Archive for novembro \25\-03:00 2023|Monthly archive page

15 – Libertação do Pecado em 1 João

O Homem pode Julgar Se Está Sem Pecado?

Estudando a natureza humana de Cristo nos deparamos com a maravilhosa obra que pode ser realizada por Deus na vida dos que buscam a salvação! Mas infelizmente a grande maioria rejeitam essa possibilidade e usam textos bíblicos isolados para tentar defender o que pensam.  Isso acontece com 1João 1:8 e 10. Portanto, acho ser interessante colocar nesse trabalho um estudo sobre a epístola de 1 João.

Geralmente esses dois versículos são usados por muitos adventistas como sendo uma prova de que é impossível a plena libertação do pecado. Convido a todos que usam esses testos bíblicos com esse propósito a fazerem uma algumas reflexões! Será que Deus colocaria na Bíblia esses dois textos com a finalidade de mostrar que não existe solução para o pecado? Isso não seria estranho já que em Judas 24 por exemplo Ele nos diz ser poderoso o suficiente para nos livrar de pecar? “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória”. Judas 1:24

Esses dois versículos interpretados dessa maneira não entrariam em contradição com muitos outros textos bíblicos? (Gál. 5:16, Rom. 6, I Jo. 3:3, 2:6 e muitos outros) Devemos pensar nisso com muita seriedade!

Não podemos afirmar, “estamos sem pecado”. Sim nunca diremos estamos sem pecado, não porque estar sem pecado é impossível, mas sim porque, devido a abrangência da lei de Deus entenderemos que somente Deus tem capacidade para julgar se uma determinada pessoa foi ou não libertada plenamente da escravidão do pecado.

“Diz o salmista: “A lei do Senhor é perfeita.” Quão admirável em sua simplicidade, sua amplitude e perfeição, é a lei de Jeová! É tão breve, que nos é possível decorar facilmente cada preceito, e todavia tão abrangente que exprime toda a vontade de Deus, e toma conhecimento não somente das ações exteriores, mas dos pensamentos e intenções, dos desejos e emoções do coração”. Mensagens Escolhidas, vol. 1 p. 217.

A lei de Deus denuncia o ciúme, a inveja, o ódio, a malignidade, a vingança, a concupiscência e a ambição que brotam no coração, mas não encontraram expressão em ato exterior, porque faltou ocasião, e não vontade. “Mensagens Escolhidas, vol. 1 p. 217.

“Cristo mostra serem os mandamentos excessivamente amplos, abrangendo mesmo os pensamentos, intentos e propósitos do coração”. Lar Adventista, p. 336

“No Sermão da Montanha Cristo apresentou ante Seus discípulos os vastos princípios da lei de Deus. Ensinou aos ouvintes que a lei é transgredida pelos pensamentos antes de ser o mau desejo posto em prática. Estamos na obrigação de controlar nossos pensamentos e levá-los em sujeição à lei de Deus. As nobres faculdades da mente foram-nos dadas pelo Senhor a fim de que as possamos empregar na contemplação de coisas celestes. Deus fez abundante provisão para que a alma possa fazer contínuo progresso na vida divina. Por toda parte colocou Ele instrumentos para nos ajudarem no desenvolvimento quanto ao conhecimento e a virtude”. — The Review and Herald, 12 de Junho de 1888. Ellen White

Então constatando a abrangência da lei de Deus, novamente frisamos, saber se uma pessoa está realmente vivendo sem pecar é uma PRERROGATIVA SOMENTE DE DEUS. Somente Ele pode fazer esse julgamento.

“Esta promessa de Cristo tem sido menosprezada, e devido a uma escassez do Espírito de Deus, a espiritualidade da lei e suas obrigações eternas não têm sido compreendidas. Os que têm professado amar a Cristo, não têm compreendido a relação que existe entre eles e Deus, e ela é ainda fracamente delineada ao seu entendimento. Eles só vagamente discernem a surpreendente graça de Deus em dar Seu Filho unigênito para salvação do mundo. Não percebem de quão vasto alcance são as reivindicações da santa lei, quão profundamente os seus preceitos devem ser introduzidos na vida prática”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 134.

Texto do Livro Tocado por Nossos Sentimentos

Fiquei contente em encontrar no livro Tocado por Nossos Sentimentos um texto revelando que o autor compartilha do mesmo pensamento que eu quanto ao fato de somente Deus ter a capacidade de fazer o julgamento quanto a uma pessoa está vivendo em plena harmonia com a vontade de Deus ou não. O livro é bastante esclarecedor quanto a este fato, o autor conclui esse texto com a afirmativa muito importante de que: “A própria pessoa, que Deus a julga perfeita, não está ciente do fato”.

“Sabe-se que apenas unicamente Deus é o juiz competente para qualificar – como perfeita ou não perfeita – a obediência de um ser humano. A própria pessoa, que Deus a julga perfeita, não está ciente do fato”. Tocado por Nossos Sentimentos p. 317

JUIZ E RÉUS

No julgamento que está transcorrendo, Deus é nosso Juiz e nós somos os réus. Semente Deus pode julgar nossa condição de salvos ou perdidos, de forma exata, em todos os momentos de nossa vida.

Réu não julga, réu não pronuncia veredito! Como vimos, a lei de Deus é muito abrangente, somente Deus pode julgar!

MÉDICO E PACIENTE

Somente o médico está habilitado para emitir um laudo, uma opinião especializada, sobre o paciente. O médico está em condições de fazer isso, não o paciente! Somos os pacientes, Deus nosso médico! Somente Deus pode nos dar um parecer sobre nossa condição espiritual, em qualquer momento de nossa vida, nós os pacientes não estamos em condições de fazer isso.

Vamos imaginar uma situação. Você está muito doente, e um médico emite um laudo sobre sua enfermidade, é uma questão de vida ou morte aceitar o parecer e as orientações do médico!

Nessa situação você desprezaria a opinião e as orientações do médico e colocaria sua opinião pessoal sobre sua condição e o que fazer, não sendo você médico, não tendo nenhuma formação profissional para tomar essa decisão?

Acredito que sua resposta é não! O que dizer então no plano espiritual onde o que está em jogo é a vida ou morte eterna?

Entendendo essas questões, entenderemos também o porquê de Ellen White ter feito a afirmação encontrada no texto a seguir.

“Deixai que Deus o escreva em Seus livros, se quiser fazê-lo, mas vós nunca o deveis dizer. Eu nunca ousei dizer: “Sou santa, sou sem pecado”, mas procuro fazer de todo o meu coração o que acho ser a vontade de Deus, e tenho a doce paz de Deus em minha alma. Posso confiar o cuidado de minha alma a Deus, como a um fiel Criador, e sei que Ele guardará o que foi entregue aos Seus cuidados. A minha comida e bebida é fazer a vontade do meu Mestre”. Manuscrito 6a, 1886. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 355

Por tudo que estamos vendo, entendemos que devemos deixar que Deus faça esse tipo de julgamento, por uma questão de segurança e não de impossibilidade de que, pela graça de Deus, possamos ficar completamente livres do pecado!

“Ninguém, a não ser Aquele que lê o coração, que pode divisar a fonte secreta dos intuitos e das ações, poderá com verdade absoluta delinear o caráter ou dar uma descrição fiel de uma vida humana”. Educação, p. 146

Deus pretende que os Seus seguidores sejam o que Jesus foi quando revestido da natureza humana. Cumpre-nos, em Sua força, viver a vida pura e nobre que o Salvador viveu”. A Ciência do Bom Viver, p. 426.

Para completar e definitivamente resolver essa questão sobre a impossibilidade de que alguém faça um julgamento a respeito de si mesmo e de não ter a mínima capacidade de se declarar como estando vivendo sem pecar. É comum vermos acusações afirmando injustamente que as pessoas que acreditam na possibilidade da plena libertação do pecado, em algum momento, vão se achar melhores que as demais pessoas, julgar que não precisam mais de Deus ou que vão ficar frustradas por estar buscando uma condição de vida completamente impossível de ser alcançada. Essas pessoas precisam tomar conhecimento de textos do Espírito de profecia que são fundamentais para termos uma real e verdadeira compreensão dessas questões.

Imperceptivelmente.

“Os que fazem isso, andam com Deus, como fez Enoque, e imperceptivelmente para eles, tornam-se um com o Pai e o Filho. Realiza-se dia a dia na mente e no coração uma mudança, e as inclinações naturais e os caminhos naturais são moldados segundo o caminho e o Espírito de Deus”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 296

Irmãos a obra de libertação do pecado é IMPERCEPTÍVEL para aqueles que a recebe.

“Assim se dá com o homem verdadeiramente justo. Ele anda inconsciente de sua bondade e piedade. O princípio religioso tornou-se o motivo de sua vida e conduta, e é-lhe tão natural produzir frutos do Espírito como para a figueira produzir figos ou a roseira carregar-se de rosas. Sua natureza está tão inteiramente imbuída do amor a Deus e ao próximo, que faz as obras de Cristo com espírito voluntário”. Santificação, p. 13

“Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se esforçam por destruí-lo, a angústia que sofrem não é, todavia, o medo da perseguição por causa da verdade;receiam não se terem arrependido de todo pecado, e que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador: “Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo.” Apoc. 3:10. Se pudessem ter a segurança de seu perdão, não recuariam da tortura ou da morte; mas, se se mostrassem indignos, e perdessem a vida por causa dos seus defeitos de caráter, o santo nome de Deus seria então vituperado”. O Grande Conflito, p. 619

“Se Jacó não se houvesse primeiro arrependido de seu pecado de obter pela fraude o direito de primogenitura, Deus não lhe teria ouvido a oração, preservando-lhe misericordiosamente a vida. Semelhantemente, no tempo de angústia, se o povo de Deus tivesse pecados não confessados que surgissem diante deles enquanto torturados pelo temor e angústia, seriam vencidos; o desespero suprimir-lhes-ia a fé, e não poderiam ter confiança para suplicar de Deus o livramento. Mas, ao mesmo tempo em que têm uma profunda intuição de sua indignidade, não possuem falta oculta para revelar. Seus pecados foram examinados e extinguidos no juízo; não os podem trazer à lembrança”. O Grande Conflito, p. 620

Irmãos, no tempo de angústia os salvos, libertados plenamente do pecado que “não possuem falta oculta para revelar”, que possuem, como sendo uma de suas características, a humildade e, portanto, tendo “uma profunda intuição de sua indignidade” , não estarão batendo no peito e se declarando como sendo pessoas que estão vivendo sem pecar, essas pessoas, os salvos, nesse momento de angústia e tribulação “receiam não se terem arrependido de todo pecado, e que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador”.

Espero que essa questão seja plenamente compreendida pelos meus irmãos e não sejam enganados pelas mentiras do inimigo das almas, que nesse grande conflito, ele e as pessoas que as vezes mesmo sem perceber usadas por ele, tem levantado acusações e calúnias, tendo como objetivo desviar o maior número possível de pessoas de verdades importantes sobre o plano da salvação.

As pessoas que compreendem essas questões não vão ficar frustradas por estarem esperando um momento em que estejam sem pecar. Elas entendem que somente Deus pode fazer esse julgamento. Nunca vão pensar que não precisam mais de Jesus, e se estiverem realmente santificadas não irão também se achar melhores que os demais!

I João 1:8 e 1:10

Toda mensagem bíblica tem o seu objetivo, então qual é mensagem de Deus para nós em I João 1:8 e 1:10?

Vamos analisar duas opções.

  1. Está Deus nesses versos nos dizendo que mesmo os salvos pela graça continuarão pecando até o momento da volta de Jesus? Está Deus nesses versos revelando uma condição que não pode ser mudada?
  • Ou está Deus nesses versos nos mostrando um “diagnóstico”, revelando a condição, de toda humanidade que precisamos reconhecer, sendo esse reconhecimento o primeiro passo para que então busquemos a graça de Deus em Cristo Jesus para que essa condição seja mudada?

Lição Escola Sabatina 1 João 1: 8 e 10

Quando vemos 1 João 1: 8 e 10 seria bom lembrar de ver o que nos foi ensinado pela nossa igreja sobre esses versos através da lição da Escola Sabatina.

“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”. 1° João 1:8

“As ideias de perfeição e viver sem pecado foram tão combatidas que o próprio termo “combatidas” já deveria nos alertar quanto a atos e palavras que nada têm de cristãos. João não está negando a obra de Deus, que acabou de afirmar. A questão, no verso 8, tem a ver com a nossa afirmativa de que não temos pecado. Essa é uma mentira arrogante, baseada na autoconfiança de que tenhamos alcançado um estado no qual vivamos sem pecado, por nós mesmos. Isso transforma numa brincadeira o dom de Deus em Jesus Cristo”. Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. de 1997, lição 2, pág. 4

O texto acima citado deixa claro que as ideias de perfeição e viver sem pecado foram muito “combatidas”. Nada mudou desde 1997 quando este texto foi escrito e cada vez mais têm sido combatidas.

A lição da escola sabatina faz aplicação de 1ª João 1:8, quando pessoas tomadas de arrogância e baseadas em sua alto confiança, alegam ter alcançado um estado no qual estão vivendo sem pecado por suas próprias forças. É certo que esse tipo de atitude deve ser “combatido”, embora com base na experiência de Jesus Cristo em lidar com as pessoas, o termo mais apropriado aqui seria orientado com amor e não combatido.

