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25- Importantíssimo Saber!

A última geração será composta por servos de Deus que foram libertados da escravidão do pecado pelo poder do Senhor, uma geração vivendo sem pecar. Não se trata de “carne santa”, será simplesmente uma geração que passará por um tempo de angústia sem pecar, mas não sem a possibilidade de pecar. Também não se trata de salvação pelas obras, essas pessoas foram libertadas do pecado mediante a graça de Deus e mantidas libertas do pecado também pela graça de Deus. Importantíssimo lembrar que a plena libertação do pecado terá sido Alcançada na vida desses servos de Deus antes do fechamento da porta da graça.

Uma Geração de Enoques

“Mas foi achado um homem que andou com Deus mesmo naquela geração desonesta e perversa. Enoque fixou sua mente em Deus, e Deus não o deixou, levando-o finalmente deste mundo pecaminoso. Esse homem foi um representante daqueles que serão trasladados para o Céu quando Cristo vier para reunir Seu povo”. MM 2002N Cristo Triunfante, p. 65

É possível viver sem pecar nem mesmo em pensamento.

“Vem o príncipe do mundo”, disse Jesus; “ele nada tem em Mim.” João 14:30. Nada havia nEle que correspondesse aos sofismas de Satanás. Ele não consentia com o pecado. Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida à divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter. O Desejado de Todas as Nações, p. 123.

“Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: “Portanto, sede vós perfeitos”. Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904. Cuidado de Deus, MM 1995, p. 320

Triste constatar que falar nessa possibilidade é praticamente proibido na nossa igreja, igreja Adventista Do Sétimo Dia, se você fala, será proibido de pregar, perderá seus cargos, chamado de “perfeccionista”, perseguido, odiado por alguns, caluniado, enfim coisas estranhas acontece quando mencionamos a possibilidade de plena libertação do pecado. Mas como vimos essa possibilidade é mencionada na Bíblia e também no Espírito de profecia. E mais essa plena libertação do pecado é possívele ela também tem um tempo determinado para essa libertação acontecer. Um dia será tarde demais para busca-la. É o que veremos a seguir!

“Cuidado com os adiamentos! Não deixe para depois a decisão de abandonar seus pecados e buscar a pureza de coração através de Jesus. É nesse ponto que milhares têm errado, e se perderão para sempre. Não vou me demorar aqui sobre a brevidade e as incertezas da vida. Mas há um perigo terrível – e não suficientemente compreendido – em adiar o atender ao chamado do Espírito Santo, preferindo permanecer no pecado, pois é isso que acontece quando esse adiamento ocorre. O pecado, por menor que possa parecer, implica risco de perda da vida eterna. Aquilo que não vencermos acabará por nos vencer, e causará a nossa destruição”. Caminho a Cristo p. 22

Um Dia Será Tarde Demais

Vejam nos textos a seguir qual é a intenção de Satanás!

“O grande conflito entre Cristo e Satanás, que tem prosseguido durante quase seis mil anos, logo deve terminar; e o maligno redobra seus esforços para frustrar a obra de Cristo em prol do homem, e prender as almas em suas ciladas. Reter o povo em trevas e impenitência, até que termine a mediação do Salvador e não mais haja sacrifício pelo pecado, é o objetivo que ele procura realizar”. O Grande Conflito p. 518.

“O grande conflito entre Cristo e Satanás logo será concluído, e o maligno tem duplicado seus esforços para anular o que Cristo realiza pelos seres humanos. O objetivo dele é manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”. A Grande Esperança, p. 45

Distribuímos milhares de exemplares do livro A Grande Esperança, mas é uma ironia que adventistas tenham distribuído esse livro sendo que a maioria deles não tem conhecimento dessa intenção de Satanás. Na verdade, posso dizer que inconscientemente muitos adventistas estão ajudando a Satanás em sua obra de reter as pessoas no pecado até que não haja mais intercessão. Como isso pode estar acontecendo? Isso acontece da seguinte maneira. Quando pregadores leigos adventistas e pastores deixam de revelar claramente a possibilidade e necessidade de plena libertação do pecado antes do fechamento da porta da graça ele estão contribuindo para que essas pessoas sejam encontradas despreparadas para o tempo de angústia.

