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10 – Consequências do Surgimento do Pecado

NÃO ACREDITAMOS NA DOUTRINA DO PECADO ORIGINAL

Nós Adventistas do Sétimo Dia não acreditamos na crença do pecado original. Acreditamos que herdamos de Adão uma natureza depravada com propensões para pecar e não propriamente o pecado de Adão. Isso é importante sabermos para que possamos compreender o fato de Cristo ter tomado nossa natureza para nos salvar.

Vejamos a explicação desse tema em uma lição da Escola Sabatina.

“É justo? Para a mentalidade ocidental, parece injusto que todos os seres humanos tenham sido condenados à morte por causa do pecado de um só homem. Alguns têm ensinado que todo ser humano participa da culpa do pecado de Adão, como se cada um de nós houvesse cometido esse pecado. Os adventistas rejeitam esse ensino que está em desacordo com as Escrituras. Só se pode dizer que nossa culpa provém de Adão no sentido de que incorremos em culpa quando cedemos à natureza decaída que herdamos de Adão. Á parte do calvário essas naturezas teriam ficado permanentemente separadas de Deus. […] Quando pecou, Adão vendeu-se a Satanás, e perdeu o domínio sobre a raça humana. Rompeu a ligação com Deus que fora estabelecida na criação. Agora era pecador por natureza. Não poderia transmitir aos filhos a natureza pura de alguém em harmonia com Deus, pois ele mesmo não possuía mais essa natureza. ‘Pela desobediência, as faculdades se lhe perverteram e o egoísmo substituiu o amor. Fez-se cativo de Satanás, e assim teria permanecido para sempre se Deus não tivesse intervindo de modo especial. ’” Caminho a Cristo p. 17“. O resultado de comer da árvore da ciência do bem e do mal, é manifesto na experiência de todo homem. Há em sua natureza um pendor para o mal, uma força à qual, sem auxílio, não poderá ele resistir”. Educação, p. 29. Lição da Escola Sabatina 2° Trim. 1990, p. 68

Nas páginas seguintes da mesma Lição da E S citada, lemos:

“No decorrer da Era Cristã, Romanos 5:12 foi interpretado de várias maneiras diferentes.

Comentaristas que seguiram o teólogo do quinto século, Agostinho, deduziram que quando Adão pecou, ‘todos os homens’ pecaram. O pecado de Adão sujeitou toda a humanidade ao pecado e à morte porque ele pecou por toda a raça humana. Por conseguinte, todos nascem culpados do pecado de Adão. Os que seguiram o oponente de Agostinho, Pelágio, deduziram que todos nascem tão livres do pecado como Adão; todos morrem porque, como Adão, todos resolvem cometer pecado. Cremos que a verdade está entre esses dois extremos. Por seu pecado, Adão e Eva passaram a ter a natureza decaída e ficaram condenados à morte eterna. Seus filhos nasceram com natureza decaída. As pessoas com natureza decaída pecam e não conseguem abster-se de pecar, a menos que experimentem a transformação do novo nascimento. Foi por isso que Jesus disse: ”Importa-vos nascer de novo”. S. João 3:7 Ninguém nasceu culpado do pecado de Adão. Agostinho estava errado nesse ponto. Uma criança só se torna culpada quando escolhe o pecado. Mas toda criança nasce com natureza decaída e com necessidade de um salvador. Naturezas decaídas só podem ter existência contínua na presença de Deus se forem transformadas. O calvário tornou possível o perdão de nossos pecados e a transformação de nossa natureza. Pelágio estava errado ao dizer que todo ser humano nasce tão livre de pecaminosidade como era Adão. Por “pecaminosidade” designamos a condição decaída em que todos nascem. Pelágio negava que Adão transmitiu sua condição decaída aos filhos. Mas foi isso que Paulo ensinou.

“Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência à lei de Deus. Mas deixou de o fazer e, devido ao seu pecado, nossa natureza se acha decaída, e não podemos tornar-nos justos”. Caminho a Cristo p. 62

 “Não podereis criar vossos filhos como desejaríeis sem o auxílio divino; pois a natureza caída de Adão sempre luta pela predominância. O coração deve ser preparado para os princípios da verdade, a fim de que enraízem na alma e encontrem nutrimento na vida”. Review and Herald, 25 de outubro de 1892. Educação p. 205

Como podemos defender a justiça de condenar toda humanidade devido o pecado de Adão (Rom. 5:18)?

Em Romanos 5:12-18 Paulo salienta dois pontos:1) O pecado de Adão trouxe condenação à morte eterna para toda a humanidade; 2) O sacrifício de Cristo trás a dádiva da salvação eterna a toda a humanidade Como foi enfatizado na lição, só os que aceitam a dádiva realmente desfrutam a salvação:

“Muito mais ao que recebem a abundância da graça e o dom da justiça, reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo”. Rom. 5:17. A questão tem que ver com a justiça de condenar todos à morte como resultado do pecado de Adão. Talvez alguém pergunte: “Se todos são condenados devido à queda de Adão (Rom. 5:18), como podemos evitar a conclusão de que todos nascem culpados”?

A criança que herda AIDS dos seus pais não é culpada pelos pecados cometidos por eles. Mas está condenada a morrer da doença. Nascemos com uma doença, à natureza decaída de Adão. Mas não nascemos culpados. Como Deus não pode conceder a vida eterna a pessoas cuja natureza não foi transformada, Ele não teve outra alternativa senão condenar o mundo inteiro à morte. Ao mesmo tempo, porém, o Senhor proveu o infinito sacrifício de Cristo, para que nossos pecados pudessem ser perdoados e transformada a nossa natureza. Em nenhum período da história alguém foi condenado à morte eterna sem o oferecimento da vida eterna por meio de Cristo. Deus proveu o maravilhoso meio de escape logo que a humanidade caiu”. Lição da Escola Sabatina 2° Trim. 1990 p. 69 e 70

O pecado original acarretou a culpa e a tristeza sobre o mundo resultando na depravação da natureza humana pelo pecado. O homem passou a ter sua força diminuída para resistir ao mal e menos poder para manter sua integridade.

“O pecado de nossos primeiros pais acarretou a culpa e a tristeza sobre o mundo, e se não fora a bondade e misericórdia de Deus, teria mergulhado a raça humana em irremediável desespero […] Declarou-se lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade”. Patriarcas e Profetas, p. 61

Mas os filhos ou descendentes não são castigados pelos pecados dos pais. O que acontece é que com esta natureza enfraquecida o homem tem cometido os mesmos pecados de seus pais. É neste sentido que a serva do Senhor afirma que os homens recebem a culpa e a sentença de morte, por herdarem uma natureza com uma “completa incapacidade de, por si mesmo, prestar obediência a lei de Deus”.

“Visto que o pecado de Adão “conduziu à condenação de todos os homens” (Rom. 5:18, RSV), como podemos ensinar que as criancinhas não são culpadas por ocasião do nascimento? O princípio bíblico é que nenhum ser humano é castigado pela culpa dos pais. (Ver Deut. 24:16; Jer. 31:30; Ezeq. 18:20)” Lição  da Escola Sabatina 4° trim. 1990 A Carta Aos Romanos p.63

Características da Natureza Caída e Corrompida

“Assim, a natureza humana foi corrompida no seu próprio âmago. Desde então, o pecado tem continuado com a sua odiosa obra, alcançando todas as mentes. Cada pecado cometido desperta ecos do pecado original”. -RH, 16/04 1901 (Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.137

Seguem alguns textos do Espírito de profecia que descrevem claramente as consequências do pecado de Adão sobre a natureza humana.

Depravação natural:

“Hábitos maus se formam mais facilmente do que bons hábitos, e os hábitos maus são abandonados com mais dificuldade. A depravação natural do coração é responsável por esse fato muito conhecido: que dá muito menos trabalho desmoralizar os jovens, corromper suas ideias sobre moral e religião, do que incutir-lhes no caráter esses duradouros, puros e incorruptos hábitos de justiça e verdade”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 131

Vontade pervertida

“É a missão de Cristo desfazer toda esta obra do mal. Tem Ele poder para fortalecer e restaurar as faculdades paralisadas pelo pecado, a mente obscurecida, a vontade pervertida”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 132

Propensão inerente à desobediência

“O primeiro Adão foi criado um ser puro, inocente, sem uma mancha de pecado sobre si; ele era a imagem de Deus. Podia cair, e caiu pela transgressão. Devido ao pecado, sua posteridade nasceu compropensões inerentes de desobediência”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 133

Natureza humana é vil

“Cristo trouxe Sua divindade à Terra, velada pela humanidade, para resgatar o homem de sua condição perdida. A natureza humana é vil, e o caráter do homem deve ser transformado antes que possa harmonizar-se com o puro e santo no reino imortal de Deus. Essa transformação é o novo nascimento”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 133

Egoísmo recebido como herança

“O egoísmo está entretecido em nosso próprio ser. Recebemo-lo como uma herança, e tem sido acariciado por muitos como um precioso tesouro. Nenhum trabalho especial para Deus pode ser cumprido até que o eu e o egoísmo sejam subjugados”. HS, p. 138 e 139 (Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 134)

Devemos estar atentos para as informações sobre o egoísmo nos textos a seguir.

O egoísmo é contrário ao espírito cristão. É totalmente satânico em sua natureza e desenvolvimento”. Testemunho Para a Igreja vol. 4, p. 564

“O espírito de egoísmo é o espírito de Satanás”. Atos dos Apóstolos, p. 339

“O egoísmo é um pecado que destrói a alma”. Testemunho Para a Igreja, vol. 4, p. 476

“[…] o orgulho, o egoísmo e a cobiça muitas vezes não são reprovados. No entanto, esses são pecados especialmente ofensivos a Deus, […]”. Caminho a Cristo, p. 30

Coração naturalmente depravado

 “A fim de entender direito essa questão, cumpre-nos que nosso coração é naturalmente depravado, e somos incapazes, por nós mesmos, de seguir uma reta direção”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 136

Perda do poder de governar seu coração

“Um dos efeitos deploráveis da apostasia original foi à perda de poder o homem para governar seu próprio coração”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 136

Um pendor para o mal em nossa natureza

“Existe em cada coração não somente poder intelectual, mas espiritual – percepção do que é reto, anelo de bondade. Mas contra estes princípios há um poder contendor, antagônico. O resultado de comer da árvore da ciência do bem e do mal, é manifesto na experiência de todo homem. Há em sua natureza um pendor para o mal, uma força à qual, sem auxílio, não poderá ele resistir”. Educação, p. 29

Contraste Entre Cristo e a Humanidade

Veremos a seguir o contraste entre Cristo e os demais homens, veremos que Cristo não foi afetado, contaminado ou corrompido pelo pecado como os demais homens. Veremos que existe uma grande diferença entre Cristo, nunca corrompido ou contaminado pelo pecado e a humanidade completamente corrompida, contaminada pelo pecado. Esse contraste não é uma comprovação de Cristo ter tomado uma natureza diferente da nossa, mas sim uma prova da maravilhosa obra que Deus pode e deseja fazer em nossa vida para nos salvar. Cristo provou que nossa natureza não é desculpa para o pecado e que ela pode ser transformada pela graça de Deus. Jesus não veio como nós somos, mas sim como podemos ser..

1) Humanidade, Nascem como filhos da ira

“Entre os quais todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”. Efésios 2:3

Para que nós sejamos filhos de Deus precisamos nascer de novo.

“A transformação do coração, pela qual nos tornamos filhos de Deus, é na Bíblia chamada nascimento”. Caminho a Cristo, p. 67

Através do novo nascimento somos considerados filhos de Deus por adoção.

“Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. Gálatas 4:5. (Ver também, Ef. 1:5 e Rom. 8:15).