Aqui, faz-se necessário alguns questionamentos: O que dizer das pessoas que acreditam na perfeição de caráter e na possibilidade de viver sem pecar não por suas próprias forças, mas como o resultado da graça do Senhor que transforma e purifica? O que dizer de pessoas que reconhecem que mesmo tendo obtido a perfeição de caráter e de estarem vivendo sem pecar, jamais pronunciarão de forma arrogante que são perfeitas e que já não estão pecando mais, porque elas mesmas não terão consciência de já terem obtido essa condição? O que dizer de pessoas que mesmo acreditando que é possível para o homem passar a viver sem pecar, reconhecem que os que alcançarem essa graça maravilhosa e sempre como o salmista, estarão fazendo a seguinte oração: Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”. Salmos 139:23- 24?

O que dizer das pessoas que acreditam na possibilidade de o homem passar a viver sem pecar pela graça de Deus, mas que também reconhecem que a possibilidade de pecar continuará existindo e que essa condição de estar vivendo sem pecar só será mantida enquanto o homem estiver mantendo um relacionamento íntimo e constante com Cristo? Será que essas pessoas também precisam ser combatidas? Será que elas merecem serem chamadas de fanáticas, extremistas, perfeccionistas, hereges e outras coisas mais?

“Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. 1° João 1:10

“Note como esse verso aparece na versão Fhillips: “Se assumimos a atitude de afirmar: ‘não tenho pecado’, simplesmente negamos o diagnóstico de Deus quanto à nossa condição e nos isolamos de ouvir o que Ele tem a nos dizer”.

“Como podemos fazer com que Deus seja visto como mentiroso”? 1° João 1:10

Mais do que isso, assumimos a mentira do diabo, que garantiu a Eva que ela não morreria como resultado do seu pecado, mas que se tornaria como Deus. O diabo sempre tentou representar Deus de acordo com uma natureza pecaminosa”. Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. 1997, lição 2, p. 6

Comentando este verso, a lição da escola sabatina destaca o fato de que quando afirmamos não termos cometidos pecados fazemos com que Deus seja visto como mentiroso. E isso é uma grande verdade, quando negamos que temos cometido pecados, fazemos com que o Senhor seja visto como mentiroso porque segundo a palavra de Deus todos os homens são pecadores. Rom. 5:12

O homem deve reconhecer e aceitar o “diagnóstico” de Deus, aceitar que é pecador, escravo do pecado para que possa então aceitar ao Senhor como seu libertador.

Detalhe importante! Vemos na palavra de Deus várias promessas de purificação do pecado pelo poder de Deus. São muitas, mas vou citar apenas três.

Outra Maneira de Chamar Deus de Mentiroso

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. 1 João 1:9

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar (pecar), e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória”. Judas 1:24

“[…] e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. 1 João 1:7

Então faço um importante questionamento: Negar que existe a possibilidade de plena libertação do pecado ignorando as muitas promessas de Deus de libertação do pecado não é também uma forma de chamar Deus de mentiroso?

“É requerida obediência exata, e os que dizem não ser possível levar uma vida perfeita, lançam sobre Deus a acusação de injustiça e falsidade”. EGW, Lição da Escola Sabatina, 2° trim. 1989, “Triunfo no Presente e Glória no Futuro” p. 48

Respondendo esse questionamento vemos que segundo o Espírito de profecia negar a possibilidade de plena libertação do pecado é sim uma forma de chamar Deus de mentiroso sim! Vejam “os que dizem não ser possível levar uma vida perfeita, lançam sobre Deus a acusação de injustiça e falsidade”.

Ilha Com Todos infectados Por Uma Doença

Um médico vai para uma ilha sabendo que todos habitantes dessa ilha estão infectados por uma determinada doença. Esse médico leva para essa ilha a medicação capaz de tratar essa doença, detalhe importante, se trata de uma doença crônica, enquanto essas pessoas estiverem nessa ilha precisarão de tratamento contínuo, estando nessa ilha se interromperem o tratamento a doença volta a se manifestar com toda sua força. Então esse médico ao chegar na ilha apresenta a medicação e diz porque levou. Mostra a medicação e dá o diagnóstico que revela a necessidade dessa medicação.

Logicamente os moradores dessa ilha precisam aceitar o diagnóstico para que sintam a necessidade do uso contínuo da medicação apresentada por esse médico.

Notem, se alguém dessa ilha nega ser verdadeiro esse diagnóstico estará chamando esse médico de incompetente e mentiroso. Negando ser verdadeiro o diagnóstico consequentemente, recusarão também a medicação, pois não sentirão a necessidade da mesma.

Aplicação dessa alegoria.

Ilha, nosso mundo:

“Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”. Romanos3:11,12

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Romanos 3:23

Médico, Jesus: “Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos; Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento”.

Lucas 5:31,32

Doença, o pecado. “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”.

Salmos 51:5

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Romanos 3:23

Jesus chega e nos dá o diagnóstico:

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. 1 João 1:8

“Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. 1 João 1:10

“Note como esse verso aparece na versão Fhillips: “Se assumimos a atitude de afirmar: ‘não tenho pecado’, simplesmente negamos o diagnóstico de Deus quanto à nossa condição e nos isolamos de ouvir o que Ele tem a nos dizer”.

“Como podemos fazer com que Deus seja visto como mentiroso”? 1° João 1:10

Mais do que isso, assumimos a mentira do diabo, que garantiu a Eva que ela não morreria como resultado do seu pecado, mas que se tornaria como Deus. O diabo sempre tentou representar Deus de acordo com uma natureza pecaminosa”. Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. 1997, lição 2, p. 6

Medicação oferecida pelo Médico Jesus: A graça de Deus, o sangue de Jesus:

“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. 1 João 1:7

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. 1 João 1:9

Tratamento contínuo enquanto estivermos nesse mundo não transformado.

Nós, os ramos, teremos de estar sempre conectados a Videira, sempre conectados ao nosso Médico,

Jesus, caso queiramos ser curados e permanecer curados.

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.

Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” João 15:1-6

Resultado do tratamento seguindo rigorosamente as orientações do Médico Jesus:

“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” Romanos 6:6

“Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu”. 1 João 3:6

“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus”.1 João 3:9

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conservasse a si mesmo, e o maligno não lhe toca”. 1 João 5:18

“Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”. 1 Pedro 2:24

Uma coisa precisa ficar muito clara. Somente o médico Jesus tem capacidade para revelar a situação atual da pessoa, se a doença está sob controle ou não. Somente Deus tem capacidade de saber minhas intenções, conhecer meus sentimentos, nada em nossa vida passa desapercebido para Deus. Por isso temos na Bíblia essa oração do salmista.

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”. Salmos 139:23,24

Entendendo o quão abrangente é a lei de Deus, entenderemos também o fato de somente Deus poder julgar a situação atual da pessoa em relação a doença chamada pecado.

“Diz o salmista: “A lei do Senhor é perfeita.” Quão admirável em sua simplicidade, sua amplitude e perfeição, é a lei de Jeová! É tão breve, que nos é possível decorar facilmente cada preceito, e todavia tão abrangente que exprime toda a vontade de Deus, e toma conhecimento não somente das ações exteriores, mas dos pensamentos e intenções, dos desejos e emoções do coração”. Mensagens Escolhidas, vol. 1 p. 217.

Não existe alguém nesse mundo que possa afirmar não ter a doença chamada pecado! Se alguém negar ser possuidor dessa doença estará chamando o médico Jesus de mentiroso, pois Ele nos disse que TODOS pecaram e carecem da glória de Deus.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Romanos 3:23

Todos nesse mundo possuem propensões, inclinações, tendências pecaminosas herdadas ou cultivadas que somente serão eliminadas ou subjugadas enquanto estiverem seguindo de forma correta o tratamento segundo as orientações do nosso Médico, nosso Senhor Jesus Cristo.

Repito, negou o diagnóstico parou o tratamento com as medicações, a doença chamada pecado volta a predominar com toda sua força. Vejamos novamente 1 João 1:8 e 1:10 na versão Fhillips.

“Se assumimos a atitude de afirmar: ‘não tenho pecado’, simplesmente negamos o diagnóstico de Deus quanto à nossa condição e nos isolamos de ouvir o que Ele tem a nos dizer”. Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. de 1997, lição 2, pág. 6

Precisamos entender que esses versículos estão revelando simplesmente o diagnóstico da doença chamada pecado, nesses versículos Deus não está afirmando que não existe solução para essa doença. Ler o livro de 1 João e só destacar João 1:8 e 1:10 tentando provar a impossibilidade de plena libertação do pecado é o mesmo que você entrar em um consultório médico e sair levando apenas o diagnóstico de sua doença, ignorando tudo que o médico falou sobre a medicação e o resultado do tratamento se seguido criteriosamente segundo a orientação médica.

 Imagina agora também essa possibilidade: A pessoa aceita o diagnóstico como sendo verdadeiro, mas não acredita que a medicação mencionada e oferecida gratuitamente pelo médico pode neutralizar a doença, não acreditando a pessoa não leva a sério a medicação, usa a medicação de forma incorreta, não usa a dose necessária indicada pelo médico, interrompe o uso da medicação ou até mesmo, ou nem chega a fazer uso da medicação, e ainda mais, a pessoa baseada em sua experiência de fracasso sai afirmando que essa doença não pode ser neutralizada pela medicação como afirma o médico. Como essa pessoa estaria tratando esse médico que está tentando ajuda-la? Descaso, ingratidão, menosprezo e descrença! O chamando de mentiroso!

É exatamente assim que muitos estão tratando o Médico Jesus Cristo!

Temos uma doença terrível que precisa ser tratada, em nós mesmos não encontramos solução para essa doença, mas temos o privilégio de também termos um Médico capaz de fazer o impossível para nos salvar.

 “Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis”. Marcos 10:27

“Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus”. Lucas 18:27

“Porque para Deus nada é impossível”. Lucas 1:37

Temos na palavra de Deus um exemplo de Deus tornando possível algo que é impossível para nós sem Deus. Pedro andando sobre as águas. Mateus 14:29 – 30. Para nós andar sobre as águas é algo impossível, mas Pedro conseguiu enquanto estava olhando para Jesus. É impossível para nós, com nosso próprio poder, viver livre do pecado, se livrar da escravidão do pecado, mas da mesma forma que Pedro fez algo impossível pelo poder de Deus, andar sobre as águas, nós também temos a nossa disposição a graça de Deus que torna possível o impossível para nós, viver livre do pecado enquanto estivermos olhando para Jesus. Logicamente assim como Pedro estava afundando quando desviou o olhar de Jesus, nós também, “afundaremos”, cairemos novamente na escravidão do pecado se desviarmos o olhar de Jesus.

“Pondo a mão sobre o doente, porém, Jesus não sofreu nenhuma contaminação. Seu contato comunicou poder vitalizante. Foi purificada a lepra. O mesmo se dá quanto à lepra do pecadoprofundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada por poder humano. “Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres”. Isa. 1:5 e 6. Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador. Quem quer que Lhe caia de joelhos aos pés, dizendo com fé: “Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”, ouvirá a resposta: “Quero: sê limpo”. Mat. 8:2 e 3” O Desejado de Todas as Nações, p. 266

“Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve”. Salmos 51:7

“Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.”. I Pedro 2:24

“Cura-me, Senhor, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor”. Jeremias

17:14

Mensagens de Libertação I João Lição Escola Sabatina

Agora veremos três versos importantíssimos de I João:

“Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”. I João 3:6;

“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”.      I João 3:9;

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca”. I João 5:18.

Não existem contradições entre I João 1:8 e 10 e II João 3:6, 3:9, 5:18. Estes versos não se contradizem, mas simplesmente se completam:

I João 1:8 e 10 representam a condição que o homem deve reconhecer para que possa aceitar ao Senhor como seu salvador;

I João 3:6, 3:9, 5:18, retratam a condição de vida sem o pecado que o homem terá enquanto Jesus Cristo estiver reinando no seu coração.

Qual o resultado da salvação?

Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”. I João 3:6

“Não é necessário questionar se João está falando de determinado pecado ou do pecado em geral. Todo pecado procede do diabo (I João 4:8). Enquanto permitirmos que o Espírito Santo atue em nossa mente, Ele nos livrará de pecar. É possível ser sarado enquanto se está conscientemente cometendo pecado? Não; é a fé genuína que diz: Sei que tenho cometido pecado, mas que Jesus me perdoou; e daqui em diante resistirei à tentação em Sua força e por Sua força’. ‘Qualquer que nEle tem esta esperança [permanece nEle] purifica-se a si mesmo como também Ele é puro’. Tem em sua alma um princípio permanente, que o habilita a vencer a tentação. Qualquer que permanece nEle não peca’. Deus tem poder para a alma que está em Cristo, quando essa alma se acha sob tentação’”. Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus, MM 1956, p. 297.Você não pode sucumbir aos desejos da natureza pecaminosa e ainda dizer que permanece unido a Jesus. Jesus não está dizendo que o cristão jamais peca, mas que o pecado sempre será considerado pelo cristão como separação de Deus. O compromisso não é de não pecar mais; “se, todavia, alguém pecar” (I João 2:1), pode contar com Cristo como seu advogado celestial”. Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim.1997, lição 6, p. 4

Este texto é fantástico! Está claro que: “Enquanto permitirmos que o Espírito Santo atue em nossa mente, Ele nos livrará de pecar”.

