow também afirma que pelo menos duas vezes Ellen White “expressou em termos de natureza”, a diferença entre Cristo e os demais homens com natureza caída. Woodrow mostra no texto a seguir Ellen White revelando essa diferença.

“Cristo não era insensível à ignominia a à desgraça. […] Ele as sentiu de maneira muito mais profunda e aguda do que nós podemos sentir o sofrimento, pois Sua natureza era mais elevada, mais pura e mais santa do que a natureza da raça pecaminosa por quem Ele sofreu”. (RH, 11/09/1888); Ellen White e aHumanidade de Cristo, p. 45

Essa diferença pode ser explicada simplesmente levando em consideração o que já analisamos nesse trabalho, o fato de Cristo ter assumido natureza caída, “mas não corrompida”. Toda humanidade depois do pecado, natureza caída e corrompida.

“A mente dos jovens, deixada sem restrições, é dirigida num conduto que satisfaça sua própria natureza corrompida”. MM 1968, Nos Lugares Celestiais, p. 218

“A provação de Cristo aqui foi muito maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida […]”. Manuscrito 57, 1890

Cristo o único com natureza caída, mas não corrompida. O que Cristo fez foi simplesmente provar que mesmo com a natureza caída é possível pela graça de Deus, não viver corrompido pelo pecado. É exatamente isso que veremos a seguir.

Não Precisar Mais de Jesus?

Importante lembrar que surge algumas suposições e críticas feitas por aqueles que não acreditam que Cristo tenha assumido nossa natureza caída e que não acreditam também na possibilidade de plena libertação do pecado. Veremos a seguir suposições e críticas feitas por Norman R. Gulley, Pr.Amin A. Rodor e Woodrow W. Whidden.

“Isso também significa que se Jesus veio com uma natureza pecaminosa, mas resistiu, então talvez alguém mais possa fazer o mesmo, e que essa pessoa não necessita de Jesus para salvá-la”. Tocado Por Nossos Sentimentos, p. 216

“Perfeccionistas, que por causa de sua compreensão superficial de pecado, facilmente se sentem ‘triunfantes e vitoriosos’. Cometem o engano de se julgarem espiritualmente superiores, vítimas da síndrome do ‘já alcancei’. Concluem que, em algum momento, alcançarão um estágio de impecaminosidade absoluta e serão tão santos que não mais precisarão de Cristo”. Pr.Amin A. Rodor, MM 2014, Encontros Com Deus, p. 160

 “Perfeccionismo é cristianismo enfermo, baseado em desempenho humano e na fixação do ‘eu’ e da justiça própria […] Na prática, tal ideia de santificação, baseada em atos do comportamento, toma lugar de Cristo”. Pr. Amin A. Rodor, Nem mesmo o céu nos fará perfeitos, Livro EU COSTUMAVA SER PERFEITO, de George Knight.

“Ademais, a implicação mais apelativa para se ignorar esse aspecto do pensamento de Ellen White é a maneira como os intérpretes da teoria ‘pós queda’ parecem sempre estar querendo diminuir a importância da justificação. Notamos uma incômoda tendência de fazer ruir a justificação em favor da santificação, o que faz dos frutos da obediência santificada uma parte da fundação ou base meritória da nossa aceitação perante Deus (ver troca de ideias com Kevim Paulson no capítulo 11) Woodrow W. Whidden, livro Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 96

Detalhe, se é verdade que essa crítica ou acusação feita por Woodrow W. Whidden se aplica aos ensinamentos de Kevim Paulson pergunto: É correto estender essa crítica ou acusação a todos que acreditam que Cristo veio com nossa natureza caída? É correto estender essa crítica ou acusação a todos que acreditam ser possível a plena libertação do pecado? Infelizmente é exatamente isso que é feito!

“Ou eles seriam tentados a se considerar muito elevados (a vala da auto justificação) ou acabariam num estado de ansiedade que resulta de uma constante observação de si mesmo para ver se o desempenho subjetivo próprio é suficiente bom para merecer a salvação (a vala do desespero). Woodrow W. Whidden, livro Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 97

Sinceramente, é bastante frustrante ver esses tipos de suposições ou críticas, seria bom que eles dessem alguma referência comprovando que existe realmente alguém se sentindo superior aos demais, alguém que acredita em um estado de santidade onde não precise mais de Cristo, alguém que deixa claro acreditar em legalismo, salvação pelas obras, pessoas procurando “merecer a salvação”. Hoje infelizmente o que percebemos, é que basta você acreditar na possiblidade de plena libertação do pecado para ser criticado e receber o rótulo de arrogante, exaltado, acusador, separatista, herege, perfeccionista, legalista, defensor da “carne santa” e outros mais. Sinceramente, é bastante frustrante ver esses tipos de suposições ou críticas sem que haja referências provando que tais pessoas com tais crenças existam realmente fora da mente desses teólogos. Não é correto generalizar, no mínimo deve ser lembrado a possibilidade de exceções.

Jesus “nasceu da descendência de Davi segundo a carne”, Romanos 1:3

Mas somente Jesus nasceu também do Espírito como Filho de Deus. Lucas 1:35. Por isso Jesus venceu, venceu por ter nascido do Espírito e ter vivido em plena comunhão como o Pai.

Toda humanidade nasce apenas da “carne” como filhos da ira. Ef. 2:3

Como nascidos da carne não existe possibilidade de vencer o pecado. Como nascidos com uma natureza corrompida, depravada não podemos vencer o pecado sem o poder de Deus atuando em nossa vida, nos perdoando e nos transformando.

Entendendo a realidade do nosso nascimento entendemos melhor o porquê de Jesus mencionar a necessidade de um novo nascimento, João 3.

Jesus nasceu com nossa natureza caída, MAS NÃO CORROMPIDA, provando assim que nossa natureza caída não é desculpa para continuarmos vivendo corrompidos pelo pecado. Cristo tomou nossa natureza e venceu para que existisse a possibilidade, de nos tornar participantes de Sua natureza, “participantes da natureza divina” e pelo poder de Deus sermos libertados da “corrupção, que pela concupiscência há no mundo”

 “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”. João 3:6

“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” .2 Pedro 1:4

É exatamente essa possibilidade que veremos a seguir, a possibilidade de que, pelo poder de Deus nossa natureza caída e corrompida seja transformada para natureza ainda caída, mas não mais corrompida. Observação, não se trata de carne santa, glorificação antes da hora ou coisa parecida, até a volta de Jesus continuaremos com a natureza caída e, portanto, susceptíveis ao pecado, caso nos afastemos de Deus e Ele não esteja mais nos fortalecendo e nos protegendo, voltaremos a viver como escravos do pecado.

Santificação, Homens Com Natureza Caída Não Mais Corrompida

Precisamos compreender e aceitar essa terceira opção. Natureza caída, enfraquecida, mas não corrompida. Sem propensões para o pecado. Entender que Cristo provou ser possível que mesmo em nossa natureza caída podemos ser libertados de toda contaminação do pecado. Propensões, inclinações, tendências para pecar, subjugadas pela graça de Deus. Antes inclinações segundo a carne, agora, pelo poder de Deus, inclinações segundo o Espírito. Que possamos então permitir que Deus efetue essa maravilhosa obra em nós, para honra e glória do nosso maravilhoso Deus!

“Precisamos compreender que pele fé em Cristo é nosso privilégio ser participante da natureza divina e livrar-nos da corrupção das paixões que há no mundo. Então somos purificados de todo pecado, de todos os defeitos de caráter. Não precisamos reter nenhuma propensão pecaminosa”. Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 943; Lição da Escola Sabatina, 2° Trim., 1990, p. 50

“A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança só se pode efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo”. O Desejado De Todas As Nações, p. 172

“Ao participarmos da natureza divina, são ELIMINADAS DO CARÁTER as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e tornamo-nos um vivo poder para bem”. Cuidado De Deus, p. 366

“O novo nascimento consiste em ter novos motivos, novos gostos, novas tendências. Os que são gerados para uma nova vida, pelo Espírito Santo, tornam-se participantes da natureza divina, e em todos os seus hábitos e práticas evidenciarão sua ligação com Cristo. […]” MM EXALTAI-O 1992 P. 124

“Deus requer obediência, não com o propósito de demonstrar Sua autoridade, mas para que possamos nos tornar um com Ele em caráter. Encontraremos em Deus os atributos de caráter necessários para formar caráter à Sua semelhança. Devemos formar caráter que esteja em harmonia com a divindade. Assim, nossa natureza se tornará espiritualizada em todas as suas faculdades”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 341

“Uma obra real é operada pelo Espírito Santo no caráter humano, e seus frutos são visíveis; como a árvore boa produz bons frutos, assim a árvore que realmente está plantada no jardim do Senhor produzirá bom fruto para a vida eterna. Pecados habituais são vencidos; na mente não são acolhidos maus pensamentos; maus hábitos são expelidos do templo da alma. As tendências que foram influenciadas numa direção errada, voltam-se para a direção certa. Disposições e sentimentos errados são desarraigados. Santo temperamento e emoções santificadas são agora o fruto produzido na árvore cristã. Ocorreu uma transformação completa. Esta é a obra que deve ser efetuada”. (Elder E. P. Daniels and the Fresno Church, p. 8 e 9). MM, E RECEBEREIS PODER 1999, P. 50

“Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós mesmos consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher servi-Lo. Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o querer e oefetuar, segundo a Sua vontade. Desse modo toda a vossa natureza será levada sob o domínio do Espírito de Cristo; vossas afeições centralizar-se-ão nEle; vossos pensamentos estarão em harmonia com Ele”. EGW, Caminho a Cristo, p. 47

A humanidade perfeita de Cristo é a mesma que o homem pode ter através da conexão com Cristo. Como Deus, Cristo não poderia ser tentado mais do que não foi tentado por Sua fidelidade no céu. Mas como Cristo Se humilhou à natureza do homem, Ele poderia ser tentado. Ele não tinha assumido nem mesmo a natureza dos anjos, mas a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza, exceto sem a mancha do pecado”. Ms 57-1890.8

https://m.egwwritings.org/en/book/5252.2000001

Possível Protesto

Ao afirmar que Cristo não possuiu propensões para pecar, porque Ele possuía natureza caída, mas não corrompida, alguém pode protestar e perguntar. E quanto ao fato de Cristo ter aceitado os “os resultados da operação da grande lei da hereditariedade”. Após a raça humana ter “sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado”. Na sequência desse trabalho veremos com Cristo foi afetado por ter Se submetido, sujeitado aos “resultados da operação da grande lei da hereditariedade”.  

“Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana, mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-nos o exemplo de uma vida impecável”. O Desejado De Todas As Nações, p. 49

Primeiramente bom entendermos que a grande lei da hereditariedade”, afetou Jesus fazendo com que Ele fosse “tentado por Satanás de maneira centenas de vezes mais severa do que Adão o fora, e sob circunstâncias, em todos os aspectos, mais probantes”.

Precisamos sempre destacar uma afirmação que é feita por teólogos adventistas que eu concordo plenamente. “Cristo foi afetado, mas não infectado ou contaminado”.

“Cristo tinha uma natureza humana com uma capacidade menor (Ele foi afetado pelo pecado), contudo uma capacidade que não fora infectada por tendências ou propensões naturais para o pecado”. Woodrow W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 42

“Cristo foi tentado por Satanás de maneira centenas de vezes mais severa do que Adão o fora, e sob circunstâncias,em todos os aspectos, mais probantes”. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 183-184

Esse detalhe de Cristo ter sido tentado por Satanás, “centenas de vezes mais severa do que Adão o fora”, eem todos os aspectos, mais probantes”, é muito importante para nossa compreensão de como a grande lei da hereditariedadeafetou Jesus.

Susceptibilidades

Cristo foi “afetado” pelo pecado no sentido de Ele ter tido “todas as nossas SUSCEPTIBILIDADES” para pecar, mas não foi “infectado”, contaminado ou corrompido pelo pecado como nós somos. Cristo nunca teve propensões, inclinações ou tendências para pecar, Cristo nunca pecou com desejos e sentimentos voltados para o mal e é claro, nunca também através de atos.

Resposta à pergunta sobre coo Cristo foi afetado pela lei da hereditariedade. Cristo assumiu sobre Si a lei da hereditariedade após a raça humana ter se enfraquecido por quatro mil anos de pecado, e isso fez com que Ele tivesse todas as nossas SUSCEPTIBILIDADES. De certa forma essa humanidade degradada que Ele assumiu exerceu sobre Ele uma força negativa imensurável, mas em momento nenhum Ele foi corrompido ou contaminado pelo pecado. Precisamos entender que SUSCEPTÍVEL ao pecado não é o mesmo que contaminado ou corrompido pelo pecado. É isso que veremos a seguir.

Susceptibilidades “Suscetível indica a probabilidade de acontecer alguma coisa”

“Que possui uma maior probabilidade de contrair certas doenças”.

Sinônimos: melindroso, passível, sensível, sujeito e vulnerável

Ser susceptível indica que existe uma maior probabilidade de contrair uma determinada doença, de acontecer alguma coisa. Podemos dizer também, estar sujeito, ser vulnerável a uma determinada doença.

Cristo assumiu a humanidade “com as mesmas susceptibilidades” físicas e mentais que possuímos, ou seja, Cristo assumiu nossa natureza tendo grande possibilidade de contrair a doença chamada pecado. É nesse sentido que podemos afirmar que Cristo foi “afetado” pelo pecado, possiblidade de pecar, suscetível ao pecado, mas nunca “infectado”, contaminado ou corrompido pelo pecado. Cristo nunca teve propensões, inclinações ou tendências para pecar, nunca teve defeito de caráter, nunca pecou através de desejos ou pensamentos, e é claro, nunca pecou através de atos. Alguém pode dizer, Adão antes de pecar também era susceptível ao pecado, tanto é verdade que ele pecou. Foi exatamente isso que certa vez um pastor adventista me disse. Então eu pergunto: Onde existe mais susceptibilidade para pecar, em Adão antes do pecado ou nos descendentes de Adão depois do pecado? Acredito que uma resposta coerente para essa pergunta seja admitir que os descendentes de Adão depois do pecado são muito, mas muito mesmo, mais susceptíveis ao pecado. O texto é muito claro, “os Seus irmãos” somos nós, e Cristo veio com asmesmas susceptibilidades físicas e mentais” que possuímos! O mesmo acontece com contingências, possibilidades e sujeição, é o que veremos na continuidade desse trabalho.

Mesmo Cristo tendo assumido a humanidade com todas as susceptibilidades que possuímos, Ele nunca foi contaminado pela doença chamada pecado provando assim a possibilidade de que, pela graça de Deus, sejamos “curados” dessa doença então possamos também passar a viver completamente livres da escravidão do pecado mesmo estando ainda com nossa natureza atual.

“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou sobre Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade, vencendo em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos, com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais. Assim como nós, em tudo Ele foi tentado, mas sem pecar; e Ele sabe como socorrer aqueles que são tentados. Estais oprimidos e perplexos? Assim esteve Jesus. Sentis a necessidade de encorajamento? Assim sentia Jesus. Da maneira como vos tenta Satanás, assim tentava ele a majestade do céu”. -RH, 10/02/1885. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152

Bom destacar que as susceptibilidades de Cristo eram físicas e mentais. Não eram susceptibilidades apenas físicas.

Para esclarecer mais ainda essa questão veremos mais alguns textos do Espírito de profecia que confirma como Cristo foi afetado, mas não contaminado.

Contingências

“Nosso Salvador Se revestiu da humanidade com todas as contingências da mesma. Tomou a natureza do homem com a possibilidade de ceder à tentação. Não temos que suportar coisa nenhuma que Ele não tenha sofrido. O Desejado de Todas as Nações, p. 117

Contingência

Caráter do que é contingente.

Possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.

Contingência é sinônimo de: acaso, casualidade, eventualidade, possibilidade, probabilidade

Note que a forma correta de entendermos esse texto de forma correta é: “Nosso Salvador Se revestiu da humanidade com todas as possibilidades ou probabilidades da mesma.

Possibilidades

Um texto do Espírito de profecia que deixa claro que devemos entender contingências como sendo o mesmo que possibilidades!

“Cristo veio ao mundo como homem, a fim de provar para os anjos e para os homens que o homem pode ser vitorioso, para que, em toda emergência, ele saiba que os poderes do Céu estão prontos para ajudá-lo. Nosso Salvador tomou a natureza do homem com todas as suas possibilidades”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 196

Pensamento de Woodrow W. Whidden autor do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo que eu concordo plenamente.

“Em realidade, Cristo uniu a natureza ofensora do homem com Sua própria natureza sem pecado, pois através desse ato de condescendência, Ele seria capacitado a verter o Seu sangue em favor da raça caída” […]. Essa expressão um tanto incomum – ‘natureza ofensora do homem’ – parece ser, nesse contexto, equivalente a ‘raça caída’. Com a expressão ‘natureza ofensora’ não seria possível que ela tivesse em mente uma natureza que estivesse pecando ativamente, por estar (seja o que ela quisesse dizer com ‘natureza ofensora’) unida a ‘Sua própria natureza sem pecado’. A expressão podia se referir a uma natureza que tinha a possibilidade de cometer ‘ofensas’. O significado preciso do que esta expressão indicava é menos claro do que aquilo que ela não indicava”. Woodrow W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.69

Sujeito

“Ele era sujeito às fragilidades da humanidade”. ST, 22/04/1897; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 180.

Cristo era sujeito às fragilidades da humanidade”, mas nunca foi dominado por elas”.

“Tomando sobre Si a natureza humana em seu estado decaído, Cristo não participou, no mínimo que fosse, do seu pecado. Era sujeito às debilidades e fraquezas que atribulam o homem, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças”. Mat. 8:17. Ele foi tocado com a sensação de nossas fraquezas, e em tudo foi tentado como nós. E todavia, não conheceu pecado. Era o Cordeiro “imaculado e incontaminado”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 256

“Temos um Defensor e, quando Ele veio, tajou-Se de humanidade, pois deveria Se sujeitar às tentações que assolam os seres humanos a fim de entender como livrar os piedosos da tentação”. (Manuscrito 58, 1905.) MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 264

“Ele era sujeito às fragilidades da humanidade”. – ST, 22/04/ 1897; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p, 180

“Ele esteve sujeito às desvantagens a que está sujeita a natureza humana. Respirou o ar do mesmo mundo que nós respiramos. Permaneceu e viajou no mesmo mundo em que habitamos, o qual, segundo as provas concretas que temos, não era mais adequado à graça e à justiça do que é hoje”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 130

Alguém pode argumentar: “A natureza de Adão antes do pecado também estava sujeita ao pecado”. Sim estava, a questão é que a natureza que Cristo assumiu, estava muito mais sujeita ao pecado. Prova disso é o fato de Jesus precisar estar sempre em guarda para não cair nas armadilhas do inimigo.

“A vida de Jesus estava em harmonia com Deus. Enquanto criança, pensava e falava como criança; mas nenhum traço de pecado desfigurava nEle a imagem divina. Não ficou, no entanto, isento de tentação […] Era-Lhe necessário estar sempre em guarda, a fim de conservar Sua pureza”. O Desejado de Todas as Nações, p. 71

Prova disso também é o fato de Jesus manter constante comunhão com o Pai através da oração, vejam que Jesus um dos motivos para se manter em oração, “para não cair em tentação”.

“E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação”. Lucas 22:39,40

“Não, meus filhos, nunca podereis ser tentados de maneira tão determinada e cruel como foi o nosso Salvador. Satanás estava nos Seus caminhos a todo instante. A força de Cristo estava na oração. Ele tomou a humanidade, carregou nossas fraquezas e tornou-Se pecado por nós”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p.13

Vocês conhecem algum relato que afirma que Adão precisava estar sempre em guarda e em constante oração para não cair em tentação? Por outro lado, veremos no texto do Espírito de profecia que relata com o pecado, a “natureza ficara depravada” e com isso haviam diminuído sua força para resistir ao mal”, e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade”.

“O pecado de nossos primeiros pais acarretou a culpa e a tristeza sobre o mundo, e se não fora a bondade e misericórdia de Deus, teria mergulhado a raça humana em irremediável desespero […]. Declarou-se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade”. PP, p. 61; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 134

Após vermos no Espírito de profecia que a natureza humana de Cristo era susceptível, estava sujeita a ter propensões pecaminosas, e que a natureza que Cristo assumiu, teria menos poder para resistir ao mal, entendemos melhor o porquê dos relatos de Jesus orando e ter vivido sempre em comunhão com Deus, buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação”.

“Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus”. Lucas 6:12

“Mas nosso Salvador recorria a Seu Pai celestial em busca de sabedoria e força para resistir ao tentador e vencê-lo.”. The Youth’sInstructor, fevereiro de 1873; ME, vol. 3, p. 133 e 134.

“Nosso Salvador identifica-Se com nossas necessidades e fraquezas no fato de haver-Se tornado um suplicante, um solicitante de todas as noites, buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação. Ele é nosso exemplo em tudo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141

Todo esse contexto nos ajuda entender essa importante citação da nossa lição da Escola Sabatina!

“Os capítulos iniciais de Hebreus falam de Jesus como o Filho de Deus, o Governante sobre os anjos, ‘o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do Seu Ser’ (Hb 2:7). Jesus é o Filho do homem, pouco menor do que os anjos, que adotou a natureza humana com toda a sua fragilidade, até a morte (Hb 2:7).” Lição da Escola Sabatina, “Hebreus mensagem para os últimos dias”, 1º Trim. De 2022, p. 43

Que Jesus Cristo seja para todo o sempre louvado, por ter assumido a natureza humana com todas susceptibilidades, com todas as possibilidades de ser corrompido ou contaminado pelo pecado, ter Se sujeitado a todas as fragilidades da humanidade, ter assumido uma natureza tão enfraquecida, com menos poder para resistir ao mal, mas mesmo assim, fortalecido por Deus, não ter sido jamais, de forma alguma, contaminado pelo pecado.

Tocado Pelos Nossos Sentimentos?

“Devemos ser capazes de apresentar a Deus uma oferta de gratidão contínua pelo Seu maravilhoso amor. Jesus pode ser tocado com o sentimento das nossas fraquezas. Ao enfrentarmos tristezas, problemas e tentações, não precisamos pensar que ninguém sabe, ninguém compreende. Oh, não! Jesus trilhou cada passo do caminho antes de vocês mesmos, e Ele conhece inteiramente”. 11/10/1889; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.157

“Ele veio para salvar pecadores, portanto, precisava assumir a carne de pecadores […] Ele tinha todas as fraquezas da carne que nós temos. A carne que Ele Se revestiu possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 112

O livro onde encontramos a afirmação de que a carne que Cristo Se revestiupossuía todos os desejos que nossa própria carne tem” e que também Cristo “tinha todas as fraquezas da carne que nós temos”. Tem como título, “Tocado por Nossos Sentimentos”. Acredito não ser difícil concluir que, com esse título, o autor Jean R. Zurcher pretende afirmar que Cristo possuiu todos os tipos de sentimentos que os descendentes de Adão possuem. Mas vejam a seguir o que nos revela o Espírito de profecia.

Vejam que o Espírito de profecia afirma que Cristo pode ser tocado com o sentimento das nossas fraquezas”, e não que foitocado por nossos sentimentos”. Vejo aí uma grande diferença. Diferença entre, “pode ser tocado” e “Tocado por nossos sentimentos”.

Entendo que o “pode ser tocado” é no sentido de susceptibilidade, possibilidade estar sujeito. E isso deu a Cristo o conhecimento de nossas lutas e aflições, mas Cristo nunca, nunca mesmo, teve um sentimento ou desejo corrompido. Cristo foi sempre puro e incontaminado.

Vejam, Ele foi tocado com a sensação de nossas fraquezas”, mas não foi fraco em momento algum porque em comunhão constante com o Pai recebia sempre Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação”.

“Ele havia guardado os mandamentos de Seu Pai; e não havia pecado nEle sobre o qual Satanás pudesse triunfar, nenhuma fraqueza ou defeito que pudesse usar em sua vantagem”. RH, 27/05/1884; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151

“Tomando sobre Si a natureza humana em seu estado decaído, Cristo não participou, no mínimo que fosse, do seu pecado. Era sujeito às debilidades e fraquezas que atribulam o homem, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças”. Mat. 8:17. Ele foi tocado com a sensação de nossas fraquezas, e em tudo foi tentado como nós. E todavia não conheceu pecado. Era o Cordeiro “imaculado e incontaminado”. I Ped. 1:19. Pudesse Satanás, no mínimo particular, ter levado Cristo a pecar e teria esmagado a cabeça do Salvador. Como se deu, apenas pôde tocar-Lhe o calcanhar. Tivesse sido tocada a cabeça de Cristo, e teria perecido a esperança da raça humana. A ira divina teria sobrevindo a Cristo, como sobreveio a Adão. Cristo e a igreja teriam ficado sem esperança.”. (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 256). EGW, MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 231

Revestido da natureza humana, sentia necessidade da força vinda do Pai. Tinha lugares especiais de oração. Comprazia-Se em entreter comunhão com Seu Pai … Neste exercício, Sua mente santa, humana, era fortalecida para os deveres e provas do dia. Nosso Salvador identifica-Se com nossas necessidades e fraquezas no fato de haver-Se tornado um suplicante, um pedinte de todas as noites, buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado e refrigerado, fortalecido para o dever e a provação. Ele é nosso exemplo em tudo. É um irmão em nossas fraquezas, mas não em possuir idênticas paixões. Sendo sem pecado, Sua natureza recuava do mal. Jesus suportou lutas, e torturas de alma, em um mundo de pecado. Sua humanidade tornava a oração necessidade e privilégio.”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141

Cristo sempre puro e incontaminado

“Ele sofreu ao ser tentado, e sofreu proporcionalmente à perfeição de Sua santidade. Mas o príncipe das trevas não achou nada nEle; nem sequer um simples PENSAMENTO ou SENTIMENTO respondeu à tentação”. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 152

“Não Se contaminava com a corrupção, era um estranho ao pecado, e contudo orava, e isso muitas vezes com forte clamor e lágrimas. Ele orava por Seus discípulos e por Si mesmo, assim Se identificando com nossas necessidades, com nossas fraquezas e falhas, tão comuns à humanidade”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 140

“Cristo, o Redentor do mundo, não estava situado onde as influências que O cercavam eram as mais apropriadas para preservar uma vida de pureza e moral imaculada; contudo, Ele não foi contaminado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 143

“Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador”. O Desejado de Todas as Nações, p. 266.

 “Em Sua vivência, Jesus de Nazaré diferia de todos os outros homens. Sua vida inteira era caracterizada por desinteressada beneficência e pela beleza da santidade. No Seu íntimo dominava o mais puro amor, livre de toda mancha de egoísmo e pecado. Sua vida era perfeitamente equilibrada. Ele é o único verdadeiro modelo de bondade e perfeição”. Mente Caráter e Personalidade, vol. 1, p. 182

“Que cena esta, para ser contemplada pelo Céu! Cristo, que não conhecia o mínimo vestígio de pecado ou contaminação, tomar nossa natureza em seu estado deteriorado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 184

“Tomando sobre Si a natureza humana em seu estado decaído, Cristo não participou, no mínimo que fosse, do seu pecado. Era sujeito às debilidades e fraquezas que atribulam o homem, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 256

Vimos que Cristo assumiu nossa natureza “com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais” que possuímos. Vimos também que Ele “era sujeito às fragilidades da humanidade”. Tomou a humanidade com todas as contingências da mesma”, mesmo assim Cristo nunca foi contaminado pelo pecado. Isso prova que nossas susceptibilidades e nossas fragilidades não são desculpas para vivermos mergulhados na lama do pecado. Podemos sim, viver como Cristo viveu se buscarmos ter uma comunhão verdadeira com o Pai como Cristo sempre teve. Definitivamente não podemos esperar a glorificação para sermos plenamente libertados da escravidão do pecado. Precisamos entender que a mudança que ocorrerá na glorificação, será para aqueles que foram purificados, plenamente purificados, apesar de ainda estarem sujeitos ou susceptíveis a cometer pecados. Após a glorificação essas susceptibilidades para cometer pecados, não mais existirão na vida dos salvos.

No texto a seguir descreve claramente a condição de vida dos salvos após a glorificação:

NÃO MAIS SUSCEPTÍVEIS AO PECADO

“Nenhuma árvore da ciência do bem e do mal oferecerá oportunidade para a tentação. Não haverá ali tentador, nem possibilidade para o mal. Todos os caracteres resistiram à prova do mal, e nenhum será jamais susceptível ao seu poder”. Educação, p. 302

“As acusações de Satanás são refutadas, e revelado seu caráter. A rebelião não se levantará segunda vez. O pecado jamais poderá entrar novamente no Universo. Todos estarão por todos os séculos garantidos contra a apostasia. Mediante o sacrifício feito pelo amor, os habitantes da Terra e do Céu se acham ligados a seu Criador por laços de indissolúvel união”. O Desejado de Todas as Nações, p. 26

Jamais o mal se manifestará de novo. Diz a Palavra de Deus: “Não se levantará por duas vezes a angústia.” Naum 1:9. A lei de Deus, que Satanás acusara de jugo de servidão, será honrada como a lei da liberdade. Uma criação experimentada e provada nunca mais se desviará da fidelidade para com Aquele cujo caráter foi perante eles amplamente manifesto como expressão de amor insondável e infinita sabedoria”. (O Grande Conflito, p. 504) Na bíblia vemos o apóstolo Paulo descrever essa transformação da seguinte forma: “Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal se revista de imortalidade. Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade e o que é mortal de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: ‘A morte foi destruída pela vitória’”. 1 Coríntios 15: 53-54

Corruptível Não Corrompido

Entendo que precisamos saber a diferença de CORRUPTÍVEL para CORROMPIDO. Corruptível é diferente de corrompido assim como quebrável é diferente de quebrado, e também como rasgável é diferente de rasgado.

Na glorificação segundo o que nos revela a palavra de Deus, os que herdarão a INCORRUPTIBILIDADE serão os CORRUPTÍVEIS e não aqueles que ainda estiverem ainda CORROMPIDOS.

Infelizmente parece haver muitos entre nós que ainda acreditam que na volta de Jesus haverá aperfeiçoamento de caráter e que somente nessa ocasião haverá plena libertação do pecado. Homens ainda CORROMPIDOS pelo pecado sendo transformados em homens incorruptíveis.

Em 1Coríntios 15:50 vemos claramente a revelação da palavra de Deus que a corrupção não pode herdar a incorupção!

 “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção”. 1 Coríntios 15:50

Significado de Incorrupção substantivo feminino

Particularidade ou característica do que é incorruptível.

Os que serão salvos são exortados por Deus a se tornarem pela graça do Senhor, irrepreensíveis, inculpáveis, estrão vivendo no meio a uma geração pervertida e corrupta. Vejam bem, no meio e não fazendo parte dela.