Jesus, em Seu nascimento, já nasceu como Filho de Deus

“Por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. Lucas 1:35

2) Humanidade

“Homem algum recebe a santidade como direito de nascimento. MM Nossa Alta Vocação, p. 210

Jesus, “o Santo, que de ti há de nascer”.

“Por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. Lucas 1:35

3) Humanidade

Nosso nascimento é o resultado natural da relação de um homem com uma mulher

Cristo, o único cujo nascimento foi um milagre

 “O Seu nascimento foi um milagre de Deus; pois o anjo disse”: Eis que conceberás e darás a luz um Filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, Lhe dará o trono de Davi, Seu Pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 171.

“Há um mistério em torno do nascimento de Cristo que não pode e não precisa ser explicado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 174

4) Humanidade

“Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força”. O Grande Conflito, p. 623.

Jesus

“Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.”

João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

(5) Humanidade, “natureza ficara depravada pelo pecado”.

“[…] Declarou-se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade”. Patriarcas e Profetas, p.61

“A menos que alguém se torne da mesma mentalidade que Deus, ainda se encontra em sua depravação natural”. EGW, Fé e Obras, p. 116

“A depravação natural do coração é responsável por esse fato muito conhecido: que dá muito menos trabalho desmoralizar os jovens, corromper suas idéias sobre moral e religião, do que incutir-lhes no caráter esses duradouros, puros e incorruptos hábitos de justiça e verdade”. MM 1977, Maranata o senhor vem, p. 227

Jesus, “inimizade, a depravação e a impureza” causava sofrimento em Jesus. “Ele sempre foi puro e imaculado”.

“Era um sofrimento contínuo para Ele [ Jesus] ser colocado em contato com a inimizade, a depravação e a impureza que Satanás trouxera ao mundo […]”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152

“Revestido com as vestimentas da humanidade, o Filho de Deus desceu até o nível daqueles que queria salvar. Não havia nEle culpa ou pecaminosidade; Ele sempre foi puro e imaculado; mesmo assim, tomou sobre Si mesmo a nossa natureza pecaminosa”. RH, 15/12/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 179.

(6) Humanidade, “O pecado é a herança dos filhos”

“O pecado é a herança dos filhos. O pecado os separou de Deus. Jesus deu Sua vida para poder unir com Deus os elos perdidos. Com relação ao primeiro Adão, os homens nada receberam dele senão a culpa e a sentença de morte”. (Carta 68, 1889); Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 136.

Jesus, “nasceu sem a mancha de pecado”.

“Ele [Cristo] nasceu sem a mancha de pecado, mas veio ao mundo da mesma maneira que a família humana”. Carta 97,

(7) Humanidade, “pecaminosidade de seu próprio coração”.

“Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma concepção verdadeira da santidade de Deus, da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e de sua necessidade de um Salvador. ”Patriarcas e Profetas. p.371

Jesus, “não recebe nenhuma contaminação”.

“Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador”. DTN, p. 266.

(8) Humanidade, nasce em pecado, pecadores por natureza.

“O ser humano nasce em pecado, e permanece em cativeiro até ser libertado por Cristo”.

Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, p. 483

“Sete era uma pessoa digna e deveria tomar o lugar de Abel ao agir corretamente. No entanto, ele era filho de Adão, como o pecador Caim, e não herdou a natureza de Adão mais bondade natural do que Caim. Ele nasceu em pecado”. The Signs of the Times, 20/02/1879

“Somos pecadores por natureza e temos uma obra a fazer para limpar o templo da alma de toda contaminação”. Review and Herald, 27/05/1884

Jesus, “desde Sua primeira entrada nele, imaculado pela corrupção”, “nasceu sem a mancha de pecado”.

“Embora Ele tenha sido tentado em todos os pontos como nós, Ele permaneceu diante do mundo, desde Sua primeira entrada nele, imaculado pela corrupção, embora cercado por ela”. Manuscrito 16, 1890

(9) Humanidade, não “ inclinados à benevolência”.

Não são os homens por natureza inclinados à benevolência, mas à mesquinhes e avareza, e a viverem para o eu”. Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 138

Jesus, “Sua inclinação para a justiça era uma contínua satisfação para seus pais”.

“Não é correto dizer, como fazem muitos escritores, que Cristo era como todas as crianças. Ele não era como todas as crianças. […] Sua inclinação para a justiça era uma contínua satisfação para seus pais”. Comentário Bíblico ASD, vol. 5, p. 1246

(10) Humanidade, “Há em sua natureza um pendor para o mal”.

“O resultado de comer da árvore da ciência do bem e do mal, é manifesto na experiência de todo homem. Há em sua natureza um pendor para o mal, uma força à qual, sem auxílio, não poderá ele resistir”. Educação, p. 29

Jesus, “Sua natureza recuava do mal”.

 “Ele é nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão em nossas fraquezas, pois “como nós, em tudo foi tentado” (Heb. 4:15); mas, sem pecado como era, Sua natureza recuava do mal; suportou lutas e agonias de alma num mundo de pecado”. Caminho a Cristo, p. 94 -95

(11) Humanidade, a “inimizade contra Satanás não é natural”.

“A inimizade contra Satanás não é natural ao coração humano”. O Desejado de Todas as Nações, p. 407

Jesus “E sofreu proporcionalmente à perfeição de Sua santidade e ao Seu ódio pelo pecado […]”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.182

(12) Humanidade, “Satanás desperta todas as tendências más do coração natural”.

“Tirando vantagem das circunstâncias, Satanás desperta todas as tendências más do coração natural. Ele aproveita as oportunidades para incendiar todas as tendências malignas”. The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1659

Jesus, Sem propensão para pecar

 “nem por um momento houve nele uma tendência para o mal”.

“Ele [Jesus] assumiu a natureza humana e foi tentado em todos os pontos como a natureza humana é tentada. Ele poderia ter pecado; Ele poderia ter caído, mas nem por um momento houve nele uma tendência para o mal. Carta 8, 1895

“Nunca, de forma alguma, deixe a mais leve impressão na mente humana de que uma mancha ou inclinação para corrupção repousava sobre Cristo, ou que Ele de alguma forma cedeu a corrupção”. CARTA 8, 1895

 “Ele [Jesus]] tomou sobre Si a natureza humana, e foi tentado em todas as coisas, como a natureza humana é tentada. Ele poderia ter tentado, poderia ter caído, mas nem por um momento sequer houve nEle uma má propensão. Ele foi assaltado com tentações no deserto. Tal como Adão foi assaltado com tentações no Éden”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 171

(13) Humanidade, “O homem caído é, legalmente, cativo de Satanás”.

Jesus afirmou, “Aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em Mim”. João 14:30

(14) Humanidade,

“Homem algum recebe a santidade como direito de nascimento”. MM Nossa Alta Vocação, p. 210

Jesus, ” o Santo, que de ti há de nascer”, “nasceu sem a mancha de pecado”.

“Por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. Lucas 1:35

“Ele [Cristo] nasceu sem a mancha de pecado, mas veio ao mundo da mesma maneira que a família humana”. Carta 97, 1898

(15) Humanidade, “contaminado (a) pelo pecado”.

“Tudo que podemos fazer de nós mesmos está contaminado pelo pecado”. Parábolas de Jesus, p. 311

Jesus, “foi sempre puro e incontaminado”.

“Nele não havia engano ou malignidade; foi sempre puro e incontaminado; ainda assim, tomou sobre Si nossa natureza pecaminosa”. Review and Herald, 22/08/ 1907

(16) Humanidade, “coração é egoísta pecaminoso e depravado”.

“A santidade de coração e pureza de vida, eis os grandes objetivos dos ensinos de Cristo. […] Sem essa santidade o coração é egoísta pecaminoso e depravado”. MM Cuidado de Deus, p. 3

Jesus, livre de toda “mancha de egoísmo e pecado”.

“Em Sua vivência, Jesus de Nazaré, diferia de todos os outros homens. Sua vida inteira era caracterizada por desinteressada beneficência e pela beleza da santidade. No Seu íntimo dominava o mais puro amor livre de toda mancha de egoísmo e pecado”. Mente Caráter e Personalidade, vol. 1, p.182

“Não houve um só ato egoísta em toda Sua vida”. Testemunho Para a Igreja, vol. 1 p. 482

“Cristo era isento de qualquer mancha de egoísmo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.165

(17) Humanidade, “Sua condição pecaminosa e decaída o constituiria em uma oferta imperfeita”.

“O homem não poderia fazer expiação pelo homem. Sua condição pecaminosa e decaída o constituiria em uma oferta imperfeita”. Review and Herald, 17/12/1872

Jesus, “sacrifício perfeito”.

“Cristo não possuía a mesma deslealdade pecaminosa, corrupta e decaída que nós possuímos, pois então Ele não poderia ser um sacrifício perfeito”. Mensagens Escolhidas vol. 3, p. 131

(18) Humanidade,

“O homem caído é, legalmente, cativo de Satanás”. Mensagem aos Jovens, p. 51

Jesus, não havia nada em Jesus que O tornasse cativo de Satanás.

“Não havia pecado nEle sobre o qual Satanás pudesse triunfar, nenhuma fraqueza ou defeito que pudesse usar em seu benefício”. Review and Herald, 27/05/ 1884, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151.

A seguir veremos textos do Espírito de profecia sobre a infância de Jesus que confirmam ainda mais o grande contraste entre Cristo e os demais homens.

Infância de Jesus

Cristo o único que nasceu nesse mundo como filho de Deus, Lucas 1:35, já que toda a humanidade nasce nesse mundo como “filhos da ira. Efésios 2:3.

Ele nasceu sem nenhuma mancha de pecado, mas veio ao mundo de maneira semelhante à da família humana”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 187

“O Seu nascimento foi um milagre de Deus; pois o anjo disse”: Eis que conceberás e darás a luz um Filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, Lhe dará o trono de Davi, Seu Pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 171

Não é correto dizer, como fazem muitos escritores, que Cristo era como todas as crianças. Ele não era como todas as crianças. Muitas delas são mal orientadas e dirigidas. Mas José, e em especial Maria, mantinham diante de si a idéia da divina paternidade de seu Filho. Jesus era instruído em harmonia com o caráter sagrado de Sua missão. Sua inclinação para a justiça, era uma contínua satisfação para seus pais. The Youth’s Instructor, 8 de setembro de 1898. […]” MM 1956, FILHOS E FILHAS DE DEUS, p. 134.

“Ninguém, ao deitar o olhar sobre o aspecto infantil, resplandecente de animação, podia dizer que Cristo era igual as outras crianças. Ele era Deus em carne humana. Quando era instado a fazer o que era errado pelos seus companheiros, aos raios da divindade irrompiam através da humanidade, e decididamente Ele recusava. […] Era essa discriminação aguda entre o certo e o errado que frequentemente provocava a raiva dos irmãos de Cristo”- YI, 08/09/1898; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 186.

A seguir veremos uma proposta interessante de Thomas A. Davis, que pode nos ajudar a entender como Cristo veio ao nosso mundo para nos salvar, como Ele conseguiu ser um sacrifício perfeito e também um exemplo de como pode a humanidade viver em santidade. Depois veremos que todo esse contraste existente entre Cristo e os demais homens não significa que Cristo assumiu uma natureza diferente da humanidade dos descendentes de Adão. Esse contraste pode ser explicado simplesmente, como Cristo ter vindo não como nós somos, mas sim como podemos ser.

“Entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”. Efésios 2:3

“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado”. Romanos 6:6

“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”. Filipenses 2:15

“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”. Tito 2:11-14

Sempre é bom frisar que Cristo não veio COMO NÓS SOMOS. mas COMO PODEMOS SER mediante a graça de Deus!!!

