Eu quero Cristo em minha vida!

“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas”. João 10:11-13

Tenho tido dificuldade de chamar de pastor os formados em teologia pela igreja adventista. Vou nesse artigo levantar alguns questionamentos que nós devemos avaliar com sinceridade e com muita seriedade.

Qual o fator principal para que um indivíduo receba o título de pastor e seja tratado como tal?

Seria o diploma de teologia? Isso somente é suficiente?

Acredito que uma resposta coerente para esses questionamentos é NÃO! Não basta o diploma, ele somente não é suficiente.

Acredito que além do diploma é também necessário que essa pessoa exerça a função de um pastor.

Na verdade, acredito que o fator principal para que um indivíduo receba o título de pastor e seja tratado como tal, seja o fato dele estar exercendo a função de um pastor!

É possível ser pastor sem um diploma de teologia! Afinal, temos muitos exemplos de bons pastores na Bíblia que não tinham um diploma de teologia.

Infelizmente o inverso também é verdadeiro. É possível que um indivíduo tenha um diploma de teologia, mas na verdade, não seja um pastor e não mereça ser chamado de pastor.

Na verdade Jesus Cristo não classificou bom ou mau pastor, para Ele o indivíduo era pastor ou mercenário.

Se a característica principal de um pastor é estar exercendo a função de um pastor, um mero diploma na prática não fará dele um pastor aos olhos de Deus.

Jesus simplesmente identifica o bom pastor como sendo aquele que “dá a sua vida pelas ovelhas”. Ele “tem cuidado das ovelhas”.

Já aquele que não é pastor, o mercenário, “foge” e permite que o lobo arrebate as ovelhas!

O mercenário apenas cuida de seus interesses pessoais acima de qualquer outra coisa!

Vamos agora nos voltar para os professos pastores adventistas.

Eles estão realmente “dando a vida pelas ovelhas”?

Com certeza deve haver exceções, mas posso dizer que hoje a grande maioria está mais preocupada com a manutenção do emprego do que qualquer outra coisa.

Tenho apresentado questões sobre o plano da salvação que a grande maioria dos pastores adventistas, na verdade quase TODOS, não aceitam, mas ainda não encontrei até o presente momento algum pastor que tenha refutado o que tenho apresentado, mas também não encontrei NENHUM que tenha tido coragem para defender verdades impopulares no meio adventista. O que tenho percebido é uma grande COVARDIA por parte desses professos pastores!

E detalhe, eles além de não aceitarem e pregarem essas mensagens, eles ainda perseguem de várias maneiras quem ousa pregar as mensagens que eles deveriam estar pregando.

Um que conheço reconheceu ser verdades importantes o que tenho defendido, mas deixou claro o fato de não ter o mínimo de interesse em manifestar publicamente que concorda comigo!

Fiquei sabendo recentemente que uma comissão se recusou votar a exclusão de um membro. Qual foi a atitude do pastor? Ele simplesmente ignorou a decisão da comissão, excluiu por conta própria o membro que era ancião da igreja, pediu a chave da igreja e convidou essa pessoa para sair da igreja. Estava chovendo e esse ancião saiu da igreja debaixo de chuva!

Esses professos pastores estão FUGINDO da responsabilidade e estão se comportando como MERCENÁRIOS. Estão permitindo uma situação onde o “LOBO” poderá arrebatar muitas ovelhas!

Analisem as mensagens desse site, leve algumas dessas mensagens para o seu professo pastor e veja a reação dele.

Tenho feito isso! O resultado tem sido SILÊNCIO, e INDIFERENÇA!

Já passaram vários distritais no distrito que eu faço parte, o distrito ASSOCIAÇÃO Mineira Sul, AMS. Todos com uma postura de covardia, sim digo covardia porque não refutam, mas repito, também não demonstraram coragem para defender uma mensagem que não conseguem refutar!

Faço paste da associação Mineira Sul, conversei com vários distritais daqui, chequei conversar com o presidente em 2023 que me encaminhou para o responsável pelos Escritos de Ellen G. White. Nada, não obtive absolutamente nada deles, nem refutação muito menos apoio.

Fui visitado pelo departamental Pr. Luiz Cláudio Leite, uma vez em minha casa onde a visita demorou umas três horas, Depois de um bom tempo ele voltou e conversamos na frente de uma de nossas igrejas aqui nesse distrito, isso durou umas 8 horas. Ele não conseguiu refutar, Na verdade teve um momento que ele disse, “NÃO POSSO DIZER QUE ELE ESTÁ ERRADO”. No final da nossa conversa na igreja uma pessoa que rejeita a mensagem que defendo se revoltou e foi em direção dele e disse: “Não isso não pode terminar assim o senhor tem que mostrar que ele está errado”.

No outro dia a diretora da escola sabatina se sentiu livre para fazer uma pregação defendendo a mensagem que tenho defendido.