“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. Filipenses 2:15

As pessoas que receberão a transformação de corruptíveis para a incorruptibilidade, não estarão naquele momento da volta de Jesus ainda corrompidas pelo pecado, porque elas em ocasião oportuna, Hebreus 4:16, que é antes do fechamento da porta da graça, se tornaram participantes da natureza divina e devido a isso foram libertados “da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”.

“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”. 2 Pedro 1:4

Vivos para o pecado Mortos para Deus

“Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos”. Mateus 8:22

“Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. Romanos 6:13

“Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”. Efésios 5:14

“Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor”. Romanos 6:10,11

Deus deseja fazer uma grande obra em nossa vida, deseja fazer com que morramos para o pecado e vivamos para Ele. Então temos duas opções:

  1. Estar morto para o pecado é estar vivo para Deus.

Morte do velho homem que foi crucificado com Cristo para que o corpo do pecado seja desfeito.

“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado”. Romanos 6:6

  • Estar vivo para o pecado é estar morto para Deus.

Esses mortos mencionados por Jesus e o apóstolo Paulo são aqueles que rejeitaram a obra de libertação do pecado que Deus deseja realizar naqueles que serão salvos. Ainda estão vivos para o pecado, então ainda estão mortos para Deus.

Afirmar ou acreditar que os que herdarão a incorruptibilidade em 1 Cor. 15:53 são os ainda CORROMPIDOS e não os CORRUPTÍVEIS é o mesmo que afirmar que os que herdarão a imortalidade serão os MORTOS e não os MORTAIS.

Bom, na verdade podemos dizer que, não saber a diferença de CORRFOMPIDO para CORRUPTÍVEL é o mesmo que não saber a diferença de MORTO para MORTAL.

Volto a frisar, pensar que serão os ainda CORROMPIDOS que herdarão a IMCORRUPTIBILIDADE é tão inaceitável quanto pensar que serão os MORTOS no sentido espiritual que herdarão a IMORTALIDADE.

Quantos pecados são necessários para que uma pessoa seja considerada corrompida e, portanto, desqualificada para herdar a incorruptibilidade?          Para ajudar responder a essa pergunta basta lembrar quantos pecados foram necessários para a corrupção de Adão e Eva!

Se um pecado é nutrido na alma, ou uma prática errônea conservada na vida, todo ser é contaminado. O homem torna-se instrumento de injustiça”. O Desejado de Todas as Nações, p.313

Sinônimos de Contaminado: corrompido abastardado adulterado alterado apodrecido contaminado corroído corruto degenerado depravado desmoralizado putrefato.

Aqueles que adiam seu preparo não poderão obtê-lo no tempo de angústia, ou em qualquer momento posterior. O caso de todos esses não têm solução”. Edição condensada 2013, O Grande Conflito, p. 265

“Jesus não altera o caráter em Sua vinda. A obra de transformação tem que ser efetuada agora”. Eventos Finais, p. 295

“Cristo veio para ser nosso exemplo e nos revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? – Tendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôs o pé sobre a alma do Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o homem pode permanecer íntegro. É possível aos homens ter poder para resistir ao mal – poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde alcancem vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a humanidade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 409.

Conclusões de Woodrow W. Whidden

“Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia ele em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador”. Educação p. 15

“Adão e Eva saíram das mãos do Criador na completa perfeição do dote físico, mental e espiritual”. Deserto da Tentação, p.13

“Quando este (Adão) fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”. O Desejado de Todas as Nações, p.117

Repetimos os textos que revelam o quão naturalmente fortalecido era a natureza de Adão e Eva antes do pecado. Agora vejam a conclusão que chega Woodrow W. Whidden, autor do livro, Ellen White e a Humanidade de Cristo, na página 57 após apresentar alguns textos do Espírito de Profecia sobre a humanidade de Cristo.

 “A vida de Cristo foi uma clara evidência de que a obediência é possível, pois Ele não era ‘particularmente adaptado’ nem por ‘Sua especial natureza divina’ nem por uma natureza humana extraordinariamente fortalecida para obedecer a vontade de Deus”. Woodrow W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 57

Agora, faço a seguinte pergunta: Como defender que Cristo assumiu natureza com pleno vigor da mente e do corpo”, natureza de Adão antes do pecado, e ao mesmo tempo concluir que Cristo não assumiu “natureza humana extraordinariamente fortalecida para obedecer a vontade de Deus”?

Outra conclusão de Woodrow W. Whidden.

“Deve ficar bem visível para nós que, não importa o que ela tenha entendido ser a singularidade da natureza humana sem pecado de Cristo, essa natureza não lhe deu nenhuma vantagem especial ao lidar com a tentação. Sua identidade com a humanidade é suficientemente completa para impedir qualquer acusação de uma vantagem injusta”. Woodrow W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 57-58

Sendo do nosso conhecimento que todos os descendentes de Adão nascem com propensões e inclinações herdadas para o mal e com uma natureza enfraquecida, e que Adão antes do pecado, trazia ele em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador” e “possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”.

Novamente pergunto: Como defender que Cristo assumiu a natureza de Adão antes do pecado, naturalmente sem propensões ou inclinações herdadas, para o mal, também que possuía pleno vigor da mente e do corpo”, e ao mesmo tempo concluir que Cristo não teve nenhuma vantagem sobre nós que nascemos com propensões e inclinações herdadas para o mal e uma natureza enfraquecida?

“Ele é nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão em nossas fraquezas, pois “como nós, em tudo foi tentado” (Heb. 4:15); mas, sem pecado como era, Sua natureza recuava do mal; suportou lutas e agonias de alma num mundo de pecado”. Caminho a Cristo, p. 94 -95

“Não é correto dizer, como fazem muitos escritores, que Cristo era como todas as crianças. Ele não era como todas as crianças. […] Sua inclinação para a justiça era uma contínua satisfação para seus pais”. Comentário Bíblico ASD, vol.5 p. 1246

Segundo nos é revelado no Espírito de profecia, Cristo não teve nenhum tipo de propensão ou inclinação para o pecado, e que Sua Sua natureza recuava do mal” e que possuía “inclinação para a justiça e que isso foi o resultado de Cristo ter sido gerado pelo Espírito Santo e também ter vivido em plena comunhão com o Pai. Cristo não ter tido propensões voltadas para o mal foi um “milagre”, porque Sua natureza humana era susceptível, estava sujeita a manifestar a qualquer momento propensões ou inclinações pecaminosas, caso Ele deixasse de estar em comunhão com o Pai.

Isso não constituiu uma vantagem de Cristo sobre nós. Nós também podemos nascer do Espírito, o novo nascimento, e vivermos guiados pelo Espírito Santo, livres de todas inclinações ou propensões para o mal, cultivadas ou herdadas.

Vimos anteriormente a comprovação do fato da natureza que Cristo assumiu era susceptível ou estava sujeita a ter propensões ou inclinações voltadas para o mal. Sobre não termos propensões ou inclinações voltadas para o mal enquanto estivermos em verdadeira comunhão com nosso Deus, veremos mais detalhadamente essa possibilidade no capítulo Não Precisamos Reter Nossas Propensões Pecaminosas.

O mesmo nível de enfraquecimento

O nível de enfraquecimento da natureza humana de Cristo é exatamente igual ao nível de enfraquecimento da humanidade que Ele veio salvar.

“O pecado de nossos primeiros pais acarretou a culpa e a tristeza sobre o mundo, e se não fora a bondade e misericórdia de Deus, teria mergulhado a raça humana em irremediável desespero […]. Declarou-se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade”. PP, p. 61; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 134

“Vi que Jesus conhecia as nossas fraquezas, e que Ele mesmo passara por vossas experiências em tudo, exceto no pecado. Portanto, Ele proporcionou um caminho e uma vereda para nos fortalecer e capacitar, e como Jacó, caminhou devagar, em igualdade com as crianças, de acordo com o que podiam suportar”. RH, 20/01/1863, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 139

“Revestido com as vestimentas da humanidade, o Filho de Deus desceu até o nível daqueles que queria salvar. Não havia nEle culpa ou pecaminosidade; Ele sempre foi puro e imaculado; mesmo assim, tomou sobre Si mesmo a nossa natureza pecaminosa. Cobrindo Sua divindade com a humanidade para que pudesse associar-Se com a humanidade caída, Ele procurou recuperar aquilo que, pela desobediência, Adão perdera para si mesmo e para o mundo”. RH, 15/12/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 179

O subtítulo acima é, mesmo nível de enfraquecimento, mas na verdade podemos dizer que Cristo não tinha o mesmo nível de enfraquecimento dos demais homens. Isso mesmo, não era o mesmo nível, porque a natureza humana que Cristo assumiu não seria nem mesmo igual à deles”. Segundo esse texto do Espírito de profecia, a natureza humana que Cristo assumiu era ainda mais fraca que a natureza caída da humanidade.

“Jesus também lhes disse […] Que Ele tomaria a natureza decaída do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual à deles. SG, vol.1 p. 25; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 139

“Não foi uma pretensa humanidade a que Cristo tomou sobre Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana. […] Ele estava rodeado de fraquezas. […] Exatamente aquilo que você deve ser, Ele o era em natureza humana. Ele tomou nossas fraquezas. Ele não somente foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne pecaminosa”. Carta 106, 1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 174

“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no céu, […] e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim, até o nível das debilitadas faculdades do homem. […] A maior dádiva que o céu poderia derramar foi dada em resgate pela humanidade caída”. -RH, 11/12/1888; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 156

“Tomando sobre Si a natureza humana em seu estado decaído, Cristo não participou, no mínimo que fosse, do seu pecado. Era sujeito às debilidades e fraquezas que atribulam as pessoas, ‘para se cumprir o que foi dito por meio do profeta Isaías: ‘Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças’” (Mat. 8:17). Ele foi tocado com a sensação de nossas fraquezas, e em tudo foi tentado como nós. Contudo, não conheceu o pecado. Era o Cordeiro ‘sem defeito e sem mácula’ (1 Ped. 1:19) Pudesse Satanás, no mínimo particular, ter levado Cristo a pecar, o teria esmagado a cabeça do Salvador. Como se deu, apenas pode tocar-lhe o calcanhar. Se a cabeça de Cristo tivesse sido tocada, teria perecido a esperança da raça humana. A ira divina teria sobrevindo a Cristo, como sobreveio a Adão. Cristo e a igreja teriam ficado sem esperança”. (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 256). EGW, MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 231

Cristo Sempre Fortalecido

Nos textos a seguir veremos que Cristo era fortalecido pelo Pai, nos mostrando que nós em nossas fraquezas e fragilidades da nossa natureza caída também podemos ser fortalecidos pelo Pai.