9 – Herdadas e Cultivadas

Vimos um texto do Espírito de profecia onde a serva do Senhor afirma entre outras coisas que Cristo assumiu nossa natureza corrompida. No entanto vimos que Cristo nunca foi corrompido e não possuiu uma natureza corrompida. Alguns tentam usar o seguinte argumento. Quando Ellen White afirma que Cristo não tinha nossas paixões ou tendências pecaminosas ela estava se referindo a “tendências cultivadas”, mas para eles, segundo a lei da hereditariedade, Cristo herdou as tendências pecaminosas que nós herdamos, “sem jamais ceder a essas tendências”.

Na prática estão fazendo o seguinte, cientes da necessidade de vivermos como Jesus viveu, essas pessoas ao invés de rogar que a graça de Deus nos eleve ao padrão de vida vivida por Jesus, essas pessoas puxaram Cristo para o nosso nível. Estão colocando em Jesus algo, (propensões para pecar herdadas) que Deus deseja retirar em nós. Baixaram o nível, o padrão de santidade que deve ser alcançado pela graça de Deus para sermos salvos!

“Do mesmo modo, Ellen White constantemente fazia a diferença entre a natureza herdada e a natureza pecaminosa cultivada. Por um lado, ela escreveu que Jesus ‘tinha toda a força da paixão da humanidade’; por outro, ela declara que ‘Ele é um irmão em nossas debilidades, mas não em possuir idênticas paixões’, ‘não possuindo as paixões de nossa natureza humana decaída’. É bem possível que ela tivesse em mente a diferença entre tendências herdadas para pecar, pelas quais não somos culpados, e tendências cultivadas, que nos tornam pecadores. Pra Ellen White bem como para seus contemporâneos adventistas, ‘semelhantemente a todo filho de Adão, Ele [Cristo] aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade’, mas sem jamais ceder a essas tendências”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 113

De forma bem simples, para esses irmãos, quando afirmam que Cristo possuiu, estão se referindo a paixões ou tendências herdadas, quando afirmam que não possuiu, estão se referindo a paixões ou tendências cultivadas. Segundo essas pessoas Cristo não possuiu inclinações, propensões, tendências para pecar herdadas, mas não possuiu as cultivadas. Veremos a seguir textos comprovando esse fato!

“Jesus tomou nossas tendências herdadas para o pecado, mas não nossas tendências cultivadas para o pecado. Ele escolheu não pecar e não Se corromper” Herbert E. Douglass, Opportunity of the Century, p. 33

“Lembre-se de que A. T. Jones havia dito: ‘Jesus possuía as mesmas paixões que temos’ Todavia, Jones explicou que Ele nunca Se rendeu a elas. Durland escreveu que ‘Ele não possuía as paixões de nossa natureza decaída’, significando que Cristo nunca as entregou ao pecado. O ponto de vista de Durland está muito mais próximo do de Jones, do que possa parecer de início. Jones considerava o problema do ponto de vista de uma natureza herdada; Durland já via a questão sob o prisma de uma natureza cultivada. Potencialmente, ‘possuía as mesmas paixões que temos’; em realidade, ‘Jesus não possuía as mesmas paixões que temos’ por que Ele jamais sucumbiu ao poder da natureza pecaminosa do homem, que herdou de Seus ancestrais”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 113

Nesse outro texto vemos novamente a defesa do pensamento que Cristo “portou” nossas tendências ou paixões por hereditariedade. “[…] potencialmente, mas não em atos”.

“Alguns acham que Jones tinha, com efeito, admitido que Cristo não tinha paixões como as nossas. Não aceitou isso totalmente. Ele fez o seu melhor para esclarecer a diferença entre tendências hereditárias para pecar, que são comuns a todos nós, e hábitos de culpa que cultivamos por ceder à tentação. De mais a mais, ‘a carne de Jesus Cristo era nossa carne, e nele havia tudo o que há em nossa carne – todas as tendências ao pecado que há em nossa carne estavam em Sua carne, atraindo-O para que cedesse ao pecado’. Do mesmo modo, Jesus portou em Sua própria carne nossas paixões por hereditariedade, potencialmente, mas não em atos”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 82

Outras Afirmações de Que Jesus Possuiu Tendências Hereditárias.

“Por meio da fé em Seu Pai, Ele foi fortalecido a fim de que Sua natureza divina prevalecesse esmagadoramente sobre Sua natureza pecaminosa e as tendências hereditárias”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 104

“Ele enfrentou todas as tentações que você e eu enfrentamos, pela fé na vontade e Palavra de Deus. Não houve uma tendência na carne humana que não houvesse nEle. Ele as venceu a todas”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 118

“Além do mais, o fato de Cristo ter tomado sobre Si a carne, não de um ser sem pecado, mas de um pecador, isto é, a carne à qual Ele assumiu tem todas as fraquezas e tendências pecaminosas às quais a decaída natureza humana está sujeita, é mostrado pela firmação que Ele ‘semente de Davi segundo a carne’. Davi tinha todas as paixões da natureza humana. Ele disse de si mesmo: ‘Eis que eu nasci em iniquidade, e em iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe’. (Sal. 51:5)”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 65

“Consequentemente é considerada semelhante à de todos os seres humanos. Não uma carne corrompida, mas uma carne que, de acordo com a lei da hereditariedade, porta consigo inerentes tendências para pecar, tendências às quais Jesus nunca sucumbiu”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 262

Jesus não veio à Terra como fez o primeiro Adão, que deixou as mãos do Criador sem nenhuma inclinação para pecar”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 126

Jesus tomou nossas tendências herdadas para o pecado, mas não nossas tendências cultivadas para o pecado. Ele escolheu não pecar e não Se corromper” Herbert E. Douglass, Opportunity of the Century, p. 33

“Ele veio para salvar pecadores, portanto, precisava assumir a carne de pecadores […] Ele tinha todas as fraquezas da carne que nós temos. A carne que Ele Se revestiu possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 112

Nesse próximo texto é muito claro, que para esses irmãos a propensão ou inclinação pecaminosa só é pecado quando ela é cultivada. Se é herdada, não é pecado, sendo assim eles não se importam em colocar essas propensões ou inclinações pecaminosas herdadas em Jesus.

“Más propensões são aqueles impulsos para o pecado que foram cultivados e fortalecidos pela indulgência para com o pecado. Propensões naturais são aquelas tendências herdadas. A culpa está contida numas mas não em outras. Isso não é pecaminoso a menos que alguém ceda à propensão“. Tocado por Nossos Sentimentos p. 225

Como afirmar que tendências herdadas não é pecado diante da mensagem da serva do Senhor afirmando que os que retiverem tendências hereditárias para o erro não podem permanecer com Ele”?

“Cristo morreu a fim de elevá-los e enobrecê-los, e os que retiverem tendências hereditárias para o erro não podem permanecer com Ele. Ele sofreu tudo quanto é possível à carne humana sofrer e resistir, para que passemos triunfantemente por todas as tentações que Satanás invente a fim de destruir-nos a fé”. Filhos e Filhas de Deus, p. 294

Mesmoas inclinações naturais e os caminhos naturais são moldados segundo o caminho e o Espírito de Deus”.

“Os que fazem isso, andam com Deus, como fez Enoque, e imperceptivelmente para eles, tornam-se um com o Pai e o Filho. Realiza-se dia a dia na mente e no coração uma mudança, e as inclinações naturais e os caminhos naturais são moldados segundo o caminho e o Espírito de Deus”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 296

Definitivamente essa argumentação, diferenciando propensões ou inclinações herdadas como não sendo pecado, já as cultivadas sendo pecado, não se sustenta ao constatarmos que Ellen White não fazia essa diferenciação, ambas precisam ser vencidas e eliminadas de nossa vida, ambas são defeito de caráter. É o que constatamos nos textos a seguir.

Herdadas e Cultivadas, Pecado, Defeito de Caráter

A seguir veremos textos que comprovam a necessidade de serem subjugadas, desarraigadas, eliminadas tanto as tendências cultivadas como também as herdadas.

“A mudança que deve ocorrer com as tendências naturais, herdadas e cultivadas do coração humano é aquela da qual Jesus falou quando disse a Nicodemos: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” João 3:3”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 232

“Essa Palavra é tão clara que ninguém precisa extraviar-se a menos que permita ser levado ao erro por suas tendências herdadas e cultivadas”. MM 1995, Cuidado de Deus, p. 298

“Deus não nos deixou lutar com o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer, mediante o poder que Ele nos está disposto a comunicar”. Temperança, p. 112

“A velha natureza, nascida do sangue e da vontade da carne, não pode herdar o reino de Deus. As tendências hereditárias, os hábitos antigos, devem ser renunciados”. O Maior Discurso De Cristo, p.141

“O poder convertedor de Deus pode transformar tendências herdadas e cultivadas; pois a religião de Jesus é dignificante. O “nascer de novo” (João 3:7) significa transformação, nova vida em Cristo Jesus”. Review and Herald, 13 de abril de 1897. O Lar Adventista, p. 206

“Teremos duros conflitos com as nossas tendências para o mal, herdadas e cultivadas. Tem de haver uma firme confiança no Capitão de nossa salvação. Ele não deixará de fazer a Sua parte”. Manuscrito 8, 1914. MM 1968, Nos Lugares Celestiais, p. 19

“Quando a graça divina toma posse do coração, vê-se que devem ser crucificadas as herdadas e cultivadas tendências para o mal”. Mensagem Aos Jovens, p. 68

“Não reconhecem a necessidade de Cristo, nem exercem fé nEle. Não venceram suas inclinações para a injustiça, herdadas e cultivadas”. Parábolas de Jesus, p. 315

Gostaria que meus irmãos de forma bem especial prestassem muita atenção, especialmente nas palavras, “subjugadas”, “eliminadas”, ‘dissipam-se”, e ‘desarraigados”.

“As tendências que controlam o coração natural devem ser subjugadas pela graça de Cristo, antes que o homem caído esteja em condições de entrar no Céu, e partilhar da comunhão com os anjos puros e santos”. Atos Dos Apóstolos p. 273

“Ao participarmos da natureza divina, são eliminadas do caráter as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e tornamo-nos um vivo poder para o bem”. Cuidado De Deus, p. 366.

“É necessária genuína conversão, não só uma vez em anos, mas diariamente. Esta conversão leva o homem a nova relação com Deus. As coisas velhas, suas paixões naturais e as tendências herdadas ou cultivadas para o mal, dissipam-se e ele é renovado e santificado”. MM Nossa Alta vocação 1962 p. 213

“As inclinações e desejos humanos não santificados devem ser desarraigados da vida como obstáculos ao crescimento cristão”. Carta 13, 1902, Evangelismo p. 347

“O batismo pode ser repetido vez após vez por si mesmo, não tendo poder para mudar o coração humano. O coração deve ser unido com o coração de Cristo, a vontade deve ser submersa em Sua vontade, a mente deve tornar-se uma com Sua mente, os pensamentos devem ser trazidos em cativeiro a Ele. Um homem pode ser batizado, e seu nome colocado nos livros da igreja, contudo o coração pode permanecer sem mudança. Tendências hereditárias e cultivadas podem ainda operar o mal no caráter”. MM 1983, Olhando Para O Alto, p. 176.

Subtítulos Importantes!

Nossa lição da Escola Sabatina expressa a opinião oficial da nossa igreja vemos claramente uma relação de propensão para o mal como sendo pecado “PURIFICAÇÃO DE TODO PECADO” p. 50 e também como sendo defeito de caráter, na p. 149 a lição usa o subtítulo, “CARÁTER PURIFICADO”. Depois desses subtítulos a lição nos mostra o texto da serva do Senhor onde ela escreve “Então somos purificados de todo pecado, de todos os defeitos de caráter. Não precisamos reter nenhuma propensão pecaminosa”.

