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MISTÉRIO NÃO REVELADO

Esse trabalho é parte de uma apostila sobre a humanidade de Cristo que estou preparando.

 JESUS TENTADO EM TODAS AS COISAS

Vemos tanto a bíblia como o Espírito de profecia afirmar que Cristo foi tentado em todas as coisas e não pecou.

“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. Hebreus 4:15

 “Jesus passou por uma idade como a tua, agora. Tuas circunstâncias, tuas cogitações desse período da vida, Jesus as teve. Ele não te negligenciará neste período crítico. Ele vê os teus perigos. Ele conhece as tuas tentações. Ele te convida a seguir o Seu exemplo”. Carta 17, 1878.

“Tomando a natureza humana, habilitou-Se Cristo a compreender as provas e dores do homem, em todas as tentações com que ele é assediado. Os anjos não familiarizados com o pecado não se podiam compadecer do ser humano nas provações que lhe são peculiares. Cristo condescendeu em tomar a natureza humana, e como nós, em tudo foi tentado (Heb. 4:15), a fim de poder saber como socorrer a todos os que fossem tentados”. T, vol. 2, pag. 201 e 202; Ellen White e a Humanidade de Cristo, pag. 140.

          “Ele veio como um indefeso bebê, carregando a humanidade que nós carregamos, […] Cristo cobriu Sua divindade com a humanidade, para que esta humanidade pudesse tocar a humanidade; para que Ele pudesse viver com a humanidade, passando por todas as provas e aflições do homem. Como nós, Ele foi tentado em todas as coisas, mas sem pecar. Em Sua humanidade Ele compreendeu todas as tentações que virão ao homem”. Manuscrito 21, 1895; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 170.

QUESTIONAMENTOS SOBRE COMO JESUS FOI TENTADO

Todos que tem o interesse em estudar o tema Humanidade de Cristo já encontraram ou muito provavelmente encontrarão afirmações de alguns irmãos dizendo ser impossível Cristo ter sido tentado em todas as coisas. Estas pessoas descrevem algumas situações em que Cristo, segundo elas, não poderia ser tentado. Falam de lógica e afirmam de forma bem clara, que Cristo não poderia ter sido tentado em todas as coisas.

A seguir uma dessas afirmações.

 “Os argumentos dos que alegam que Cristo tinha que ser exatamente igual aos seres humanos pecaminosos para que pudesse identificar-Se com eles caem por terra face a um implacável fato da história humana; todos pecamos, mas Cristo nunca pecou, Pense nisso por um momento. […[ Uma experiência prévia com o pecado sempre fortalece o poder da tentação. O desejo de cometer qualquer ato específico de pecado será mais forte para quem já praticou aquele pecado do que para quem nunca se deixou levar por ele. Será que isso incapacita Cristo a nos socorrer, ou identificar-Se conosco em nossas tentações. Com rigor, Eric Webster expõe a lógica implacável da situação: “Aqui mesmo, existe um imenso entre Cristo e o pecador. Na melhor das hipóteses, Cristo pode enfrentar a tentação em sua fase inicial, mas não pode ser rebaixado ao nível do alcoólatra que enfrenta a tentação só para deixar-se levar pela bebida pela milésima vez…Cristo nunca conheceu a força do pecado habitual, não podendo ir ao encontro do homem naquele nível” (419). Qualquer tentativa de arrastá-Lo até o nível sucumbe na “base” de nossa história universal de “pecado habitual””  Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 98.

Muito estranho Woodrow W. Whidden ter colocado esse texto na página 98 sendo que na página 92 ele reconhece que uma das razões para o mal-entendido é a tentativa de desvendar um mistério que não pode ser desvendado pela mente humana. Vejam o texto da página 92.

“[…] (2) quando eles tentaram desvendar totalmente um mistério que não pode ser desvendado pela mente humana. Se não houvesse mistério, que necessidade haveria de fé”? Woodrow W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 92

Como Cristo foi tentado em todas as coisas, será tema de estudo por toda eternidade. O plano da salvação será estudado e “COMO” Cristo foi tentado em todas as coisas, é um dos mistérios que ainda não nos foi revelado.

Já me deparei com pessoas que negam que Cristo tenha sido tentado em todas as coisas com os seguintes argumentos: Cristo nunca foi velho, não foi mulher. Como então Ele poderia conhecer as tentações dos velhos e das mulheres?

Outros estabelecem condições para acreditarem que Cristo realmente tenha sido tentado em todas as coisas como eles. Para essas pessoas Cristo tem que ter tido os mesmos desejos, propensões e inclinações que nós temos para ter sido tentado como nós.

Vejam que para esses irmãos precisa ser explicado” como Cristo foi tentado em todas as coisas e não ter pecado.

“Precisa ser explicado como Ele pôde ser tentado em todas as coisas como nós, em carne semelhante à carne pecaminosa, sem cometer pecado”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 251

A seguir veremos textos argumentando que Cristo teria que ter tido as mesmas tentações internas que nós temos para que assim realmente fosse tentado como nós. Textos em que autores defendem a crença de que Jesus possuía tendências hereditárias para o mal.

“Jesus tomou nossas tendências herdadas para o pecado, mas não nossas tendências cultivadas para o pecado. Ele escolheu não pecar e não Se corromper”  Herbert E. Douglass, Opportunity of the Century, p. 33

“Lembre-se de que A.T. Jones havia dito ‘Jesus possuía as mesmas paixões que temos que temos’. Todavia Jones explicou que Ele nunca Se rendeu a elas”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 113

“Alguns acham que Jesus foi tentado apenas externamente. Se houvesse sido assim, Ele não teria sido verdadeiramente tentado como nós o somos, nem teria conhecido ‘o poder de nossas tentações’, e a ‘ força da paixão humana’, aos quais os homens estão sujeitos”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 56

“Ele veio para salvar pecadores, portanto, precisava assumir a carne de pecadores […] Ele tinha todas as fraquezas da carne que nós temos. A carne que Ele Se revestiu possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 112

“Nossas objeções com relação àqueles que declaram que Cristo não possuía tendências para pecar e que Ele herdou apenas ‘simples fraquezas’, aplicam-se também a Webster. De fato, essas declarações não são bíblicas nem estão em harmonia com os ensinos de Ellen White”.  Tocado por Nossos Sentimentos p. 214

“Consequentemente é considerada semelhante à de todos os seres humanos. Não uma carne corrompida, mas uma carne que, de acordo com a lei da hereditariedade, porta consigo inerentes tendências para pecar, tendências às quais Jesus nunca sucumbiu”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 262

“Jesus não veio à Terra como fez o primeiro Adão, que deixou as mãos do Criador sem nenhuma inclinação para pecar”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 126

“Obviamente, declarou Jones: ‘Ele não poderia ser tentado em todos os pontos como eu sou, se em todos os pontos não fosse como eu sou [….] Cristo estava em Seu lugar, e Ele possuía a natureza de toda raça humana. Nele se encontrava toda a fraqueza de humanidade, de forma que cada homem sobre a Terra que pode ser tentado, encontra em Jesus Cristo poder contra tentação. Para cada alma há em Jesus vitória contra todas as tentações e socorro contra seu poder. Essa é a verdade’”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 78

A carne de que Ele Se revestiu possuía todos os desejos que nossa própria carne tem” […] […] “A carne sem quaisquer desejos pelo mal não está sujeita à tentação. Mas Cristo foi tentado como nós o somos, de forma que Ele devia ter a mesma espécie de carne que possuímos”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 112

“Alguém que nunca lutou com paixões não pode ter nenhuma compreensão de seu poder, nem jamais experimentou o gozo de vencê-las”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 162

“Ele não foi apenas tentado, mas Suas tentações eram tão fortes que Ele sofreu quando era tentado. Heb2:18. Embora Jesus tivesse em Sua carne todos os desejos que habitavam na carne de Seus antepassados, todavia Ele nunca, nem mesmo por uma só vez, cedeu ao pecado”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 123

“Se Cristo estava isento das paixões da humanidade, Ele era diferente dos outros homens, nenhum dos quais tivera essa condição. Tal ensino é trágico e completamente oposto ao que os adventistas do sétimo dia têm ensinado e crido”. M. L. Andreassen, Livro, Tocado por Nossos Sentimentos, p. 161

“[…] De mais a mais, ‘a carne de Jesus Cristo era nossa carne, e nela havia tudo o que há em nossa carne – todas as tendências ao pecado que há em nossa carne estavam em Sua carne, atraindo-O para que cedesse ao pecado’. Do mesmo modo, Jesus portou em Sua própria carne nossas paixões por hereditariedade, potencialmente, mas não em atos”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 82

“Ele enfrentou todas as tentações que você e eu enfrentamos, pela fé na vontade e Palavra de Deus. Não houve uma tendência na carne humana que não houvesse nEle. Ele as venceu a todas”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 118

“Além do mais, o fato de Cristo ter tomado sobre Si a carne, não de um ser sem pecado, mas de um pecador, isto é, a carne à qual Ele assumiu tem todas as fraquezas e tendências pecaminosas às quais a decaída natureza humana está sujeita, é mostrado pela firmação que Ele ‘semente de Davi segundo a carne’. Davi tinha todas as paixões da natureza humana. Ele disse de si mesmo: ‘Eis que eu nasci em iniquidade, e em iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe’. (Sal. 51:5)”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 65

Convido meus irmãos que acreditam nesses textos que acabamos de ver, para um simples raciocínio.