Uma observação importantíssima sobre a última frase deste texto da lição da escola sabatina:

O compromisso não é de não pecar mais; “se, todavia, alguém pecar” (I João 2:1), pode contar com Cristo como seu advogado celestial”.

O homem não pode deixar de firmar um compromisso ou sentir o desejo de, no poder de Deus não pecar mais, simplesmente porque ele tem a Jesus como seu advogado. Isso seria o homem sentir-se livre para pecar devido ao fato de ter um advogado. O correto seria: O compromisso é de não pecar mais; “se, todavia, alguém pecar” (I João 2:1), pode contar com Cristo como seu advogado celestial”.

O próprio texto da lição da escola sabatina deixa claro que, aquele que tem a fé genuína, firma o compromisso de, no poder de Deus, resistir à tentação, que é o mesmo que, não pecar mais; “Não; é a fé genuína que diz: Sei que tenho cometido pecado, mas que Jesus me perdoou; e daqui em diante resistirei à tentação em Sua força e por Sua força”.

É possível ser sarado enquanto se está conscientemente cometendo pecado? Não; é a fé genuína que diz: Sei que tenho cometido pecado, mas que Jesus me perdoou; e daqui em diante resistirei à tentação em Sua força e por Sua força”. MM 2005, FILHOS E FILHAS DE DEUS, p. 297

Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”. I João 3:9

“Havendo mostrado o sublime privilégio dos cristãos, o apóstolo volve-se rapidamente para a consequência de sermos filhos de Deus. “Todo aquele que permanece nEle não vive pecando” (1° João 3:6). Integridade moral e espiritual não é uma simples opção na vida cristã. Um estilo de vida santificado é a indicação de que a pessoa é filho de Deus. Do contrário, não faz sentido afirmar que Jesus “Se manifestou para tirar os pecados, e nEle não existe pecado” (verso 5). O apóstolo nos provê uma teologia do pecado em apenas em alguns versos. O pecado é algo muito grave. Ele nos diz o que é pecado: “a transgressão da lei” (I João 3:4); “ilegalidade” (RSV). Ele nos diz como se originou o pecado: “o diabo vive pecando desde o princípio” (verso 8). Ele nos diz como o pecado é desfeito: Jesus “Se manifestou para tirar os pecados” (verso 5). Ele diz que devemos estar conscientes dos perigos do pecado: “Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém” (verso 7). Ele nos diz que pecar é negar a Jesus (verso 6) e tornar-se “filho do diabo” (verso 10). O que nossa lição ensina é como o pecado e a justiça, como ser filhos das trevas e filhos de Deus são questões diametralmente opostas. O ponto debatido tem que ver com fé e estilo de vida. Em quem devemos crer? De acordo com quem ser moldado a vida? A resposta cristã é clara: o Filho de Deus, que apareceu “para destruir as obras do diabo” (I João 3:8). E o dever dos cristãos também é claro: “Aqueles que têm essa esperança em Cristo”, aguardando Sua volta, “purificam-se a si mesmos, assim como Cristo é puro” (verso 3, BLH).  Pureza envolve libertação do pecado. “Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado; pois a natureza de Deus permanece nele, e ele não pode pecar porque é nascido de Deus”. (verso 9, RSV). João não estava ensinando que é impossível que os crentes nascidos de novo escolham pecar (ver I João 2:1). O que o apóstolo estava ensinando era que enquanto o Espírito Santo reina na mente e no coração, o pecado não pode penetrar ali. O Espírito concede libertação do cativeiro do pecado, de modo que ninguém possa alegar que é cristão e continuar pecando. A direção é mudada: do pecado para justiça, das trevas para luz, deste mundo para o mundo por vir, de filhos do diabo para filhos de Deus. A suprema evidência de que se é filho de Deus consiste em ser semelhante a Ele”. Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. 1997, lição 6, p. 4A

Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca”. I João 5:18

“A realidade da vitória sobre o pecado. A certeza cristã tem que ver com a libertação do poder do pecado: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (I João 5:18). Aqui não é insinuado que o crente não pode cair ou fracassar. Essa questão já foi resolvida em 1° João 2:1. O que é dito aí é que os crentes, enquanto forem dominados pelo Espírito Santo, não irão pecar. Jesus, “Aquele que nasceu de Deus”, livra-os de cair. Ele efetua isso pelo poder do Seu Santo Espírito. Eles não serrão escravos do pecado não viverão sem ajuda sob o poder do pecado, não amarão o pecado e terão vitória pelo poder da habitação do Espírito Santo em seu íntimo. Os cristãos que nascerem de novo escaparam da escravidão do pecado (Rom. 6:14; 8:1 e 2). Eles são agora “escravos da justiça” (Rom. 6:18). O poder de Cristo guarda-os de continuarem no pecado. Jesus é nossa vitória. E não temos substituto; daí a advertência final: “Guardai-vos dos ídolos” (I João 5:21)” Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. 1997, lição 11, p. 4A

Na primeira epístola de João encontramos uma mensagem poderosa de vitória sobre o pecado mediante o poder de Deus. Precisamos aceitar a dura realidade de que somos escravos do pecado, mas também precisamos aceitar que Cristo pode nos libertar dessa escravidão para que possamos viver como verdadeiros filhos de Deus.

“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio, Para isto, se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”. I João 3:8

Sabeis também que Ele se manifestou para tirar os pecados, e nEle não existe pecado”. I  João 3:5

No poder de Deus somos chamados: Para sermos puros como Jesus é puro – “Todo aquele que nEle tem essa esperança torna-se puro, como Ele é puro” I  João 3:3

Vivermos como Jesus viveu – “Aquele que afirma permanecer nEle deve também viver como Ele viveu”. 1° João 2:6

Sermos justos como Jesus é justo – “Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como Ele é justo”. I  João 3:7

“Qual a justificativa de João para a primeira vinda de Jesus? I João 3:8”

“Jesus veio para destruir as obras de Satanás. Ele fez isso:

 1-   Ao cumprir a penalidade por todo pecado humano (I João 2:2; I Ped. 2;24; 2 Cor. 5:21).

  • Adquirindo o direito de restaurar a imagem de Deus nos seres humanos pecadores (I João 14:18-21; 2 Cor. 3:18)
  • Demonstrando como os crentes podem viver sem pecar (I Ped. 2:21-23);
  • Afastando a concepção errada a respeito de Deus e acabando com os enganos satânicos (1 João 4:8 e 9). ‘Quando Jesus morreu no Calvário, homens e anjos puderam perceber a malignidade de Satanás, bem como o amor de Deus ao mundo caído’. – Ellen G. White, Review and Herald, 12 de Julho de 1892”. Lição da Escola Sabatina, 2ª Trim. 1997, Deus é Amor, lição 6, p. 5.

“11- O que João quis dizer com a afirmação: ‘Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado’ (1 João 3:9)?”

“Um simples pecado é transgressão 1 João 3:4). Quem permanece nEle não comete transgressão (v 6). Todo e qualquer pecado procede do diabo (verso 8), pela presença controladora do Espírito, não quebramos intencionalmente os mandamentos de Deus”. Lição da Escola Sabatina, 2ª Trim. 1997, Deus é Amor, lição 6, p. 6

Vamos mostrar como é citado I João 3:6 e I João 3:9, pela serva do Senhor na meditação matinal Filhos e Filhas de Deus!

                Somos Guardados de Pecar

“Qualquer que permanece nEle não peca. I João 3:6”.

“A mera profissão de piedade é destituída de valor. O que permanece em Cristo, esse é cristão. Pois ‘qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro’. I João 3:3. Em todos os lugares, em todas as nações, nossa juventude deve cooperar com Deus. A única maneira por que uma pessoa pode ser pura, é tornar-se semelhante a Deus no espírito. Como podemos conhecer a Deus? – Estudando Sua Palavra. […] É pela fé em Jesus Cristo que a verdade é aceita no coração e o instrumento humano é limpo e purificado. Jesus foi “ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados”. Isa. 53:5. É possível ser sarado enquanto se está conscientemente cometendo pecado? – Não; é a fé genuína que diz: “Sei que tenho cometido pecado, mas que Jesus me perdoou; e daqui em diante resistirei à tentação em Sua força e por Sua força.” ‘Qualquer que nEle tem esta esperança [permanente nele] purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro’. I João 3:3. Tem em sua vida um princípio permanente, que o habilita a vencer a tentação. ‘Qualquer que permanece nEle não peca.” I João 3:6. Deus tem poder para a pessoa que está em Cristo, quando essa se acha sob tentação. “Qualquer que peca não O viu nem O conheceu.’ I João 3:6. Isto é, todo aquele que é um crente genuíno, é santificado pela verdade, na vida e no caráter. “Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica [não professa praticar] a justiça é justo, assim como Ele é justo.” I João 3:7. “Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; … porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo.” Ora notai onde está a distinção: ‘Qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus.’ I João 3:9 e 10. “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” I João 3:18. The Youth’s Instructor, 15 de fevereiro de 1894”. MM 2005, FILHOS E FILHAS DE DEUS, p. 297

“Sabeis também que Ele Se manifestou para tirar os pecados, e nEle não existe pecado’. I João 3:4 e 5. É por meio da fé em Jesus Cristo que… o instrumento humano é purificado e limpo. …

“Todo aquele que permanece nEle não vive pecando.” I João 3:6. Deus tem poder de guardar a alma que está em Cristo. … A simples profissão de piedade é sem valor. É o que permanece em Cristo que é cristão”. MM, 1962 NOSSA ALTA VOCAÇÃO, p. 140

’Qualquer que permanece nEle não peca’. I João 3:6. Deus tem poder para a pessoa que está em Cristo, quando essa se acha sob tentação. ‘Qualquer que peca não O viu nem O conheceu’. I João 3:6. Isto é, todo aquele que é um crente genuíno, é santificado pela verdade, na vida e no caráter. “Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica [não professa praticar] a justiça é justo, assim como Ele é justo.” I João 3:7. ‘Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado’; […] porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo.” Ora notai onde está a distinção: “Qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus.” I João 3:9 e 10. “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” I João 3:18. The Youth’s Instructor, 15 de fevereiro de 1894”. MM 1956, FILHOS E FILHAS DE DEUS, p. 297

Vejam também como a serva do Senhor menciona 1 João 3:6 no livro Caminho a Cristo.

O caráter de Deus não mudou. Ele é hoje o mesmo Deus zeloso que era quando deu a Sua lei sobre o Sinai e a escreveu com Seu próprio dedo nas tábuas de pedra. Aqueles que espezinham a santa lei de Deus podem dizer: “Estou santificado”; mas estar santificado, de fato, e orgulhar-se de santificação são duas coisas diferentes. O Novo Testamento não mudou a lei de Deus. A santidade do sábado do quarto mandamento está tão firmemente estabelecida como o trono de Jeová. João escreve: “Qualquer que comete o pecado também comete iniquidade, porque o pecado é iniquidade. E bem sabeis que Ele Se manifestou para tirar os nossos pecados; e nEle não há pecado. Qualquer que permanece nEle não peca; qualquer que peca [transgride a lei] não O viu nem O conheceu.” I João 3:4-6. Nós somos autorizados a considerar do mesmo modo que o fez o discípulo amado, aqueles que se orgulham de permanecer em Cristo, de estar santificados, ao passo que vivem na transgressão da lei de Deus. Ele enfrentou justamente a mesma classe que nós temos de enfrentar. Disse ele: “Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como Ele é justo. Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio.” I João 3:7 e 8. Aqui o apóstolo fala em termos claros, como julga que o assunto exige”. Santificação, p. 68

“Não ganhamos a salvação por nossa obediência; pois a salvação é dom gratuito de Deus, e que obtemos pela fé. Mas a obediência é fruto da fé. “Bem sabeis que Ele Se manifestou para tirar os nossos pecados; e nEle não há pecado. Qualquer que permanece nEle não peca: qualquer que peca não O viu nem O conheceu”. I João 3:5 e 6. Se habitamos em Cristo, se o amor de Deus habita em nós, nossos sentimentos, nossos pensamentos, nossas ações estão em harmonia com a vontade de Deus tal como se expressa nos preceitos de Sua santa lei. “Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como Ele é justo”. I João 3:7. A justiça está definida no padrão da santa lei de Deus, expressa nos dez preceitos dados no Sinai”. Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 61

Para aqueles que insistem em afirmar que 1João 3:6 não se refere a total libertação do pecado eu pergunto: 1) Estar em harmonia com a vontade de Deus tal como se expressa nos preceitos de Sua santa lei”, não representa total libertação do pecado2) É possível estar em harmonia com a lei de Deus e ao mesmo tempo estar vivendo em pecado, cometendo pecado?       

A grande verdade é que na realidade o professo povo de Deus, igreja adventista do sétimo dia, está rejeitando simplesmente a maior manifestação do poder de Deus, o Senhor Espírito Santo deseja realizar em nossa vida. Vejam esse texto a seguir comprovando que a maior manifestação do poder de Deus, “se observa na natureza humana levada à perfeição do caráter de Cristo”.