Todos precisam saber da possibilidade e necessidade de plena libertação do pecado antes do fechamento da porta da graça, repito, não fazer isso é ajudar a Satanás a manter as pessoas na iniquidade até que seja tarde demais para se buscar perdão e transformação pela graça e no poder de Deus. Mas a realidade ainda é mais triste! Todos deveriam pregar essa tão importante mensagem, mas se você ousar pregar ela será criticado, perseguido, poderá perder cargos na igreja caso os tenha, e muito provavelmente, será até mesmo proibido de pregar. Digo isso com propriedade, pois todas essas coisas aconteceram e continuam acontecendo comigo. Desperta professo povo de Deus, pois: “[…]O objetivo dele (Satanás) é manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”.

“O grande conflito entre Cristo e Satanás logo será concluído, e o maligno tem duplicado seus esforços para anular o que Cristo realiza pelos seres humanos. O objetivo dele é manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”. A Grande Esperança, p. 45

Antes do Fechamento da Porta da Graça

Nossa plena purificação deve ocorrer antes do fechamento da porta da graça.

“Quando Cristo vier, será então demasiado tarde para que os erros sejam corrigidos, demasiado tarde para que o caráter seja mudado, demasiado tarde para obter um caráter santo. Agora é o tempo da preparação; agora é o tempo em que podemos ter nossos defeitos removidos; agora é o tempo em que nossos pecados devem ser submetidos, de antemão ao juízo, ser confessados e pelo arrependimento obter perdão para nossos nomes. Que Deus ajude aqueles que ensinam a verdade aserem modelos de piedade, repletos de mansidão e de bons frutos. Carta 60, 1886. 26 de dezembro,Olhando Para o Alto, p. 367

“Quando se encerrar a obra do juízo de investigação, o destino de todos terá sido decidido, ou para a vida, ou para a morte. O tempo da graça finaliza pouco antes do aparecimento do Senhor nas nuvens do céu. […] […] Antes do dilúvio, depois que Noé entrou na arca, Deus o encerrou ali, e excluiu os ímpios; mas, durante sete dias, o povo, não sabendo que seu destino se achava determinado, continuou em sua vida de descuido e de amor aos prazeres, zombando das advertências sobre o juízo iminente. “Assim”, diz o Salvador, “será também a vinda do Filho do homem.” Mat. 24:39. Silenciosamente, despercebida como o ladrão à meia-noite, virá a hora decisiva que determina o destino de cada homem, sendo retraída para sempre a oferta de misericórdia ao homem culpado”. O Grande Conflito, p. 491-492

“Todos os que se esforçam por desculpar ou esconder seus pecados, permitindo que permaneçam nos livros do Céu sem serem confessados e perdoados, serão vencidos por Satanás. Quanto mais exaltada for sua profissão de fé, e mais honrada a posição que ocupam, mais ofensiva é sua conduta à vista de Deus, e mais certa é a vitória de seu grande adversário. Os que se retardam no preparo para o dia de Deus não poderão obtê-lo no tempo de angústia, ou em qualquer ocasião subsequente. O caso de todos esses é sem esperanças”. EGW, MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 51.

“Jesus não altera o caráter em Sua vinda. A obra de transformação tem que ser efetuada agora”. Eventos Finais, p. 295

Esta obra de exame do caráter, para determinar quem está preparado para o reino de Deus, é a do juízo de investigação, obra final do santuário do Céu. Quando a obra de investigação se encerrar, examinados e decididos os casos dos que em todos os séculos professaram ser seguidores de Cristo, então, e somente então, se encerrará o tempo da graça, fechando-se a porta da misericórdia. Assim, esta breve sentença – “As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta” – nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem”. Cristo Em Seu Santuário, p. 101

“Os pretensos crentes, que chegam despreparados ao tempo de angústia, confessarão, em seu desespero, seus pecados perante o mundo em palavras de angústia, enquanto que os ímpios exultam sobre seu desespero. O caso de todos eles é sem esperança. Os que adiaram a preparação para o dia de Deus não podem fazer essa preparação no tempo de angústia nem em qualquer período futuro”. – Signsof the Times, 27 de novembro de 1879; O Batismo do Espírito Santo, p. 112.