UM SIMPLES RACIOCÍNIO

“Ele não foi apenas tentado, mas Suas tentações eram tão fortes que Ele sofreu quando era tentado. Heb2:18. Embora Jesus tivesse em Sua carne todos os desejos que habitavam na carne de Seus antepassados, todavia Ele nunca, nem mesmo por uma só vez, cedeu ao pecado”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 123

Se Cristo realmente possuísse todos os desejos de seus antepassados ou os mesmos que todos nós temos, teríamos Jesus simplesmente como mais um vencido pelo pecado. Temos que ter sempre em mente a abrangência da lei de Deus.

“A lei de Deus denuncia o ciúme, a inveja, o ódio, a malignidade, a vingança, a concupiscência e a ambição que brotam no coração, mas não encontraram expressão em ato exterior, porque faltou ocasião, e não vontade”. Mensagens Escolhidas vol. 1 p. 217

Cristo mostra serem os mandamentos excessivamente amplos, abrangendo mesmo os pensamentos, intentos e propósitos do coração”.  Lar Adventista p. 336

“Diz o salmista: “A lei do Senhor é perfeita.” Quão admirável em sua simplicidade, sua amplitude e perfeição, é a lei de Jeová! É tão breve, que nos é possível decorar facilmente cada preceito, e todavia tão abrangente que exprime toda a vontade de Deus, e toma conhecimento não somente das ações exteriores, mas dos pensamentos e intenções, dos desejos e emoções do coração”. Mensagens Escolhidas vol. 1 p. 217

Então é muito simples, simples mesmo, se Cristo viesse como nós somos Ele não seria um sacrifício perfeito.

“Cristo não possuía a mesma deslealdade pecaminosa, corrupta e decaída que nós possuímos, pois então Ele não poderia ser um sacrifício perfeito”. Mensagens Escolhidas vol. 3, p. 131

MISTÉRIO NÃO REVELADO

O que precisamos entender é ó fato de COMO Jesus foi tentado em todas as coisas ser UM MISTÉRIO JAMAIS REVELADO A MORTAIS.

“Ele foi tentado em todas as coisas como o homem é tentado, e mesmo assim é chamado o ente santo. Isto é um mistério que foi deixado sem explicação para mortais: Cristo podia ser tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. Carta 8, 1895 (Enviada a W. L. H. Baker) Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.172.

“É um inexplicável mistério a mortais que Cristo pudesse ser tentado em todos os pontos, como nós o somos, e todavia ser sem pecado[….] Ele humilhou-Se a Si mesmo quando esteve em forma humana, para que pudesse compreender a força de todas as tentações com as quais o homem é assediado”. (Ellen G. White carta 8 de 1895) Tocado por Nossos Sentimentos p. 158

Cristo foi tentado em todas as coisas como nós somos tentados e não ter jamais pecado é um “é um mistério que foi deixado sem explicação para mortais”. Vejam, como é um mistério, o que foi revelado é o fato de Cristo ter sido tentado em tudo e não ter pecado. Tenho visto mensagens de irmãos comentando como Cristo foi tentado em todas as coisas e não pecou. Baseado na explicação de um irmão consagrado, conhecedor da palavra de Deus, ou de um teólogo respeitado escrevendo ou pregando a esse respeito tentando explicar tudo sobre como Cristo foi tentado e não teve nenhum tipo pecado, ignorando que isso se trata de um mistério não revelado. Então diante das explicações desse irmão ou desse teólogo respeitado, será que posso dizer: Tudo esclarecido, não existe mais mistério sobre esse fato?

Vimos que existem aqueles que usam a lógica humana e de certa forma negam o fato de Cristo ter sido tentado em todas as coisas.

Vimos também que existe aqueles que estabelecem condições para acreditarem que Cristo tenha sido tentado em todas as coisas. Esses irmãos afirmam que “A carne sem quaisquer desejos pelo mal não está sujeita à tentação”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 112 Então para esses irmãos Cristo tem que ter tido todos os desejos que nós temos para que realmente Ele tenha sido tentado em todas as coisas.

Para esses irmãos é exatamente assim; “Ele tinha todas as fraquezas da carne que nós temos”. A carne que Ele Se revestiu possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 112

Esses irmãos estão baixando a norma da justiça, colocando em Cristo o que Deus deseja retirar de nós.

Nunca devemos abaixar a norma de justiça com o fim de acomodar à prática do mal, tendências herdadas ou cultivadas. Precisamos compreender que imperfeição de caráter é pecado. Todos os justos atributos de caráter habitam em Deus como um todo perfeito e harmonioso, e todo aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, tem o privilégio de possuir estes atributos”. P J, p. 330

Acredito que entender que como Cristo foi tentado e não ter pecado é um “mistério não revelado” é importantíssimo para compreensão da humanidade de Cristo.

É evidente que a existência desse mistério está sendo ignorado quando vemos afirmação como essa.

Precisa ser explicado como Ele pôde ser tentado em todas as coisas como nós, em carne semelhante à carne pecaminosa, sem cometer pecado”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 251

Ignorar que se trata de um mistério e, portanto, tentar criar uma explicação, estabelecendo CONDIÇOES para entender não vai ajudar. Usar a LÓGICA HUMANA, com nossa mente limitada e negar que Cristo possa ter sido tentado em todas as coisas certamente também não é a solução. O que precisamos fazer?

 “Precisa ser explicado”, como explicar o que não foi revelado?

Definitivamente precisamos entender que o COMO Cristo foi tentado e não pecou, não foi revelado. O que foi revelado é que, Cristo foi tentado em todas as coisas e jamais pecou, jamais respondeu a tentação com um sentimento ou desejo voltado para o mal.

“Ele sofreu ao ser tentado, e sofreu proporcionalmente à perfeição de Sua santidade. Mas o príncipe das trevas não achou nEle; nem sequer um simples PENSAMENTO OU SENTIMENTO respondeu à tentação”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152.

Texto esclarecedor sobre como Cristo reagia diante das tentações.

“Mas novamente a tentação é introduzida com a insinuação de desconfiança: “Se Tu és o Filho de Deus”. Mateus 4:6. Cristo foi tentado a responder ao “se”; absteve-Se, porém, da mais leve aceitação da dúvida. Não poria em risco Sua vida para dar a Satanás uma prova”.  O Desejado De Todas As Nações, P. 124

Cristo não possuiu nossas paixões

“Era um poderoso solicitador, não possuindo as paixões de nossa natureza humana caída, mas rodeado das mesmas enfermidades, tentado em todos os pontos como nós o somos. Jesus suportou sofrimentos que requeriam ajuda e sustento da parte de Seu Pai”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 140.

“É um irmão em nossas fraquezas, mas não em possuir idênticas paixões. Sendo sem pecado, Sua natureza recuava do mal. […]”Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141.

“Havia poder em Sua petição, pois não tinha as paixões da nossa natureza humana, caída, embora possuísse idênticas fraquezas, tendo sido, como nós outros, tentado em tudo”. RH, 19/05/1885; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 153.

Sem defeito não cedia nem mesmo em pensamento

“Ele sofreu ao ser tentado, e sofreu proporcionalmente à perfeição de Sua santidade. Mas o príncipe das trevas não achou nEle; nem sequer um simples PENSAMENTO OU SENTIMENTO respondeu à tentação”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152.

“Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. O Grande Conflito, p. 623.