“O reino de Deus não vem com aparência exterior. Vem mediante a suavidade da inspiração de Sua Palavra, pela operação interior de Seu Espírito, a comunhão da alma com Ele que é sua vida. A maior manifestação de Seu poder [do Espírito Santo] se observa na natureza humana levada à perfeição do caráter de Cristo”. A Ciência do Bom Viver, p. 36

“Alguém poderoso para salvar está vos sustentando e enquanto vos submeterdes a Sua direção, para dEle aprender, nEle confiar, Ele vos guardará de cair. E, quando Deus Se empenha em vos guardar, Ele é uma defesa segura”. Manuscrito 1, 1894, MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 13

“A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo”. O Desejado de Todas as Nações, p. 671

“Não é possível glorificar a Deus enquanto vivemos em violação das leis da vida”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 55

“Contudo, pouquíssimos cristãos do mundo estão seguindo seu Mestre através da humildade obediente, progredindo na santidade e perfeição de caráter cristão”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 63

“São poucos em cada geração desde Adão os que têm resistido aos seus artifícios e permanecidos como nobres representantes daquilo que o ser humano em seu poder é capaz de fazer e ser, enquanto Cristo coopera com os esforços humanos para ajudar a humanidade a sujeitar o poder de Satanás. Enoque e Elias são representantes do que a vida pode ser por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Satanás ficou grandemente perturbado porque esses homens nobres e santos eram puros no meio da corrupção que os cercava, formando caráter perfeitamente justo e sendo considerados dignos da trasladação para o Céu”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 22

Deus pretende que os Seus seguidores sejam o que Jesus foi quando revestido da natureza humana. Cumpre-nos, em Sua força, viver a vida pura e nobre que o Salvador viveu”. A Ciência do Bom Viver, p. 426.

“Cristo viveu uma vida de perfeita obediência à Lei de Deus, deixando nisto um exemplo perfeito a toda criatura humana. A vida que Ele viveu neste mundo, devemos nós viver, mediante Seu poder, e sob as Suas instruções”. A Ciência Do Bom Viver, p. 180

“O grande Mestre veio ao nosso mundo não somente para fazer expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar a lei na humanidade, de nodo que ele não tivesse nenhuma desculpa para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente. Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer às leis de Deus”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 135 e 136.

“Feliz aquele de quem se possa dizer: ‘O Espírito de Deus nunca tocou em vão o coração deste homem. Ele foi para a frente e para cima, de força em força. O próprio eu não se entreteceu em sua vida. […] […] Não pensou em descansar, mas procurou constantemente alcançar a sabedoria e a justiça de Cristo. Sempre prosseguiu para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’. Todo aquele que é salvo precisa ter essa experiência. No dia do juízo, não será defendido o procedimento do homem que reteve a fraqueza e imperfeição da humanidade. Para ele não haverá lugar no Céu. Ele não pôde desfrutar a perfeição dos santos na luz. Quem não tem suficiente fé em Cristo para crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que lhe dará entrada no reino de Deus. Manuscrito 161, 1897”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 360

Como Cristo viveu a lei na humanidade, assim podemos fazer, se nos apegarmos ao Forte, em busca de força”. O Desejado de Todas as Nações, p. 668.

“Quando uma alma recebe a Cristo, recebe também o poder de viver a vida de Cristo”. Parábolas de Jesus, p. 314.

14 – Condição ou Escolha

Pecado ou ser pecador é condição ou escolha? RESPOSTA: Condição e de certa forma, também escolha.

Pecadores Como Condição

Condição: Nascemos como filhos da ira. Ef. 2:3.

“Entre os quais todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”. Efésios 2:3

Não se trata de pecado original, não nascemos com pecado, mas nascemos como pecadores, vimos isso no capítulo 10. Herdamos não o pecado de Adão, mas sim uma natureza enfraquecida com propensões para pecar. Veja esses comentários bíblicos citados na nossa lição da Escola Sabatina onde vemos claramente ser parte dos ensinamentos da nossa igreja afirmar o fato de que nós nascemos corrompidos pelo pecado e que essa afirmação não é o mesmo que defender a doutrina do pecado original.

Embora não tenhamos participado da transgressão de Adão nem herdado seu pecado conforme defende a doutrina do pecado original, iniciada com Agostinho e que, em grande medida, tornou-se a doutrina da Igreja Católica – herdamos a tendência para o pecado e, portanto, nascemos corrompidos. É nesse quesito que Cristo foi diferente de nós: apesar de ter nascido no degradado estado humano (Hb2:17), Ele não nasceu com a propensão para pecar (Hb 4:15)”. Lição da E. S. 4º Trim. 2016 “O Livro de Jó” lição do professor p. 105

“Ninguém nasceu culpado do pecado de Adão. Agostinho estava errado nesse ponto. Uma criança só se torna culpada quando escolhe o pecado. Mas toda criança nasce com a natureza decaída e com necessidade de um Salvador. Naturezas decaídas só podem ter existência continua na presença de Deus se forem transformadas. O calvário tornou possível o perdão de nossos pecados e a transformação de nossa natureza”. Lição da Escola Sabatina 2° Trim. 1990 p. 70

“O egoísmo está entretecido em nosso próprio ser. Recebemo-lo como uma herança, e tem sido acariciado por muitos como um precioso tesouro. Nenhum trabalho especial para Deus pode ser cumprido até que o eu e o egoísmo sejam subjugados.”. HS, p. 138 e 139 (Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 134 e 135)

Vejam que mesmo as crianças necessitam “o poder purificador do sangue de Jesus”. Satanás pode trabalhar “em uma criança obstinada de até mesmo poucos meses de idade”. “ Nascem em pecado, potencialmente pecadoras, não com pecado!

“Tremo especialmente pelas mães, ao vê-las tão cegas e sentindo tão pouco as responsabilidades que recaem sobre uma mãe. Veem Satanás trabalhando em uma criança obstinada de até mesmo poucos meses de idade. Cheio de maligna paixão, Satanás parece estar tomando posse absoluta”. Orientação da Criança, p. 185

“As crianças são presas legítimas do inimigo”. Review and Herald vol. 6, n.6, 19/09/1854 p. 46

 “As crianças são presas legítimas do inimigo, porque não são súditos da graça, não experimentaram o poder purificador do sangue de Jesus e os anjos maus têm acesso a essas crianças”. Review and Herald vol. 6, n.6, 19/09/1854 p. 46

“Deixe dizer a você que as crianças nascem para o mal. Satanás parece ter controle sobre elas. Ele toma posse de suas mentes jovens, e elas são corrompidas”. Testimony Treasures, vol. 1, p. 187

Pecador Sem Pecados

Alguém pode perguntar: Como nascer pecador não tendo pecado? Como entender essa aparente contradição?

ESPINHEIRO

Sim nascemos pecadores, mas não com pecado. Podemos entender melhor tendo como exemplo uma planta, um espinheiro, uma planta que possui muitos espinhos. Você já observou que determinadas plantas que possuem espinhos ao germinarem elas não possuem espinhos? Nesses casos os espinhos aparecerão com o desenvolvimento dessa planta. Ela germinou como sendo um espinheiro, com todo potencial genético para produzir espinhos, mas ainda não possui espinhos, eles somente aparecerão durante o desenvolvimento dessa planta.

Um espinheiro que ao germinar ainda não tenha espinho, é um espinheiro, é também um exemplo, de ser humano que nasce como pecador, mas que ainda não tem “espinhos” pecados. Assim como determinados espinheiros germinam sem espinhos, mas com todo potencial genético para produzir espinhos nós também nascemos sem pecado, mas com todo potencial genético favorável à produção de pecados.

Bom novamente frisar, um espinheiro que ainda não contem espinhos, não deixa por isso, de ser um espinheiro, ele só precisa de tempo para que fique bem claro o fato dele ser um espinheiro. O mesmo acontece com os seres humanos, nascemos como “espinheiros sem espinhos” pecadores sem pecados. Com o tempo todos os homens demonstram a capacidade natural que possuem para produzirem, “espinhos”, pecados.

Como Podemos Exercer o Livre Arbítrio?

Como podemos escolher não pecar ou não continuar como pecador!

Escolha no sentido que podemos ESCOLHER que essa natureza enfraquecida e depravada seja plenamente transformada pela graça de Deus, tendo um relacionamento íntimo e contínuo com o Senhor. Transformados de espinheiros para árvores frutíferas que produzam frutos saborosos para honra e glória de Deus.

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a benção e maldição: escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”. Deut.30:19

Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria”. COL. 3:5 ARA, “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co- participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”. 2 Ped. 1:4

“O poder da escolha deu-o Deus ao homem; a ele compete exercê-lo. Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós mesmos consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher servi-Lo. Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Desse modo toda a vossa natureza será levada sob o domínio do Espírito de Cristo; vossas afeições centralizar-se-ão nEle; vossos pensamentos estarão em harmonia com Ele”. Caminho a Cristo p. 47

Foi Cristo que tornou isso possível, ao Ele vir ao nosso mundo para nos salvar tornou possível a mudança da nossa condição de filhos da ira para filhos de Deus. Veio ao nosso mundo na mesma condição que os demais homens, exceto no pecado. Essa exceção faz toda diferença. Cristo provou ser possível nossa condição, nossa natureza, ser libertada plenamente do pecado. 

Jesus era sem pecado, e não temia as consequências do pecado. Com exceção disso, Suacondição era a mesma da tua”. Carta 17, 1878 Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 149.

“Um evangelista como Cristo, não houve jamais. Ele era a Majestade do Céu,humilhou-Se para tomar nossa natureza mas, a fim de chegar até ao homem na condição em que se achava”. MM 1992, EXALTAI-O, p. 93

“Jesus conhece nossas fraquezas e tem, Ele mesmo, compartilhado nossa experiência em todas as coisas, exceto no pecado; portanto, Ele preparou-nos uma vereda adequada a nossa força e capacidade”. ST, 05/04/1883. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151.

Precisamos sempre destacar que, não estamos falando de “carne santa” ou de glorificação antes da volta de Jesus. Até a volta de Jesus seremos susceptíveis a ter pensamentos, desejos que desagradam ao nosso Deus, mas uma coisa é ser susceptível ao pecado, mas não viver dominado pelo pecado e outra bem diferente é ser susceptível e viver na lama do pecado tendo sempre que provocado sentimentos e desejos que desagradam a Deus.

“Como a árvore boa produz bons frutos, assim a árvore que realmente está plantada no jardim do Senhor produz bom fruto para a vida eterna. São vencidos pecados costumeiros; não são acalentados maus pensamentos; o templo da alma fica livre de maus hábitos. As tendências que convergiam para a direção errada volvem-se para a direção certa. Propensões errôneas e maus sentimentos se modificam; são providos novos princípios de ação, e há um novo padrão de caráter. Santa disposição e emoções santificadas constituem agora o fruto produzido pela árvore cristã. Ocorreu uma transformação completa. Esta é a obra que precisa ser efetuada”. – Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 6, p. 1080. (Lição da Escola Sabatina 4°trim. 1990, A Carta Aos Romanos p. 77)

“De acordo com as Escrituras é inteiramente possível a mudança da natureza humana. Os sépticos podem afirmar que você não pode fabricar uma bolsa de seda de um lingote de ferro, que você não pode fazer um santo de um pecador, e que você não pode fabricar um artigo de madeira dentro de um vaso de ouro. Mas as páginas da História estão cheias de evidências de que por meio do arrependimento, confissão, recepção da graça de Deus e regeneração pela graça e poder divinos podemos tornar-nos novas pessoas, instrumentos para propósitos nobres. É um milagre – um glorioso milagre. Podemos dar graças a Deus porque Seu Espírito ainda está transformando o caráter. Não temos nenhum poder para transformar-nos a nós mesmos, mas cabe a nós escolhermos permitir que Deus nos mude. A transformação é produzida pelo ‘Espírito Santo que habita em nós’ (2 Tim. 1:14) ”. Lição da Escola Sabatina, Fortifica-te na Graça, 2º Trim. 1985. p. 123

“O poder da escolha deu-o Deus ao homem; a ele compete exercê-lo. Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós mesmos consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher servi-Lo. Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Desse modo toda a vossa natureza será levada sob o domínio do Espírito de Cristo; vossas afeições centralizar-se-ão nEle; vossos pensamentos estarão em harmonia com Ele”. Caminho a Cristo p. 47

“Uma submissão meramente forçada impediria todo verdadeiro desenvolvimento do espírito ou do caráter; tornaria o homem simples máquina. Não é este o propósito do Criador. Ele deseja que o homem, a obra prima de Seu poder criador, atinja o desenvolvimento mais elevado possível. Propõe-nos a altura da bênção à qual nos deseja levar, por meio de Sua graça. Convida-nos a entregar-nos a Ele, a fim de que possa efetuar em nós a Sua vontade. A nós compete escolher se queremos ser libertados da escravidão do pecado, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus”. Caminho a Cristo, p. 44

 “A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança só se pode efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo”. O Desejado de Todas as Nações, p. 172

Quando Cristo habita o coração, transforma-se toda a natureza. O Espírito de Cristo, Seu amor, abranda o coração, subjuga a alma e ergue os pensamentos e desejos para Deus e para o Céu”. Caminho a Cristo p. 73

Cristo nosso exemplo tomou nossa natureza com todas as susceptibilidades físicas e mentais, mas como já vimos nunca teve propensão para pecar.