“Entre nós, há os que, como Acã, farão confissões quando for demasiado tarde para se salvarem. Eles não estão em harmonia com o que é correto. Desprezam o testemunho positivo que atinge o coração, e gostariam que fossem silenciados todos os que fazem repreensões. Testimonies, vol. 3, pág. 272”. Eventos Finais, p. 176

Temos senão um único período de graça para formar o caráter, e nosso destino depende do tipo de caráter que formamos. Os que na Terra formaram um caráter que, por meio da graça de Cristo apresenta o modelo celestial, serão aperfeiçoados pela graciosa influência do Espírito Santo para receber a recompensa eterna. Tornando-se participante da natureza divina […]. Sabemos que o nosso caráter deve ser semelhante ao de Cristo, para que seja um hino de louvor e gratidão a Deus. […]. Os atributos de seu caráter são como os de Cristo e não podem falhar na última prova para o povo de Deus”. MM 2013, Perto do Céu, p.371

“Não haverá oportunidade futura em que as pessoas poderão se preparar para a eternidade. Nesta vida é que devemos trajar as vestes da justiça de Cristo. Essa é nossa única oportunidade de formar o caráter para o lar que Cristo preparou para os que obedecem aos Seus mandamentos. Rapidamente os dias do tempo de graça estão terminando. O fim está próximo”. MM 2013, Perto do Céu, p. 307

“Quando Cristo vier, nosso corpo vil deverá ser transformado, e feito segundo Seu corpo glorioso, mas o caráter vil não se tornará santo então. A transformação do caráter precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; importa possuir a mente de Cristo, de modo que Ele veja com prazer Sua imagem refletida em nossa vida. […] Review and Herald, 1º de setembro de 1885” Nossa Alta Vocação p. 276

“Quando nos lembramos que ninguém sabe quando seu tempo de graça findará, como ousamos viver despreparados, desprevenidos para encontrar com nosso Senhor? Como ousamos continuar pecadores e maculados? Por que não temos medo? Por que não estamos perturbados? Por que não percebemos nosso perigo? […] O Senhor operaria poderosamente por Seu povo, se este abandonasse as obras das trevas e se revestisse de Sua justiça. […]”– Manuscrito 13, 8 de junho de 1902, “O Povo de Deus Deve Ser Portador de Luz”. MM, 1983, Olhando Para o Alto, p. 167.

“Não nos devemos sentar, esperando que nos sobrevenha, por maneira miraculosa, uma mudança de caráter quando Jesus aparecer nas nuvens do céu com poder e grande glória. Não, meus jovens amigos, somos destinados ao juízo, e a graça nos é assegurada aqui nesta vida, a fim de formarmos caracteres para a vida futura, imortal. The Youth’s Instructor, 24 de agosto de 1893”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 9

“Cremos sem dúvida alguma que Cristo está para vir em breve. Isso ‘não é uma fábula para nós, é uma realidade. […] Quando Ele vier, não nos purificará de nossos pecados, para remover de nós os defeitos de caráter, nem para nos curar das fraquezas do nosso temperamento e disposição. Se acaso essa obra tiver de ser efetuada em nós, será realizada totalmente antes daquela ocasião. Quando o Senhor vier, os que são santos serão santos ainda. Os que tiverem conservado o corpo e o espírito em santidade, em santificação e honra, receberão então o toque final da imortalidade. Mas os que são injustos, não santificados e sujos, assim permanecerão para sempre. Nenhuma obra se fará então por eles para remover os defeitos e lhes dar um caráter santo. Naquela ocasião, o Refinador não Se ocupará com o processo de purificação para remover-lhes os pecados e a corrupção. Tudo isso deve ser realizado durante o tempo da graça. É agora que essa obra deve ocorrer em nós”. EGW, MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 326

“É perfeita a ordem no Céu, assim como a obediência, a paz e a harmonia. Os que não têm tido nenhum respeito pela ordem e a disciplina nesta vida, não respeitarão a ordem observada no Céu. Não poderão ser ali admitidos; pois todos quantos houverem de ter entrada no Céu amarão a ordem e respeitarão a disciplina. O caráter formado nesta vida determinará o destino futuro. Quando Cristo vier, não mudará o caráter de ninguém. O precioso tempo da graça é concedido a fim de ser aproveitado em lavar nossas vestes de caráter e branqueá-las no sangue do Cordeiro”. Conselhos Sobre Educação, p. 43.

