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E. S. Hebreus mensagem para os últimos dias

Estamos estudando no 1ª trimestre de 2022 em nossa lição da Escola Sabatina o livro de Hebreus, “Hebreus mensagens para os últimos dias”.  O livro de Hebreus contém mensagens importantíssimas para nós que vivemos os últimos dias. Vemos nesse livro a atuação de Cristo como sumo sacerdote que está intercedendo por nós no santuário celestial. Nós Adventistas do Sétimo Dia acreditamos que no ritual do santuário temos a revelação de todo plano da salvação. No santuário encontramos toda a representação dos acontecimentos relacionados ao plano da salvação, temos, portanto no santuário, a revelação de acontecimentos já consumados, revelação de acontecimentos que estão em andamento e a revelação de acontecimentos que ocorrerão no futuro, na finalização do grande conflito. Vemos nessa lição várias declarações sobre o início da atuação de Cristo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial.

Curioso é que não existe nessa lição nenhuma menção do momento em que Cristo encerra Sua atuação como nosso Advogado, como nosso Intercessor! Nenhuma menção ao fechamento da porta da graça!

O livro de Hebreus encontramos um versículo que menciona algo importantíssimo que foi deixado de lado nessa lição.

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”. Hebreus 4:16

Acredito não ser difícil aceitar o fato dessa ocasião oportuna ser enquanto existe graça, enquanto Cristo estiver atuando como nosso Advogado e nosso Intercessor!

Pois bem, na lição do aluno esse verso não aparece escrito em nenhuma parte da lição. Ele só é mencionado na pergunta 6 da lição 5, e o objetivo da pergunta não é destacar nesse verso o seu final, a “ocasião oportuna”.

Vou deixar aqui a pergunta e a resposta sugestiva dada pela lição para provar que na única vez que esse verso é mencionado na lição do aluno o objetivo não é chamar a atenção para a necessidade de buscarmos graça em ocasião oportuna.

6 – Leia Hebreus 4: 9-11, 16. O que somos chamados a fazer?

Resposta sugestiva dada pela lição.

“Entrar no descanso que encontramos no trono da graça por meio da fé e da oração” p. 60

Vejam que falam de entrar no descanso no trono da graça, mas não mencionam o final do verso 16 onde vemos que isso precisa ocorrer em ocasião oportuna. Já na lição do professor na página 62 Hebreus 4:16 aparece escrito duas vezes, mas novamente o foco ao mostrar esse verso não é chamar a atenção para “ocasião oportuna”. Podem conferir na página 62 da lição do professor que não existe ali a menor intenção de revelar a necessidade de buscarmos graça em ocasião oportuna.

As pessoas não são alertadas sobre o fato que um dia será tarde demais para pedir perdão e transformação, isso é lamentável.

As pessoas não estão sendo orientadas para a mensagem de Mateus 7:21 a 23 onde “muitos” dirão ao Senhor “naquele dia”, fizemos isso e aquilo em teu nome, mas, Ele dirá para essas pessoas: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”.

Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Mateus 7:22,23

Sinceramente é muito triste ver essa omissão da igreja em mencionar algo tão importante. Vejam a seguir que essa questão é relatada no manual da igreja Adventista.

“Depois de Sua ascensão, Cristo começou Seu ministério como Sumo Sacerdote no lugar santo do santuário celestial, sendo este santuário o antítipo do tabernáculo terrestre da primeira disposição. Assim como o tipo, iniciou-se uma obra de juízo investigativo quando Cristo entrou na segunda fase de Seu ministério, no lugar santíssimo, prefigurada no serviço terrestre pelo Dia da Expiação. Esta obra do juízo investigativo no santuário celestial começou em 1844, no fim dos 2300 anos, e terminará no fim do tempo da graça”. (Heb. 4:14; 8:1e2; Lev. 16:12 e 29; Heb. 9:23 e 24; Daniel 8:14; 9:24-27).

Manual da Igreja Adventista Do Sétimo Dia, Esboço de Crenças Doutrinárias, p. 218.

Vejam a crença fundamental da Igreja Adventista do Sétimo Dia número 24!