“Logo antes de Sua morte cruel Jesus disse: […] Aí vem o príncipe do mundo, e ele nada tem em mim. Satanás nada pôde encontrar no Filho de Deus que o capacitasse a obter a vitória. Ele havia guardado os mandamentos de Seu Pai; e não havia pecado nEle sobre o qual Satanás pudesse triunfar, nenhuma fraqueza ou defeito que pudesse usar em sua vantagem. Mas nós somos pecaminosos por natureza, e temos uma obra a fazer para purificar o templo da alma de toda impureza. Que possamos aperfeiçoar este precioso privilégio de confessar nossas falhas uns aos outros e de orarmos uns pelos outros, para que possamos ser sarados”. RH, 27/05/1884; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151

Ele era estranho ao pecado; mesmo assim, suportou uma agonia que requereu ajuda do Seu Pai. Muitas vezes orou com fortes clamores e lágrimas”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152

Temos que sempre destacar que assim como Cristo assumiu natureza enfraquecida da humanidade, na verdade, Sua força não seria nem mesmo igual à deles”. Mesmo assim não foi fraco em momento algum, pois sempre buscou ser fortalecido pelo Pai, também vemos que Cristo ao assumir nossa natureza degradada, maculada pelo pecado, em momento algum foi maculado ou degradado pelo pecado. Cristo foi o único modelo perfeito a ser seguido pela humanidade, sendo que os recursos que Ele utilizou para viver de forma irrepreensível são os mesmos que estão à disposição de todo aquele que busca em Deus a libertação do pecado.

“Jesus também lhes disse […] Que Ele tomaria a natureza decaída do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual à deles”. SG, vol.1 p. 25; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 139

Repito temos sempre que destacar, Cristo veio como nós podemos ser e não como nós somos.

“Em Sua vida e caráter Ele não só revela o caráter de Deus, mas a possibilidade do homem. Era Ele o representante de Deus e o exemplo da humanidade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1 p. 349

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder”. YI, 16/08/1894; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 167

“O Senhor Jesus veio ao nosso mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e, sim, o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência. O homem deve, pela fé, ser participante da natureza divina e vencer toda tentação com que é assaltado. O Senhor requer agora que todo filho e filha de Adão, pela fé em Jesus Cristo, O sirva na natureza humana que temos atualmente”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 140

“O Filho de Deus era irrepreensível. “Precisamos ter como alvo essa perfeição, e vencer como Ele venceu, caso queiramos ter um lugar à Sua direita”. Testimonies, vol. 3, pág. 336. Filhos e Filhas de Deus p. 154

Como Cristo era fortalecido

“Não, meus filhos, nunca podereis ser tentados de maneira tão determinada e cruel como foi o nosso Salvador. Satanás estava nos Seus caminhos a todo instante. A força de Cristo estava na oração. Ele tomou a humanidade, carregou nossas fraquezas e tornou-Se pecado por nós”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134

“Jesus mesmo, enquanto andava entre os homens, muitas vezes Se entregava à oração. Nosso Salvador identificou-Se com nossas necessidades e fraquezas, tornando-Se um suplicante, um solicitador junto de Seu Pai, para buscar dEle novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair revigorado para os deveres e provações. Ele é nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão em nossas fraquezas, pois “como nós, em tudo foi tentado” (Heb. 4:15); mas, sem pecado como era, Sua natureza recuava do mal; suportou lutas e agonias de alma num mundo de pecado. Sua humanidade tornou-Lhe a oração uma necessidade, e privilégio”. Caminho a Cristo p. 94

“Sua humanidade se constituía em tentação para Ele. Somente confiando no Pai é que Ele poderia resistir a essas tentações”. RH, 09/03/1886. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 153

“Mas nosso Salvador recorria a Seu Pai celestial em busca de sabedoria e força para resistir ao tentador e vencê-lo. O Espírito de Seu Pai celeste animava e regia Sua vida. Ele era sem pecado. A virtude e a pureza caracterizavam Sua vida”. The Youth’sInstructor, fevereiro de 1873; Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 133 e 134

“Revestido da natureza humana, sentia necessidade da força vinda do Pai”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141

“Nosso Salvador identifica-Se com nossas necessidades e fraquezas no fato de haver-Se tornado um suplicante, um solicitante de todas as noites, buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação. Ele é nosso exemplo em tudo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141

“Conquanto possuísse a natureza humana, Ele [Cristo] dependia do Onipotente quanto a Sua vida. Em Sua humanidade, Ele apoderava-Se da divindade de Deus; e isto todo membro da família humana tem o privilégio de fazer. […] Se nos arrependemos de nossa transgressão e aceitamos a Cristo como o Doador da vida, […] tornamo-nos um com Ele, e nossa vontade é posta em harmonia com a vontade divina. Tornamo-nos participantes da vida de Cristo, que é eterna. Obtemos imortalidade de Deus recebendo a vida de Cristo, pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Esta vida é a união e cooperação mística do divino com o humano”. Signs of the Times, 17 de junho de 1897; Maranata O Senhor Vem, p. 300.

A mesma fonte de poder que não permitiu que Cristo fosse contaminado ou corrompido pelo pecado está hoje disponível para aqueles que desejarem serem completamente libertados de seus pecados, de seus defeitos de caráter.

“Jesus suportou uma agonia que requereu ajuda e apoio do Seu Pai. Cristo é nosso exemplo”. RH, 17/08/1886 9; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 153

“Ele se agarrava à dependência do Onipotente; e isto cada membro da família humana tem o privilégio de fazer. Cristo não fez nada que a natureza humana não possa fazer se ela tem parte com a natureza divina”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 180.

“O primeiro Adão caiu; o segundo Se apegou a Deus e Sua Palavra sob as mais difíceis circunstâncias, e Sua fé na bondade, misericórdia e amor de Seu Pai não vacilou por um só momento. “Está escrito”, era Sua arma de resistência, e é a espada do Espírito que todo ser humano deve usar”. SDA Bible Commentary, vol. 5, p. 1.129. Questões Sobre Doutrina, p. 463 e 464

“Não violarei nenhum princípio da natureza humana. Revestindo Minha divindade com a humanidade, enfrentarei cada tentação através da qual o homem é afligido. Clamarei os poderes do Céu para Me auxiliarem, afim de que homens e mulheres, imbuídos com Meu Espírito, possam vencer assim como Eu venci”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 190

Fantástico! Jesus fez este maravilhoso milagre, de ter assumido uma natureza tão enfraquecida, não ter usado nenhum poder que O levaria a ter vantagem sobre nós e mesmo assim não ser corrompido de forma alguma, sempre fortalecido por Deus, nunca foi fraco, o mesmo pode acontecer conosco.

“Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida a divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter”. O Desejado de Todas as Nações, p. 123

Se Cristo possuísse um poder especial que o homem não tem o privilégio de possuir, Satanás ter-se-ia aproveitado desse fato “[…] Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 56

“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as de um verdadeiro ser humano. […] Quando atribuímos à Sua natureza humana um poder que não é possível que o homem tenha em seus conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua humanidade”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 56 e 57

O Senhor Jesus veio ao mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e sim o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência” Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 57

“A vida de Cristo é uma clara evidência de que a obediência é possível, pois Ele não era “particularmente adaptado” nem por “Sua especial natureza divina” nem por uma natureza humana extraordinariamente fortalecida para obedecer à vontade de DeusME, vol. 3, p. 136 a 141; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 57.

“A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui foi muito maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido”. Manuscrito 57, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 158

“[…] Sua natureza finita era pura e imaculada [….] Não devemos tornar-nos comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias pervertidas não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder às tentações de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele possuía as mesmas propensões pecaminosas e corruptas do ser humano. … Cristo assumiu nossa natureza caída, mas não corrompida”. Ms, 57, 1890; Em Busca de Identidade, p. 124

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado.  Aos que creem em Cristo como seu Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder”. YI, 16/08/1894; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 167

Cristo sempre puro, imaculado.

Cristo nunca cedeu nem mesmo por um pensamento a tentação, nunca teve propensão para pecar.

 “Ele sofreu ao ser tentado, e sofreu proporcionalmente à perfeição de Sua santidade. Mas o príncipe das trevas não achou nEle; nem sequer um simples PENSAMENTO ou SENTIMENTO respondeu à tentação”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152

Nunca, de maneira alguma, deixe a mais leve impressão sobre as mentes humanas de que havia uma mancha ou inclinação para a corrupção sobre Cristo, ou que, de alguma maneira, Ele cedeu à corrupção”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 172

“Seja cuidadoso, exageradamente cuidadoso, ao tratar da natureza humana de Cristo. Não O apresente diante das pessoas como um homem com propensões para o pecado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 171

“Mas Jesus Cristo era o Filho unigênito de Deus. Ele tomou sobre Si a natureza humana, e foi tentado em todas as coisas, como a natureza humana é tentada. Ele poderia ter tentado; poderia ter caído, mas nem por um momento sequer houve nEle uma má propensão”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 171

O fato de Cristo não ter tido propensões para pecar, não é uma prova de que Ele possuiu uma natureza diferente da nossa. Isso é simplesmente uma evidência de que nós, mesmo tendo a natureza caída, pecaminosa, também podemos ser plenamente libertados de nossas propensões pecaminosas. Inclinações segundo o Espírito e não mais segundo a carne, Romanos 8:5. É o que veremos com mais detalhes no próximo capítulo.

2 – Questão em Progresso

Selecionamos alguns textos do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo publicado pela Casa Publicadora Brasileira e escrito por Woodrow W. Whidden e uma citação de uma conhecida revista, PAROUSIA, onde vemos declarações confirmando a existência de uma discussão sobre a humanidade de Cristo. Vemos que esta questão ainda não foi resolvida ou bem definida dentro da igreja Adventista Do 7° Dia. A igreja Adventista do Sétimo Dia não tem uma posição oficial sobre o tema, Humanidade de Cristo. O que temos atualmente é alguns teólogos, “bastante humildes”, que pensam que podem falar em nome da igreja, muito provavelmente agem assim porque sabem que existem aqueles que aceitam as afirmações desses teólogos como se fosse a opinião, a voz, da igreja. Mas, que fique claro o fato de não podermos chamar de hereges, aqueles que defendem uma determinada posição em relação ao tema, humanidade de Cristo, diferente da nossa. Porque repito, nossa igreja não tem uma posição oficial sobre esse tema! Não existe uma opinião oficial da nossa igreja, Igreja Adventista do Sétimo Dia, votada em uma assembleia da associação geral, sobre o tema a humanidade de Cristo.