“Se quereis ser santos no Céu precisais ser primeiro santos na Terra. Os traços de caráter que acalentais na vida não serão modificados pela morte ou pela ressurreição. Saireis da sepultura com a mesma disposição que manifestastes em vosso lar e na sociedade. Jesus não altera o caráter em Sua vinda. A obra de transformação tem de ser efetuada agora. Nossa vida diária está determinando o nosso destino. Precisamos arrepender-nos dos defeitos de caráter, vencê-los pela graça de Cristo e formar um caráter simétrico neste período de prova, a fim de que sejamos habilitados para as mansões lá do alto”. Manuscript Releases, vol. 13, p. 82. (Eventos Finais p. 295; Visões do Céu p.54)

“Cuidado com os adiamentos! Não deixe para depois a decisão de abandonar seus pecados e buscar a pureza de coração através de Jesus. É nesse ponto que milhares têm errado, e se perderão para sempre. Não vou me demorar aqui sobre a brevidade e as incertezas da vida. Mas há um perigo terrível – e não suficientemente compreendido – em adiar o atender ao chamado do Espírito Santo, preferindo permanecer no pecado, pois é isso que acontece quando esse adiamento ocorre. O pecado, por menor que possa parecer, implica risco de perda da vida eterna. Aquilo que não vencermos acabará por nos vencer, e causará a nossa destruição”. Caminho a Cristo p. 22

“Muitos têm em grande medida deixado de receber a chuva temporã. Não têm obtido todos os benefícios que Deus assim para eles tem provido. Esperam que as falhas sejam supridas pela chuva serôdia. Quando a maior abundância da graça estiver para ser outorgada, esperam poder abrir o coração para recebê-la. Estão cometendo um erro terrível”. Testemunhos Para Ministros, p. 507. (O Batismo do Espírito Santo, p. 16)

Muitos estão enganando a si mesmos por pensar que o caráter será transformado na vinda de Cristo, mas não haverá conversão de coração em Seu aparecimento. Temos que nos arrepender de nossos defeitos de caráter aqui, e pela graça de Cristo precisamos vencê-los enquanto dura a graça. Este é o lugar para nos prepararmos para a família do Alto. Signs of the Times, 14 de novembro de 1892”. Lar Adventista, p. 319.

Os que estiverem esperando a glorificação para serem plenamente transformados, precisam entender, que a única transformação que sofrerão aqueles que ainda estiverem no pecado depois do fechamento da porta da graça, será a transformação, de seres vivos, para cinza.

“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal”. O Grande Conflito, p. 425.

“Os acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões, porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do que teriam se nunca houvessem sido reveladas”. Eventos Finais, p. 11

“Homens e mulheres estão nas últimas horas da graça, e no entanto, são descuidados e ignorantes, e os pastores não tem poder para despertá-los; eles próprios dormem. Pregadores sonolentos pregando a um povo adormecido! Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, p. 338

“Quando Ele vier, não nos há de purificar de nossos pecados, remover de nós os defeitos que há em nosso caráter, ou curar-nos das fraquezas de nosso gênio e disposição. Se acaso esta obra houver de ser efetuada em nós, sê-lo-á totalmente antes daquela ocasião. Quando o Senhor vier, os que são santos serão santos ainda. Os que houverem conservado o corpo e o espírito em santidade, em santificação e honra, receberão então o toque final da imortalidade. Mas os que são injustos, não santificados e sujos, assim permanecerão para sempre. Nenhuma obra se fará então por eles para lhes tirar os defeitos, e dar-lhes um caráter santo. Então o Refinador não Se assentará para prosseguir em Seu processo de purificação, e para remover-lhes os pecados e a corrupção. Tudo isto deve ser feito nestas horas da graça. É agora que esta obra deve ser feita por nós”. MARANATA O SENHOR VEM, p. 219

“Solene coisa é morrer, mas muito mais solene é viver. Todo pensamento e palavra e ato de nossa vida será novamente enfrentado. O que fazemos de nós mesmos no tempo da graça, isso havemos de permanecer por toda a eternidade. A morte traz a dissolução do corpo, mas não opera mudança no caráter. A vinda de Cristo não nos muda o caráter; fixa-o apenas para sempre, além da possibilidade de qualquer mudança”. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 167.

“Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda”. Apocalipse 22:11

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. Mateus 7:22,23

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”. Hebreus 4:16

Preparação Para o Tempo de Angústia

A preparação para o tempo de angústia que tem sido omitida pelos nossos pastores poderá levar a muitos a estarem despreparados para enfrentarem esse momento, despreparados e perdidos para sempre, logicamente os responsáveis responderão por isso!

“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra”. O Grande Conflito, p. 425

Quando Cristo Se levantar e deixar o Lugar Santíssimo, começará o tempo de angústia, estará decidido o caso de cada pessoa, e não haverá sangue expiatório para purificar do pecado e corrupção. Quando sai do Santíssimo, Jesus fala em tom decisivo e autoridade real: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras Apoc. 22:11 e 12”. EGW, MM 1999, Recebereis Poder, p. 343

“É o propósito integral de Deus em dar Seu Filho pelos pecados do mundo, que o homem seja salvo, não na transgressão e injustiça, mas abandonando o pecado, lavando as vestiduras do caráter e tornando-as brancas no sangue do Cordeiro. Deseja remover do homem, o pecado que aborrece; mas o homem precisa cooperar com Deus nesta obra. O pecado deve ser abandonado e odiado, e a justiça de Cristo aceita pela fé. Assim o divino coopera com o humano”. Testimonies, vol. 5, p. 631 e 632

“Semelhantemente, no tempo de angústia, se o povo de Deus tivesse pecados não confessados que surgissem diante deles enquanto torturados pelo temor e angústia, seriam vencidos; o desespero suprimir-lhes-ia a fé, e não poderiam ter confiança para suplicar de Deus o livramento. Mas, ao mesmo tempo em que têm uma profunda intuição de sua indignidade, não possuem falta oculta para revelar. Seus pecados foram examinados e extinguidos no juízo; não os podem trazer à lembrança”. O Grande Conflito, p. 625. (Justificação Pela Fé, IAE, 1988, p. 77-78)

Agora é o tempo de acumular tesouro no Céu e pôr o coração em ordem, pronto para o tempo de angústia. Somente os que têm mãos limpas e coração puro resistirão no tempo da prova. Agora é o tempo para a lei de Deus estar em nossa mente, em nossa fronte e escrita em nosso coração”. Primeiros Escritos, p. 58

“O tempo é chegado em que toda pessoa deve permanecer de pé ou cair segundo seus próprios méritos. Uns poucos atos religiosos, uns poucos bons impulsos podem ser apresentados à mente como evidências de retidão, mas Deus requer o coração inteiro. Ele não aceitará afeições divididas. Todo o ser deve ser-Lhe entregue ou Ele não receberá a oferta. Precisamos estar agora aprendendo as lições de fé, se quisermos permanecer firmes no tempo de angústia que se aproxima sobre todo o mundo para provar aqueles que habitam sobre a face da Terra. Precisamos ter a coragem de heróis e a fé de mártires”. Carta 14, 1884. MM 1983, Olhando Para o Alto, p, 26

“Quando Cristo cessar a Sua obra como mediador em prol do homem, então começará este tempo de angústia. Ter-se-á então decidido o caso de toda alma, e não haverá sangue expiatório para purificar do pecado. Ao deixar Jesus Sua posição como intercessor do homem junto a Deus, faz-se o solene anúncio: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc. 22:11. Então o Espírito repressor de Deus é retirado da Terra”. Patriarcas e Profetas, p. 201

“Os pretensos crentes, que chegam despreparados ao tempo de angústia, confessarão, em seu desespero, seus pecados perante o mundo em palavras de angústia, enquanto que os ímpios exultam sobre seu desespero. O caso de todos eles é sem esperança. Os que adiaram a preparação para o dia de Deus não podem fazer essa preparação no tempo de angústia nem em qualquer período futuro”. – Signs of the Times, 27 de novembro de 1879; O Batismo do Espírito Santo, p. 112.

Aqueles que adiam seu preparo não poderão obtê-lo no tempo de angústia, ou em qualquer momento posterior. O caso de todos esses não têm solução”. Edição condensada 2013, O Grande Conflito, p. 265

No tempo de angústia, precisamente antes da vinda de Cristo, os justos serão preservados pelo ministério de anjos celestiais; não haverá segurança para o transgressor da lei de Deus. Os anjos não poderão proteger, então, aqueles que estão a desrespeitar um dos preceitos divinos”. Patriarcas e Profetas p. 256.