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios do Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião da Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento. (Hebreus 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Daniel 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Números 14:34; Ezequiel 4:6; Malaquias 3:1; Levíticos 16; Apocalipse 14:12; 20:12; 22:12). 

Intenção de Satanás

“O grande conflito entre Cristo e Satanás logo será concluído, e o maligno tem duplicado seus esforços para anular o que Cristo realiza pelos seres humanos. O objetivo dele é manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”. A Grande Esperança, P. 45

“O grande conflito entre Cristo e Satanás, que tem prosseguido durante quase seis mil anos, logo deve terminar; e o maligno redobra seus esforços para frustrar a obra de Cristo em prol do homem, e prender as almas em suas ciladas. Reter o povo em trevas e impenitência, até que termine a mediação do Salvador e não mais haja sacrifício pelo pecado, é o objetivo que ele procura realizar”. O Grande Conflito, p. 518.

Triste ter que mencionar isso, mas a verdade é que essa omissão da igreja não esclarecendo para os membros sobre o fechamento da porta da graça, o término da intercessão de Cristo no santuário celestial está ajudando a Satanás a alcançar seu objetivo que é, “reter o povo em trevas e impenitência, até que termine a mediação do Salvador e não mais haja sacrifício pelo pecado”. O Grande Conflito, p. 518.Manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”. A Grande Esperança, P. 45

A verdade é que a igreja está sendo “politicamente correta”, está revelando somente o que a maioria quer. Se mencionarem o fechamento da porta da graça vão ter que também esclarecer qual é a condição necessária para subsistir no tempo entre o fechamento da porta da graça e a volta de Jesus, tempo em que estarão caindo as setes pragas, tempo em que Cristo não estará mais atuando como Intercessor. Resumindo, a igreja teria que divulgar para todos aquele que talvez seja o texto mais negligenciado e mais omitido do Espírito de profecia, texto do Grande Conflito. Página 623.

“Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

Muitos Não Compreendem

“Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem à vista do Senhor sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus. Vi que muitos negligenciavam a preparação tão necessária, esperando que o tempo do  “refrigério” e da “chuva serôdia” os habilitasse para estar em pé no dia do Senhor, e viver à Sua vista. Oh, quantos vi eu no tempo de angústia sem abrigo! Haviam negligenciado a necessária preparação, e portanto não podiam receber o refrigério que todos precisam ter para os habilitar a viver à vista de um Deus santo. Os que recusam ser talhados pelos profetas, e deixam de purificar o espírito na obediência da verdade toda, e se dispõe a crer que seu estado é muito melhor do que realmente é, chegarão ao tempo em que as pragas cairão, e verão que necessitam ser esculpidos e preparados para a edificação. Não haverá, porém, tempo para o fazer, e nem Mediador para pleitear sua causa perante o Pai. Antes desse tempo sairá a declaração terrivelmente solene de que: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.” Apoc. 22:11. Vi que ninguém poderia participar do “refrigério” a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nos aproximando mais e mais do Senhor, e achar-nos fervorosamente à procura daquela preparação necessária para nos habilitar a estar em pé na batalha do dia do Senhor. Lembrem todos que Deus é santo, e que unicamente entes santos poderão morar em Sua presença”. Primeiros Escritos, p. 71

“Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem à vista do Senhor sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia”. Muitos líderes da igreja Adventistas vão responder pelo fato de “muitos” não compreenderem qual deve ser o preparo necessário para subsistirem no tempo de angústia. Terão que responder por estarem ajudando a Satanás a alcançar seu objetivo. “Reter o povo em trevas e impenitência, até que termine a mediação do Salvador e não mais haja sacrifício pelo pecado”. O Grande Conflito, p. 518.Manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”. A Grande Esperança, P. 45

Desperta professo povo de Deus antes que seja tarde demais!

Os 144000

“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula”. Apocalipse 14:1-5

“São sem mancha (Apoc.14:5). Estas são grandes palavras. Normalmente falamos acerca de uma perfeição relativa, e um processo de crescimento e maturidade espiritual. Mas a passagem aqui se refere a um estado de impecabilidade, e uma vida sem mácula. E isso não é um mero desejo, mas um fato consumado. O revelador viu que os 144000 eram imaculados. E se se tratava de um fato observado pelo apóstolo, significa que Deus nos pode prover condições para alcança-lo também”. Fernando Chaij, A Vitória da Igreja na Crise Final, CPB, P. 117 – 118.