“Logo antes de Sua morte cruel Jesus disse: […] Aí vem o príncipe do mundo, e ele nada tem em mim. Satanás nada pôde encontrar no Filho de Deus que o capacitasse a obter a vitória. Ele havia guardado os mandamentos de Seu Pai; e não havia pecado nEle sobre o qual Satanás pudesse triunfar, nenhuma fraqueza ou defeito que pudesse usar em sua vantagem. Mas nós somos pecaminosos por natureza, e temos uma obra a fazer para purificar o templo da alma de toda impureza. Que possamos aperfeiçoar este precioso privilégio de confessar nossas falhas uns aos outros e de orarmos uns pelos outros, para que possamos ser sarados”. RH, 27/05/1884; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151.

Estes textos citados mostram claramente o Senhor revelando que Jesus Cristo não possuiu as paixões mundanas. Jesus Cristo nunca teve defeito de caráter, nem mesmo por pensamento cedia as tentações do inimigo.

É inadmissível chegar a uma conclusão a respeito de um determinado tema se baseando apenas em um texto ou em alguns textos sem levar em consideração tudo o que foi revelado pelo Senhor e respeito desse tema. Haverá erros em dar a um texto uma interpretação que entre em contradição com outros textos, isso tanto na Bíblia como no Espírito de Profecia, pois não existe contradição na palavra de Deus. Estando ciente desses fatos, como então interpretar os dois textos a seguir?

“Vigor da paixão” “Força da paixão”

“Ele [Cristo] deixou as glórias do Céu e cobriu Sua divindade com a humanidade, sujeitando-Se à dor, à vergonha, à censura, ao abuso, à negação e à crucifixão. Embora tivesse todo o vigor da paixão da humanidade, Ele nunca cedeu à tentação, praticando um simples ato que não fosse puro, elevado e enobrecedor”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 161.

Conquanto sentisse Ele toda a força da paixão da humanidade, jamais cedeu à tentação de praticar um único ato que não fosse puro, edificante e enobrecedor. Manuscrito 73”. MM, Nos Lugares Celestiais, p. 155.

Infelizmente existem alguns estudiosos e pregadores, que insistem em acreditar que Cristo teve propensão para pecar e que também teve as “paixões” humanas. Todavia, Ellen White, afirma em outros textos claramente que Jesus não possuiu as paixões humanas e que jamais cedeu a tentação nem mesmo em pensamento. Então fica evidente que, ao afirmar, que Jesus teve paixões humanas se baseando nesses dois textos, é dar a esses textos uma interpretação entra em contradição com outros textos do Espírito de Profecia. Sendo assim não se pode pensar que Cristo também teve as mesmas paixões para pecar como os seres humanos. De alguma forma, que não nos foi revelada, Cristo sentiu a “força da paixão da humanidade”, mas isso não significa que Ele tenha tido essas mesmas paixões.

OBJETIVO DO SENHOR, “LIVRAMENTO DAS PAIXÕES”

O objetivo é alcançar uma transformação pela graça de Deus onde às propensões para pecar ou as paixões profanas sejam eliminadas da nossa vida. Esse deve ser o objetivo de todos que almejam a salvação. Não se deve acreditar na mentira divulgada pelo inimigo de que Jesus tenha tido paixões. Definitivamente é necessário acreditar na verdade de que Jesus não teve nenhum defeito de caráter e também deseja libertar todas as pessoas de tudo o que separa do Senhor, libertar de tudo que poderá levar para a perdição eterna.

“Obediência a Deus é liberdade do cativeiro do pecado, livramento das paixões e impulsos humanos. O homem pode ser vencedor de si mesmo, vencedor de suas inclinações, vencedor dos principados e potestades, e dos “príncipes das trevas deste século”, e das “hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. Efés. 6:12”. A Ciência do Bom Viver, p.131.

“No coração renovado pela graça divina, o amor é o princípio da ação. Modifica o caráter, governa os impulsos, domina as paixões, subjuga a inimizade e enobrece as afeições. Este amor, abrigado na alma, ameniza a vida e espalha ao redor uma influência enobrecedora”. Caminho a Cristo, p. 47.

“O apóstolo se compara a uma pessoa disputando uma carreira, esforçando cada nervo para alcançar o prêmio. “Pois eu assim corro”, diz ele, ‘não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado’. I Cor. 9:27. Para que não viesse a correr incertamente ou a esmo na carreira cristã, Paulo se submetia a severo exercício. As palavras “subjugo o meu corpo”, literalmente significam repelir por severa disciplina os desejos, os impulsos e as paixões”. Atos dos Apóstolos, p. 314.

“Ao participarmos da natureza divina, são eliminadas do caráter as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e tornamo-nos um vivo poder para o bem”. Cuidado De Deus, p. 366.

 “Não podemos pôr por nós mesmos nossos propósitos, desejos e inclinações em harmonia com a vontade divina; mas se estamos dispostos, o Salvador fará isso por nós, “destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”. II Cor. 10:5”. Atos dos Apóstolos p. 482 – 483

TEXTO ESCLARECEDOR

“Força” “apetite condescendido” e da “paixão profana”

Segue um texto que é bastante esclarecedor:

“(Jesus) Sentiu a avassaladora onda de miséria que inundou o mundo. Reconheceu a força do apetite condescendido e da paixão profana que dominava o mundo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 145.

Esse texto é realmente muito esclarecedor. Jesus “reconheceu a “força” de duas coisas, “paixão profana” e “apetite condescendido”.

Se afirmar que o fato de Cristo ter reconhecido a força da paixão profana revela que Ele teve essa paixão profana, também há de aceitar que o fato de Cristo ter reconhecido a força do apetite condescendido revela que Cristo teve também o apetite condescendido como nós temos, ou seja, o mesmo que afirmar que Jesus teve algum tipo de depravação em seu apetite. Isso implicaria em afirmar que Jesus teve defeito de caráter no que diz respeito ao Seu apetite. É um absurdo afirmar que o fato de Cristo de conhecido “força do apetite condescendido” seja o mesmo que afirmar que Ele teve um apetite corrompido, depravado, o apetite condescendido como nós temos. Da mesma forma afirmamos ser um absurdo afirmar que o fato de Cristo ter conhecido a “força paixão profana” significa que Ele tenha tido as mesmas paixões que possuímos.

FORÇA, PESO, PRESSÃO

“Ele [Cristo] deixou as glórias do Céu e cobriu Sua divindade com a humanidade, sujeitando-Se à dor, à vergonha, à censura, ao abuso, à negação e à crucifixão. Embora tivesse todo o vigor da paixão da humanidade, Ele nunca cedeu à tentação, praticando um simples ato que não fosse puro, elevado e enobrecedor”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 161.

Conquanto sentisse Ele toda a força da paixão da humanidade, jamais cedeu à tentação de praticar um único ato que não fosse puro, edificante e enobrecedor. Manuscrito 73”. MM, Nos Lugares Celestiais, p. 155.

Uma opção para entendermos, Jesus sentiu a: “Força da paixão”. “Pressão das más obras”. “Peso dos pecados”.

Entendo que de alguma forma que não nos foi revelado Jesus sentiu a “força da paixão” que nós temos, mas não as teve, da mesma forma que as nossas más obrasexerciam pressão sobre Sua alma divinal” e também da mesma forma que o “peso dos pecados do mundo oprimia-Lhe a alma

Vejam irmãos é muito claro, nossas más obras, exerciam pressão sobre Jesus, mas Jesus nunca praticou nem sequer uma obra má. O peso dos nossos pecados oprimia Jesus, que nunca pecou.

Então, Jesus que nunca praticou más obras, sentiu a pressão que nossas más obras exerciam sobre Ele. Jesus que nunca pecou sentiu ou conheceu o peso dos nossos pecados oprimindo-Lhe a alma. Podemos concluir que Jesus não precisava ter nossas corrompidas paixões para que “sentisse Ele toda a força da paixão da humanidade” Lheoprimindo.

“Jesus sentiu ou tinha, […] todo o vigor da paixão da humanidade”, exercendo pressão sobre Ele, e oprimindo-Lhe a alma.

Vou destacar, era paixão da humanidade, não de Jesus, da mesma forma que era nossas más obras e nossos pecados e não de Jesus.

Vamos tentar através de uma analogia compreender melhor essa questão.

Vamos pensar na tentação como sendo uma carreta vindo e atropelando uma pessoa. O ser atropelado significa que essa pessoa foi atingida pela tentação fazendo com que ela tivesse pecado através de pensamentos, sentimentos corrompidos e talvez até mesmo pecado através de atos ou ações. Os pecados seriam então os ferimentos causados por esse atropelamento.