“Quando Jesus sair do santuário, os que são santos e justos serão santos e justos ainda; pois todos os seus pecados estarão apagados, e eles selados com o selo do Deus vivo. Mas aqueles que forem injustos e sujos, serão injustos e sujos ainda; pois não haverá então sacerdote no santuário para apresentar seus sacrifícios, confissões e orações perante o trono do Pai. Portanto, o que se há de fazer para livrar as almas da tormenta vindoura da ira, deve ser feito antes que Jesus saia do lugar santíssimo do santuário celestial”. Primeiros Escritos, p. 48

Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem à vista do Senhor sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus. Vi que muitos negligenciavam a preparação tão necessária, esperando que o tempo do “refrigério” e da “chuva serôdia” os habilitasse para estar em pé no dia do Senhor, e viver à Sua vista. Oh, quantos vi eu no tempo de angústia sem abrigo! Haviam negligenciado a necessária preparação, e portanto não podiam receber o refrigério que todos precisam ter para os habilitar a viver à vista de um Deus santo. Os que recusam ser talhados pelos profetas, e deixam de purificar o espírito na obediência da verdade toda, e se dispõe a crer que seu estado é muito melhor do que realmente é, chegarão ao tempo em que as pragas cairão, e verão que necessitam ser esculpidos e preparados para a edificação. Não haverá, porém, tempo para o fazer, e nem Mediador para pleitear sua causa perante o Pai. Antes desse tempo sairá a declaração terrivelmente solene de que: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.” Apoc. 22:11. Vi que ninguém poderia participar do “refrigério” a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nosaproximando mais e mais do Senhor, e achar-nos fervorosamente à procura daquela preparação necessária para nos habilitar a estar em pé na batalha do dia do Senhor. Lembrem todos que Deus é santo, e que unicamente entes santos poderão morar em Sua presença”. Primeiros Escritos, p. 71

“O tempo de angústia – angústia qual nunca houve, desde que houve nação (Dan. 12:1) – está precisamente sobre nós, e somos semelhantes às virgens adormecidas. Devemos acordar e pedir que o Senhor Jesus ponha debaixo de nós os Seus braços eternos e nos conduza durante o tempo de provação à nossa frente. Manuscript Releases, vol. 3, p. 305. (Eventos Finais, p. 10)

“Os acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões, porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do que teriam se nunca houvessem sido reveladas”. Eventos Finais, p. 11

“O fim está perto, a graça está a terminar. Oh! busquemos a Deus enquanto Se pode achar, invoquemo-Lo enquanto está perto! Diz o profeta: ‘Buscai o Senhor, vós todos os mansos da Terra, que pondes por obra o Seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.  Sof. 2:3”. The Signs of the Times, 21 de abril de 1890. (MM 1977, Maranata   o Senhor Vem, p. 35

Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em ocasião oportuna”. Hebreus 4:16

É o nosso inimigo quem tem afirmado ser impossível para os homens viverem prestando a lei de Deus a plena obediência, mas nosso maravilhoso Jesus veio ao nosso mundo para nos salvar do pecado, veio para provar que pelo Seu poder os homens podem sim viver sem pecar.

“Cristo veio para sofrer em favor da raça caída, pois Satanás se gabara de que ninguém poderia resistir aos seus ardis e viver uma vida imaculada neste mundo. Revestido com a natureza humana, o Redentor sujeitou-Se a todas as tentações com as quais são cercados os seres humanos, e venceu em todos os aspectos. O registro de Sua vida é entregue ao mundo, para que ninguém tenha dúvidas quanto ao poder da graça de Deus. Para cada pessoa que se empenha em busca da perfeição do caráter cristão, este mundo torna-se um campo de batalha, no qual se trava o conflito entre o bem e o mal. E todos os que confiam em Cristo obterão a vitória. Carta 38, 1907”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 32.

“Em Cristo habitava corporalmente a plenitude da Divindade. É por isso que, embora tal como nós, fosse tentado, Ele ergueu-Se perante o mundo desde a primeira vez que nele entrou, sem mancha de corrupção, apesar de estar rodeado por ela. Não devemos também tornar-nos co-participantes dessa plenitude? Não é tão-somente desta maneira que podemos ser vitoriosos, assim como Ele foi vitorioso”? Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 160.