Lição da Escola Sabatina e os 144000

Se referindo a Apocalipse 14:5, nossa lição da Escola Sabatina faz o seguinte comentário.

“O vocábulo grego que aparece nesse trecho significa ‘irrepreensíveis’, ‘sem mácula’, ‘sem defeito’. A mesma palavra é usada 1º S. Pedro 1:19 para descrever Jesus – ‘sem defeito e sem mácula’. Como poderia ser melhor retratado o caráter dessas ‘primícias para Deus e para o Cordeiro’, do que pelo uso de alguns termos idênticos aos que são utilizados para descrever o nosso Senhor? Eles receberam a justiça de Cristo e refletiram a glória do Seu caráter”.

Caráter sem mancha. Os alvos de Deus para os remidos são elevados, e Sua graça habilitadora é adequada para que sejam alcançados. Precisamos resistir à tendência de reduzir os requisitos de Deus a algum nível inferior que as pessoas julgam poder atingir. Deus nunca prometeu o reino aos que não cumprem os requisitos estabelecidos por Ele. A afirmação de Paulo pode ser nossa: ‘Tudo posso nAquele que me fortalece”. Fil. 4:13. Pelo extraordinário poder de Sua graça em nosso íntimo poderemos estar entre os que entrarão no Céu com ‘um caráter sem mancha nem ruga ou coisa semelhante’ (Mensagens aos Jovens, p. 144). Esta será a experiência de todos os remidos. Os que morrem crendo têm perfeição atual as portas da morte. (ver Col. 2:10.) Os fiéis que viverem até quando Jesus vier experimentarão ininterrupta vitória em virtude da contínua habitação do Espírito Santo no coração deles”. Lição da E. S. 3º Trim. De 1989, Triunfo no Presente e Glória no Futuro, p. 66.

Vamos destacar três pontos desse comentário da nossa lição da Escola Sabatina.

  1. A triste tendência “de reduzir os requisitos de Deus a algum nível inferior que as pessoas julgam poder atingir”. Como é triste vermos membros e pastores da igreja Adventista fazendo isso!
  2. Os 144000 são, segundo nossa lição da Escola Sabatina, os salvos que estiverem vivos quando Cristo voltar.
  3. Os salvos, os 144000, serão encontrados por Cristo tendo um caráter irrepreensível, sem mácula, sem mancha ou coisa semelhante.

Vejamos a seguir um texto do Espírito de profecia sobre os 144000.

“No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com fogo – tão resplendente é ele pela glória de Deus – está reunida a multidão dos que “saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome”. Apoc. 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, “tendo harpas de Deus”, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens; e ouve-se, como o som de muitas águas, e de grande trovão, “uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas”. E cantavam um “cântico novo diante do trono – cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e do Cordeiro – hino de livramento. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência – e nunca ninguém teve experiência semelhante. “Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai.” “Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o Cordeiro.” Apoc. 14:1-5; 15:3. “Estes são os que vieram de grande tribulação” (Apoc. 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. Mas foram livres, pois ‘lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro’. ‘Na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante de Deus. ‘Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra.’ Apoc. 7:15. Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e a sede. Mas “jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o Sol, nem ardor algum. Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima”. Apoc. 7:16 e 17”. O Grande Conflito, p. 648 – 649.

Segundo a serva do Senhor os cento e quarenta e quatro mil são os que “foram remidos dentre os homens”, foram “trasladados da Terra, dentre os vivos”, cantamum cântico novo diante do trono – cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil”. Por que somente eles podem aprender aquele canto? Vemos a resposta onde a serva do Senhor repete que somente eles podem aprender aquele canto e então explica o porquê! “Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência – e nunca ninguém teve experiência semelhante”.

 Afinal qual é essa experiência que somente os cento e quarenta e quatro mil passarão por ela? Nesse texto do Grande Conflito vemos claramente a resposta. Eles “passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus”.