Então, o inimigo tentou atropelar Jesus, com toda força, com toda violência. Ele sentiu “todo o vigor da paixão da humanidade” vindo sobre Ele. Mas Jesus, de uma forma maravilhosa, não foi de forma alguma foi ferido ou contaminado nessas tentativas de “atropelamentos” ou nos ataques do inimigo das almas, graças ao poder de Deus fortalecendo e protegendo Jesus nesses momentos.

É isso mesmo irmãos, pensem nas tentações a que Jesus foi submetido como sendo imensas carretas tentando atropelar Jesus. Jesus sentindo essas imensas forças vindo sobre Ele, mas Ele, milagrosamente pelo poder de Deus sendo protegido. “As carretas”, fortes tentações vinham sobre Jesus, com toda força, com toda violência, Jesus sentia essas forças vindo sobre Ele, mas essas “carretas”, fortes tentações, se chocavam com Jesus e eram arremessadas para trás sem causar em Jesus os mesmos estragos que elas causam em toda a humanidade.

Como exemplo vamos ver um texto do Espírito de profecia que descreve Jesus sendo fortemente tentado em um momento crítico, descreve também como Jesus reagiu diante dessa tentação. Esse texto descreve de forma muito clara que Jesus não foi “ferido”, não pecou quando essas tentações vieram sobre Ele.

 “Mas novamente a tentação é introduzida com a insinuação de desconfiança: “Se Tu és o Filho de Deus”. Mateus 4:6. Cristo foi tentado a responder ao “se”; absteve-Se, porém, da mais leve aceitação da dúvida. Não poria em risco Sua vida para dar a Satanás uma prova”.  O Desejado De Todas As Nações, P. 124

“[…] “novamente a tentação é introduzida”, o ataque,tentativa de “atropelamento”, resultado, nenhum “ferimento”, nenhum pecado, Jesus “absteve-Se, porém, da mais leve aceitação da dúvida”.

Devemos lembrar que Jesus ter sido tentado em todas as coisas e não ter nunca pecado é um mistério que não foi revelado plenamente. Não tenho a pretensão de pensar ter desvendado totalmente esse mistério. Através de analogias, estudos e muita oração podemos ter uma compreensão parcial dessas questões. Não podemos, no entanto, ignorar o que nos foi revelado plenamente. Jesus foi tentado em todas as coisas. Jesus nunca pecou por pensamentos, sentimentos e muito menos ações.

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” .Hebreus 4:15

Cristo como nós podemos ser e não como nós somos.

Quando vejo irmãos estabelecendo condições para que Cristo tenha sido tentado em todas as coisas, penso na necessidade que temos de entender e aceitar que Cristo não veio como nós somos, mas sim como nós podemos ser. Isso é realmente muito importante, Cristo não veio como nós somos, mas sim como podemos ser.

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim”.  Gálatas 2:20

“Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos”. 2 Coríntios 4:10

“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de sei Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Romanos 8:29

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder”. YI, 16/08/1894; Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1, p. 249

“Era Ele o representante de Deus e o exemplo da humanidade. Apresentou ao mundo o que a humanidade poderia tornar-se quando, pela fé, unida à divindade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 349

“A Jesus foi dado pôr-Se como cabeça da humanidade, para que por Seu exemplo pudesse ensinar o que significa servir. Toda a Sua vida esteve sob a lei do serviço. Serviu a todos, a todos ajudou. Assim viveu Ele a lei de Deus, e por Seu exemplo mostrou como podemos obedecer à mesma”. O Desejado De Todas As Nações, p. 649

“A carreira cristã não é uma vida de indulgência para comer e beber e vestir-se como mundanos indulgentes. O Senhor Jesus veio na natureza humana a nosso mundo para dar Sua preciosa vida como um exemplo do que nossa vida deveria ser. Ele é o modelo, não de indulgência espiritual, mas de uma vida constantemente diante de nós como exemplo de altruísmo, abnegação”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 211

“A missão de Cristo na Terra não era destruir a lei, mas, por Sua graça, levar novamente o homem à obediência de Seus preceitos. […] Por Sua própria obediência à lei; Cristo testificou do caráter imutável da mesma, e provou que, por meio de Sua graça, ela podia ser perfeitamente obedecida por todo filho e filha de Adão”. O Maior Discurso De Cristo, p. 49

“A vida de obediência do Salvador manteve as reivindicações da lei; provou que a lei pode ser observada pela humanidade, e mostrou a excelência de caráter que a obediência havia de desenvolver”. O Desejado De Todas As Nações, p. 309

“Não foi uma pretensa humanidade a que Cristo tomou sobre Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana. […] Ele estava rodeado de fraquezas. […] Exatamente aquilo que você deve ser, Ele o era em natureza humana. Ele tomou nossas fraquezas. Ele não somente foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne pecaminosa”. Carta 106, 1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.174

“Veio ao nosso mundo para manter um caráter puro e sem pecado, e para refutar a mentira de Satanás de que não era possível aos seres humanos guardar a lei de Deus. Cristo veio viver a lei em Seu caráter humano exatamente na maneira pela qual todos podem viver a lei na natureza humana se procederem como Cristo procedeu. […]”.  Elle. White, e a Humanidade de Cristo, p. 166

“Era o ‘cordeiro imaculado e sem contaminação. I Ped. 1:19’. Sua estrutura física não era maculada por qualquer defeito; o corpo era robusto e sadio. E, durante toda a vida, viveu em conformidade com as leis da natureza. Física assim como espiritualmente, Jesus foi um exemplo do que Deus designava que fosse toda a humanidade, mediante a obediência a Suas leis”. O Desejado de Todas as Nações, p. 50 e 51

A humanidade perfeita de Cristo é a mesma que o homem pode ter através da conexão com Cristo. Como Deus, Cristo não poderia ser tentado mais do que não foi tentado por Sua fidelidade no céu. Mas como Cristo Se humilhou à natureza do homem, Ele poderia ser tentado. Ele não tinha assumido nem mesmo a natureza dos anjos, mas a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza, exceto sem a mancha do pecado”. Ms57-1890.8

      “Cristo revestiu Sua divindade com a humanidade, e veio a este mundo para viver uma vida livre da contaminação do pecado, para que os seres humanos, lançando mão da divindade, possam tornar-se participantes da natureza divina, escapando assim da corrupção que há no mundo mediante a sensualidade”. Olhando Para o Alto p. 297

“Mas ao carregar a natureza humana, Sua vida dependia do Onipotente. Em Sua humanidade, Ele se agarrava a divindade de Deus; e isso cada membro da família humana tem o privilégio de fazer. Cristo não fez nada que a natureza humana não possa fazer se ela tem parte com a natureza divina”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 180.

“Cristo assumiu a natureza humana para demonstrar para o mundo caído, para Satanás e sua sinagoga, para o universo do céu e para os mundos não caídos que a natureza humana, unida à sua natureza divina, podia tornar-se totalmente obediente à lei de Deus e que seus seguidores, mediante seu amor e unidade, evidenciariam que o poder da redenção é suficiente para capacitar o homem para a vitória. Ele regozija-Se ao pensar que Sua oração para que Seus seguidores fossem santificados na verdade será respondida; pela transformadora influência da Sua graça, eles serão moldados num caráter à semelhança divina”. ST, 05/11/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 178 e 179.

“O grande Mestre veio ao nosso mundo não somente para fazer expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar a lei na humanidade, de nodo que ele não tivesse nenhuma desculpa para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente. Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer às leis de Deus”. ME, vol. 3, p. 135e 136.

“O Senhor Jesus veio ao nosso mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e, sim, o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência. O homem deve, pela fé, ser participante da natureza divina e vencer toda tentação com que é assaltado. O Senhor requer agora que todo filho e filha de Adão, pela fé em Jesus Cristo, O sirva na natureza humana que temos atualmente”. ME vol. 3, p. 140.

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder”. YI, 16/08/1894; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 167.

Jesus tentado mais do que qualquer outro ser humano!

Fato revelado, Jesus não somente foi tentado em todas as coisas como também foi tentado mais que qualquer outro ser humano. “Jamais outro nascido de mulher foi tão terrivelmente assediado pela tentação; jamais outro suportou fardo tão pesado dos pecados e das dores do mundo”.