Sempre lembrando que a mensageira do Senhor considera como sendo pecado manter tanto as tendências ou propensões, herdadas como também as cultivadas, para ela ambas são defeito de caráter que precisam ser eliminados, subjugadas pela graça de Deus.

PURIFICAÇÃO DE TODO PECADO “Precisamos compreender que pela fé em Cristo é nosso privilégio ser participante da natureza divina e livrar-nos da corrupção das paixões que há no mundo. Então somos purificados de todo pecado, de todos os defeitos de caráter. Não precisamos reter nenhuma propensão pecaminosa”. [Citação de Efésios 2:1-6] Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 943;Lição da Escola Sabatina, 2° Trim. 1990, Cristo o Único Caminho p. 50

CARÁTER PURIFICADO “Precisamos compreender que pela fé em Cristo é nosso privilégio ser participante da natureza divina e livrar-nos da corrupção das paixões que há no mundo. Então somos purificados de todo pecado, de todos os defeitos de caráter. Não precisamos reter nenhuma propensão pecaminosa”. [Citação de Efésios 2:1-6] Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 943; Lição daEscola Sabatina, 2° Trim. 1990, Cristo o Único Caminho p. 149.

Não precisamos reter uma só propensão pecaminosa. […] (Efés. 2:1-6.) […] Ao participarmos da natureza divina, são eliminadas do caráter as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e tornamo-nos um vivo poder para o bem”. SDA Bible Commentary, vol. 7, p. 943. Maranata, O Senhor Vem, MM 1977, p.223.

“Tenham medo de que sua vontade não seja mantida em sujeição a vontade de Cristo, quer seus traços de caráter herdados e cultivados dominem sua vida”. MM 2022, A Cima de Todo Nome, p. 45.

“A velha natureza, nascida do sangue e da vontade da carne, não pode herdar o reino de Deus. Os velhos caminhos, as tendências hereditárias, os hábitos antigos precisam ser abandonados; pois a graça não é herdada. O novo nascimento consiste em ter novos intuitos, novos gostos, novas tendências. Os que, pelo Espírito Santo, são gerados para uma nova vida, tornaram-se participantes da natureza divina, e em todos os seus hábitos e práticas evidenciarão sua relação com Cristo. Quando homens que alegam ser cristãos retêm todos os seus defeitos naturais de caráter e disposição, em que a sua posição difere da dos mundanos? Eles não apreciam a verdade como elemento santificador e refinador. Não nasceram de novo. […] A genuína conversão modifica as tendências hereditárias e cultivadas para o mal. A religião de Deus é uma textura firme, composta de inúmeros fios entrelaçados com tato e habilidade.”. Maranata O Senhor Vem, p. 235

“[…] A genuína conversão modifica as tendências hereditárias e cultivadas para o mal. A religião de Deus é uma textura firme, composta de inúmeros fios entrelaçados com tato e habilidade. Unicamente a sabedoria que provém de Deus pode completar essa textura. Há muitíssimas espécies de tecidos que a princípio têm excelente aspecto, mas não conseguem resistir à prova. Eles desbotam. As cores não são fixas. Sob o calor do verão elas se desvanecem e se dissipam. O tecido não suporta as asperezas do manuseio”. Maranata O Senhor Vem, p. 235

“Os que fazem isso, andam com Deus, como fez Enoque, e imperceptivelmente para eles, tornam-se um com o Pai e o Filho. Realiza-se dia a dia na mente e no coração uma mudança, e as inclinações naturais e os caminhos naturais são moldados segundo o caminho e o Espírito de Deus”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 296

“Tenham medo de que sua vontade não seja mantida em sujeição a vontade de Cristo, quer seus traços de caráter herdados e cultivados dominem sua vida”. MM 2022, A Cima de Todo Nome, p. 45.

 “É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja”. DTN, p. 671.

“Cristo morreu a fim de elevá-los e enobrecê-los, e os que retiverem tendências hereditárias para o erro não podem permanecer com Ele. Ele sofreu tudo quanto é possível à carne humana sofrer e resistir, para que passemos triunfantemente por todas as tentações que Satanás invente a fim de destruir-nos a fé”. Filhos e Filhas de Deus, p. 294

Sinceramente, novamente volto a frisar, eu fico incomodado, triste em ver como alguns tentam de alguma maneira, procurar argumentos para colocar em Jesus, aquilo que Deus deseja retirar de nós. Estão tentando desesperadamente puxar Jesus para o nosso nível, ao invés de rogar a Deus que nos eleve até o nível santo e incontaminado de Cristo. Estão fazendo exatamente aquilo que o Senhor rogou que não fizéssemos. Estão baixando a norma da justiça com o propósito de se acomodarem a uma vida com propensões, inclinações ou tendências pecaminosas.

“Deus requer perfeição moral em todos. Os que receberam luz e oportunidades devem, como mordomos de Deus, aspirar à perfeição, e nunca, nunca baixar a norma de justiça a fim de acomodar tendências herdadas e cultivadas para o mal. Cristo tomou sobre Si nossa natureza humana e viveu nossa vida, para mostrar-nos que podemos ser semelhantes a Ele participando da natureza divina. Podemos ser santos, como Cristo foi santo na natureza humana”. MM 1980, Este Dia Com Deus p. 30

“Nunca devemos abaixar a norma de justiça com o fim de acomodar à prática do mal, tendências herdadas ou cultivadas. Precisamos compreender que imperfeição de caráter é pecado. Todos os justos atributos de caráter habitam em Deus como um todo perfeito e harmonioso, e todo aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, tem o privilégio de possuir estes atributos”. Parábolas de Jesus, p. 330

Os apetites e inclinações naturais anseiam por prazeres terrenos. Mas aqueles que amam a Jesus trarão esses apetites e inclinações em harmonia com a Sua vontade. Decidiram estar do lado do Senhor, e sua vida deve apresentar-se em vívido contraste com a busca de agradar o eu dos mundanos”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 208

“Precisamos, porém, guardar bem nosso coração, pois muitas vezes nos esquecemos das instruções celestiais que recebemos e procuramos agir de acordo com as inclinações naturais de nossa mente não santificada”. Conselhos Sobre Saúde, p. 561

“A lei é uma expressão do pensamento de Deus. Quando a recebemos em Cristo, ela se torna nosso pensamento. Ela nos eleva acima do poder dos desejos e tendências naturais, acima das tentações que conduzem ao pecado”. MM 1959, Pela Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 83

O texto a seguir revela claramente a repreensão de Deus para aqueles que usamtendências naturais”, hereditárias para o mal, como desculpa para o pecado em pensamentos e desejos impróprios. Infelizmente é o que está ocorrendo em nossos dias, muitos afirmam que pensamentos e desejos voltados para o mal não é pecado quando surgem, porque segundo eles, esses pensamentos e desejos são simplesmente uma manifestação de nossas tendências naturais voltadas. Essas pessoas estão ignorando o que a graça de Deus pode realmente fazer na vida dos que serão salvos.

“Agora, o que desejamos apresentar é: Como podeis avançar na vida divina. Ouvimos muitas desculpas: Não posso viver de acordo com isto ou aquilo. Que quereis dizer com “isto ou aquilo”? Quereis dizer que foi efetuado um sacrifício imperfeito para a raça caída, no Calvário; que não nos é concedido suficiente graça e poder para que possamos desvencilhar-nos de nossos próprios defeitos e tendências naturais; que não nos foi dado um Salvador perfeito? Ou quereis acusar a Deus? Bom, vós dizeis: Foi o pecado de Adão. Dizeis também: Não sou culpado disso, e não sou responsável por sua culpa e queda. Há todas estas tendências naturais em mim, e não mereço ser censurado se procedo de acordo com estas tendências naturais. Quem merece ser culpado? É Deus?” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 179

“Unicamente por meio do sangue do Crucificado existe purificação do pecado. Sua graça, tão-somente, nos habilita a resistir e subjugar as tendências de nossa natureza caída”. A Ciência do Bom Viver, p. 428.

“É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele, o crente torna-se participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer todas as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e para gravar Seu próprio caráter em Sua igreja”. Review and Herald, 19 de novembro de 1908. (MM 1999, E Recebereis Poder, p. 13)

Triste realidade descrita no texto a seguir!

“Erguidas normas falsas”, infelizmente é exatamente isso que estão acontecendo!

“Alguns há que não dão ouvidos. Por tanto tempo preferiram seguir seu próprio caminho e sua própria sabedoria, por tanto tempo acariciaram defeituosas tendências de caráter, hereditárias e cultivadas, que se tornaram cegos, não podendo enxergar a distância. Por eles são pervertidos princípios, erguidas normas falsas, formam-se critérios que não traduzem a assinatura do Céu. […] Entre esses há os que se orgulham no Senhor, como pessoas que praticam a justiça e não abandonam as ordenanças de seu Deus. – MS 138 (1902)”. Mente Caráter e Personalidade, vol. 1, p. 38 e 39.

“Pecados que têm de tempos em tempos sido assinalados jazem à porta de muitos, pecados que o Senhor não considera como superficiais. Se os homens apenas renunciassem a seu espírito de resistência ao Espírito Santo, o espírito que tem há muito estado fermentando sua experiência religiosa, o Espírito de Deus teria Se dirigido a seus corações. Convenceria do pecado. Que obra! Mas o Espírito Santo tem sido insultado e a luz tem sido rejeitada”. MM 1983, Olhando Paro o Alto, p. 45

Se alguém acaricia e cultiva tendências hereditárias para o mal, condescendendo com inclinações, apetites e paixões carnais, não poderá jamais entrar no reino de Deus. Mas a pessoa que se esforça por reprimir as más inclinações, que está disposta a ser governada pelo Espírito de Jesus Cristo, é transformada. MM 2022, Cristo Triunfante, p. 187

A serva do Senhor não deixar margens para o tipo de pensamento em que algum tipo de tendência para pecar possa ser tolerado. Cristo é nosso exemplo, nossa norma de santidade a ser alcançada mediante o poder de Deus. É o poder infinito do Espírito Santo que está a nossa disposição, não podemos subestimar o poder de Deus.

Mostra que há na natureza divina poder para deter os sobrenaturais agentes do mal, e que a graça de Deus subjuga o egoísmo inerente ao coração natural”. O desejado de Todas as Nações, p. 481

“É Seu desígnio que lhes pertença a mais alta influência do Universo, influência que emana da fonte de todo poder.  Têm de ter força para resistirão mal, força que nem a Terra, nem a morte, nem o inferno podem dominar, força que os habilitará a vencer como Cristo venceu”. O Desejado de Todas as Nações, p. 482

“Vencer como Cristo venceu”, Cristo não viveu apenas controlando propensões herdadas para o pecado, Ele simplesmente não as teve, Suas inclinações eram sempre segundo o Espírito e nunca segundo a carne! Deus espera o mesmo de nós, pois o mesmo poder que estava a disposição de Cristo hoje também está a nossa disposição.