“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou sobre Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade, vencendo em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos, com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais”. RH, 10/02/1885. (Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 152)

Não Tentados Além do Que Podemos Suportar

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana, mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. Coríntios 10:13

Detalhe muito importante, é lembrar que Deus nos concedendo o livre arbítrio em relação ao pecado, não permite que sejamos tentados ou provocados por Satanás além daquilo que podemos suportar, e juntamente com a tentação que Ele permite que soframos Ele proverá força para o livramento caso a busquemos no Senhor. Isso nos permite dizer que Deus não permitirá que qualquer tipo de tentação, quer seja ela cultivada ou herdada possa ser usada como desculpa para termos sentimentos ou desejos contrários à vontade de Deus. Nenhum tipo de tentação pode nos forçar a pecar mesmo que seja em pensamento sem que tenhamos escolha de não pecar. Sempre lembrando que isso só é realidade quando estamos tendo relacionamento íntimo com Deus, do contrário seremos vítimas de qualquer tentação e estaremos vivendo como escravos do pecado.

“Pelas quais nos têm doadas as Suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”. 2 Pedro 1:4

Deus deseja nos livrar de nossas propensões para pecar, repito quer sejam elas cultivadas ou herdadas de tal forma que em quaisquer circunstâncias, sofrendo qualquer tipo de provação ou tentação tenhamos sempre como resposta desejos e pensamentos em harmonia com a vontade de Deus. Deus seja para sempre louvado

 “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Romanos 12:2

13– É Possível Deixar de Ser Pecador?

É Possível Deixar De Ser Pecador?

Se o sentido dessa pergunta for: É possível para o homem deixar de ter uma natureza susceptível ao pecado?

A resposta é não! Não é possível.

Herdamos de Adão uma natureza, decaída enfraquecida, degenerada, como resultado desse enfraquecimento e degeneração a natureza humana se tornou muito mais susceptível ao pecado.

Isso somente mudará após a glorificação, até lá continuaremos susceptíveis ao pecado.

Somente os salvos em Cristo Jesus não terão mais uma natureza susceptível ao pecado e isso, repito, após a glorificação.

Voltemos à pergunta: É possível deixar de ser pecador? Agora se o sentido da pergunta for: É possível para o homem deixar de pecar?

A resposta é sim! Sim, é possível. Cristo ao assumir nossa natureza caída e não pecar, provou ser possível para o homem, mediante o poder de Deus, ser plenamente libertado do pecado.

Novamente mostraremos textos que revelam a possibilidade real de vivermos como Cristo viveu, sem pecado, livres da escravidão do pecado. Daremos uma ênfase especial a esses textos, pois esse tipo de mensagem não é divulgada para nosso povo, adventistas do sétimo dia, como deveria ser.

 “Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum homem podia guardar a lei de Deus depois da desobediência de Adão. Ele alegava que toda a humanidade estava sob o seu domínio”. Mensagens Escolhidas, vol.3, p. 136

“Foram tomadas amplas providências para que o homem finito e decaído possa estar tão ligado com Deus que, por meio da mesma Fonte pela qual Cristo venceu em Sua natureza humana, ele consiga resistir firmemente a todas as tentações como Cristo o fez”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.166.

“Veio ao nosso mundo para manter um caráter puro e sem pecado, e para refutar a mentira de Satanás de que não era possível aos seres humanos guardar a lei de Deus. Cristo veio viver a lei em Seu caráter humano exatamente na maneira pela qual todos podem viver a lei na natureza humana se procederem como Cristo procedeu. […]”. Elle. White, e a Humanidade de Cristo, p. 166

“Cristo venceu as tentações de Satanás como homem. Toda pessoa pode vencer como Cristo venceu. […] Remiu o ignominioso fracasso e queda de Adão, e foi vitorioso, demonstrando assim a todos os mundos não caídos, e à humanidade decaída que o homem podia guardar os mandamentos de Deus pelo poder divino que lhe é concedido pelo céu. Jesus… suportou a tentação por nós, venceu em nosso favor para mostrar-nos como podemos ser vitoriosos. […]” Manuscrito 1, 1892; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.162

O Salvador mostrou, por meio de Sua humanidade consumada por uma vida de constante resistência ao mal, que, com a cooperação da Divindade, podem os seres humanos alcançar nesta vida a perfeição de caráter”. Atos dos Apóstolos, p. 531

“Mas ao carregar a natureza humana, Sua vida dependia do Onipotente. Em Sua humanidade, Ele se agarrava a divindade de Deus; e isso cada membro da família humana tem o privilégio de fazer. Cristo não fez nada que a natureza humana não possa fazer se ela tem parte com a natureza divina”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 180.

“Cristo assumiu a natureza humana para demonstrar para o mundo caído, para Satanás e sua sinagoga, para o universo do céu e para os mundos não caídos que a natureza humana, unida à sua natureza divina, podia tornar-se totalmente obediente à lei de Deus e que seus seguidores, mediante seu amor e unidade, evidenciariam que o poder da redenção é suficiente para capacitar o homem para a vitória. Ele regozija-Se ao pensar que Sua oração para que Seus seguidores fossem santificados na verdade será respondida; pela transformadora influência da Sua graça, eles serão moldados num caráter à semelhança divina”. ST, 05/11/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 178 e 179.

“O grande Mestre veio ao nosso mundo não somente para fazer expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar a lei na humanidade, de nodo que ele não tivesse nenhuma desculpa para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente. Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer às leis de Deus”. ME, vol. 3, p. 135e 136.

“O Senhor Jesus veio ao nosso mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e, sim, o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência. O homem deve, pela fé, ser participante da natureza divina e vencer toda tentação com que é assaltado. O Senhor requer agora que todo filho e filha de Adão, pela fé em Jesus Cristo, O sirva na natureza humana que temos atualmente”. ME vol. 3, p. 140.

“A humanidade perfeita de Cristo é a mesma que o homem pode ter através da conexão com Cristo. Como Deus, Cristo não poderia ser tentado mais do que não foi tentado por Sua fidelidade no céu. Mas como Cristo Se humilhou à natureza do homem, Ele poderia ser tentado. Ele não tinha assumido nem mesmo a natureza dos anjos, mas a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza, exceto sem a mancha do pecado”. Ms57-1890.8

https://m.egwwritings.org/en/book/5252.2000001

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder”. YI, 16/08/1894; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 167.

“Cristo venceu as tentações de Satanás como homem. Toda pessoa pode vencer como Cristo venceu. […] Remiu o ignominioso fracasso e queda de Adão, e foi vitorioso, demonstrando assim a todos os mundos não caídos, e à humanidade decaída que o homem podia guardar os mandamentos de Deus pelo poder divino que lhe é concedido pelo céu. Jesus… suportou a tentação por nós, venceu em nosso favor para mostrar-nos como podemos ser vitoriosos. […]” Manuscrito 1, 1892; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.162

“Cristo veio para ser nosso exemplo e nos revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? – Tendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôs o pé sobre a alma do Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o homem pode permanecer íntegro. É possível aos homens ter poder para resistir ao mal – poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde alcancem vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a humanidade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p.409.

 “Abundante graça foi provida para que o crente possa manter-se livre do pecado; pois todo o Céu, com seus recursos ilimitados, foi posto à nossa disposição”. Mensagens Escolhidas vol. 1, p. 394

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado. Manuscrito 97, 1909”. Olhando Para o Alto, 1983, p. 297.

“O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: “Portanto, sede vós perfeitos”. Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904. Cuidado de Deus, MM 1995, p. 320

“’Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus.’ Mat. 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar”. O Desejado de Todas as Nações, p. 311

Ainda pecadores!

“Os justos, em sua angústia, terão um profundo senso de sua indignidade e com muitas lágrimas reconhecerão sua completa indignidade. Como Jacó, pleitearão as promessas de Deus por meio de Cristo, feitas para tais dependentes, desamparados e arrependidos pecadores”. História da Redenção, p. 97

Infelizmente temos que estar atentos para tudo que publicamos, sabemos que o inimigo das almas tem feito com que muitos acreditem em muitas inverdades. O fato de os que serão salvos, ainda continuam como “pecadores” no tempo de angústia, não significa que eles ainda possuem pecados não confessados e não abandonados. Continuam como “pecadores” no sentido de haver ainda a possibilidade de que caso se afastem de Deus, sejam novamente dominados pelo pecado, porque ainda possuem a natureza caída. Vejam o texto a seguir que revela claramente qual deve ser a condição de vida daqueles que subsistirão no tempo de angústia.

Vivendo sem pecar, essa é a condição daqueles que subsistirão no tempo de angústia.

“Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623

Para que não fique nenhuma dúvida a esse respeito, para que fique bem claro que “pecadores” no referido texto do livro História da Redenção p. 97 não significa que os salvos ainda estarão em pecado durante o tempo de angústia, vejam no texto a seguir que os “pecadores”, agora sim, aqueles que ainda estiverem em pecado serão “lançados fora no peneiramento”.

“A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora na sacudidura – a palha separada do trigo precioso. Essa será uma crise terrível, mas ela tem que acontecer”. Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 380. (Eventos Finais, p. 111-112).

É bastante comum ouvirmos nas orações feitas na igreja o reconhecimento de que somos pecadores. Sim devemos reconhecer esse fato, mas não devemos nos acomodar nessa condição de pecadores no sentido de continuar vivendo na transgressão da lei de Deus, ignorando a graça oferecida pelo Senhor para nos libertar da escravidão do pecado!

“Quando nos lembramos que ninguém sabe quando seu tempo de graça findará, como ousamos viver despreparados, desprevenidos para encontrar com nosso Senhor? Como ousamos continuar pecadores e maculados? Por que não temos medo? Por que não estamos perturbados? Por que não percebemos nosso perigo?… O Senhor operaria poderosamente por Seu povo, se este abandonasse as obras das trevas e se revestisse de Sua justiça”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 167

Não é também difícil encontrar em uma breve pesquisa no you tube um teólogo adventista pregando contra a possibilidade de plena libertação do pecado, dizendo estar desmentindo o que eles gostam de chamar de perfeccionismo. As vezes tento ver uma dessas mensagens mas confesso tenho dificuldade de ver! É tanta coisa para ser corrigida que chega me angustiar! Gostaria mesmo é de conversar pessoalmente com eles. Fazer perguntas, mostrar textos e outras coisas mais. Triste ver esses homens guiando muitos para a perdição eterna. Esses professos mestres, e as pessoas que aceitam tudo o que eles ensinam sem questionamentos, precisam compreender o que realmente significa ser redimido.

 “Quanto mais humilde for a nossa visão acerca de nós mesmos, mais claramente veremos o caráter imaculado de Jesus. […] Não enxergar o contraste marcante entre Cristo e nós é não conhecer a nós mesmos. Aquele que não aborrece a si mesmo não pode entender o significado da redenção. Ser redimido significa parar de pecar”. – RH, 25/09/1900; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 193.

“Não tema fazer uma completa entrega de si mesmo a Ele. Coloque-se, sem reservas, sob Seu controle. Compreenda o que significa cessar de pecar, o que significa ter um novo coração e trazer consigo a semelhança divina. Ao contemplar a Cristo, o eu será mergulhado em sua insignificância, e você será transformado ‘de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. 2 Cor. 3:18. MM 2013, Perto do Céu, p. 253

Cada exortação de Deus é acompanhada de uma promessa, se Ele pediu “vai-te, e não peques mais” é porque Ele concede graça e poder para que o Seu pedido se torne uma realidade na vida daquele que está disposto a obedece-Lo.

“E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”. João 8:11

Devemos lembrar aquilo que é impossível para os homens é possível para Deus!

“Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis”. Marcos 10:27

“Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus”. Lucas 18:27

“Porque para Deus nada é impossível”. Lucas 1:37

“Os que são adotados na família de Deus são transformados pelo Seu Espírito. A condescendência consigo mesmo e o supremo amor do próprio eu, transformam-se em abnegação e supremo amor a Deus. Homem algum herda a santidade como direito de primogenitura, nem pode, por quaisquer métodos que planeje, tornar-Se leal a Deus. “Sem Mim”, diz Cristo, “nada podeis fazer.” João 15:5. A justiça humana é qual “trapos de imundícia”. Mas com Deus todas as coisas são possíveis. Na força do Redentor, o fraco e erradio homem pode tornar-Se mais que vencedor do mal que o rodeia”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 310

“É Essencial Abandonar o Pecado”

“Aqui é onde te sujeitas à condenação, isto é, continuas a pecar. Na força de Cristo, cessa de pecar. Todas as providências foram tomadas para que a graça habite contigo, que o pecado sempre se te afigure a coisa odiosa que é: o pecado. ‘Se… alguém pecar’, não deve ele entregar-se ao desespero e falar como um homem perdido para Cristo. Carta 41, 1893. Mente, Caráter e Personalidade vol. 2. P. 456

“O grande Mestre veio a nosso mundo, não somente para fazer expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar a lei na humanidade, de modo que ele não tivesse nenhuma desculpa para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente. Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer às leis de Deus”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p.135.

“O Grande Mestre veio ao nosso mundo para estar à frente da humanidade, para assim elevar e santificar a humanidade por Sua santa obediência a todos os requisitos de Deus, mostrando que é possível obedecer a todos os mandamentos de Deus. Ele demonstrou que é possível uma obediência que dure toda a vida. Portanto Ele dá ao mundo homens escolhidos e representativos, como o Pai deu o Filho, para exemplificarem em sua vida a vida de Jesus Cristo”. Mensagens Escolhidas, vol.3, p. 139.