 “Novamente preciso enfatizar que não tentei ser exaustivo ou totalmente abrangente ao examinar a natureza de Cristo, mas este é o tipo de diálogo questionador que, sugiro, poderia ajudar-nos a resolver o presente impasse. […] […] além de uma estrutura e atmosfera teológica mais inclusiva para que possamos encontrar uma solução para o atual impasse”. Woodrow W. Whidden, Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 116 – 117

“O animado, e muitas vezes acirrado, debate que a carta (carta a Baker) suscitou ainda não foi totalmente solucionado. Tanto as posições pré-queda como as pós-queda têm feito um tremendo esforço para explicar o documento”. Woodrow W. Whidden, Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 78

”Em vez de adventismo ‘histórico’ ou ‘tradicional’, sugiro o seguinte: ‘verdades cristãs ou eternas’ para as doutrinas básicas abraçadas pelos adventistas e sustentadas por muitos outros cristãos, ‘adventismo essencial’ para aquilo que for distintivamente adventista, ‘adventismo em processo’ para aquelas questões importantes, MAS QUE AINDA NÃO ESTÃO ACOMODADAS, e ‘adventismo não essencial’ para descrever aquilo que é interessante, mas não essencial para a auto compreensão adventista […] Quanto à questão de quão semelhante Sua humanidade é com nossa natureza pecaminosa, gostaria de tentar colocar essa questão na categoria do ‘adventismo em processo’, em vez de no ‘adventismo essencial’”. Woodrow W. Whidden, Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 104-105

Woodrow W. Whidden faz algumas ótimas sugestões para que possamos encontrar a solução para esse “impasse vigente”. É certo que passaremos a eternidade estudando o plano da salvação e algumas coisas não entenderemos agora porque não nos foi revelado, mas não podemos negligenciar ou ignorar o que nos foi revelado.

Textos do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo

Textos que comprovam que não existe um parecer oficial da igreja Adventista Do Sétimo Dia sobre a natureza humana de Cristo.

“Como, então, devemos abordar questões como a humanidade de Cristo? Eu sugeriria que devemos começar com uma esperança realista de que a questão pode ser resolvida! Com base na história de como chegamos à clareza com respeito à questão ariana, à hora de começar o sábado, à “lei em Gálatas” e a doação sistemática, podemos pelo menos ser moderadamente otimistas sobre uma solução para essa questão em progresso. Essa solução não virá, porém. A menos que estejamos dispostos a conceder um pouco de espaço para se respirar dentro da estrutura do adventismo essencial. Antes de fazer algumas perguntas sobre questões de Cristologia, e oferecer algumas tentativas de solução, gostaria de mencionar alguns métodos simples de proceder que podem se demonstrar úteis na solução de desacordos teológicos. Métodos de procedimento- Primeiro, precisamos cultivar um espírito humilde, dado à oração e pronto a aprender, estar dispostos a renunciar a uma opinião acariciada, considerar os outros superiores a nós, e ter um espírito aberto à luz progressiva de Deus. Segundo, devemos ouvir cuidadosamente o que nossos parceiros no diálogo teológico estão dizendo. Terceiro, devemos expressar qualquer posição de maneira clara, mas com humildade, procurando dedicar aos nossos parceiros no diálogo todo respeito pela sua posição”. Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 113

“É possível deixar de lado essas expressões depreciativas agora, buscar um terreno comum de conceitos adventistas essenciais, e prosseguir com humildade, amor e honestidade para um diálogo sobre questões adventista em progresso? Um de meus anseios mais profundos é o de que os adventistas históricos respondam ao meu apelo afirmativamente e que os crentes que não partilham das preocupações deles sejam abertos, amorosos, receptivos e pacientes, com respeito cristão. Na graça de Jesus, estou otimista de que esse impasse pode ser resolvido, para que o movimento do advento possa com mais união e eficiência prosseguir em sua missão”. Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 117

“Os defensores da visão pós-Queda sustentam que Jesus possuía uma natureza como a nossa, e que Sua semelhança conosco é absolutamente essencial para a nossa própria vitória sobre o pecado. Em outras palavras, uma vez que Ele foi vitorioso tendo uma natureza como a nossa, também nós podemos ter vitória perfeita sobre o pecado. Os partidários da pós-Queda alegam que essa perfeição é o resultado da ação do Espírito comunicando a graça de Deus ao fiel. Muitos defensores da visão “pós-Queda” também sustentam, influenciados por Andreassen, que a perfeita vitória conquistada pela “geração final” é absolutamente essencial para a vindicação de Deus e a iminência da segunda vinda de Jesus. Os partidários da pré-Queda enfatizam que, embora Jesus possuísse a plenitude da humanidade, essa humanidade era, ao mesmo tempo, sem pecado. Tal impecabilidade envolve não somente a ausência de atos pecaminosos, mas também qualquer depravação inerente ou propensões natas e tendências para o pecado. Os defensores da pré-Queda são inclinados a colocar mais ênfase no papel de Jesus como substituto justificador do que no Seu exemplo para o vencedor. Além disso, eles querem fazer uma distinção entre atos pecaminosos e natureza pecaminosa. Embora ambos os lados falem de vitória sobre o pecado através da fé na graça de Cristo, os escritores da argumentação pré-Queda qualificam mais cuidadosamente a perfeição que os fiéis podem alcançar através da graça. É possível que a maioria dos acadêmicos e ministros de hoje se apegue a algumas versões da visão pré-Queda. Não está bem claro a posição da maioria dos membros leigos. Mas pelo menos uma forte minoria (tanto de leigos quanto de ministros) na igreja tem uma profunda preocupação acerca do assunto e está disposta a se posicionar decididamente a favor da visão pós-Queda. Além disso, os partidários dessa ideia sentem que seus ensinamentos são extremamente vitais para a saúde espiritual e a missão da igreja. De fato, parecem querer elevar sua posição para o status de “pilar” ou de “marco” da verdade que os ajudará a definir claramente o que eu tenho chamado de adventismo essencial”. Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 15-16

Um breve comentário sobre essa parte desse texto. “Em outras palavras, uma vez que Ele foi vitorioso tendo uma natureza como a nossa, também nós podemos ter vitória perfeita sobre o pecado”. Sim acreditamos, e isso é possível pelo poder de Deus, veremos a comprovação dessa possibilidade nesse trabalho. Infelizmente esse parece ser o motivo da maioria não acreditar que Cristo tenha vindo com a nossa natureza, não querem aceitar que podemos alcançar uma elevada norma, vencer e viver como Cristo viveu e venceu pelo poder de Deus! No capítulo 17, página 134, Vencer e Viver Como Cristo Venceu e Viveu, veremos vários textos que revelam uma grande verdade ignorada pela grande maioria de pastores e membros da igreja adventista.

“A principal causa do surgimento de um renovado debate foi a publicação do livro Seventh-day Adventistd Answer Quettions on Doctrine, em 1957. Desde então, a controvérsia tem se mantido vigorosa, e a igreja ainda não chegou a um consenso satisfatório sobre esse tópico”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 14

“Minha oração é este livro ajude no avanço das atuais discussões sobre a salvação e a natureza de Cristo. Essas discussões, em seu espírito corrente, têm progredido ativamente desde meados de 1950 e têm sido, com frequência, bastante acirradas e até divisionistas. Não é minha intenção contribuir para cisões ou para o acirramento da discussão. Além disso embora eu defenda minha posição nas questões envolvidas, certamente não reclamo para mim a palavra final. Espero ser capaz de mudar qualquer das minhas opiniões se meus parceiros neste tão importante diálogo apresentarem evidências suficientes e razões santificadas. Lanço este livro com a oração esperançosa de que ele possa fazer avançar essa discussão e contribuir com algumas ideias para a solução do impasse vigente que parece dominar o debate sobre a natureza de Cristo. Que Deus nos ajude a exercitar a caridade, a humildade e a decisão na busca da verdade acerca de Jesus, a verdade encarnada”. Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 9-10

Vejamos agora uma afirmação de uma revista que é uma referência para muitos sobre o tema humanidade de Cristo.

“[…] Essa é exatamente a questão. A igreja unida em sessão escolheu deliberadamente deixar alguns pontos em aberto, porque consenso geral em pontos específicos não existe[…]”. “[…] Sob o leque do compromisso com as doutrinas básicas da fé, ministros e membros mantêm uma variedade de opiniões sobre tema como natureza humana de Cristo, e a relação entre a justificaçãoe a santificação, à medida que cada um busca entender e viver seu relacionamento pessoal com Deus.Embora possamos discutir nossas interpretações pessoais, e mesmo tentar persuadir outros de suavalidade, não temos nenhuma autoridade para exigir que outros vejam exatamente como nós, ou rotular de hereges ou apóstatas os que discordam de nós”. PAROUSIA, A Natureza de Cristo, 1º Semestrede 2008. p. 81

Essa revista é uma referência para pastores e líderes da igreja adventistas, pena que essa orientação que se encontra nessa revista, não temos nenhuma autoridade para exigir que outros vejam exatamente como nós, ou rotular de hereges ou apóstatas os que discordam de nós”, não é colocada em prática pelos pastores e líderes da igreja adventista. Defenda a posição pós-queda e será sim chamado de herege, proibido de pregar, perderá cargos na igreja, se os tiver, e outras coisas mais poderá acontecer. Posso afirmar isso, porque tudo isso aconteceu, e está acontecendo comigo, na verdade na igreja adventista hoje, não sou chamado nem mesmo para fazer uma oração.

Fica muito evidente pelas declarações que analisamos nesses textos que ainda não existe um consenso dentro da igreja adventista sobre a humanidade de Cristo, na realidade prevalece à divergência de opiniões, a igreja ainda não possui um parecer, uma posição, oficial pronunciada pela associação geral sobre a humanidade de Cristo. É bom termos consciência de que, vínculo com a igreja, cargos ou mesmo uma ótima formação teológica, não torna nossas opiniões particulares a opinião oficial da igreja adventista. Infelizmente muitos pensam que podem falar em nome da igreja! É exatamente isso que está acontecendo!