“Jesus não revelou qualidades, nem exerceu poderes que os homens não possam possuir mediante a fé nEle. Sua perfeita humanidade é a que todos os Seu seguidores podem possuir, se forem sujeitos a Deus como Ele o foi”. O Desejado de Todas as Nações, p. 471

“Como Cristo viveu a lei na humanidade, assim podemos fazer, se nos apegarmos ao Forte em busca de força”. O Desejado de Todas as Nações, p. 668

“É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja”. O Desejado de Todas as Nações, p. 671

 “O exemplo de Cristo é de autoridade para todo filho e filha de Adão. Ele representou em Sua vida a lei de Deus, dando aos homens um exemplo do que a obediência a todo preceito realizará pela natureza humana. Ele é nosso exemplo, e todo aquele que é dotado de faculdades de raciocínio está no dever de seguir-Lhe as pegadas; pois Sua vida é um modelo perfeito para toda a humanidade. Cristo é a consumada norma de caráter a que todo homem pode atingir tornando-se participante da natureza divina”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 137

O Salvador é novamente ferido e exposto à vergonha quando Seu povo não presta atenção à Sua palavra. Ele veio a este mundo e viveu uma vida sem pecado, para que em Seu poder Seu povo também pudesse viver uma vida sem pecado. Ele os deseja, praticando os princípios da verdade, para mostrar ao mundo que a graça de Deus tem poder para santificar o coração”. RH 1 de abril de 1902

Para vivermos como Jesus viveu nós não precisamos e não podemos tentar puxar Jesus para o nosso nível, infelizmente é isso que alguns estão fazendo, devemos sim pedir que a graça de Deus nos transforme, nos eleve a alcançar o padrão que Cristo nos deixou!

“É requerida obediência exata, e os que dizem não ser possível levar uma vida perfeita, lançam sobre Deus a acusação de injustiça e falsidade”. – Reimpressões De Review and Herald, vol. 6 p. 519. (Lição da Escola Sabatina, 2° trim. 1989, “Triunfo no Presente e Glória no Futuro” p. 48)

“A todo aquele que se rende totalmente a Deus, é dado o privilégio de viver sem pecado, em obediência à lei do céu”. RH, 27 de setembro de 1906

“A própria imagem de Deus tem de ser reproduzida na humanidade. A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo”. O Desejado de Todas as Nações, p. 475

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. Efésios 4:13

“Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos”. 2 Coríntios 4:10

“E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”.  1 João 3:3

   8 – Carta a Kellogg 1903

Ao vir, assim como [Jesus] veio, como um homem com todas as tendências más das quais o homem é herdeiro, Ele tornou possível ser esbofeteado por agentes humanos inspirados por Satanás, o rebelde que foi expulso do Céu”.

“Não prestei atenção, todavia, aos adendos feitos à mão pela própria EGW. Bem em cima da frase em questão, uma cunha (^) indica que as palavras escritas acima deviam ser inseridas. A declaração, então, ficaria assim: ‘Ao vir, assim como veio, como um homem, para enfrentar e sujeitar-Se a [Fagal suprimiu o ‘com’] todas as tendências más das quais o homem é herdeiro, Ele tornou possível ser esbofeteado por agentes humanos inspirados por Satanás, o rebelde que foi expulso do Céu’. Outro adendo feito à mão – ‘operando de todas as maneiras concebíveis para destruir sua fé’ – também precisa entrar nessa frase. Pelo seu posicionamento, parece que deve entrar depois de ‘herdeiro’.

Diferentemente da primeira leitura, esta é aberta à interpretação de que as tendências más são externas a Cristo, nas pessoas inspiradas por Satanás que se oporão a Ele, e irão golpeá-Lo e oprimi-Lo. Embora muitos ainda venham a fazer a leitura desta declaração em harmonia com a minha primeira leitura, outros chegarão à interpretação alternativa. Acho, agora, que esta declaração não resolverá a controvérsia na igreja”. Woodrow W. Whidden, Ellen White e a humanidade de Cristo, p. 199- 200

“Ao vir, assim como veio, como um homem, para enfrentar e sujeitar-Se a todas as tendências más das quais o homem é herdeiro, “operando de todas as maneiras concebíveis para destruir sua fé” Ele tornou possível ser esbofeteado por agentes humanos inspirados por Satanás, o rebelde que foi expulso do Céu”. Carta de 1903 a Kellogg; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.199

Concordo com Woodrow W. Whidden a respeito desse texto. Uma interpretação onde EGW estaria afirmando que Cristo possuía “todas as tendências más das quais o homem é herdeiro”, estaria contradizendo o que ela afirmou claramente em outros textos. A natureza humana que Cristo assumiu era susceptível a possuir as nossas tenências, inclinações ou propensões pecaminosas. Cristo desceu até o nível da humanidade caída, mas não foi de forma alguma afetado, ou contaminado pelo pecado. Nunca possuiu “as mesmas propensões pecaminosas e corruptas do ser humano”.

“A grande obra da redenção só poderia ser realizada ao tomar o Redentor o lugar de Adão caído […] O Rei da glória propôs humilhar-Se até o nível da humanidade caída”! –RH, 24/02/1874, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 144

“Ellen White é às vezes bastante explícita sobre a diferença entre Cristo e as outras pessoas. Em 1890, por exemplo, ela escreveu que Cristo” não assumira a natureza dos anjos, porém a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa, mas sem mácula do pecado. […] Sua natureza finita era pura e imaculada. …Não devemos tornar-nos comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias pervertidas não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder às tentações de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele possuía as mesmas propensões pecaminosas e corruptas do ser humano. […] Cristo assumiu nossa natureza caída, mas não corrompida”. Ms, 57, 1890; Em Busca de Identidade, p. 124

“O grande Mestre veio ao nosso mundo não somente para fazer expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar a lei na humanidade, de nodo que ele não tivesse nenhuma desculpa para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente. Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer às leis de Deus”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 135 e 136

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado. Manuscrito 97, 1909”. Olhando Para o Alto, 1983, p. 297

“O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: “Portanto, sede vós perfeitos.” Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”.  Signs of the Times, 30 de março de 1904. Cuidado de Deus, MM 1995, pág. 320

A perfeita varonilidade é definida como sendo ‘a medida da estatura da plenitude de Cristo. Em outras palavras, a perfeição cristã é ser semelhante a Cristo. Se ‘Deus é amor, Cristo é o amor perfeitamente exemplificado. Não podemos igualar o caráter infinitamente perfeito de Cristo, mas deveríamos copiá-lo. (Ellen G. White, Testemonies, vol. 2, p. 549). Podemos refletir Seu amor e viver sem cometer pecado. (Ver Apoc. 3:21).

“As palavras, meramente, não o podem dizer. Seja refletido no caráter e manifestado na vida. Cristo pousa para ser retratado em cada discípulo. A todos predestinou Deus para serem “conformes à imagem de Seu Filho”. Rom. 8:29. Em cada um se tem de manifestar ao mundo o longânimo amor de Cristo, Sua santidade, mansidão, misericórdia e verdade”. O Desejado de Todas as Nações, p. 585

“O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual na alma. A comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo. Reveste o que O recebe com os atributos de Cristo. Unicamente os que são assim ensinados por Deus, os que possuem a operação interior do Espírito, e em cuja vida se manifesta a vida de Cristo, devem-se colocar como homens representativos, para servir em favor da igreja. O Desejado de Todas as Nações, p. 568

Quem não possui suficiente fé em Cristo para crer quer Ele pode guarda-lo de pecar, não tem a fé necessária para entrar no reino de Deus’ Ellen G. White, Review and Herald, 10 de março de 1904”. Lição da Escola Sabatina, 3º Trim de 1995, Iluminados pelo Espírito, lição 7, p. 5.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Tessalonicenses 5:23

“Guarde este mandamento imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Timóteo 6:14 NVI

7 – Caída, Mas Não Corrompida

“Ele (Jesus) tomou sobre Si mesmo a natureza humana sofredora, decaída, corrompida e degradada pelo pecado. 4BC p. 1147; YI, 20 de dezembro, 1900. Ellen White

“Ele tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora, degradada e maculada pelo pecado. […] Ele resistiu a todas as tentações que assolam o homem”. YI, 20/12/1900; Ellen White e a Humanidade de

Cristo, p.140

“Em realidade, Cristo uniu a natureza ofensora do homem com Sua própria natureza sem pecado, pois através desse ato de condescendência, Ele seria capacitado a verter o Seu sangue em favor da raça caída” […]. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.69

“Cristo suportou os pecados e fraquezas da raça humana tais como existiam quando Ele veio à Terra para ajudar o homem. Em favor da raça, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, devia Ele resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria tentado”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 267-268

“A humanidade de Cristo alcançou as profundezas da miséria humana, e identificou-Se com as fraquezas e necessidades do homem caído, enquanto Sua natureza divina alcançava o Eterno”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 271-273

“Mas nosso Salvador assumiu a humanidade com todas as suas deficiências”. O Libertador, p. 62

Vemos até aqui a serva do Senhor apresentar características da natureza humana que Cristo assumiu para nos salvar. caída, sofredora, degradada e maculada”, “decaída pelo pecado. Cristo teve sobre Si as fraquezas do homem caído”

Nos textos a seguir veremos que Cristo semprebuscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado” não teve, “nenhuma fraqueza ou defeito”. Cristo foi sempre foi puro e imaculado”.

“Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação”. Bom vemos que Cristo nunca foi degradado, maculado, contaminado ou corrompido pelo pecado.

“Nosso Salvador identifica-Se com nossas necessidades e fraquezas no fato de haver-Se tornado um suplicante, um solicitante de todas as noites, buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação. Ele é nosso exemplo em tudo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141

“Não havia pecado nEle sobre o qual Satanás pudesse triunfar, nenhuma fraqueza ou defeito que pudesse usar em seu benefício”. Review and Herald, 27/05/ 1884, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151

“Cristo não só morreu como nosso sacrifício, mas viveu como nosso exemplo. Em Sua natureza humana, Ele Se apresenta completo, perfeito, imaculado”. RH, 28/01/1882, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 150

“Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador”. O Desejado de Todas as Nações, p. 266

Nesses textos Ellen White está afirmando que Cristo alcançou as profundezas da miséria humana, e identificou-se com as fraquezas e necessidades do homem caído”. “O Rei da glória propôs humilhar-Se até o nível da humanidade caída”! Cristo sendo sempre puro e imaculado mesmo assumindo nossa natureza caída, “eliminou qualquer desculpa do homem caído que pudesse alegar alguma razão para não guardar a lei de Deus”.

 “A humanidade de Cristo alcançou as profundezas da miséria humana, e identificou-se com as fraquezas e necessidades do homem caído, enquanto Sua natureza divina alcançava o Eterno”. –RH, 04/08/1874, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 145

“A grande obra da redenção só poderia ser realizada ao tomar o Redentor o lugar de Adão caído […] O Rei da glória propôs humilhar-Se até o nível da humanidade caída”! –RH, 24/02/1874, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 144

“Cristo […] não transgrediu a lei de Deus em nenhum detalhe. Mais que isso, Ele eliminou qualquer desculpa do homem caído que pudesse alegar alguma razão para não guardar a lei de Deus.”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.173

Mas, devemos sempre lembrar que Cristo além de ser nosso exemplo de obediência para a humanidade caída precisava também ser imaculado, não corrompido pelo pecado para ser um sacrifício perfeito, para estar habilitado para ser além de exemplo de obediência, ser também nosso Salvador justificador. Deus seja sempre louvado. No texto a seguir veremos que Cristo conseguiu estar habilitado para ser exemplo de obediência para humanidade caída, como também um sacrifício perfeito.

“[…] Se houvesse falhado em um ponto, com referência à lei, todos estaríamos perdidos; Ele não teria sido uma oferta perfeita, nem tão pouco satisfaria as demandas da lei; mas Ele venceu onde Adão falhou, e por Sua lealdade a Deus, sob rigorosas provas tornou-Se um padrão perfeito e um exemplo para ser imitado. Ele tem a capacidade de socorrer os que são tentados”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 155

Natureza caída, mas não corrompida.

“A provação de Cristo aqui foi muito maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido”. Manuscrito 57, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 158

Algumas considerações importantes a serem destacadas nesse texto.