O Senhor Jesus veio ao nosso mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e, sim, o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência. O homem deve, pela fé, ser participante da natureza divina e vencer toda tentação com que é assaltado. O Senhor requer agora que todo filho e filha de Adão, pela fé em Jesus Cristo, O sirva na natureza humana que temos atualmente”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 140.

12 – Transformação da Nossa Natureza

Como consequência do pecado nossa natureza se tornou caída e corrompida sendo então necessário a transformação da nossa natureza, essa possibilidade parece ser ignorada pela grande maioria dos pastores e membros da igreja adventista. Precisamos sempre deixar claro que não se trata de carne santa ou coisa parecida. Continuaremos com natureza caída, susceptível ao pecado até a glorificação. A mudança pode ser descrita da seguinte forma. Natureza caída e corrompida para natureza ainda caída, mas não mais corrompida. O livramento da corrupção continuará somente enquanto o transformado estiver em íntima comunhão com nosso maravilhoso Deus.

NATUREZA CAIDA CORROMPIDA para NATUREZA CAÍDA NÃO MAIS CORROMPIDA.

“A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança só se pode efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo”. O Desejado De Todas As Nações, p. 172

“Olhando sempre a Jesus com os olhos da fé, seremos fortalecidos. Deus fará as mais preciosas revelações a Seu povo faminto e sequioso. Verificarão que Cristo é um Salvador pessoal. Ao alimentarem-se de Sua palavra, acharão que ela é espírito e vida. A palavra destrói a natureza carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O Espírito Santo vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora influência de Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova criatura”. O Desejado De Todas As Nações, p. 391

“Como o vento, que é invisível, embora seus efeitos sejam claramente vistos e sentidos, assim também é o Espírito de Deus em Sua obra no coração humano. Esse poder regenerador, o qual nenhum olho humano pode ver, gera nova vida e cria um novo ser à imagem de Deus”. Caminho a Cristo, p. 37

“Deus requer obediência, não com o propósito de demonstrar Sua autoridade, mas para que possamos nos tornar um com Ele em caráter. Encontraremos em Deus os atributos de caráter necessários para formar caráter à Sua semelhança. Devemos formar caráter que esteja em harmonia com a divindade. Assim, nossa natureza se tornará espiritualizada em todas as suas faculdades”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 341

“Deus requer obediência, não com o propósito de demonstrar Sua autoridade, mas para que possamos nos tornar um com Ele em caráter. Encontraremos em Deus os atributos de caráter necessários para formar caráter à Sua semelhança. Devemos formar caráter que esteja em harmonia com a divindade. Assim, nossa natureza se tornará espiritualizada em todas as suas faculdades”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 341

“Deus deseja nos curar e nos libertar. Como isso requer completa transformação da nossa natureza, devemos nos entregar inteiramente a Ele”. Caminho a Cristo, p. 29.

“Quando Cristo habita no coração, toda a natureza é transformada. O Espírito de Cristo e Seu amor abrandam o coração, subjuga a alma e eleva os pensamentos e desejos para Deus e o Céu”. Caminho a Cristo, p. 46

“Somos retidos nos laços de Satanás, ‘em cuja vontade’ (II Tim. 2:26) estamos presos. Deus deseja curar-nos, libertar-nos. Mas como isto requer uma completa transformação, uma renovação de nossa natureza toda, é necessário rendermo-nos inteiramente a Ele. A luta contra o próprio eu é a maior batalha que já foi ferida. A renúncia de nosso eu, sujeitando tudo à vontade de Deus, requer luta; mas a alma tem de submeter-se a Deus antes que possa ser renovada em santidade”. Caminho a Cristo, p. 43

“’As palavras que Eu vos digo, são espírito e vida’. S. João 6:36. ‘A energia criadora que trouxe à existência os mundos, está na Palavra de Deus. Essa Palavra comunica poder, gera vida. Cada mando é uma promessa, aceito voluntariamente, recebido na alma, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, cria de novo a alma à imagem de Deus”. Educação p.126.

“Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós mesmos consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher servi-Lo. Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Desse modo toda a vossa natureza será levada sob o domínio do Espírito de Cristo; vossas afeições centralizar-se-ão nEle; vossos pensamentos estarão em harmonia com Ele”. Caminho a Cristo, p. 47

“Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse do coração. Opera-se uma mudança que o homem não pode absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo um sobrenatural elemento na natureza humana”. O Desejado De Todas As Nações, p. 324

“Ensinai às crianças que, em virtude do grande amor de Deus, sua natureza pode ser mudada, e posta em harmonia com a dEle”. O Maior Discurso de Cristo, p. 98.

“Não pelas decisões dos tribunais e conselhos, nem pelas assembleias legislativas, nem pelo patrocínio dos grandes do mundo, há de estabelecer-se o reino de Cristo, mas pela implantação de Sua natureza na humanidade, mediante o operar do Espírito Santo. “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade do varão, mas de Deus.”. O Desejado de Todas as Nações, p. 509

“Ninguém nasceu culpado do pecado de Adão. Agostinho estava errado nesse ponto. Uma criança só se torna culpada quando escolhe o pecado. Mas toda criança nasce com natureza decaída e com necessidade de um Salvador. Naturezas decaídas só podem ter existência contínua na presença de Deus se forem transformadas. O calvário tornou possível o perdão de nossos pecados e a transformação de nossa natureza”. Lição da E. S. 2º Trim. 1990 Cristo O Único Caminho, p. 70

“O amor de Deus para com os Seus filhos durante o período de sua mais intensa prova, é tão forte e terno como nos dias de sua mais radiante prosperidade; mas é necessário passarem pela fornalha de fogo; sua natureza terrena deve ser consumida para que a imagem de Cristo possa refletir-se perfeitamente”. Grande Conflito pág. 621; Lição da Escola Sabatina 4° Trim. 1994, p. 158

“Deus nos deu o poder da escolha; a nós cumpre exercitá-lo. Não podemos mudar o coração, nem reger nossos pensamentos, impulsos e afeições. Não nos podemos tornar puros, aptos para o serviço de Deus. Mas podemos escolher servi-Lo, podemos entregar-Lhe nossa vontade; então, Ele operará em nós o querer e o efetuar, segundo a Sua aprovação. Assim, nossa natureza toda será posta sob o domínio de Cristo”. A Ciência Do Bom Viver, p. 176

“O Espírito trabalha no coração do homem de acordo com o seu desejo e consentimento, nele implantando natureza nova; mas a classe representada pelas virgens loucas contentou-se com uma obra superficial. Não conhecem a Deus; não estudaram Seu caráter; não tiveram comunhão com Ele; por isso não sabem como confiar, como ver e viver. Seu serviço para Deus degenera em formalidade”. Parábolas de Jesus, p. 411

“Cristo veio ao nosso mundo porque viu que os homens haviam perdido a imagem e a natureza de Deus. Ele viu que eles tinham vagueado longe do caminho da paz e pureza, e que, se ficassem entregues a si mesmos, jamais encontrariam o caminho de volta. Ele veio com uma salvação plena e completa, para transformar nosso coração de pedra em coração de carne, para transformar nossa natureza pecaminosa na Sua semelhança, de modo que, sendo participantes da natureza divina, sejamos habilitados para as cortes celestiais. The Youth’s Instructor, 9 de setembro de 1897”. MM 1999, E RECEBEREIS PODER p. 24.

“Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós mesmos consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher servi-Lo. Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Desse modo toda a vossa natureza será levada sob o domínio do Espírito de Cristo; vossas afeições centralizar-se-ão nEle; vossos pensamentos estarão em harmonia com Ele”. EGW, Caminho a Cristo, p. 47

“Na religião de Cristo, há uma influência regeneradora, que transforma o ser todo, levantando o homem acima de todo vício degradante e vil, elevando os pensamentos e desejos para Deus e o Céu. Ligado ao Ser infinito, o homem se faz participante da natureza divina. Contra ele não têm efeito os dardos do mal; pois que está revestido da armadura da justiça de Cristo”. Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 51-52

Apelo de Deus: Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; sobre essas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]”. Colossenses 3:5-6

Ter a natureza transformada é o resultado da natureza humana ser coparticipante da natureza divina.

“Enfrentou a tentação como homem, e venceu na força que Lhe foi concedida por Deus. Ele nos dá um exemplo de perfeita obediência. Tomou providências para que nos tornemos participantes da natureza divina, e nos assegura que podemos vencer como Ele venceu. Sua vida testificou que com a ajuda do mesmo poder divino que Cristo recebeu, é possível ao homem obedecer à lei de Deus”. Manuscrito 141, 1901. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 132

“Mas ao carregar a natureza humana, Sua vida dependia do Onipotente. Em Sua humanidade, Ele se agarrava a divindade de Deus; e isso cada membro da família humana tem o privilégio de fazer. Cristo não fez nada que a natureza humana não possa fazer se ela tem parte com a natureza divina”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 180.

“A história da vida cotidiana de Jesus é o registro exato do cumprimento do propósito de Deus para com o homem. Sua vida e caráter eram o desdobramento ou a representação da perfeição de caráter que o homem consegue por se tornar participante da natureza divina, e vencendo o mundo na luta diária. The Youth’s Instructor, 23 de abril de 1912”. A Fé Pela Qual Eu Vivo, p.114

“Deus requer a santificação do homem completo: corpo, alma e espírito. O Espírito Santo implanta uma nova natureza, e molda mediante a graça de Cristo o caráter humano, até que a imagem de Cristo esteja aperfeiçoada. Isso é verdadeira santidade”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 21

“É privilégio de todo crente em Cristo possuir a natureza de Cristo, uma natureza bem acima da que Adão perdeu pela transgressão. Aquele que pela fé contempla o Filho e nEle crê, é obediente aos mandamentos de Deus e nessa obediência encontra a vida eterna”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 12

“A todo aquele que se rende totalmente a Deus, é dado o privilégio de viver sem pecado, em obediência à lei do céu”. RH, 27 de setembro de 1906

 O Salvador é novamente ferido e exposto à vergonha quando Seu povo não presta atenção à Sua palavra. Ele veio a este mundo e viveu uma vida sem pecado, para que em Seu poder Seu povo também pudesse viver uma vida sem pecado. Ele os deseja, praticando os princípios da verdade, para mostrar ao mundo que a graça de Deus tem poder para santificar o coração”. RH 1 de abril de 1902

“Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida a divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter”. O Desejado de Todas as Nações, p. 123

“Para o coração que foi purificado, tudo está mudado. A transformação do caráter é o testemunho para o mundo de que Cristo habita no ser. O Espírito de Deus produz nova vida na alma, levando os pensamentos e os desejos à obediência à vontade de Cristo; e o homem interior é renovado segundo a imagem de Deus. Homens e mulheres fracos e falíveis mostram ao mundo que o poder remidor da graça faz com que o caráter falho se desenvolva em simetria e abundante fruto”. Patriarcas e Profetas, p. 233

“Desse modo Ele nos tem dado os maravilhosos e preciosos dons que prometeu. Ele fez isso para que, por meio desses dons, nós escapássemos da imoralidade que os maus desejos trouxeram a este mundo e pudéssemos tomar parte na sua natureza divina”. 2 Pedro 1:4; NTLH Nova Tradução na Linguagem de Hoje

“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”. 2 Pedro 1:4

É bom sempre estarmos lembrando os salvos são libertados da corrupção, mas continuam susceptíveis a serem novamente corrompidos e voltarem a uma condição de perdidos, caso se afastem de Deus. Isso somente mudará na glorificação onde os salvos finalmente herdarão a incorruptibilidade! I Cor. 15:51-53. Tratamos dessa questão detalhadamente no capítulo 3, Corruptível Não Corrompido.

11 – Proposta interessante

A eternidade será o momento de estudos sobre o plano da redenção. Não se deve ter, portanto, a pretensão de querer entender agora todas as coisas com a mente humana limitada que possuímos. Foi revelado que Cristo assumiu a natureza dos descendentes de Adão e que não possuiu propensões ou inclinações para pecar! Mas os defensores da pré-queda não admitem a possibilidade de natureza caída sem propensões para pecar! Então afirmam: Como Cristo não tinha propensões para pecar então Ele não assumiu nossa natureza caída! O grupo pós-queda quer colocar propensões para pecar em Cristo para acreditar que Ele tenha assumido nossa natureza. Estão baixando a norma da justiça colocando em Cristo o que Deus deseja retirar de nós!   O Senhor revelará somente o que for necessário para a salvação de cada filho seu nessa terra. O que foi revelado é que Cristo venceu mesmo assumindo uma natureza enfraquecida, caída em todos os aspectos, e mesmo assim não teve propensões ou inclinações para pecar! Provando assim que a natureza humana caída não é desculpa para continuar como escravos do pecado, propensos para as coisas da carne e não para as coisas do Espírito! Mediante o poder de Deus também podemos vencer e alcançar a libertação, a plena libertação do pecado. E assim viver realmente como filhos de Deus!

Muitas coisas são aceitas pela fé, lembrando sempre que Deus é o Deus do impossível e por tudo que fez e está fazendo é digno de todo louvor e adoração.