A opinião oficial da igreja adventista sobre determinado ponto é o pronunciamento da associação geral onde questões são analisadas, votadas, e então é apresentado um parecer que se harmoniza com a palavra de Deus. O inimigo tem tentado fazer com que os homens ignorem alguns pontos sobre a encarnação de Cristo, ele sabe que se nós entendermos e aceitarmos o que o Senhor fez POR nós entenderemos também o que o Senhor pode fazer EM nós. E é exatamente isso que o inimigo tem tentado impedir, que os homens entendam e aceitem o que o Senhor pode fazer em nós, ele sabe que quando isso acontecer o seu fim chegará. A geração que entender e aceitar realmente o que o Senhor pode e deseja fazer em nós, buscará e alcançará pela graça do Senhor o devido preparo para a salvação, que é uma vida livre da escravidão do pecado, conseguirão pelo poder de Deus viver sem pecar, então Jesus voltará e o inimigo será destruído. Portanto crer que o homem pode pelo poder do senhor passar a viver sem pecar é sim uma crença fundamental para nossa salvação.

Alguém pode protestar e dizer o seguinte: “Como afirmar que essa questão não está definida dentro da igreja adventista se no livro Nisto cremos encontramos a opinião da igreja sobre esse tema?” Foi exatamente isso que fez um pastor distrital que veio me visitar, Pr. Rogério Sathier AMS.

Mostrei para esse pastor o que vou mostrar para os que também pensam que tudo o que está no livro Nisto Cremos é a opinião oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

“Embora este volume não represente uma declaração votada oficialmente – já que somente uma sessão da Associação Geral poderia tomar tal medida […].” Nisto Cremos, p. 6

“Não escrevemos este livro para que servisse como um credo – ou declaração de doutrinas montadas sobre concreto teológico. Os adventistas possuem apenas um credo: ‘A Bíblia, e a Bíblia somente’”. Nisto Cremos, p. 9

O livro Nisto Cremos não é nosso “credo”, mas infelizmente ele é usado como um credo por quase todos adventistas. Na minha opinião na minha opinião esse livro deveria ter como título “O Que a Maioria dos Adventistas Acreditam”, e não Nisto Cremos como se todos adventistas acreditassem em tudo que está nesse livro!

Vejam a afirmação do Nisto Cremos sobre a humanidade de Cristo.

“Portanto, ‘a humanidade de Cristo não foi a humanidade de Adão, ou seja, a humanidade do pai da raça antes da queda, tampouco foi a humanidade decaída, isto é, em todos os aspectos a humanidade de Adão após a queda. Não era a humanidade adâmica em virtude de possuir as inocentes fraquezas dos caídos. Anão era a natureza caída porque Ele jamais caiu em impureza moral. Sua natureza era, portanto, apropriadamente a nossa humanidade, porém sem pecado (15)’”. Nisto Cremos, p. 61

(15) Henry Melvill, em Sermons by Henry Melvill, B. D., edição de C. P. Mcllvaine (Nova York: Stanford and Swords, 1844), p. 47. Com a expressão ‘inocentes fraquezas’ ele quer se referir à fome, dor, tristeza, etc. Ele identificou essa forma de ver a natureza pré e pós-queda (aplicada a Cristo) como a doutrina ortodoxa (ibid)’”. Nisto Cremos, p. 75

O o livro Nisto Cremos não revela que Henry Melvill foi simplesmente um PADRE da igreja anglicana. Isso mesmo, o livro Nisto Cremos quer resolver a questão sobre a humanidade de Cristo com a opinião de um PADRE ANGLICANO.

“O Rev. Henry Melvill foi um padre britânico na Igreja da Inglaterra, e diretor do East India Company College de 1844 a 1858. Posteriormente, serviu como cônego da Catedral de São Paulo”.

Interessante que o que é uma suposição no livro Ellen White e a Humanidade de Cristo É UM FATO no livro Nisto Cremos.

É sugerido que o aparente conflito encontrado nas declarações de Ellen White sobre a humanidade de Cristo pode ser resolvida no contexto da discussão de Melvill, Poderia ser que, quando Ellen  White declara que Cristo tomou sobre Si ‘a natureza caída e pecaminosa do homem ela estivesse pensando naquelas ‘fraquezas inocentes’ que trouxeram Cristo ao nível do homem, e que quando ela falava da impecabilidade da  humanidade de Cristo ela estivesse pensando no fato de que Cristo não possuía ‘propensões pecaminosas’”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 63

Sendo o estudo sobre a humanidade de Cristo algo IMPORTANTÍSSIMO, seria correto aceitarmos a opinião de um PADRE ANGLICANO, sobre esse tema?

“O estudo da encarnação de Cristo é um campo frutífero, o qual recompensará o pesquisador que escavar bem fundo, em busca da verdade escondida. (SDABC, vol.7, p. 443)”. p. 14.

“O assunto é por demais importante para ser ignorado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 17

“Apesar da profundidade, controvérsia e complexidade do assunto, não devemos permitir que nada nos detenha nessa tão importante busca pelo entendimento. O assunto é por demais importante para ser ignorado”. Woodrow W. Whidden,Ellen G. White e a Humanidade de Cristo, p. 17

Sigamos então pela graça de Deus na busca de conhecimento desse tão importante tema, a humanidade de Cristo!

Textos Bíblicos Sobre a Humanidade de Cristo

“Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho”. 2 Timóteo 2:8

“Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. Hebreus 2:17,18

“Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado”. Romanos 8:3

“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” Hebreus 4:15

 Espírito de profecia na compreensão de temas importantes

“Assim passávamos muitas horas. Algumas vezes passávamos a noite toda em solene verificação das Escrituras, para compreender a verdade para o nosso tempo. Em algumas ocasiões o Espírito de Deus descia sobre mim, e porções difíceis eram esclarecidas pelo modo indicado por Deus, e havia então perfeita harmonia. Éramos todos de um mesmo pensamento e espírito. Procurávamos muito ansiosamente que as Escrituras não fossem torcidas para adaptarem-se às opiniões de qualquer pessoa. Procurávamos fazer com que nossas divergências de opiniões fossem tão pequenas quanto possível, não insistindo nós sobre pontos que eram de menor importância, a respeito dos quais havia opiniões divergentes”. Vida e Ensinos, p. 193

“Assim o alicerce da Igreja Adventista do Sétimo Dia foi lançado mediante o fiel estudo da Palavra de Deus, e quando os pioneiros se viam incapazes de avançar, Ellen White recebia luz que ajudava a explanar a dificuldade e abria caminho para o estudo continuar. As visões também aplicavam a marca da aprovação de Deus nas conclusões corretas. Assim o dom profético agia como corretor de erros e confirmador da verdade. (Ver Obreiros Evangélicos, p. 302)”. Prefácio Histórico, XXIII, Primeiros Escritos.

“Repetidas vezes esses irmãos se reuniram para estudar a Bíblia, a fim de que conhecessem seu sentido e estivessem preparados para ensiná-la com poder. Quando, em seu estudo, chegavam a ponto de dizerem: Nada mais podemos fazer“, o Espírito do Senhor vinha sobre mim, e eu era arrebatada em visão, e era-me dada uma clara explanação das passagens que estivéramos estudando, com instruções quanto à maneira em que devíamos trabalhar e ensinar eficientemente. Assim nos foi proporcionada luz que nos ajudou a compreender as passagens acerca de Cristo, Sua missão e sacerdócio” Cristo em Seu Santuário, p. 10.

Vimos que essa questão ainda não está definida de forma oficial pela igreja Adventista do Sétimo Dia. Essa questão está sendo debatida a muitos anos, esse trabalho tem por objetivo ser uma humilde contribuição para o avanço dessa questão. É um trabalho dirigido especialmente para os adventistas, logicamente para aqueles adventistas que acreditam no Espírito de profecia como uma fonte de orientação. Vimos no texto do livro Vida e Ensinos que em algumas ocasiões oEspírito de Deus descia sobre” Ellen G. White “e porções difíceis eram esclarecidas pelo modo indicado por Deus”. Devemos nós também permitir que o Espírito de Deus nos ajude a compreender essa que é também uma questão difícil! São poucos os textos bíblicos onde encontramos informações sobre a humanidade de Cristo, mas quando olhamos para o Espirito de Profecia vemos muitas informações, informações suficientes para que a pessoa quede seja realmente compreender essa questão encontre respostas e então compreenda. Vejam o comentário a seguir da nossa lição da escola sabatina.

No começo da história de nossa igreja, alguns adventistas tinham dúvidas acerca da tradicional doutrina da Trindade, e não consideravam a Cristo como co-eterno isto é, que tivesse existido com o Pai desde toda a eternidade. Eles preferiam o conceito chamado ‘arianismo’. Por volta da virada do século, com a publicação do livro O Desejado de Todas as Nações, escrito por Ellen G. White, a maioria dos adventistas adotaram os pontos principais da doutrina sobre a pessoa de Cristo que em 1980 seria incorporada às nossas Crenças Fundamentais”. Lição da Escola Sabatina 3º Trim. 1994, Filipenses e Colossenses, p. 91

Vimos que o Espírito de profecia foi importante para a compreensão da maioria da igreja sobre divindade de Cristo.

Por que não permitir hoje que o Espírito de profecia nos ajude a compreender também a humanidade de Cristo?

Vejam essa citação na revista Ministério:

“Felizmente, os adventistas do sétimo dia têm a ajuda do Espírito de Profecia, através de Ellen G. White, para iluminar a compreensão de revelações que não parecem muito claras na Bíblia”. Glyn Parfitt, revista Ministério, Novembro Dezembro 2011, p. 31

Sabemos que o plano da salvação será tema de estudo por toda eternidade, sem dúvida alguma a questão sobre a encarnação de Cristo também. Sigamos então com humildade e oração na busca daquilo que já nos foi revelado pelo nosso Senhor sobre essa questão. Que o Senhor nos ajude a compreender o que Cristo fez POR nós para que então, possamos compreender também o que Ele deseja fazer EM nós.