“Cristo somente teve experiência de todas as tristezas e tentações que recaem sobre os seres humanos. Jamais outro nascido de mulher foi tão terrivelmente assediado pela tentação; jamais outro suportou fardo tão pesado dos pecados e das dores do mundo. Nunca houve outro cujas simpatias fossem tão amplas e ternas. Como participante em todas as experiências da humanidade, Ele poderia não somente condoer-Se dos que se acham sobrecarregados, tentados e em lutas, mas partilhar-lhes os sofrimentos”. Educação p. 78

É impossível levar em conta a profundidade e a força dessas tentações, a menos que o Senhor traga o homem onde Ele possa abrir essas cenas diante dele por meio de uma revelação do assunto, e então só pode ser apenas parcialmente compreendido. Os ataques de Satanás foram preparados para as circunstâncias de acordo com o caráter exaltado com o qual ele tinha que lidar. Se ele [poderia] ganhar a vitória na primeira tentação, ele o garantiria em todo o resto. Satanás nunca havia mirado seus dardos com uma marca tão forte”. Ms57-1890.6

https://m.egwwritings.org/en/book/5252.2000001

“O homem nunca saberá o poder das tentações às quais o Filho de Deus Se sujeitou. Cada tentação que parece tanto afligir o homem em sua vida diária, e tão difícil de resistir e superar, foi colocada sobre o Filho de Deus em um grau muito maior, visto que Sua excelência de caráter era superior à do homem caído”. -ST, 04/08/1887; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 154.

 “Cristo somente teve experiência de todas as tristezas e tentações que recaem sobre os seres humanos. Jamais outro nascido de mulher foi tão terrivelmente assediado pela tentação, jamais outro suportou fardo tão pesado dos pecados e das dores do mundo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, pág. 196-197

“O Filho de Deus colocou-Se em lugar do pecador, e passou pelo terreno em que Satanás caiu, e suportou a tentação no deserto, a qual era cem vezes mais forte do que aquilo que já incidiu sobre a raça humana”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 162.

A natureza humana de Cristo era como a nossa, e o sofrimento era por Ele sentido de uma forma mais aguda, pois Sua natureza espiritual era isenta de toda mancha de pecado”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 182.

“Cristo não era insensível à ignominia a à desgraça. […] Ele as sentiu de maneira muito mais profunda e aguda do que nós podemos sentir o sofrimento, pois Sua natureza era mais elevada, mais pura e mais santa do que a natureza da raça pecaminosa por quem Ele sofreu”. (RH, 11/09/1888) Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 45

Não, meus filhos, nunca podereis ser tentados de maneira tão determinada e cruel como o foi nosso Salvador. Satanás estava nos Seus caminhos a todo instante. A força de Cristo estava na oração”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 143.

“O peso dos pecados do mundo oprimia-Lhe a alma, em Seu semblante exprimia uma tristeza indivisível, uma profundeza de angústia que o homem caído jamais experimentara. Sentiu a avassaladora onda de miséria que inundou o mundo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.

145“Em Sua humanidade, Cristo foi provado com muito maior tentação, e está com energia muito mais perseverante, do que o homem é provado pelo maligno, pois Sua natureza era maior do que a do homem”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.164.

“As tentações que Ele suportou foram muito mais intensas do que as que vêm sobre nós, assim como o Seu caráter é mais elevado que o nosso”. RH, 17/08/1886; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.153.

“Jamais seremos chamados a sofrer como Cristo sofreu; pois pesavam sobre Ele, não os pecados de um, mas os de todo o mundo”.  Review and Herald, 5 de fevereiro de 1895. MM 1965, Para Conhecê-Lo, p. 33

 “Em Sua natureza humana, Ele sentiu a necessidade de ser assistido pelos anjos celestiais. Sentiu a necessidade do auxílio de Seu Pai como nenhum outro ser humano jamais sentiu”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 193.

“A culpa de todo pecado fazia sentir seu peso sobre a divina alma do Redentor do mundo. Os maus pensamentos, as palavras más, as más ações de todo filho e filha de Adão, exigiam que a retribuição caísse sobre Ele, pois tornara-Se substituto do homem. Conquanto não fosse dEle a culpa do pecado, Seu espírito foi ferido e dilacerado pelas transgressões dos homens, e Aquele que não conhecia pecado tornou-Se pecado por nós, para que fôssemos feitos justiça de Deus nEle”. M. E. vol. 1, p. 322.

“ESTAR SEMPRE EM GUARDA”

“A vida de Jesus estava em harmonia com Deus. Enquanto criança, pensava e falava como criança; mas nenhum traço de pecado desfigurava nEle a imagem divina. Não ficou, no entanto, isento de tentação […] Era-Lhe necessário estar sempre em guarda, a fim de conservar Sua pureza”. DTN, p. 71

“Em Sua vivência, Jesus de Nazaré diferia de todos os outros homens. Sua vida inteira era caracterizada por desinteressada beneficência e pela beleza da santidade. No Seu íntimo dominava o mais puro amor, livre de toda mancha de egoísmo e pecado. Sua vida era perfeitamente equilibrada. Ele é o único verdadeiro modelo de bondade e perfeição”. Mente, Caráter e Personalidade vol. 1 p 182

É notável uma forte evidência de que Jesus não possuía a natureza de Adão antes do pecado, pois era necessário para Jesus “estar sempre em guarda” para manter Sua inclinação para o bem, para conservar Sua pureza. Lembre-se para Adão antes do pecado obedecer era tão fácil quanto é para nós respirar, pois sua natureza não estava enfraquecida.

Fatores que determinaram a vitória de Jesus e Sua perfeita impecabilidade:

ORAÇÃO

“Não, meus filhos, nunca podereis ser tentados de maneira tão determinada e cruel como foi o nosso Salvador. Satanás estava nos Seus caminhos a todo instante. A força de Cristo estava na oração. Ele tomou a humanidade, carregou nossas fraquezas e tornou-Se pecado por nós”. ME, vol. 3, p.13

A ESPADA DO ESPÍRITO

“O primeiro Adão caiu; o segundo Se apegou a Deus e Sua Palavra sob as mais difíceis circunstâncias, e Sua fé na bondade, misericórdia e amor de Seu Pai não vacilou por um só momento. “Está escrito”, era Sua arma de resistência, e é a espada do Espírito que todo ser humano deve usar. “SDA Bible Commentary, vol. 5, p. 1.129. (Questões Sobre Doutrina, p. 463 e 464)

RECORRIA SEMPRE AO PAI

“Mas nosso Salvador recorria a Seu Pai celestial em busca de sabedoria e força para resistir ao tentador e vencê-lo. O Espírito de Seu Pai celeste animava e regia Sua vida. Ele era sem pecado. A virtude e a pureza caracterizavam Sua vida”. The Youth’sInstructor, fevereiro de 1873. ME, vol. 3, p. 133 e 134

“Sua humanidade se constituía em tentação para Ele. Somente confiando no Pai é que Ele poderia resistir a essas tentações”. RH, 09/03/1886

“Jesus suportou uma agonia que requereu ajuda e apoio do Seu Pai. Cristo é nosso exemplo”. RH, 17/08/1886 9     (Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 153)

APODERAVA-SE DA DIVINDADE DE DEUS

“Conquanto possuísse a natureza humana, Ele [Cristo] dependia do Onipotente quanto a Sua vida. Em Sua humanidade, Ele apoderava-Se da divindade de Deus; e isto todo membro da família humana tem o privilégio de fazer. […] Se nos arrependemos de nossa transgressão e aceitamos a Cristo como o Doador da vida, […] tornamo-nos um com Ele, e nossa vontade é posta em harmonia com a vontade divina. Tornamo-nos participantes da vida de Cristo, que é eterna”. Signs of the Times, 17 de junho de 1897”. Maranata O Senhor Vem, p. 300

Devemos ter em mente que estudaremos por toda eternidade o plano da redenção, o que não podemos no momento é acreditar em mentiras que nos levam de certa forma desculpar ou justificar algum tipo de pecado, não podemos continuar acreditando que poderemos ficar com algum tipo de pecado, algum defeito de caráter após o fechamento da porta da graça, e mesmo assim sermos salvos.

UMA DOENÇA CHAMADA PECADO

“Tomando a natureza humana, habilitou-Se Cristo a compreender as provas e dores do homem, em todas as tentações com que ele é assediado. Os anjos não familiarizados com o pecado não se podiam compadecer do ser humano nas provações que lhe são peculiares. Cristo condescendeu em tomar a natureza humana, e como nós, em tudo foi tentado (Heb. 4:15), a fim de poder saber como socorrer a todos os que fossem tentados”. T, vol. 2, pag. 201 e 202; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 140.