Uma proposta muito interessante nos foi apresentada por Thomas A. Davis em seu livro “Foi Jesus realmente como nós?” Essa proposta descreve exatamente o que acredito sobre a natureza humana de Cristo.

“O verso 12 refere-se mais uma vez aos irmãos” Davis convida seus leitores a lerem atentamente Hebreus 2: 11-17. O verso 11 diz”: Pois tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso é que Ele não Se envergonha de lhes chamar ” irmãos.; no verso 13, “os filhos que Deus Me deu; no verso 14, “os filhos têm participação comum de carne e sangue”. O verso 16 diz que Jesus veio para socorrer os descendentes de Abraão. Eis porque o verso 17 especifica que Jesus “em todas as coisas Se tornasse semelhante aos irmãos”.

O autor conclui queaqueles que são santificados postos à parte como filhos de Deus são homens e mulheres que, em resumo, nasceram de novo”. E acrescenta: Latente no termo irmãos está, talvez, uma das mais vitais chaves de toda a bíblia para a compreensão da natureza humana de Jesus. O modo pelo qual o termo é usado em Hebreus 2:11 a 17 abre um vasto campo de exploração tanto nas escrituras como nos escritos do Espírito de Profecia.

A partir de Hebreus 2:17, Davis concluiu que “ Jesus não Se encarnou com a natureza comum de todos os homens. Ele não veio a este mundo semelhante ao homem em todos os aspectos. A natureza humana que Ele adotou não era semelhante àquela dos pecadores não regenerados. Sua natureza humana era comum apenas com a daqueles que haviam experimentados um renascimento espiritual.

Então, quando lê-se que Jesus era, em todos os respeitos, semelhante a Seus irmãos, compreende-se que Ele possuía uma natureza semelhante a Seus irmãos ,compreende-se que Ele possuía uma natureza semelhante à das pessoas renascidas.

Essa posição já fora mantida por outros teólogos adventistas do passado. Davis refere-se, entre outros, a W. W. Prescott, que havia escrito em um de seus editoriais que “Jesus nasceu novamente pelo Espírito Santo”… Quando alguém se entrega a Deus e se submete ao novo nascimento do Espírito, entra em um novo estágio de existência, justamente como Jesus fez. Esse conceito fora também mencionado por Kenneth Wood em seu editorial de 29 de dezembro de 1977. Thomas A. Davis cita:

“Se isso for verdade, se concordarmos que Jesus não estava fingido quando Se tornou homem, então precisamos aceitar o conceito de que Ele encontrou dificuldades em Sua natureza humana decaída, justamente como o ser humano, um ser humano renascido- teria. Insistir que a natureza de Jesus era menos do que a de uma pessoa regenerada, que ela era como de alguém não convertido, é algo imponderável…Por outro lado, crer que Sua natureza era superior àquela de uma pessoa convertida, é realmente colocá-Lo acima da própria humanidade, o que é algo igualmente inadmissível. Isso é reivindicar para Ele vantagens que nenhum ser humano podia ter, pois o novo nascimento é o mais alto estágio espiritual ao qual a humanidade pode atingir em seu presente estado”.

“Para Davis, Jesus foi realmente o Deus–homem. Ele era um homem com uma “natureza humana decaída, que foi degradada e poluída pelo pecado, em uma deteriorada condição com as mesmas susceptibilidades mentais e físicas que o homem pecaminoso tem, estando sujeito à fraqueza da humanidade, sem todavia Ele próprio ser pecaminoso, e portanto, sem culpa. Ele era impecável, inculpável: Sua vontade estava constantemente em concórdia com a de Seu Pai”. Tocado por Nossos Sentimentos, p. 196 e 107

Esta proposta é realmente muito interessante e leva-se em conta que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo.

“Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo”. Mateus 1:20

“Respondeu-lhe o anjo: descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus”. Lucas 1:35

Características dos filhos de Deus

A seguir veremos as características dos filhos de Deus,irmãos de Jesus”.

Nasceram do Espírito Santo:

Vejam a seguir as características dos filhos de Deus ou “irmãos de Jesus”

Os que receberam Jesus

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus João 1:12 e 13

São guiados pelo Espírito Santo

Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”. Romanos 8:14

Uma vez guiados pelo Espírito Santo tornam-se pessoas especiais:

“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. Filipenses 2:15

Amam seus inimigos, bendiz aqueles que os maldizem faz bem aos que os odeiam e oram pelos os que os maltratam.

Amam até mesmo seus inimigos

Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus”. Mateus 5:44

Se afastam das coisas desse mundo que não agradam a Deus.

“Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso”. 2 Coríntios 6:17,18

Fazem a vontade de Seu Pai:

Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”. Mateus12:50

Filhos de Deus por “adoção”.

“Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. Gálatas 4:5

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai”. Romanos 8:15

“E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”. Efésios 1:5

Cristo Não Como Nós Somos, Mas Como Podemos Ser!

Essa proposta é realmente muito interessante, é muito importante estarmos sempre lembrando, Cristo não veio como nós somos, mas sim como podemos ser.

“Cristo […] não transgrediu a lei de Deus em nenhum detalhe. Mais que isso, Ele eliminou qualquer desculpa do homem caído que pudesse alegar alguma razão para não guardar a lei de Deus. Cristo estava cercado das fraquezas da humanidade, era afligido com as mais ferozes tentações, tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, e mesmo assim desenvolveu um caráter reto. Nenhuma mancha de pecado foi encontrada sobre Ele”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.173.

“A carreira cristã não é uma vida de indulgência para comer e beber e vestir-se como mundanos indulgentes. O Senhor Jesus veio na natureza humana a nosso mundo para dar Sua preciosa vida como um exemplo do que nossa vida deveria ser. Ele é o modelo, não de indulgência espiritual, mas de uma vida constantemente diante de nós como exemplo de altruísmo, abnegação”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 211

“Em Sua vida e caráter Ele não só revela o caráter de Deus, mas a possibilidade do homem. Era Ele o representante de Deus e o exemplo da humanidade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 349.

Sua estrutura física não era maculada por qualquer defeito; o corpo era robusto e sadio. E, durante toda a vida, viveu em conformidade com as leis da natureza. Física assim como espiritualmente, Jesus foi um exemplo do que Deus designava que fosse toda a humanidade, mediante a obediência a Suas leis”. O Desejado de Todas as Nações, p. 50 – 51

“Exatamente aquilo que você deve ser, Ele o era em natureza humana”.

“Não foi uma pretensa humanidade a que Cristo tomou sobre Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana. […] Ele estava rodeado de fraquezas. […] Exatamente aquilo que você deve ser, Ele o era em natureza humana. Ele tomou nossas fraquezas. Ele não somente foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne pecaminosa”. Carta 106, 1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.174

Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se”.

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder”. YI, 16/08/1894; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 167.

“Ele demonstrou o que ela poderia tornar-se”

“Embora não houvesse nenhuma mancha de pecado em Seu caráter, Ele condescendeu em ligar nossa decaída natureza humana com a Sua divindade. Tomando assim a natureza humana, Ele honrou a humanidade. Tendo assumido nossa natureza decaída, Ele demonstrou o que ela poderia tornar-se pela aceitação da ampla provisão que fizera para ela e tornando-se participante da natureza divina”. Carta 81, 1896. Mensagens Escolhidas, vol. 3 P. 134

“Muitos dizem, todavia, que Jesus não real como nós outros, que Ele não esteve no mundo da mesma forma que nós, que Ele era divino e que nós não podemos ser vencedores como Ele foi vencedor. Mas Paulo escreve”: Porque, na verdade, Ele não tomou a natureza dos anjos; mas tomou a descendência de Abraão. Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos. ”-RH, 01/04/1892; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 161.

“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”. João 3:5,6

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura e as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. 2 Coríntios 5:17

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim”. Gálatas 2:20

“Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos”. 2 Coríntios 4:10

“Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. Efésios 4:12,13

Por meio de Cristo filhos de Deus.

 “É Ele o elo que une a Deus a humanidade. “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas.” Heb. 2:14. Por meio dEle, unicamente, podemos tornar-nos filhos de Deus. A todo que crê nEle, dá Ele poder para tornar-se filho de Deus”. Mensagens Escolhidas vol. 1, p. 228

“Em que grande valor é tido o homem! Pela transgressão tornam-se os filhos dos homens sujeitos a Satanás. Pela fé no sacrifício expiatório de Cristo, os filhos de Adão podem voltar a ser filhos de Deus. Assumindo a natureza humana, Cristo elevou a humanidade. Os homens caídos são colocados na posição em que, mediante a conexão com Cristo, podem na verdade tornar-se dignos do nome de “filhos de Deus“. Caminho a Cristo, p. 15

O novo nascimento consiste em ter novos motivos, novos gostos, novas tendências. Os que são gerados para uma nova vida, pelo Espírito Santo, tornam-se participantes da natureza divina, e em todos os seus hábitos e práticas evidenciarão sua ligação com Cristo. […]” MM EXALTAI-O 1992 P. 124

CARÁTER PURIFICADO “Precisamos compreender que pela fé em Cristo é nosso privilégio ser participante da natureza divina e livrar-nos da corrupção das paixões que há no mundo. Então somos purificados de todo pecado, de todos os defeitos de caráter. Não precisamos reter nenhuma propensão pecaminosa”. [Citação de Efésios 2:1-6] Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, p. 943; Lição da Escola Sabatina, 2° Trim. 1990, Cristo o Único Caminho p. 149.

“No coração renovado pela graça divina, o amor é o princípio da ação. Modifica o caráter, governa os impulsos, domina as paixões, subjuga a inimizade e enobrece as afeições. Este amor, abrigado na alma, ameniza a vida e espalha ao redor uma influência enobrecedora”. Caminho a Cristo, p. 47.

“Toda a verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele por tal forma Se identificará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos”. DTN, p.668.

“É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja. Disse Jesus a respeito do Espírito: “Ele Me glorificará.” O Salvador veio glorificar o Pai pela demonstração de Seu amor; assim o Espírito havia de glorificar a Cristo, revelando ao mundo a Sua graça. A própria imagem de Deus tem de ser reproduzida na humanidade. A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo”. O Desejado de Todas as Nações, p. 671

Pelo novo nascimento filhos de Deus.

 Toda a humanidade nasce nesse mundo como filhos da ira, Efésios 2:3. Cristo foi o único que nasceu nesse mundo como Filho de Deus. Lucas 1:35. Cristo ao vim nesse mundo, tomar a nossa natureza caída e mesmo assim ter nascido e vivido como Filho de Deus, tornou possível a nós que possuímos natureza caída e que nascemos como filhos da ira, o novo nascimento. Cristo provou ser possível a vida como filho de Deus mesmo homens com natureza caída. Cristo tornou possível a transformação de filhos da ira para filhos de Deus. Vejamos a seguir um interessante comentário feito pelo pastor Morris L. Venden.

“Jesus nasceu com uma herança diferente da nossa: o Espírito Santo era Seu Pai. Ele possuía uma herança divina, uma hereditariedade espiritual, que nós não temos, Ele foi chamado ‘o Santo – e você e eu não nascemos santos. Mas a fantástica verdade é que a mesma experiência que Jesus teve em seu nascimento, nós podemos ter em nosso segundo nascimento. Podemos chegar ao ponto de decidir se seremos ou não nascidos do Espírito. Efésios 2:1, 4-7 fala sobre sermos ‘vivificados’, tornados vivos pelo infinito poder de Deus”. Pr. Morris L. Venden, Seu Amigo o Espírito Santo, p. 36-37.

Sim, graças a tudo que Cristo fez para nos salvar temos a oportunidade de nascermos de novo.

Bom sempre estar frisando! Cristo provou que nossa natureza caída não é desculpa para o pecado, provou que mesmo seres nascidos com a natureza caída, filhos da ira, podem ser plenamente libertados de seus pecados pela graça de Deus e então passarem a viver como filhos de Deus.

“A transformação do coração, pela qual nos tornamos filhos de Deus, é na Bíblia chamada nascimento. É também comparada à germinação da boa semente lançada pelo lavrador. De igual maneira, os que acabam de converter-se a Cristo, devem, “como meninos novamente nascidos” (I Ped. 2:2), crescer (Efés. 4:15) até à estatura de homens e mulheres em Cristo Jesus. Ou, como a boa semente lançada no campo, devem crescer e produzir fruto. Isaías diz que serão chamados “árvores de justiça, plantação do Senhor, para que Ele seja glorificado”. Isa. 61:3. Assim, da vida natural tiram-se ilustrações que nos ajudam a melhor compreender as misteriosas verdades da vida espiritual”. Caminho a Cristo, p. 67

“Sua grande necessidade era aquela mesma mudança que Cristo estivera explicando a Nicodemos – um novo nascimento moral, uma limpeza do pecado e renovação do conhecimento e da santidade”. O Desejado De Todas As Nações, p. 174

“A velha natureza, nascida do sangue e da vontade da carne, não pode herdar o reino de Deus. Os velhos caminhos, as tendências hereditárias, os hábitos antigos precisam ser abandonados; pois a graça não é herdada. O novo nascimento consiste em ter novos intuitos, novos gostos, novas tendências. Os que, pelo Espírito Santo, são gerados para uma nova vida, tornaram-se participantes da natureza divina, e em todos os seus hábitos e práticas evidenciarão sua relação com Cristo”. MM 1977,

Essas características realmente confirmam ser mesmo muito interessante essa proposta de Thomas A. Davis. Penso que devemos ter uma norma elevada. Não podemos pensar em Cristo vivendo como nós vivemos, corrompido por propensões e inclinações para o pecado. Não podemos fazer como alguns que estão puxando Cristo para o nosso nível. Nosso propósito deve ser pela graça, transformados e purificados, alcançar o padrão que Cristo estabeleceu e então tornar-se filhos de Deus. Não podemos imaginar Cristo como nós somos, mas como podemos ser. É isso que veremos a seguir.