Mesmo assim tenho sido tratado como se estivesse sido excluído, mesmo não tendo sido seguido as orientações do nosso manual sobre como aplicar disciplina em membros de nossa igreja.

Trabalhei mais de trinta anos na área de saúde, em 2013 recebi o diagnóstico que estava com Esclerose lateral amiotrófica (ELA)

Fiquei 9 dias no hospital e então fui liberado para casa onde passei uma das piores fases da minha vida. Dois médicos amigos meu me disseram que pensavam que eu ia morrer, eu também pensava o mesmo. A evolução da doença estava muito rápida. Estar vivo hoje sem sequelas é um milagre que Deus operou em minha vida!

Pois bem NÃO RECEBI UMA VISITA SEQUER do distrital que estava aqui em Lavras Minas Gerais.

Vou deixar no final desse artigo o link de um pequeno vídeo, apenas 11 minutos. Leiam os textos a seguir do Espírito de profecia, vejam o vídeo e leiam os textos e então acredito que depois disso vocês entender/ao porque estou tendo dificuldade de chamar de pastor os formados em teologia pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

“Vemos aí que a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito. Colocaram-se no ponto de vista de que não precisamos esperar milagres e as assinaladas manifestações do poder de Deus, como nos dias da antiguidade. Os tempos mudaram. Estas palavras fortaleceram-lhes a incredulidade, e dizem: O Senhor não fará bem nem mal. É demasiado misericordioso para visitar Seu povo em juízos. Assim, paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido. Homens, virgens e crianças, todos perecerão juntos”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 65-66

“Há necessidade hoje da voz de severa repreensão, pois graves pecados têm separado de Deus o povo. A infidelidade está depressa tornando-se moda. “Não queremos que Este reine sobre nós” (Luc. 19:14), é a linguagem de milhares. Os sermões macios tão frequentemente pregados não deixam impressão duradoura; a trombeta não dá um sonido certo. Os homens não são atingidos no coração pelas claras, cortantes verdades da Palavra de Deus. Há muitos professos cristãos que, se expressassem seus reais sentimentos, diriam: Que necessidade há de falar tão claramente? Seria o mesmo que perguntar: Que necessidade havia de João Batista dizer aos fariseus: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?” Luc. 3:7. Que necessidade tinha ele de provocar a ira de Herodias dizendo a Herodes que não lhe era lícito possuir a mulher de seu irmão? O precursor de Cristo perdeu a vida por falar claramente. Por que não podia ele ter prosseguido sem incorrer no desprazer dos que estavam vivendo em pecado? Assim homens que deviam permanecer como fiéis guardiões da lei de Deus têm argumentado, a ponto de a astúcia tomar o lugar da fidelidade, e o pecado ser deixado sem reprovação. Quando será a voz da fiel reprovação ouvida uma vez mais na igreja? ‘Tu és este homem.’ II Sam. 12:7. Palavras indiscutivelmente claras como estas dirigidas por Natã a Davi, raramente são ouvidas nos púlpitos de hoje, raramente vistas na imprensa pública. Se não fossem tão raras, veríamos mais do poder de Deus revelado entre os homens. Os mensageiros do Senhor não devem queixar-se de que seus esforços não produzem frutos, enquanto não se arrependerem de seu próprio amor ao aplauso, e seu desejo de agradar aos homens, o que os leva à dissimular a verdade. Os pastores que apreciam agradar aos homens, que clamam: Paz, paz, quando Deus não falou de paz, bem deviam humilhar o coração perante Deus, pedindo perdão por sua insinceridade e falta de coragem moral. Não é por amor ao próximo que eles abrandam a mensagem que lhes é confiada, mas porque são indulgentes para consigo mesmos e amam a vida fácil”. Profetas e Reis, p. 140-141

“Meu coração se enche de angústia quando penso nas mensagens desinteressantes pregada por alguns de nossos pastores, quando têm para pregar uma mensagem de vida e morte. Os pastores estão dormentes; da mesma forma que os membros da igreja; enquanto o mundo perece em pecado”. Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 220.

“Homens e mulheres estão nas últimas horas da graça, e no entanto, são descuidados e ignorantes, e os pastores não tem poder para despertá-los; eles próprios dormem. Pregadores sonolentos pregando a um povo adormecido”. Testemunho Para a Igreja, vol.2, p. 338

“Os reis eram considerado pastores de seu povo (2Sm 5:2). Com tudo somente Deus merece esse título porque a maioria dos reis humanos não viveu de acordo com tal chamado. Somente Jesus o fez, e é por isso que Ele é chamado o Bom Pastor”. Lição da Escola Sabatina, 1º Trim. 2024, O Livro dos Salmos, p. 96

Se os reis por não terem vivido de acordo como o chamado não merecem seres chamados de pastores, o que dizer hoje dos formados em teologia que estão repetindo o mesmos erro dos reis de Israel?

Desperta professos pastores adventistas!!!