Nosso Salvador assumiu nossa natureza para compreender nossas lutas e provações com o propósito “de poder saber como socorrer a todos os que fossem tentados”.

Cristo assumiu nossa natureza, mas não foi contaminado pela doença chamada pecado. Cristo sempre foi puro e incontaminado. Nosso Salvador, vencendo o pecado e não sendo contaminado, proveu meios para que todos aqueles que aceitarem a graça de Deus também possam ser purificados. Cristo nos oferece “Sua cura do poder do pecado”, “Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador”.

“Aceitando a misericórdia de Cristo e Sua cura do poder do pecado, ele é posto na devida relação para com Deus. Seu coração, purificado da vaidade e do egoísmo, enche-se do amor de Deus. Sua diária obediência à lei divina granjeia-lhe um caráter que lhe assegura a vida eterna no reino de Deus”. MM 1956 Filhos e Filhas de Deus, p. 42

“A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença, é uma ilustração de Sua obra em libertar a alma do pecado. O homem que foi ter com Jesus estava cheio de lepra. O mortal veneno da moléstia penetrara-lhe todo o corpo. Os discípulos procuraram impedir o Mestre de o tocar; pois aquele que tocava num leproso, tornava-se por sua vez imundo. Pondo a mão sobre o doente, porém, Jesus não sofreu nenhuma contaminação. Seu contato comunicou poder vitalizante. Foi purificada a lepra. O mesmo se dá quanto à lepra do pecado – profundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada por poder humano. ‘Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres’. Isa. 1:5 e 6. Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador. Quem quer que Lhe caia de joelhos aos pés, dizendo com fé: ‘Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”, ouvirá a resposta: “Quero: sê limpo’. Mat. 8:2 e 3. Em alguns casos de cura, Jesus não concedeu imediatamente a bênção buscada. No caso da lepra, todavia, tão depressa foi feito o apelo, seguiu-se a promessa. Quando pedimos bênçãos terrestres, a resposta a nossa oração talvez seja retardada, ou Deus nos dê outra coisa que não aquilo que pedimos; não assim, porém, quando pedimos livramento do pecado. É Sua vontade limpar-nos dele, tornar-nos Seus filhos, e habilitar-nos a viver uma vida santa. Cristo ‘Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai’ Gál. 1:4. E ‘esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que Lhe fizemos’. I João 5:14 e 15. ‘Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça’. I João 1:9”. O Desejado De Todas As Nações, p. 266

“Puro e incontaminado, andava entre os excluídos, os rudes, os descorteses; entre injustos publicanos, ímpios samaritanos, soldados pagãos, rústicos camponeses e a multidão mista. Proferia aqui e ali uma palavra de simpatia. Ao ver homens fatigados e compelidos a carregar pesados fardos, compartilhava dos mesmos, e repetia-lhes a lição que aprendera da natureza, do amor e da bondade de Deus. Procurava inspirar a esperança aos mais rudes e menos prometedores, dando-lhes a certeza de que podiam atingir caráter que lhes manifestaria a filiação divina”. Obreiros Evangélicos, p. 121

“Cura-me, Senhor, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor”. Jeremias 17:14

O que significa ser redimido

 Por não entender o que Cristo fez POR nós, ter assumido nossa natureza caída, ter sido tentado de todas as formas e não ter sido jamais contaminado pelo pecado, muitos não compreendem o que Ele deseja fazer EM nós, que é simplesmente a plena libertação do pecado. O Senhor quer livrar seu povo não apenas das consequências do pedado, mas também livrar do pecado. Ao olhar para o exemplo de santidade que Jesus deu, deveria fazer que nós nos sentíssemos mal, aborrecidos pelo estado corrompido pelo pecado em que nos encontramos e então rogar a Deus pela salvação, pela libertação da escravidão do pecado. Rogar a Deus que nos cure completamente dessa maldita doença chamada pecado, que a este mundo trouxe tanta dor e sofrimento. 

Um texto maravilhoso mostra o que realmente significa ser redimido:

“Quanto mais humilde for a nossa visão acerca de nós mesmos, mais claramente veremos o caráter imaculado de Jesus. […] Não enxergar o contraste marcante entre Cristo e nós é não conhecer a nós mesmos. Aquele que não aborrece a si mesmo não pode entender o significado da redenção. Ser redimido significa parar de pecar”. – RH, 25/09/1900; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 193.

“Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis”.  2° Pedro 3:11-14

 “Pelas quais nos tem sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”. 2° Pedro 1:4

Que o nosso maravilhoso Deus seja sempre louvado!

Mensagem atual “politicamente correta”

“3- Por que a Bíblia declara que ‘isso lhe foi atribuído para justiça’? Abraão era ‘justo’ no sentido da justiça de Deus? O que ele fez, não muito depois de Deus tê-lo declarado justo? Como isso nos ajuda a entender por que essa justiça foi atribuída a ele, em oposição ao que ele realmente era?”.

“Isso significa que somos declarados justos aos olhos de Deus, apesar de nossas falhas; significa que Deus do Céu nos vê como justos, mesmo que não sejamos. Ele fez isso a Abraão, e fará a todos os que vierem a Ele na ‘fé que Abraão teve’ (Rom. 4:16)”.  Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 2021, “A Promessa: a aliança eterna de Deus”, p. 152

Nessas perguntas e nesse comentário dessa lição da Escola Sabatina, podemos perceber a clara intenção de levar as pessoas a acreditarem que Deus pode nos considerar como sendo justos apesar de nossas falhas”.  Deus nos considerar justos mesmo que não sejamos”.  Nas perguntas vemos a citação de Abraão como sendo justo apesar de suas falhas ou de seus erros.

Os tempos passam e quase tudo parece mudar também, até mesmo o que nos é ensinado na nossa Lição da Escola Sabatina.  Convido meus irmãos para compararem o que nos foi ensinado na lição da E. S. de 2021 com o que foi ensinado na lição da E. S. de 1990. Tirem suas conclusões e decidam o que vão aceitar. Uma mensagem que agrada aos corações carnais, politicamente correta, ou a verdade que nos leva aos pés de Jesus para pedir perdão sim, mas também transformação do nosso coração.

Justificação como ato legal da parte de Deus. ‘A lei requer justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz de a apresentar. A única maneira em que pode alcançar a justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a alma arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, a ama-a tal como ama Seu Filho’. Mensagens Escolhidas vol. 1, p. 367” Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990 “Cristo o Único Caminho”, p. 45

Justificação como transformação do coração. ‘Aproximando-se da cruz erguida o pecador, e prostrando-se ao pé da mesma, atraído pelo poder de Cristo, dá-se uma nova criação. É-lhe dado um novo coração. Torna-se uma nova criatura em Cristo Jesus. A santidade acha que nada mais há para requerer. Deus mesmo é ‘justificador daquele que tem fé em Jesus’ Rom. 3:26. Parábolas De Jesus. P. 163” Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990 “Cristo o Único Caminho”, p. 45

“’Mas embora Deus possa ser justo e ao mesmo tempo justificar o pecador, pelos méritos de Cristo, homem algum pode cobrir sua alma com as vestes da justiça de Cristo, enquanto comete pecados conhecidos, ou negligencia conhecidos deveres. Deus requer a completa entrega do coração, antes que possa ter a justificação; e para que o homem conserve essa justificação, tem que haver obediência contínua, mediante ativa e viva fé que opera por amor e purifica a alma’. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 366” Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990 “Cristo o Único Caminho”, p.45-46

“Em nenhuma das 41 vezes que o verbo justificar é usado no Antigo Testamento Hebraico Deus declara justo a alguém que não o é. Por exemplo, Êxodo 23:7 diz o seguinte: ‘Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio’. O ponto é que o Senhor nunca declara justo àquele que não se tornou justo pela relação do concerto com Ele. Essa relação abrange a presença de Deus na vida. Ele declara justos àqueles que são justos em virtude de Sua presença na vida deles”. Lição da Escola Sabatina 2º Trim. 1990 “Cristo o Único Caminho”, p. 46