Somente os cento e quarenta e quatro mil passarão pelo tempo de angústia e permanecerão “sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus”.

O fato de permanecerem sem intercessor não significa que permanecerão sem Jesus, Jesus estará com eles lhes ajudando a manter uma condição que foi alcançada antes do fechamento da porta da graça. Permanecer sem intercessor significa simplesmente que eles não terão naquela ocasião, se pecarem, oportunidade de pedirem perdão, pois Cristo não estará mais atuando como intercessor no Santíssimo do santuário celestial, estará fechada a porta da graça e decretado a perdição para aqueles que ainda estiverem vivendo em pecado.

“Mas foram livres”, mas foram livres significa que saíram vitoriosos. Aqui temos que destacar algo importantíssimo, se foram vitoriosos é porquê estavam preparados para suportarem aquele momento. Qual é o preparo necessário para sair vitorioso ao passar no tempo de angústia? Encontramos a resposta em um outro texto do Grande Conflito.   

“Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

 Vemos que a condição necessária para subsistir no tempo de angústia é estar completamente livre do pecado. Vejam que “Na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis” diante de Deus”.  Apoc. 14:5. Assim como Satanás não encontrou pecado em Jesus também não encontrará naqueles que sairão vitoriosos ao passarem pelo tempo de angústia. Por que? Porquê “lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro”. Apoc. 7:14.

Vimos informações importantíssimas sobre os cento e quarenta e quatro mil, se desejamos fazer parte desse grupo seleto precisamos parar de ficar arrumando desculpas para o pecado, parar de ficar reduzindo a norma estabelecida por Deus para sermos salvos.

Precisamos para de ficar defendendo o pecado citando personagens bíblicos como Davi, Abraão. Noé e outros. Esses personagens não passaram pelo tempo de angústia sem um intercessor, portanto a experiência deles com Deus de certa forma não reflete a experiência necessária para os que desejam realmente estarem preparados para subsistirem no tempo de angústia. Somente Cristo deve ser o exemplo a ser seguido para enfrentar e sair vitorioso naquele tempo terrível. Os 144000 passarão por uma experiência semelhante a que Cristo passou. Vejam se Cristo cometesse pecado, Se Ele fosse corrompido pelo pecado, Ele não teria a quem recorrer para obter perdão, não haveria quem tivesse provido para Ele um sacrifício lhe possibilitando que pedisse perdão e libertação da condição de corrompido pelo pecado. Resumindo, se Cristo pecasse estaria perdido sem possibilidade de perdão.

“Pudesse Satanás, no mínimo particular, ter levado Cristo a pecar, o teria esmagado a cabeça do Salvador. Como se deu, apenas pode tocar-lhe o calcanhar. Se a cabeça de Cristo tivesse sido tocada, teria perecido a esperança da raça humana. A ira divina teria sobrevindo a Cristo, como sobreveio a Adão. Cristo e a igreja teriam ficado sem esperança”. EGW, MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 231

O sacrifício de Cristo tornou possível perdão e transformação para o pecador pela graça de Deus. Cristo não teria alguém que teria feito para Ele o que Ele fez para a humanidade, então se Ele fosse corrompido pelo pecado, repito, estaria também perdido juntamente com toda humanidade. Os 144000 transformados, passarão pelo tempo de angústia na mesma condição pela qual Cristo passou durante toda Sua vida.  Libertados da condição de corrompidos pelo pecado para vida totalmente livre do pecado (ver 2º Pedro 1:4), sem possibilidade de perdão e transformação se novamente forem corrompidos pelo pecado. Para os 144000, durante o tempo de angústia, não existirá mais a promessa de 1° João 2:1, “se pecar temos um Advogado”   porque Cristo não estará mais atuando como intercessor ou como advogado naquele período. Davi, Abraão, Daniel, Paulo e os demais personagens bíblicos não enfrentaram um tempo sem intercessor como os 14400 terão que passar, então repito, somente Cristo deve ser nosso exemplo caso queiramos estar realmente preparados para enfrentarmos e sairmos vitoriosos no tempo de angústia!

“Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem à vista do Senhor sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus. Vi que muitos negligenciavam a preparação tão necessária, esperando que o tempo do “refrigério” e da “chuva serôdia” os habilitasse para estar em pé no dia do Senhor, e viver à Sua vista. Oh, quantos vi eu no tempo de angústia sem abrigo! Haviam negligenciado a necessária preparação, e portanto não podiam receber o refrigério que todos precisam ter para os habilitar a viver à vista de um Deus santo. Os que recusam ser talhados pelos profetas, e deixam de purificar o espírito na obediência da verdade toda, e se dispõe a crer que seu estado é muito melhor do que realmente é, chegarão ao tempo em que as pragas cairão, e verão que necessitam ser esculpidos e preparados para a edificação. Não haverá, porém, tempo para o fazer, e nem Mediador para pleitear sua causa perante o Pai. Antes desse tempo sairá a declaração terrivelmente solene de que: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.” Apoc. 22:11. Vi que ninguém poderia participar do “refrigério” a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nos aproximando mais e mais do Senhor, e achar-nos fervorosamente à procura daquela preparação necessária para nos habilitar a estar em pé na batalha do dia do Senhor. Lembrem todos que Deus é santo, e que unicamente entes santos poderão morar em Sua presença”. Primeiros Escritos, p. 71]

Ter somente a Jesus como nosso único exemplo é uma orientação da nossa lição da Escola Sabatina. Pena que a maioria não coloca em prática essa orientação e usa outros exemplos encontrados na Bíblia para justificar, desculpar uma vida de fracasso, uma vida de contínua escravidão no pecado!

“Isso significa que Cristo é Aquele que torna a fé possível e é o exemplo que personifica perfeitamente o que é uma vida de fé. Com Ele, a fé atingiu sua expressão perfeita”. Lição da E. S. 1º Trim. 2022, Hebreus mensagens para os últimos dias, p. 128.

“Outra razão pela qual Jesus adotou nossa natureza humana e viveu entre nós foi para que pudesse ser nosso exemplo, o único que pode ser um modelo da maneira certa de viver diante de Deus”. Lição da E. S. 1º Trim. 2022, Hebreus mensagens para os últimos dias, p. 48.

Acho que é interessante repetir o texto mais negligenciado e mais rejeitado do Espírito de profecia, entre os adventistas do sétimo dia. 

“Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

Vejam o que acontecerá com os que chegarem no tempo de angústia ainda com algum defeito de caráter chegarem a esse tempo ainda com algum pecado não confessado e não abandonado.

“’As palavras do Senhor a Israel, eram: “E porei contra ti a Minha mão, e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a impureza’. Isa. 1:25. Para o pecado, onde quer que se encontre, “nosso Deus é um fogo consumidor”. Heb. 12:29. O Espírito de Deus consumirá pecado em todos quantos se submeterem a Seu poder. Se os homens, porém, se apegarem ao pecado, ficarão com ele identificados. Então a glória de Deus, que destrói o pecado, tem que destruí-los”. O Desejado De Todas As Nações, pág. 107

A triste realidade na nossa igreja, IASD, em nossos dias!

“’O […] dia do Senhor está perto, […] e se apressa muito” (Sof. 1:14); onde está, porém, o verdadeiro espírito do advento? Quem se está preparando para subsistir nesse tempo de tentação que se acha iminente? O povo a quem Deus confiou as sagradas, solenes e difíceis verdades para este tempo está dormindo em seu posto. Por seu procedimento, diz: ‘Tenho a verdade’, ‘rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta’, ao passo que a testemunha verdadeira o adverte: ‘Não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.’ Apoc. 3:17. Com que fidelidade retratam essas palavras a presente condição da igreja! ‘Não sabes que és desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.’ Pelos servos do Senhor são transmitidas mensagens de advertência ditadas pelo Espírito Santo, e descobertos defeitos de caráter aos que se têm desviado; eles, entretanto, dizem: ‘Isto não se aplica ao meu caso. Recuso a mensagem que me transmitis. Estou fazendo o melhor que posso. Creio na verdade’”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 13 e 14.

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”.  Hebreus 4:16

Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Isaías 55:6

Desperta professo povo de Deus!