Cristo assumiu natureza caída, mas não corrompida.

A possiblidade de Cristo ser corrompido era somente seEle desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus”.

Ele não seria corrompido simplesmente por assumir nossa natureza caída. Bom também lembrar que possuir natureza pecaminosa não é pecado, pecado é viver dominado pela natureza pecaminosa. Portanto Cristo não seria corrompido simplesmente por possuir natureza pecaminosa.

Possuir Natureza Pecaminosa Não é Pecado

Natureza pecaminosa não é pecado e também não é desculpa para continuarmos vivendo dominados pelo pecado.

“Natureza pecaminosa não pode ser equiparada com deficiência moral ou pecado pessoal. Há uma grande diferença entre o que Jesus assumiu ou tomou sobre Si e o que Ele era. Ele reteve o caráter de Deus – a incorporação da verdade, pureza e amor – enquanto foi sobrecarregado com a natureza ou constituição pecaminosa.”. Lição da Escola Sabatina, Jesus Nosso Mediador, 4º Trim. 1984, p. 70 -71

 “Natureza pecaminosa não pode ser equiparada com deficiência moral ou pecado pessoal. Há uma grande diferença entre o que Jesus assumiu ou tomou sobre Si e o que Ele era. Ele reteve o caráter de Deus – a incorporação da verdade, pureza e amor – enquanto foi sobrecarregado com a natureza ou constituição pecaminosa. Com relação a moral e caráter, Ele permaneceu sendo aquele ‘ente santo’ (S. Luc. 1:35) o qual era por concepção e nascimento. Embora Ele viera ‘em forma de servo’ (Fil. 2:7), a servidão do pecado não O conquistou como fez conosco; porém, através do Espírito que habitava no Seu íntimo Ele venceu o mal. Nenhuma vez escolheu Ele ir contra a vontade de Seu Pai. Através de Sua constante vitória sobre as dificuldades – sobre o pecado – condenou o pecado na carne (Rom. 8:3). Mas não poderia haver condenado com justiça o pecado na minha carne se a Sua carne fosse intrinsicamente diferente da minha”. Lição da Escola Sabatina, Jesus Nosso Mediador, 4º Trim. 1984, p. 70 -71

Jesus não foi contaminado simplesmente por tomar nossa natureza caída, pois como vimos, possuir natureza pecaminosa não é pecado, pecado é permitir que essa natureza caída controle nossa vida. No texto a seguir veremos que Cristo seria contaminado ou corrompido somente se “Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus”.

Como Cristo Poderia Ser Corrompido

“A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui, foi muito maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido”. Manuscrito 57, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 158

Algo que precisa ser novamente frisado, destacado e repetido quantas vezes for necessário. Cristo tomou nossa natureza “caída, mas não corrompida”. Como vimos Ele somente seria corrompido se Ele desse ouvido ás palavras de Satanás”.

Nossa natureza que é caída e corrompida pode ser transformada, de “natureza humana caída e corrompida” para “natureza caída, mas não mais corrompida”. Cristo tornou possível essa possiblidade, natureza caída, mas não corrompida. Ele então não seria corrompido simplesmente por tomar nossa natureza caída.

Bom deixar claro também, não se trata de “carne santa”, por ainda possuírem natureza caída, ainda continuam susceptíveis a cometer pecado. Essa susceptibilidade somente não existirá somente após a glorificação.

Não Mais Susceptíveis ao Pecado

Temos a natureza caída e somos naturalmente inclinados para o mal, isso só muda se estivermos permitindo que a graça de Deus atue plenamente em nossa vida. As pessoas transformadas convivem com a possibilidade de em qualquer momento ter suas inclinações novamente voltadas para o mal caso se afastem de Deus. Isso porque temos a natureza caída, essa natureza somente será erradicada na glorificação. Essa é a mudança que ocorrerá na glorificação, fim da luta contra o mal, Vida naturalmente voltada para o bem! Pecado erradicado para sempre. Salvos não mais CORRUPTÍVEIS, não mais SUSCEPTÍVEIS AO PODER DO MAL! O universo contemplou as consequências trágicas do pecado, o pecado ou o mal não surgirá novamente no universo.

“Nenhuma árvore da ciência do bem e do mal oferecerá oportunidade para a tentação. Não haverá ali tentador, nem possibilidade para o mal. Todos os caracteres resistiram à prova do mal, e nenhum será jamais susceptível ao seu poder”. Educação, p. 302

“Por meio da obra redentora de Cristo, o governo de Deus fica justificado. O Onipotente é dado a conhecer como o Deus de amor. As acusações de Satanás são refutadas, e revelado seu caráter. A rebelião não se levantará segunda vez. O pecado jamais poderá entrar novamente no Universo. Todos estarão por todos os séculos garantidos contra a apostasia. Mediante o sacrifício feito pelo amor, os habitantes da Terra e do Céu se acham ligados a seu Criador por laços de indissolúvel união”. O Desejado de Todas as Nações, p. 26

“O Universo todo terá sido testemunha da natureza e resultados do pecado. E seu completo extermínio, que no princípio teria acarretado o temor dos anjos, desonrando a Deus, reivindicará agora o Seu amor e estabelecerá a Sua honra perante a totalidade dos seres que se deleitam em fazer a Sua vontade, e em cujo coração está a lei divina. Jamais o mal se manifestará de novo. Diz a Palavra de Deus: “Não se levantará por duas vezes a angústia.” Naum 1:9. A lei de Deus, que Satanás acusara de jugo de servidão, será honrada como a lei da liberdade. Uma criação experimentada e provada nunca mais se desviará da fidelidade para com Aquele cujo caráter foi perante eles amplamente manifesto como expressão de amor insondável e infinita sabedoria”. O Grande Conflito, p. 504

“Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal se revista de imortalidade. Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade e o que é mortal de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: ‘A morte foi destruída pela vitória’”. 1 Coríntios 15: 53-54

Entendo que precisamos saber a diferença entre CORRUPTÍVEL para CORROMPIDO. Corruptível é diferente de corrompido assim como quebrável é diferente de quebrado, e também como rasgável é diferente de rasgado. Na glorificação segundo o que nos revela a palavra de Deus, os que herdarão a INCORRUPTIBILIDADE serão os CORRUPTÍVEIS e não aqueles que ainda estiverem CORROMPIDOS.

Mesmo porque a palavra de Deus nos revela em 1 Coríntios 15:50 que a CORRUPÇÃO, ou seja, as pessoas ainda corrompidas não podem herdar a INCORRUPÇAO!

“E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção”. 1 Coríntios 15:50

Os que serão salvos são exortados por Deus a se tornarem pela graça do Senhor, irrepreensíveis, inculpáveis, estrão vivendo no meio a uma geração pervertida e corrupta. Vejam bem, no meio e não fazendo parte dela.

“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. Filipenses 2:15

As pessoas que receberão a transformação de corruptíveis para a incorruptibilidade, não estarão naquele momento ainda corrompidas porque elas em ocasião oportuna, Hebreus 4:16, que é antes do fechamento da porta da graça, se tornaram participantes da natureza divina e devido a isso foram libertados da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”.

“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. 2 Pedro 1:4

Infelizmente parece haver muitos entre nós que ainda acreditam que na volta de Jesus haverá aperfeiçoamento de caráter e que somente nessa ocasião haverá plena libertação do pecado. Homens ainda CORROMPIDOS pelo pecado sendo na volta de Jesus transformados em homens incorruptíveis. A seguir veremos a possibilidade e necessidade que a nossa natureza seja transformada. Natureza caída corrompida para natureza ainda caída, mas não mais corrompida. Sei que tenho que repetir, não se trata de carne santa ou algo parecido pois continuaremos a ser susceptíveis ao pecado e se nos afastarmos de Deus seremos novamente corrompidos pelo pecado. Como já vimos, essa susceptibilidade não mais existirá somente após a glorificação. Munidos com tantas informações importantes, podemos agora esclarecer uma aparente contradição. Vimos no início desse capítulo a serva do Senhor afirmar que uma das características da natureza humana que Cristo assumiu é “corrompida”

 “Ele (Jesus) tomou sobre Si mesmo a natureza humana sofredora, decaída, corrompida e degradada pelo pecado. 4BC p. 1147; YI, 20 de dezembro, 1900. Ellen White.

Também vimos que uma das características da natureza humana que Cristo assumiu e “maculada”

“Ele tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora, degradada e maculada pelo pecado. […] Ele resistiu a todas as tentações que assolam o homem”. YI, 20/12/1900; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.140

Cristo Nunca Foi Maculado Pelo Pecado.

“Revestido com as vestimentas da humanidade, o Filho de Deus desceu até o nível daqueles que queria salvar. Não havia nEle culpa ou pecaminosidade; Ele sempre foi puro e imaculado; mesmo assim, tomou sobre Si mesmo a nossa natureza pecaminosa”. RH, 15/12/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 179

“Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador”. O Desejado de Todas as Nações, p. 266

Assim como Cristo sempre puro e imaculado mesmo assumindo nossa natureza maculada pelo pecado, Ele também não foi corrompido, mesmo assumindo nossa natureza corrompida pelo pecado. Cristo nunca corrompido pelo pecado.

 “Nunca, de forma alguma, deixe a mais leve impressão na mente humana de que uma mancha ou inclinação para corrupção repousava sobre Cristo, ou que Ele de alguma forma cedeu a corrupção”. CARTA 8, 1895

Não Se contaminava com a corrupção, era um estranho ao pecado, e contudo orava, e isso muitas vezes com forte clamor e lágrimas. Ele orava por Seus discípulos e por Si mesmo, assim Se identificando com nossas necessidades, com nossas fraquezas e falhas, tão comuns à humanidade” Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 140

“Ele (Cristo) segura perante o Pai o incensário de Seus próprios méritos, nos quais não há mancha de corrupção terrestre”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 344

Por Cristo nunca ter sido corrompido pelo pecado tornou possível que Ellen White também afirmasse que Cristo tomou nossa natureza “caída, mas não corrompida”, mesmo tendo assumido nossa natureza caída e corrompida.

“A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui foi muito maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido”. Manuscrito 57, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 158

Ao meu ver essa aparente contradição, “corrompida”, “mas não corrompida” pode ser entendida da seguinte forma. Cristo assumiu nossa natureza que havia sido corrompida pelo pecado, mas ao Ele assumir essa natureza caída e corrompida e não ser corrompido pelo pecado, a serva do Senhor pode afirmar que, no caso de Cristo, Sua natureza era caída, mas não corrompida.

Para reforçar ainda mais o nosso entendimento dessa questão repito um exemplo que já foi mencionado. Assim como Cristo sempre puro e imaculado mesmo assumindo nossa natureza maculada pelo pecado, Ele também não foi corrompido, mesmo assumindo nossa natureza corrompida pelo pecado. A corrupção da humanidade que Cristo assumiu não O tornou corrompido.

Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido”. Manuscrito 57, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 158

Jesus e a Lepra do Pecado

O texto a seguir é simplesmente maravilhoso e revelador. Nele vemos que Cristo não foi contaminado ou corrompido de forma alguma pela doença chamada pecado ao assumir nossa natureza caída e corrompida, e ainda mais, Ele, ao ter contato com a nossa natureza, além de não ser contaminado ou corrompido, Sua presença, Seu contato, tem virtude que o cura e purifica. Cristo ao ter contato com o pecador não Se contamina e ainda mais, Sua presença tem virtude que cura o pecador”.

“Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador”. “A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença, é uma ilustração de Sua obra em libertar a alma do pecado. O homem que foi ter com Jesus estava cheio de lepra. O mortal veneno da moléstia penetrara-lhe todo o corpo. Os discípulos procuraram impedir o Mestre de o tocar; pois aquele que tocava num leproso, tornava-se por sua vez imundo. Pondo a mão sobre o doente, porém, Jesus não sofreu nenhuma contaminação. Seu contato comunicou poder vitalizante. Foi purificada a lepra. O mesmo se dá quanto à lepra do pecado profundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada por poder humano. ‘Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres’. Isa. 1:5 e 6. Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador. Quem quer que Lhe caia de joelhos aos pés, dizendo com fé: ‘Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”, ouvirá a resposta: “Quero: sê limpo’. Mat. 8:2 e 3.”. O Desejado De Todas As Nações, p. 266

Importante novamente frisar! Jesus ao tomar a natureza humana, não foi corrompido ou contaminado por ela. Algo semelhante ocorreu quando Jesus tocou o leproso, Além dEle não ser contaminado,Seu contato comunicou poder vitalizante”. O mesmo ocorreu ao Ele tomar a natureza humana caída, contaminada e corrompida pelo pecado. Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador”.  Jesus não foi contaminado pela lepra do pecado, eSua presença tem virtude que cura o pecador”.         

6 – A Vontade de Cristo

Nesse capítulo veremos o quanto o tema, natureza humana de Cristo, tem sido deturpado até mesmo por teólogos adventistas renomados. Vemos o quanto precisamos buscar a orientação de Deus sobre esse tema, para não sermos enganados pelas artimanhas do inimigo das almas.

“Ele veio para salvar pecadores, portanto, precisava assumir a carne de pecadores […] Ele tinha todas as fraquezas da carne que nós temos. A carne que Ele Se revestiu possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 112

“Consequentemente é considerada semelhante à de todos os seres humanos. Não uma carne corrompida, mas uma carne que, de acordo com a lei da hereditariedade, porta consigo inerentes tendências para pecar, tendências às quais Jesus nunca sucumbiu”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 262

Esses textos foram escritos e são defendidos por pessoas que acreditam que podemos viver livres do pecado pela graça de Deus, viver como Jesus viveu. Mas essas pessoas defendem uma crença onde ao invés de nos elevar a Cristo, para que possamos reproduzir o caráter de Cristo, puxaram Cristo para baixo, para o nosso nível decaído. Isso é estranho, mas pensem, falar de Cristo como alguém que, “tinha todas as fraquezas da carne que nós temos”, afirmar que a carne que Cristo Se revestiu, possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”, e também afirmar que Cristo possuiu, inerentes tendências para pecar”. Tudo isso, por mais estranho que pareça, prova que estão rebaixando Cristo para o nosso decaído nível. Fazendo exatamente aquilo que o Senhor nos pediu para não fazer. Estão abaixando a norma da justiça “com o fim de acomodar à prática do mal, tendências herdadas ou cultivadas”.

“Deus somente aceitará os que estão decididos a ter um alvo elevado. Coloca cada agente humano sob a obrigação de fazer o melhor. De todos é requerido perfeição moral. Nunca devemos abaixar a norma de justiça com o fim de acomodar à prática do mal, tendências herdadas ou cultivadas. Precisamos compreender que imperfeição de caráter é pecado. Todos os justos atributos de caráter habitam em Deus como um todo perfeito e harmonioso, e todo aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, tem o privilégio de possuir estes atributos”. Parábolas de Jesus, p. 330

A Vontade de Cristo

“Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa alguma: Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do meu Pai que me enviou”. João 5:30 Eu já vi um famoso pregador adventista fazer o seguinte comentário após ler João 5:30.

Pastor Dennis Priebe em uma mensagem sobre a humanidade de Cristo, fez o seguinte comentário sobre esse verso: “Eu esperaria que Jesus dissesse: Eu Busco a Minha vontade e a vontade do meu Pai, porque elas são iguais”.

Aqui está o link da mensagem onde ele faz esse comentário.

Para facilitar o comentário está no tempo 4:00 até 4:15.

Depois o mesmo pregador ainda comentando João 5:30 fez também o seguinte comentário. No tempo 39:38s a 39:46s Dennis Priebe fala. “Todos os dias de Sua vida Jesus tinha que fazer uma decisão entre Sua vontade que O teria levado a pecar se Ele tivesse seguido e a vontade de Seu Pai celestial”.

Esse tipo de comentário é muito estranho, esse comentário é uma forma de dizer que Jesus tinha vontade de pecar. Será que tendo esse verso, João 5:30 como referência podemos mesmo chegar à conclusão que a vontade de Jesus por algum momento que seja, não esteve em harmonia com a vontade de Deus? Algum desejo ou vontade que caso Ele tivesse seguido O levaria a pecar?

Será que posso concluir a partir João 5:30 que a vontade de Jesus esteve, em algum momento corrompida, voltada para o pecado? Em outras palavras, sendo ainda mais objetivo:

Jesus teve em algum momento, vontade inclinada para o de pecado? Vontade de pecar? Ou como vimos anteriormente, algum tipo de desejo “que nossa própria carne tem”? Sinceramente, com todo respeito para com as pessoas que pensam assim, eu confesso que não concordo com esse pensamento. Jesus não poderia fazer aos fariseus a repreensão que fez em Mat. 23:27 chamando-os de sepulcros caiados, limpos por fora e cheios de imundícias por dentro, se Ele mesmo tivesse tido, mesmo que apenas em algum momento, algum tipo de vontade corrompida.

Mas retomemos ao questionamento. Considerando que existem apenas duas possibilidades, mente dominada por Deus ou pelo inimigo. Notem que Jesus ao referir-se a satanás afirmou: “ele nada tem em Mim” João 14:30. Sobre esta afirmação, Ellen White, inspirada por Deus, escreveu: Vemos que Satanás não despertava nenhum tipo de desejo ou vontade corrompida em Jesus. Também vemos que as escolhas de Jesus sempre estiveram em plena harmonia com a vontade de Deus.

“Cristo foi tentado em todos os pontos como nós; mas Sua vontade foi sempre conservada ao lado da vontade de Deus”. Ellen G. White, NOSSA ALTA VOCAÇÃO MM 1962 p. 105

“Ele sofreu ao ser tentado, e sofreu proporcionalmente à perfeição de Sua santidade. Mas o príncipe das trevas não achou nada nEle; nem sequer um simples PENSAMENTO ou SENTIMENTO respondeu à tentação”. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 152

“Ainda que levasse sobre Siu a natureza humana, Ele enfrentou o arqui-inimigo face a face, sozinho, resistiu vitoriosamente ao inimigo de Seu trono. Nem sequer em pensamento sucumbiria ao poder da tentação”.  – RH, 08/11/1887; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 154

“Vem o príncipe do mundo”, disse Jesus; “ele nada tem em Mim”. João 14:30. Nada havia nEle que correspondesse aos sofismas de Satanás. Ele não consentia com o pecado. Nem por um pensamento cedia à tentação”.  Desejado De Todas As Nações, p. 123

Jesus no Getsêmani

No Getsêmani, em um momento de angústia e sofrimento, Jesus clamou ao Pai. “Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres”. Mat. 26:39.

“Mas, acima de tudo Jesus também teve que fazer escolhas, e a maior delas foi a de ir para a cruz mesmo que sua natureza humana gritasse contra isso. ‘ Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres’. (Mat.26:39)” Lição E S 2º trim. 2016 prof. O Evangelho de Mateus p. 146

Esse texto também pode ser mal interpretado por pessoas que acreditam que Jesus teve algum tipo de propensões para pecar, mas graças ao nosso bom Deus, a mesma lição na página 149, encontra-se uma explicação e um texto do Espírito de profecia esclarecendo o referido texto da página 146 da nossa lição da Escola Sabatina.

Não era a morte física que Jesus temia quando orou para que o cálice passasse dEle O cálice que Ele temia era a separação de Deus. Jesus sabia que, para Se tornar pecado por nós, para morrer em nosso lugar, para suportar em Si mesmo a ira de Deus contra o pecado, Ele teria que ser separado do Pai. A transgressão da santa lei de Deus era tão séria que exigia a morte do transgressor. Jesus veio precisamente porque iria tomar essa morte sobre Si, a fim de nos poupar dela. Era isso que estava em jogo com relação a Jesus e a nós”. Lição E S, 2º trim. 2016 O Evangelho de Mateus p. 149

Texto do Espírito de Profecia encontrado na referida lição:

“Com as questões do conflito diante de Si, a alma de Cristo Se encheu de terror da separação de Deus. Satanás lhe dizia que, se Ele Se tornasse o penhor de um mundo pecaminoso, seria eterna a separação. Ele Se identificaria com o reino de Satanás, e nunca mais seria um com Deus. […] O tremendo momento havia chegado – aquele momento que decidiria o destino do mundo. Na balança oscilava a sorte da humanidade. Cristo ainda podia recusar-Se a beber o cálice reservado ao homem culpado. Ainda não era tarde demais. Poderia enxugar da fronte o suor de sangue, e deixar perecer o homem em sua iniquidade. Poderia dizer: Receba o pecador o castigo de seu pecado, e Eu voltarei ao Meu Pai. […] (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações p. 687-689) Lição E S 2º trim. 2016 O Evangelho de Mateus p. 149

O que incomodava Jesus naquele momento e mais causava nEle agonia era o medo da separação de Deus. A vontade de Jesus não era contrária a vontade de Deus, era simplesmente de ficar sempre ao lado do Pai. Jesus sabia que em algum momento de Sua missão Ele sentiria essa separação e era isso e somente isso que causava agonia indescritível no coração de Jesus.

Outro texto do Espírito de Profecia é bastante esclarecedor quanto a essa afirmação de Jesus:

“Foi o peso do pecado, a sensação de sua terrível enormidade e da separação por ele causada entre Deus e a alma, que quebrantaram o coração do Filho de Deus”. Caminho a Cristo p. 13

Veremos alguns textos do Espirito de profecia que revelam de uma forma muito clara que o sofrimento de Cristo era por sentir a separação de Deus ao tomar sobre Si os nossos pecados.

“Mas agora, com o terrível peso de culpas que carrega, não pode ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo homem. Tão grande era essa agonia, que Ele mal sentia a dor física”. O Desejado de Todas as Nações, p.532

“Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus, que Sua separação houvesse de ser eterna. Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quando não mais a misericórdia interceder pela raça culpada. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus”. O Desejado de Todas as Nações, p. 533

“Tão terrível Lhe parece o pecado, tão grande o peso da culpa que deve levar sobre Si, que é tentado a temer que ele O separe para sempre do amor do Pai. Sentindo quão terrível é a ira de Deus contra a transgressão, exclama: “A Minha alma está profundamente triste até à morte.” Mar. 14:34”. O Desejado de Todas as Nações, p. 484

“Sentia que, pelo pecado, estava sendo separado do Pai. O abismo era tão largo, tão negro, tão profundo, que Seu espírito tremeu diante dele. Para escapar a essa agonia, não deve exercer Seu poder divino. Como homem, cumpre-Lhe sofrer as consequências do pecado do homem. Como homem, deve suportar a ira divina contra a transgressão”. O Desejado de Todas as Nações, p. 485

“Com os resultados do conflito perante Si, a alma de Cristo Se encheu de terror da separação de Deus. Satanás dizia-Lhe que, se Se tornasse o penhor de um mundo pecaminoso, seria eterna a separação. Ele Se identificaria com o reino de Satanás, e nunca mais seria um com Deus”. O Desejado de Todas as Nações, p. 485

Sinceramente é difícil entender como algo que foi revelado com tanta clareza possa ser mal compreendido. O sofrimento de Cristo ao sentir a separação de Deus era tão grande “era essa agonia, que Ele mal sentia a dor física”.  A natureza humana de Cristo era tão pura, tão santa que Ele sentia um sofrimento indescritível ao Se sentir separado de Deus ao assumir os pecados da humanidade. Mas em meio a todo esse sofrimento a vontade de Cristo sempre esteve em harmonia com a vontade do Pai.