Aqueles que acreditam em salvação mesmo para aqueles que ainda estiverem com algum pecado não vencido e não abandonado deveriam ler com muito carinho os textos do Espirito de profecia a seguir

“A mais escura meia noite será incapaz de esconder o culpado. Ele pode achar que está só, mas para cada ação há uma testemunha invisível. Até os motivos de seu coração estão expostos à inspeção divina. Cada ato, cada palavra e cada pensamento são distintamente notados como se houvesse apenas uma pessoa no mundo inteiro e a atenção do Céu estivesse centralizada nela”. Patriarcas e Profetas, p. 218

“Se os corpos abertamente depositados sobre o altar tivessem de ser submetidos a um exame minucioso semelhante ao dos sacrifícios judaicos, poucos suportariam o teste e seriam declarados perfeitos diante de Deus, preservados em santidade, livres de todo traço de pecado ou poluição”. EGW, CPB, Conduta Sexual, p. 78

 “Não sois capazes, por vós mesmos, de sujeitar vossos desígnios, desejos e inclinações à vontade de Deus; mas se permitires, Deus efetuará a obra por vós, destruindo até ‘os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo’. II Cor. 10:5. Haveis de então operar “vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade. Filip. 2:12 e 13”.  O Maior Discurso De Cristo, p. 141-143

“Os que, mediante uma inteligente compreensão das Escrituras, têm visão certa da cruz, os que na verdade creem em Jesus, têm alicerce seguro para sua fé. Possuem aquela fé que opera por amor e purifica a alma de todas as suas imperfeições, hereditárias e cultivadas”. Testimonies, vol. 6, pág. 238. (Mente Caráter E Personalidade p. 146

Desperta professo povo de Deus!!!

 1 – Importância do tema Humanidade de Cristo

O inimigo cria alguns tabus, algumas mentiras sobre a palavra de Deus e mais ainda sobre partes da palavra de Deus que ele mais odeia. É possível que você já tenha algo mais ou menos assim: “Cuidado, estudar muito a bíblia deixa a pessoa louca”. Você já percebeu como o inimigo relacionou o título do último livro da Bíblia, Apocalipse a coisas negativas que nos causa medo e repulsa como, destruição final, juízo final, fim do mundo? No entanto, Apocalipse simplesmente significa revelações. Revelações preciosas do plano da salvação que o inimigo não deseja que as pessoas conheçam, esse é o motivo dele relacionar o termo Apocalipse a coisas negativas, impedir que as pessoas conheçam as mensagens maravilhosas do Senhor para nós nesse precioso livro. Lembro-me de um dia em que estava conversando com um pastor muito consagrado. Ele viu um livro na minha mão, olhou o título do livro, torceu o nariz fazendo uma expressão facial negativa e disse algo mais ou menos assim: “Isso cheira apostasia”.

O título do livro que estava na minha mão: Ellen White e a Humanidade de Cristo. Assim como o inimigo relacionou a Bíblia e o livro Apocalipse a coisas negativas, o inimigo também relacionou o tema “A Humanidade de Cristo” a coisas negativas. O inimigo não deseja de maneira alguma que as pessoas estudem esse tema, humanidade de Cristo, porque ele sabe que impedindo que as pessoas entendam o que Cristo fez POR nós, ele estará também impedindo que as pessoas entendam o que Jesus pode e deseja fazer EM nós. Vemos no Espírito de profecia que: “A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. É a corrente de ouro que liga nossa alma a Cristo […]”. “O estudo da encarnação de Cristo é um campo frutífero, o qual recompensará o pesquisador que escavar bem fundo, em busca da verdade escondida”. Por que então evitar ou não aceitar estudar a humanidade de Cristo?

Que possamos então ser libertados das mentiras do inimigo e ungidos pelo Senhor o Espírito Santo, estudar, entender e aceitar as mensagens que o nosso maravilhoso Deus tem para cada um de nós nesse estudo sobre a encarnação de Jesus, a humanidade de Cristo.

“O assunto é por demais importante para ser ignorado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 17

“O estudo da encarnação de Cristo é um campo frutífero, o qual recompensará o pesquisador que escavar bem fundo, em busca da verdade escondida (SDABC, vol.7, p. 443)”. p. 14.

Vimos aqui a serva do Senhor nos encorajando a estudar sobre a encarnação de Cristo, não de uma forma superficial, mas simescavar bem fundo, em busca da verdade escondida

Vejamos algumas afirmações de W. W. Whidden autor do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo, publicado pela Casa Publicadora Brasileira – CPB, sobre a importância deste tema para nossa salvação:

“Obviamente, não é possível lidar adequadamente com a questão da perfeição no pensamento de Ellen White sem discutir os assuntos amplamente relacionados do pecado e da humanidade de Cristo”. p.7

“Apesar da profundidade, controvérsia e complexidade do assunto, não devemos permitir que nada nos detenha nessa tão importante busca pelo entendimento. O assunto é por demais importante para ser ignorado”. p. 17

 “Eric C. Webster certamente está correto ao lembrar-nos de que ‘quase todas as áreas da crença são influenciadas pelo ponto de partida [do crente] no que diz respeito à natureza de Cristo’ (Webster, p. 50). Isso é verdade especialmente em questões tão importantes quanto justificação, santificação, expiação, o propósito do tema do grande conflito e a natureza do pecado”. p. 17

“O desenvolvimento da compreensão de Ellen White acerca da natureza de Cristo estava intimamente ligado com sua visão acerca da salvação. Com efeito, para compreender seus ensinos sobre salvação, é absolutamente necessário que sua cristologia seja levada em conta. Isto é especialmente crucial no que diz respeito à maneira pela qual entendia a relação entre a natureza humana de Cristo e a perfeição cristã”. p.13

Nenhuma outra pessoa que estivesse promovendo a santificação e uma vida de vitória sobre o pecado se apropriou tanto do assunto da humanidade de Cristo como o fez Ellen White”. p. 75

São declarações importantíssimas, vimos que Ellen White não via este tema como algo que deveria ser evitado ou como algo proibido, mas sim como algo muito importante para ser estudado com humildade e reverência. Para compreendermos corretamente sobre perfeição de caráter, vitória sobre o pecado é extremamente necessário um correto entendimento sobre a humanidade de Cristo. Esse era o pensamento de Ellen White:

 “A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. É a corrente de ouro que liga nossa alma a Cristo, e por meio de Cristo a Deus. Isto deve constituir nosso estudo. Cristo foi um homem real; deu prova de Sua humildade, tornando-Se homem. Entretanto, era Deus na carne. Quando abordamos este assunto, bem-faremos em levar a sério as palavras dirigidas por Cristo a Moisés, junto à sarça ardente: ‘Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa’. Êxo. 3:5. Devemos aproximar-nos deste estudo com a humildade de um discípulo, de coração contrito. E o estudo da encarnação de Cristo é campo frutífero, que recompensará o pesquisador que cave fundo em busca de verdades ocultas. [ …]” Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 186

Novamente frisamos, o inimigo das almas não deseja que entendamos o que Cristo fez POR nós e muito menos o que Ele deseja fazer EM nós. Devemos então, com oração estudar o tema “humanidade de Cristo”, por que, entendendo o que Cristo fez POR nós certamente entenderemos também o que Ele pode e deseja fazer EM nós.

“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as de um verdadeiro ser humano. Em nossas conclusões, cometemos muitos erros devido a nossas ideias errôneas acerca da natureza humana de nosso Senhor. Quando atribuímos a Sua natureza humana um poder que não é possível que o homem tenha em seus conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua humanidade. Ele concede Sua graça e poder imputados a todos os que O aceitam pela fé. A obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que é requerida do homem”. M E, vol. 3 p. 139 – Ellen White e a Humanidade de Cristo p.163

“Embora não houvesse nenhuma mancha de pecado em Seu caráter, Ele condescendeu em ligar nossa decaída natureza humana com a Sua divindade. Tomando assim a natureza humana, Ele honrou a humanidade. Tendo assumido nossa natureza decaída, Ele demonstrou o que ela poderia tornar-se pela aceitação da ampla provisão que fizera para ela e tornando-se participante da natureza divina”. Carta 81, 1896. Mensagens Escolhidas, vol. 3 p. 134

“Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o homem pode permanecer íntegro. É possível aos homens ter poder para resistir ao mal – poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde alcancem vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a humanidade”. ME, vol. 1, p. 409

 “Cristo assumiu a natureza humana para demonstrar para o mundo caído, para Satanás e sua sinagoga, para o universo do céu e para os mundos não caídos que a natureza humana, unida à sua natureza divina, podia tornar-se totalmente obediente à lei de Deus e que seus seguidores, mediante seu amor e unidade, evidenciariam que o poder da redenção é suficiente para capacitar o homem para a vitória. Ele regozija-Se ao pensar que Sua oração para que Seus seguidores fossem santificados na verdade será respondida; pela transformadora influência da Sua graça, eles serão moldados num caráter à semelhança divina”. ST, 05/11/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 178 e 179

“O Grande Mestre veio ao nosso mundo para estar à frente da humanidade, para assim elevar e santificar a humanidade por Sua santa obediência a todos os requisitos de Deus, mostrando que é possível obedecer a todos os mandamentos de Deus. Ele demonstrou que é possível uma obediência que dure toda a vida. Portanto Ele dá ao mundo homens escolhidos e representativos, como o Pai deu o Filho, para exemplificarem em sua vida a vida de Jesus Cristo”. Mensagens Escolhidas, vol.3, p. 139

“Veio ao nosso mundo para manter um caráter puro e sem pecado, e para refutar a mentira de Satanás de que não era possível aos seres humanos guardar a lei de Deus. Cristo veio viver a lei em Seu caráter humano exatamente na maneira pela qual todos podem viver a lei na natureza humana se procederem como Cristo procedeu”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 166

“[…] O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904; Cuidado De Deus, MM 1995, p. 320

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado. Manuscrito 97, 1909”. Olhando Para o Alto, 1983, p. 297

   A minha opinião sobre a grande controvérsia sobre o tema humanidade de Cristo é porque, na realidade, a maioria não quer entender, como e o que Cristo fez por nós porque isso implicaria em ter que aceitar também a possibilidade de uma vida completamente livre do pecado pela graça de Deus, e parece ser isso o motivo da maioria não aceitar. Aceitar que Cristo tomou nossa natureza caída e viveu livre do pecado, necessariamente leva a aceitar também que nossa natureza não é desculpa para o pecado, porém, é mais cômodo acreditar que de alguma forma existe a possibilidade salvação NO pecado. Sendo assim a maioria dos adventistas estão acreditando e ensinando uma religião piegas, ridícula.

“Essa religião piegas que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 80

“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”. Tito 2:11-14

Estarei publicando um capítulo por semana de um trabalho sobre a humanidade de Cristo. São 25 capítulos. Que Deus nos ajude!!!