SOBRE ABRAÃO

“O estudo do verbo imputar no Antigo Testamento revela que Deus nunca considera que alguém é alguma coisa que ele não é. Por exemplo, Finéias foi considerado como justo porque, em virtude de sua união com Deus, ele era justo. (Ver Sal. 106:30 e 31; Núm. 25:10-13.) Pode-se dizer a mesma coisa de Abraão. A justiça lhe foi imputada porque sua fé envolveu total união com o Deus do concerto eterno. A imputação expressava a realidade de que a justiça de Deus tomara posse da vida de Abraão. Como é salientado pela lição, a imputação da justiça (justificação) é a concessão da justiça de Cristo ao crente pelo Espírito Santo. Esta experiência é a fonte de nosso poder espiritual”. Lição da Escola Sabatina 2° Trim. 1990, p. 63 – Cristo O Único Caminho

“Deus havia chamado Abraão para ser o pai dos fiéis, e sua vida devia ser um exemplo de fé para as gerações subsequentes. Mas sua fé não tinha sido perfeita. Mostrara falta de confiança em Deus, ocultando o fato de que Sara era sua esposa, e novamente com o seu casamento com Hagar. Para que atingisse a mais elevada norma, Deus o sujeitou a outra prova, a mais severa que o homem jamais foi chamado a suportar. Em uma visão da noite foi-lhe determinado que se dirigisse à terra de Moriá, e ali oferecesse seu filho em holocausto sobre um monte que lhe seria mostrado”. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas p. 147

“O sacrifício exigido de Abraão não foi somente para seu próprio bem, nem apenas para o benefício das gerações que se seguiram; mas também foi para instrução dos seres destituídos de pecado, no Céu e em outros mundos. O campo do conflito entre Cristo e Satanás – campo este em que o plano da salvação se encontra formulado – é o compêndio do Universo. Porquanto Abraão mostrara falta de fé nas promessas de Deus, Satanás o acusara perante os anjos e perante Deus de ter deixado de satisfazer as condições do concerto, e de ser indigno das bênçãos do mesmo concerto. Deus desejou provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar que nada menos que perfeita obediência pode ser aceito, e para patentear de maneira mais ampla, perante eles, o plano da salvação”. Patriarcas e Profetas p. 154-155

O Senhor não aceita nada menos que perfeita obediência. Ele não ignora os pecados ocasionais. Não podemos ter como referência o momento em que Abraão estava demonstrando falta de fé, cometendo falhas. A principal lição de Abraão para nós não são suas falhas e sim aquele momento que ele estava disposto a sacrificar seu filho demonstrando total confiança em Deus. O Senhor havia sujeitado Abraão a esta prova para que ele atingisse “a mais elevada norma e pela graça de Deus ele foi vitorioso. Foi naquele momento que Abraão pôde ser considerado por Deus como sendo justo, íntegro e perfeito.

Senhor amado! Como precisamos entender e aceitar a mensagem do texto do Espírito de profecia a seguir !

“Não é genuíno nenhum arrependimento que não opere a reforma. A justiça de Cristo não é uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados; é um princípio de vida que transforma o caráter e rege a conduta. Santidade é integridade para com Deus; é a inteira entrega da alma e da vida para habitação dos princípios do Céu”. O Desejado De Todas As Nações p. 555-556

Se quase tudo parece mudar com o passar do tempo, é bom lembrar que a palavra do Senhor “permanece para sempre”.

“Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. 1 Pedro 1:25

“Há esperança para cada um de nós, mas de uma só maneira – apegando-nos a Cristo e empregando toda energia para obter a perfeição de Seu caráter. Essa religião piegas que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 80

Desperta povo de Deus!

MENSAGEM NEGLIGENCIADA

Nossa igreja, Igreja Adventista do Sétimo Dia, possui um conjunto de crenças que são conhecidas como, Crenças Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia, são no total vinte e oito crenças. Nesse trabalho chamo a atenção dos meus irmãos para a crença décima oitava sobre o Dom de Profecia.

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Esse dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo ensino e experiência. (Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Hebreus 1:1-3; Apocalipse 12-17; 19:10).

Para nós Adventistas a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo ensino e experiência”, mas como vimos na décima oitava crença fundamental, o dom de profecia, que acreditamos foi manifestado “no ministério de Ellen G. White como sendo uma mensageira do Senhor. Como adventistas temos nos seus escritos “uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja”.

 É comum encontrarmos textos do Espírito de profecia, mensagens escritas por Ellen White, em nossas lições da Escola Sabatina, revistas adventistas, materiais preparados para semanas de oração, meditações matinais, enfim é comum vermos mensagens do Espírito de profecia em várias publicações da editora adventista, a Casa Publicadora Brasileira.

GRANDE DEBATE

Existe na igreja Adventista do Sétimo Dia um grande debate sobre a humanidade de Cristo. Ele assumiu a natureza de Adão antes do pecado, pré-queda ou a natureza de Adão depois do pecado, pós-queda? Talvez os dois principais livros no Brasil sobre esse tema seja o livro, “Ellen White e a Humanidade de Cristo” e o livro “Tocado por Nossos Sentimentos”.

 “Ellen White e a Humanidade de Cristo” foi escrito por Woodrow W. Whidden. Nesse livro, Woodrow afirma ser “ex-perfeccionista da posição pós-queda”, p. 106. Esse livro defende o pensamento de que Cristo assumiu a “nossa natureza pecaminosa”, mas “somente no sentido de uma capacidade diminuída resultante do princípio da hereditariedade física”.

De forma mais clara, Cristo assumiu nossa natureza, natureza pecaminosa, apenas no aspecto FÍSICO.

“Ellen White foi clara ao mencionar que Ele tomou a ‘nossa natureza pecaminosa’ (SDABC, vol. 7, p. 453), mas somente no sentido de uma capacidade diminuída resultante do princípio da hereditariedade física”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 93

O livro “Tocado por Nossos Sentimentos” foi escrito por Jean R. Zurcher. Nesse livro percebemos de forma bem clara a defesa da posição pós-queda. Nesse livro que defende a posição pós-queda, afirmam que todas as tendências ao pecado que há em nossa carne estavam em Sua carne, atraindo-O para que cedesse ao pecado”, e que “Jesus portou em Sua própria carne nossas paixões por hereditariedade, potencialmente, mas não em atos”.

“[…] De mais a mais, ‘a carne de Jesus Cristo era nossa carne, e nela havia tudo o que há em nossa carne – todas as tendências ao pecado que há em nossa carne estavam em Sua carne, atraindo-O para que cedesse ao pecado’. Do mesmo modo, Jesus portou em Sua própria carne nossas paixões por hereditariedade, potencialmente, mas não em atos”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 82

Mensagem negligenciada

“Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

Fato curioso é que esse texto do Grande Conflito, p. 623 não aparece em nenhum desses dois livros, não encontrei esse texto no livro Ellen White e a Humanidade de Cristo e também não encontrei no livro Tocado por Nossos Sentimentos.

Possíveis razões desse importante texto não estar nesses livros.

Primeiro vamos analisar as possíveis razões dessa mensagem não estar no livro Ellen White e a Humanidade de Cristo.

É estranho esse texto não estar, afinal esse livro é formado por textos do Espírito de profecia que revela detalhes da humanidade de Cristo. A seguir veremos que nesse livro encontramos cinco textos parecidos com o texto do Grande Conflito p. 623, é o que veremos a seguir.

  1. “Nem sequer em pensamento Cristo sucumbiria ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto onde fincar o pé; algum desejo pecaminoso acariciado pelo qual suas tentações postulam seu poder. Mas Cristo declarou de Si mesmo: ‘Aí vem o príncipe deste mundo; e ele nada tem em mim’. As tormentas da tentação se abateram sobre Ele, mas não fizeram com que Se desviasse de Sua lealdade a Deus”. –RH, 08/11/1887 (cf. QOD, p. 655). Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 154 – 155
  2. “Chegara a hora para última tentativa de Satanás [referindo-se ao Getsêmani e ao Calvário] de vencer Cristo. Mas Cristo declarou: ele nada tem em mim, nenhum pecado que Me coloque sob seu poder. Ele nada pode achar. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 181
  3. “A sutileza do inimigo não pode ludibria-Lo enquanto depositasse toda Sua confiança em Deus e fosse obediente as Suas palavras. Aí vem o príncipe deste mundo’, Ele disse, ‘e ele nada tem em Mim’. Ele não pode achar nada nAquele que assim respondeu a seus sofismas”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 189
  4. “’Ele […] sofreu ao ser tentado’, e sofreu proporcionalmente à perfeição de Sua santidade. Mas o príncipe das trevas não achou nada nEle, nem sequer um simples pensamento ou sentimento respondeu a tentação. –T, vol. 5, p. 422.  Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152 
  5. “Logo antes de Sua morte cruel, Jesus disse: […] Aí vem o príncipe do mundo, e ele nada tem em Mim’ Satanás nada pôde encontrar no Filho de Deus que o capacitasse a obter vitória. Ele havia guardado os mandamentos de Seu Pai; e não havia pecado nEle sobre o qual Satanás pudesse triunfar, nenhuma fraqueza ou defeito que pudesse usar em sua vantagem”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151

Esses textos do Espírito de profecia parecidos com o texto do Grande Conflito página 623, que foram colocados no livro Ellen White e a Humanidade de Cristo, acredito eu, ter como objetivo revelar o contraste entre a plena santidade de Cristo e a corrupção da humanidade.