Filhos de Deus, vida em santidade.

“Quando pedimos bênçãos terrestres, a resposta a nossa oração talvez seja retardada, ou Deus nos dê outra coisa que não aquilo que pedimos; não assim, porém, quando pedimos livramento do pecado. É Sua vontade limpar-nos dele, tornar-nos Seus filhos, e habilitar-nos a viver uma vida santa. Cristo “Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai” Gál. 1:4. O Desejado De Todas As Nações, p. 266

“Diz Jesus: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.” Mar. 11:24. Esta promessa tem uma condição; que oremos segundo a vontade de Deus. Mas é vontade de Deus purificar-nos do pecado, tornar-nos Seus filhos e habilitar-nos a viver uma vida santa”. Caminho A Cristo, p. 51

“O coração deve ser renovado pela graça divina; deve receber nova vida de cima. Esta mudança é o novo nascimento, sem o que, diz Jesus, o homem “não pode ver o reino de Deus”. O Grande Conflito, p. 467

“Para o coração que foi purificado, tudo está mudado. A transformação do caráter é o testemunho para o mundo de que Cristo habita no ser. O Espírito de Deus produz nova vida na alma, levando os pensamentos e os desejos à obediência à vontade de Cristo; e o homem interior é renovado segundo a imagem de Deus. Homens e mulheres fracos e falíveis mostram ao mundo que o poder remidor da graça faz com que o caráter falho se desenvolva em simetria e abundante fruto”. Patriarcas e Profetas, p. 233

Afirmação de Satanás

Cristo veio ao nosso mundo para ser exemplo para a humanidade de plena obediência à lei de Deus e assim provar que Satanás está errado quando afirma ser impossível para o homem obedecer à lei de Deus.

“Satanás declarou que os seres humanos não podiam viver sem pecar. Cristo passou por onde Adão tropeçou e caiu, e por uma vida sem pecado colocou a humanidade em terreno vantajoso, a fim de que cada qual pudesse estar perante o Pai, aceito no Amado. Review and Herald, 9 de março de 1905”. MM 1968, NOS LUGARES CELESTIAIS, p. 13.

“Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum homem podia guardar a lei de Deus depois da desobediência de Adão. Ele alegava que toda a humanidade estava sob o seu domínio”. Mensagens Escolhidas, vol.3, p. 136

Satanás apontara o pecado de Adão, como prova de que a lei de Deus era injusta, e não podia ser obedecida”. O Desejado de Todas as Nações, p. 102

Detalhe muito importante, nesse texto fica claro que a acusação de Satanás era de que os homens depois da desobediência de Adão” não podiam guardar a lei de Deus, mas Jesus veio provar que ele estava errado. Jesus só poderia fazer isso vindo aqui e vivendo nas mesmas condições dos homens depois do pecado possuíam, sem levar nenhuma vantagem, ou seja, não usando nenhum recurso que não estivesse também ao alcance dos demais homens. E foi exatamente isso que Jesus fez. Que Ele seja para todo sempre louvado!

E agora, Deus iria demonstrar ao Universo a falsidade da acusação de Satanás de que o homem não pode guardar a lei de Deus. Ele demonstraria que embora o homem houvesse pecado, podia relacionar-se de tal modo com Deus que adotaria Sua mente e caráter, e seria [Enoque] um símbolo representante de Cristo. Esse santo homem foi escolhido por Deus para denunciar a impiedade do mundo e evidenciar lhe que é possível aos homens observarem toda a lei de Deus”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 222.

“Cristo deixou Sua posição nas cortes celestiais e veio à Terra viver a vida dos seres humanos. Ele fez esse sacrifício para mostrar que a acusação de Satanás contra Deus é falsa – que é possível ao homem obedecer às leis do reino de Deus”. MM 1992, EXALTAI-O, p. 236

“Satanás tem afirmado que os homens não podem guardar os mandamentos de Deus. Para provar que eles podem, Cristo tornou-Se homem e viveu em perfeita obediência, uma evidência para os seres humanos pecadores, para os mundos não caídos e para os anjos celestiais de que o homem pode guardar a lei de Deus através do poder divino que é derramado em abundância sobre todos os que creem. A fim de revelar Deus ao mundo, e para demonstrar ser verdade aquilo que Satanás tem negado, Cristo apresentou-Se como voluntário para tomar a humanidade, e em Seu poder a humanidade pode obedecer a Deus”. –ST, 10/05/1889. (Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 188-189).

Sempre devemos ser gratos porque Jesus provou para nós, por fatos concretos, que o homem pode guardar os mandamentos de Deus, contradizendo a falsidade de Satanás de que o homem não pode guarda-los. O Grande Mestre veio ao nosso mundo para estar à frente da humanidade, para assim elevar e santificar a humanidade por Sua santa obediência a todos os requisitos de Deus, mostrando que é possível obedecer a todos os mandamentos de Deus. Ele demonstrou que é possível uma obediência que dure toda a vida”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 162 e 163

“Cristo veio para sofrer em favor da raça caída, pois Satanás se gabara de que ninguém poderia resistir aos seus ardis e viver uma vida imaculada neste mundo. Revestido com a natureza humana, o Redentor sujeitou-Se a todas as tentações com as quais são cercados os seres humanos, e venceu em todos os aspectos. O registro de Sua vida é entregue ao mundo, para que ninguém tenha dúvidas quanto ao poder da graça de Deus”. Cristo Triunfante, MM, p. 32.

“Eu vos apresento o grande exemplo. […] Ele realmente enfrentou e resistiu as tentações de Satanás como qualquer filho da humanidade. Somente assim poderia Ele ser um exemplo perfeito para o homem. Ele sujeitou-Se à humanidade para Se familiarizar com todas as tentações com as quais o homem é assediado. Ele levou sobre Si as fraquezas e carregou as dores dos filhos de Adão. “Carta 17, 1878; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 148.

“[…] Mas Ele venceu onde Adão falhou, e por Sua lealdade a Deus, sob rigorosas provas, tornou-Se um padrão perfeito e um exemplo para ser imitado”. ST, 24/11/1887; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 155

“Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele atribui ao Criador, levando os homens a olharem a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse engano. Como um de nós, cumpria-Lhe dar exemplo de obediência. Para isso tomou sobre Si a nossa natureza, e passou por nossas provas. “Convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos.” Heb. 2:17. Se tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse suportado, Satanás havia de apresentar o poder de Deus como nos sendo insuficiente. Portanto, Jesus “como nós, em tudo foi tentado”. Heb. 4:15. Sofreu toda provação a que estamos sujeitos. E não exerceu em Seu próprio proveito poder algum que nos não seja abundantemente facultado. Como homem, enfrentou a tentação, e venceu-a no poder que Lhe foi dado por Deus. […] Sua vida testifica ser possível obedecermos também à lei de Deus”. O Desejado de Todas as Nações, p. 20. 9Justificação Pela Fé, IAE 1988, p. 38).

Para melhor entender a natureza de Cristo deve-se entender que Cristo: “[…] Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se […]”.

“Em Cristo se manifestaram, em natureza humana, a luz e o amor de Deus. Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina”. Mente, Caráter e Personalidade, vol. p. 249

Portanto deve ficar muito claro que não podemos comparar Cristo com o que somos, mas sim com o que podemos ser. Cristo é um exemplo do que podemos nos tornar se aceitarmos a maravilhosa obra que o Senhor deseja realizar em nós. Cristo não veio ao nosso mundo para que através do Seu exemplo os homens tivessem uma desculpa para continuarem vivendo com propensões, inclinações ou tendências para pecar se manifestando. Deve-se comparar a humanidade de Cristo com o tipo de humanidade que os homens poderão alcançar se aceitarem a transformadora graça de Deus. Cristo veio ao nosso mundo viveu nas mesmas condições que toda a humanidade, assumiu nossa natureza enfraquecida, no entanto, não foi corrompido pelo pecado, nEle não ouve manifestação de propensões para pecar, provando assim que a natureza caída não é desculpa para os homens continuarem vivendo corrompidos pelo pecado possuindo propensões, tendências ou inclinações para pecar se manifestando através de desejos e pensamentos impuros sempre que provocados pelo inimigo.

Essa questão é muito importante porquê como vemos que teólogos adventistas renomados apresentam desculpas para o pecado, como resultado, a maioria dos membros da nossa igreja, igreja Adventista do Sétimo dia, não acreditam na possibilidade da plena libertação do pecado. Parecem ignorar que essa obra é efetuada pela graça de Deus, portanto, não acreditando nessa possibilidade estão subestimando o poder de Deus.

“Argumentar que, por causa das tendências humanas naturais para o pecado, há alguns pecados que não conseguimos vencer é depreciar o poder de Cristo. Ele promete poder para vencer a qualquer tentação, venha de onde vier; e promete neutralizar todos os ataques de Satanás contra nós. Porque duvidar dEle? Lição da Escola Sabatina 3° Trim. 1995 lição 7, p. 2.

“Quando oprimidos pelo pecado têm repetido essa súplica! E a todos, o misericordioso Salvador responde: ‘Se o Senhor pode’? ‘Tudo é possível ao que crê’ (Mc. 9:23). É a fé que nos liga ao Céu e nos dá força para resistir aos poderes das trevas. Deus providenciou, em Cristo, meios para vencer todo defeito de caráter e resistir a toda tentação, por mais forte que seja. Mas muitos sentem que lhes falta a fé e, assim, permanecem afastados de Cristo. Que essas pessoas, em sua frágil indignidade, se lancem sobre a misericórdia de seu amável Salvador! Não olhe para si mesmo, mas para Cristo. Aquele que curava os doentes e expulsava os demônios, quando andava entre os seres humanos, é ainda hoje o mesmo poderoso Redentor. A fé que vem pela Palavra de Deus. Portanto, apegue-se à Sua promessa: ‘O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora’ (Jo. 6:37). Lance a si mesmo aos Seus pés, com o clamor: ‘Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé’! (Mc. 9:27). Você nunca irá se perder enquanto fizer isso – jamais”! EGW, MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 332.

“’Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus’. Mat. 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar”. O Desejado de Todas as Nações, p. 311

Qualquer que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”. 1 João 3:9

“Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado; Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus”. 1 Pedro 4:1,2

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória”. Judas 24

Solução para o encerramento do debate sobre a humanidade de Cristo. Os pré-queda entenderem e aceitarem a possibilidade de natureza caída não mais com propensões ou tendências para as coisas da carne, mas sim do Espírito, entendendo que Cristo provou que isso é possível. E já os pós-queda pararem de tentar colocar em Jesus o que Deus deseja retirar de nós! Entender que para viver como Jesus, o ideal é rogar que a graça de Deus nos eleve e nos santifique de acordo com o padrão que Cristo nos deixou!  Repito, nos elevar até Cristo, e não puxar Cristo para o nosso nível corrompido!

“”Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Há muita coisa nessa expressão “que tira”. A pergunta é: Continuaremos a pecar como se fosse impossível vencermos? Como devemos vencer? Como Cristo venceu, e esta é a única maneira. Ele orava a Seu Pai celestial. Podemos fazer a mesma coisa”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 195

“Não é possível glorificar a Deus enquanto vivemos em violação das leis da vida”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 55

“Contudo, pouquíssimos cristãos do mundo estão seguindo seu Mestre através da humildade obediente, progredindo na santidade e perfeição de caráter cristão”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 63

“São poucos em cada geração desde Adão os que têm resistido aos seus artifícios e permanecidos como nobres representantes daquilo que o ser humano em seu poder é capaz de fazer e ser, enquanto Cristo coopera com os esforços humanos para ajudar a humanidade a sujeitar o poder de Satanás. Enoque e Elias são representantes do que a vida pode ser por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Satanás ficou grandemente perturbado porque esses homens nobres e santos eram puros no meio da corrupção que os cercava, formando caráter perfeitamente justo e sendo considerados dignos da trasladação para o Céu”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 22

“Feliz aquele de quem se possa dizer: ‘O Espírito de Deus nunca tocou em vão o coração deste homem. Ele foi para a frente e para cima, de força em força. O próprio eu não se entreteceu em sua vida. […] […] Não pensou em descansar, mas procurou constantemente alcançar a sabedoria e a justiça de Cristo. Sempre prosseguiu para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’. Todo aquele que é salvo precisa ter essa experiência. No dia do juízo, não será defendido o procedimento do homem que reteve a fraqueza e imperfeição da humanidade. Para ele não haverá lugar no Céu. Ele não pôde desfrutar a perfeição dos santos na luz. Quem não tem suficiente fé em Cristo para crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que lhe dará entrada no reino de Deus. Manuscrito 161, 1897”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 360