Sempre em Harmonia com a Vontade de Deus

“Cristo foi tentado em todos os pontos como nós; mas Sua vontade foi sempre conservada ao lado da vontade de Deus”. Ellen G. White, NOSSA ALTA VOCAÇÃO MM 1962 p. 105

Embora houvesse tomado dobre Si a natureza humana, era sustido por uma força divina, e não Se apartou num só ponto da vontade do Pai”. O Desejado de Todas as Nações, p. 519

“Cristo declarou: “Eu desci do Céu não para fazer a Minha vontade, mas a vontade dAquele que Me enviou”. João 6:38. Sua vontade foi ativamente exercida para salvar a alma dos homens. Sua vontade humana era nutrida pela divina. Seus servos hoje fariam bem em perguntar-se a si mesmos: “Que espécie de vontade estou eu, individualmente, cultivando? Tenho eu estado a satisfazer os próprios desejos, mantendo-me em egoísmo e obstinação”? Se assim fazemos, achamo-nos em grande perigo, pois Satanás governará sempre a vontade que não está sob o domínio do Espírito de Deus. Quando pomos à vontade em harmonia com a de Deus, a santa obediência que foi exemplificada na vida de Cristo se mostrará em nossa vida”. Nossa Alta Vocação (MM,1962), p.105

Nota-se nos textos citados que a vontade de Cristo era sempre nutrida pela vontade de Deus. Assim, o resultado era uma harmonia de sentimentos. O mesmo pode se dar com cada pessoa que coloca a sua vontade nas mãos de Deus, isso possibilitará vida semelhante à vida de Cristo. Vida de plena obediência.

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado”. Manuscrito 97, 1909”. Olhando Para o Alto, 1983, p. 297

Cristo sempre amou a justiça e sempre aborreceu a iniquidade.

“Cristo pôde dizer: “Não busco a Minha vontade, mas a vontade do Pai que Me enviou”. João 5:30. DEle é dito: “Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso Deus, o Teu Deus, Te ungiu com óleo de alegria mais do que a Teus companheiros”. Heb. 1:9. O Pai não Lhe dá “o Espírito por medida”. O Desejado de Todas as Nações, p.180

É interessante salientar que que o Pastor Dennis Priebe também utilizou alguns textos da revista Sinais dos Tempos, ao que parece para tentar provar que a vontade de Cristo era igual a nossa. (Signs of  the Times, 29 de outubro de 1894). Tempo, 38’:59s.

“A vontade humana de Cristo não o teria levado ao deserto da tentação, para jejuar e ser tentado pelo diabo. Não o teria levado a suportar a humilhação, o desprezo, a censura, o sofrimento e a morte. Sua natureza humana se encolheu de todas essas coisas, tão decididamente quanto a nossa se retraiu”. Signs of the Times 29 de outubro de 1894.

Sinceramente não vejo dificuldade de entender esse texto. “A vontade humana de Cristo não o teria “levado ao deserto da tentação, para jejuar e ser tentado pelo diabo”, levado a “suportar a humilhação, o desprezo, a censura, o sofrimento e a morte”. A vontade humana de Cristo sem o poder do Pai. Mas! Não podemos esquecer, como já vimos que, “Sua vontade humana era nutrida pela divina”. Nossa Alta Vocação (MM,1962), p.105. E Cristo também sempre buscava “do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação”.

“Nosso Salvador identifica-Se com nossas necessidades e fraquezas no fato de haver-Se tornado um suplicante, um solicitante de todas as noites, buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação. Ele é nosso exemplo em tudo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141

“Conquanto possuísse a natureza humana, Ele [Cristo] dependia do Onipotente quanto a Sua vida. Em Sua humanidade, Ele apoderava-Se da divindade de Deus; e isto todo membro da família humana tem o privilégio de fazer. […] Se nos arrependemos de nossa transgressão e aceitamos a Cristo como o Doador da vida, […] tornamo-nos um com Ele, e nossa vontade é posta em harmonia com a vontade divina”. Signs of the Times, 17 de junho de 1897; Maranata O Senhor Vem, p. 300.

Voltemos ao texto da revista Signs of the Times 29 de outubro de 1894

A vontade humana de Cristo não o teria levado ao deserto da tentação, para jejuar e ser tentado pelo diabo. Não o teria levado a suportar a humilhação, o desprezo, a censura, o sofrimento e a morte. Sua natureza humana se encolheu de todas essas coisas, tão decididamente quanto a nossa se retraiu”.

Esse texto da revista Signs of the Times de 29 de outubro de 1894 deve ser analisado com muito carinho levando em consideração também tudo que foi escrito nessa revista nessa data. Esse texto não pode ser usado com a intenção de defender o pensamento de que a vontade de Cristo era igual a vontade dos demais homens, não pode porque logo após esse texto a serva do Senhor escreve afirmando que existe um contraste entre a vida e o caráter de Cristo e a nossa vida e caráter. A parte que menciona esse contraste não foi mencionado pelo Pr Dennis Priebe.

“O contraste entre a vida e o caráter de Cristo e de nossa vida e caráter é doloroso de se contemplar”. Signs of the Times 29 de outubro de 1894

Comentário do Pr. Dennis P. Que não Está na Revista

Outro detalhe lamentável sobre aquele comentário do Pr Dennis Priebe, é que antes dele dar a referência da revista que ele estava lendo ele faz aquele comentário, que é, UMA CONCLUSÃO OU PENSAMENTO DELE, que não está na revista. Para um ouvinte que não é bereano poderá imaginar que o que ele menciona antes de dar a referência está na revista, porque infelizmente o fato dele fazer o comentário e só depois dar a referência dá entender isso.

A seguir vou mostrar novamente o comentário, o tempo em que ele faz o comentário e o link da revista caso vocês queiram confirmar que esse comentário não está na revista.

“Todos os dias de Sua vida, Jesus tinha que fazer uma decisão entre Sua própria vontade, que O teria levado a pecar se Ele a tivesse seguido, e a vontade de Seu Pai Celestial”. Tempo, 39’:39s. Link da revista Signs of the Times de 29 de outubro de 1894

https://m.egwwritings.org/pt/book/820.12518

Textos da revista mencionada pelo Pr Dennis Priebe que comprovam que ele se equivocou na interpretação do texto que ele mencionou.

“Jesus Cristo é nosso exemplo em todas as coisas. Ele começou a vida, passou por suas experiências e terminou seu registro, com uma vontade humana santificada. Ele foi tentado em todos os pontos como nós somos, e ainda assim, porque ele manteve sua vontade entregue e santificada, Ele nunca se inclinou no menor grau para fazer o mal, ou para manifestar rebelião contra Deus Signs of the Times 29 de outubro de 1894

Não devemos ficar arrumando pretexto para nos acomodar com nossos defeitos de caráter. Cristo é nosso exemplo “em todas as coisas”, “porque ele manteve sua vontade entregue e santificada”. “Ele nunca se inclinou no menor grau para fazer o mal”. O objetivo do Senhor é que tenhamos nossa vontade SANTIFICADA. O Senhor está disposto a fazer essa maravilhosa obra em nossa vida se, permitirmos que Ele nos transforme e nos purifique. Por que não acreditar e não aceitar essa maravilhosa obra? Importante destacar que além do fato de que Cristo também “nunca se inclinou no menor grau para fazer o mal”, Sua natureza, a natureza humana de Cristo também “recuava do mal”.

“Ele é nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão em nossas fraquezas, pois “como nós, em tudo foi tentado” (Heb. 4:15); mas, sem pecado como era, Sua natureza recuava do mal; suportou lutas e agonias de alma num mundo de pecado”. Caminho a Cristo, p. 94 -95

Em se tratando de Cristo sendo tentado no Getsêmani, é importante destacar mais um texto do Espírito de profecia que revela que quando Cristo “foi tentado a responder ao “se”; absteve-Se, porém, da mais leve aceitação da dúvida”.

“Mas novamente a tentação é introduzida com a insinuação de desconfiança: “Se Tu és o Filho de Deus”. Mateus 4:6. Cristo foi tentado a responder ao “se”; absteve-Se, porém, da mais leve aceitação da dúvida. Não poria em risco Sua vida para dar a Satanás uma prova”. O Desejado De Todas As Nações, p. 124

Vontade santificada é estar em uníssimos com a vontade de Cristo e dia a dia ligados a vontade de Cristo. Vejam é muito claro, não devemos rebaixar Cristo até o nosso nível, mas sim, rogar a Deus que nos santifique tendo como padrão a santidade de Cristo.

“Aqueles que têm uma vontade santificada, que está em uníssono com a vontade de Cristo, terão, dia após dia, suas vontades ligadas à vontade de Cristo, que agirá em abençoar os outros e reagirá sobre si mesmos com o poder divino. Muitos cultivam as coisas que guerreiam contra a alma; porque os seus desejos e a sua vontade estão contra Deus e são empregados no serviço de Satanás”. Signs of the Times 29 de outubro de 1894

“Quando o poder de Satanás sobre as almas é quebrado, vemos homens ligando sua vontade à cruz e crucificando a carne com afeições e luxúrias. É de fato uma crucificação de si mesmo; porque a vontade é entregue a Cristo. A vontade do homem não é forte demais quando é santificada e colocada ao lado de Cristo”. Signs of the Times 29 de outubro de 1894

“Vem o príncipe do mundo”, disse Jesus; “e ele nada tem em Mim.” João 14:30. Nada havia nEle que correspondesse aos sofismas de Satanás. Ele não consentia com o pecado. Nem por um pensamento cedia à tentação”. O mesmo se pode dar conosco”. O Desejado de Todas as Nações, p. 123.

O Senhor quer o melhor para seus filhos. O Senhor deseja que tenhamos o caráter santo de Jesus. Devemos “examinar as escrituras” (Jo. 5:39), “crer nos profetas do Senhor” (2 Crônicas 20:20) e ser como os “bereanos” (Atos 17:11) para confirmarmos a vontade de Deus em nossa vida. Nunca devemos esquecer que Cristo não veio aqui numa condição onde pudéssemos arrumar alguma justificativa para nossos defeitos de caráter, desculpas para continuarmos com propensões para o mal e vontade pervertida. Ele não veio aqui como nós somos, mas sim como podemos ser.

“’Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus.’ Mat. 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar”. O Desejado de Todas as Nações, p. 311

“Em Cristo se manifestaram, em natureza humana, a luz e o amor de Deus. Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina”. Mente, Caráter e Personalidade, vol. p. 249

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”. Filipenses 4:7

“Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.”. Romanos 6:10,11

“A carreira cristã não é uma vida de indulgência para comer e beber e vestir-se como mundanos indulgentes. O Senhor Jesus veio na natureza humana a nosso mundo para dar Sua preciosa vida como um exemplo do que nossa vida deveria ser. Ele é o modelo, não de indulgência espiritual, mas de uma vida constantemente diante de nós como exemplo de altruísmo, abnegação. Temos a visão correta do que Cristo, nosso Modelo, veio nos dar. Está diante de nós o Príncipe do Céu, o Filho de Deus. Ele pôs de lado a coroa real e a veste de príncipe e veio assumir Sua posição em nosso mundo como um Homem de Dores e familiarizado com o sofrimento. Quão poucos assimilam isto!” MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 211

Esse capítulo revela o quanto precisamos estar atentos, verificando SEMPRE aquilo que nos é ensinado mesmo por teólogos renomados. Mais do que nunca devemos nos comportar como bereanos!

Desperta professo povo de Deus!!!!