Fato curioso é que desses 5 textos apenas o texto da página 154 -155 revela esse contraste.

“Nem sequer em pensamento Cristo sucumbiria ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto onde fincar o pé; algum desejo pecaminoso acariciado pelo qual suas tentações postulam seu poder. Mas Cristo declarou de Si mesmo: ‘Aí vem o príncipe deste mundo; e ele nada tem em mim’. As tormentas da tentação se abateram sobre Ele, mas não fizeram com que Se desviasse de Sua lealdade a Deus”. –RH, 08/11/1887 (cf. QOD, p. 655). Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 154 – 155

Cristo: “Nem sequer em pensamento Cristo sucumbiria ao poder da tentação”.

Humanidade corrompida: “Satanás encontra nos corações humanos algum ponto onde fincar o pé; algum desejo pecaminoso acariciado pelo qual suas tentações postulam seu poder”.

Contraste revelado no texto do grande Conflito.

“Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

Percebam que o texto do Grande Conflito também revela esse contraste de forma muito clara.

Cristo: “Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação”.

Humanidade corrompida: “Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força”.

Percebam então mais esse detalhe, o autor do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo, Woodrow. W. Whidden, coloca o texto da página 154 – 155 que revela o contraste entre a santidade de Cristo e a corrupção da humanidade, coloca também mais 4 textos que revelam a santidade de Cristo, parecidos com o texto do Grande Conflito, mas que não revelam esse contraste, e não coloca o texto do grande Conflito, que seria mais uma importante revelação desse contraste.

Vimos que textos parecidos com o texto do Grande Conflito p. 623, foram inseridos no livro Ellen White e a Humanidade de Cristo. Vimos também que o texto do Grande Conflito seria também importante contribuição para revelar o contraste entre a santidade de Cristo e a corrupção da humanidade. Então pergunto: Por que o texto do Grande Conflito, p. 623 não foi?

Na minha humilde opinião, a razão de não estar é simplesmente porque esse texto revela um fato que não é aceito pela maioria dos membros da nossa igreja, a possibilidade e necessidade de plena libertação do pecado antes do fechamento da porta da graça. Preparação necessária para subsistir no tempo de angústia. Essa possibilidade e necessidade não está em nenhum dos textos parecidos com o texto do Grande Conflito p. 623 que foram inseridos no livro Ellen White e a Humanidade de Cristo.

“Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. […] Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

Vejam essa afirmação de Woodrow. W. Whidden:

”Embora ambos os lados falem de vitória sobre o pecado através da fé na graça de Cristo, os escritores da argumentação pré-queda qualificam mais cuidadosamente a perfeição que os fiéis podem alcançar através da graça”. Woodrow. W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 15-16

Essa afirmação que os defensores “pré-queda qualificam mais cuidadosamente a perfeição que os fiéis podem alcançar através da graça”, não se trata apenas de ser mais cuidadoso com relação à perfeição, na realidade significa que não acreditam na possibilidade da plena libertação do pecado, é bastante comum vermos teólogos adventistas afirmarem ser impossível a plena libertação do pecado, vemos também que a maioria dos membros também não acreditam na possibilidade e necessidade de plena libertação do pecado antes do fechamento da porta da graça. Caso queira conferir, basta fazer uma pesquisa na igreja que você frequenta para comprovar esse fato.

Agora vamos analisar o porquê do texto do Grande Conflito p. 623 não estar no livro Tocado Por Nossos Sentimentos.

Vemos que esse livro defende o pensamento que Cristo “possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”.

 “Ele veio para salvar pecadores, portanto, precisava assumir a carne de pecadores […] Ele tinha todas as fraquezas da carne que nós temos. A carne que Ele Se revestiu possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 112

“Ele não foi apenas tentado, mas Suas tentações eram tão fortes que Ele sofreu quando era tentado. Heb2:18. Embora Jesus tivesse em Sua carne todos os desejos que habitavam na carne de Seus antepassados, todavia Ele nunca, nem mesmo por uma só vez, cedeu ao pecado”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 123

Agora pergunto: Como poderiam colocar o texto do Grande Conflito onde a serva do Senhor afirma que ““Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação” e no mesmo livro afirmar que a carne que Cristo Se revestiu “possuía todos os desejos que nossa própria carne tem”?

 “Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

Mensagem negligenciada e omitida

Sou um colecionador de lições da Escola Sabatina, tenho quase todas as lições depois 1980. Ainda não encontrei esse texto em nenhuma delas. Acredito que esse texto não tem nessas lições, já li bastante a maioria dessas lições e ainda não encontrei esse texto nelas, mas se alguém encontrar ficarei agradecido se me informar. Também nunca vi esse texto do grande conflito em revistas adventistas, em materiais preparados pela nossa igreja para semanas de oração, das quinze meditações matinais com mensagens do Espírito de profecia apenas na meditação Para Conhece-Lo de 1965 p. 354 encontramos esse texto do Grande conflito.

De todos os livros do Espírito de profecia traduzidos para a língua portuguesa encontramos esse texto do Grande Conflito p. 623 apenas no livro Eventos Finais, p. 267 e na meditação que já mencionamos, Para Conhece-Lo de 1965 p. 354. Ainda não encontrei em outros livros da Casa Publicadora Brasileira. Não estou dizendo que a CPB nunca publicou um livro, uma revista, com esse texto, estou dizendo que, nos meus mais de 30 anos de Igreja Adventista nunca esse encontrei esse texto em algum livro, mas se algum irmão me informar de algum livro da CPB, alguma revista, alguma lição da Escola Sabatina dos últimos 40 anos com esse texto, repito que ficarei agradecido. Essa mensagem é negligenciada e omitida. Boa parte dos membros da nossa igreja não acredita que pela graça de Deus podemos ser libertados plenamente do pecado e refletir o caráter de Cristo antes do fechamento da porta da graça, uma outra parte afirma acreditar viver como Cristo viveu, mas quando vamos analisar o que esses irmãos acreditam constatamos que para eles é possível viver como Cristo viveu porque eles rebaixaram Cristo até o nosso nível. Na prática esses irmãos ao invés de buscar pela graça de Deus ser purificados para alcançarem a norma da justiça, rebaixaram a norma da justiça rebaixando Cristo até o nosso nível. Triste realidade. Que o Senhor nos ajude, nos ajude como igreja, a aceitar e pela graça de Deus buscar viver essa mensagem, antes que seja tarde demais.

“Os pretensos crentes, que chegam despreparados ao tempo de angústia, confessarão, em seu desespero, seus pecados perante o mundo em palavras de angústia, enquanto que os ímpios exultam sobre seu desespero. O caso de todos eles é sem esperança. Os que adiaram a preparação para o dia de Deus não podem fazer essa preparação no tempo de angústia nem em qualquer período futuro”. – Signs of the Times, 27 de novembro de 1879; O Batismo do Espírito Santo, p. 112.

Desperta povo de Deus!

“‘Vem o príncipe do mundo’, disse Jesus; ‘e ele nada tem em Mim’. João 14:30. Nada havia nEle que correspondesse aos sofismas de Satanás. Ele não consentia com o pecado. Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco”. O Desejado De Todas as Nações p. 129

“O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: “Portanto, sede vós perfeitos.” Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904; Cuidado De Deus, MM 1995, p. 320.

  “Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado. Manuscrito 97, 1909”. Olhando Para o Alto, 1983, p. 297.

“O Filho de Deus era irrepreensível. “Precisamos ter como alvo essa perfeição, e vencer como Ele venceu, caso queiramos ter um lugar à Sua direita”. Testimonies, vol. 3, pág. 336. Filhos e Filhas de Deus pág. 154

E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Tessalonicenses 5:23

Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por ele achados sem mácula e irrepreensíveis na paz”. 2 Pedro 3:14; Versão Católica