“Não há maneira em que possais ser salvos em pecado. Toda pessoa que alcance a vida eterna tem de ser semelhante a Cristo, “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores”. Heb. 7:26. Os seguidores de Cristo devem resplandecer como luzes no meio de uma geração corrompida e perversa. Review and Herald, 3 de junho de 1884”. MM 1968, Nos Lugares Celestiais, p. 160

“Só os irrepreensíveis estão ali. Ninguém será transladado para o Céu enquanto seu coração estiver cheio de refugo da Terra. Primeiro tem de ser corrigido todo defeito de caráter moral, removida toda mancha pelo sangue purificador de Cristo e vencidos todos os traços de caráter desagradáveis e repulsivos”. Testimonies, vol. 1for the Church 1:704 – 705, Ma 53.4, (MM 1977, MARANATA O SENHOR VEM. p. 56)

“O ideal de Deus para Seus filhos é mais alto do que pode alcançar o pensamento humano. “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus.” Mat.5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar. A influência do tentador não deve ser considerada desculpa para qualquer má ação. Satanás rejubila quando ouve os professos seguidores de Cristo apresentarem desculpas quanto à sua deformidade de caráter. São essas escusas que levam ao pecado. Não há desculpas para pecar. Uma santa disposição, uma vida cristã, são acessíveis a todo filho de Deus, arrependido e crente. O ideal do caráter cristão, é a semelhança com Cristo. Como o Filho do homem foi perfeito em Sua vida, assim devem Seus seguidores ser perfeitos na sua. Jesus foi em todas as coisas feito semelhante a Seus irmãos. Tornou-Se carne, da mesma maneira que nós. Tinha fome, sede e fadiga. Sustentava-Se com alimento e refrigerava-Se pelo sono. Era Deus em carne. Ele compartilhou da sorte do homem; não obstante, foi o imaculado Filho de Deus. Seu caráter deve ser o nosso. Diz o Senhor dos que nEle crêem: “Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu Deus e eles serão o Meu povo.” II Cor. 6:16. Cristo é a escada que Jacó viu, tendo a base na Terra, e o topo chegando à porta do Céu, ao próprio limiar da glória. Se aquela escada houvesse deixado de chegar à Terra, por um único degrau que fosse, teríamos ficado perdidos. Mas Cristo vem ter conosco onde nos achamos. Tomou nossa natureza e venceu, para que, revestindo-nos de Sua natureza, nós pudéssemos vencer. Feito “em semelhança da carne do pecado” (Rom. 8:3), viveu uma vida isenta de pecado. Agora, por Sua divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua humanidade, Se liga a nós. Manda-nos que, pela fé nEle, atinjamos à glória do caráter de Deus. Portanto, devemos ser perfeitos, assim como “é perfeito vosso Pai que está nos Céus”. Mat. 5:48. O Desejado de Todas as Nações, p.311.

Repetindo Afirmação de Satanás

É impressionante vermos adventistas que defendem a imutabilidade da lei de Deus, defenderem e repetirem uma mentira de Satanás, justamente sobre a lei de Deus!

“Satanás alegava ser impossível para os seres humanos guardarem a lei de Deus. A fim de provar a falsidade dessa alegação, Cristo deixou Seu elevado comando, tomou sobre Si a natureza do homem e veio à Terra para colocar-Se à cabeça da raça caída, com o objetivo de demonstrar que a humanidade poderia enfrentar as tentações de Satanás. Ele tornou-Se a Cabeça da humanidade para ser assaltado com tentações em todos os pontos em que a caída natureza humana seria tentada, para que pudesse saber como socorrer a todos que são tentados. Assumindo nossa natureza, Ele foi fiel ao padrão divino de justiça, obtendo vitória sobre Satanás. Ele foi tentado em todos os pontos como nós, mas permaneceu sem pecado”. Olhando Para o Alto, p. 166

Depois da queda do homem, Satanás declarou que os seres humanos tinham-se provado incapazes de guardar a lei de Deus, e procurou arrastar consigo o Universo, nessa crença. As palavras de Satanás pareciam verdadeiras, e Cristo veio para desmascarar o enganador. A Majestade do Céu empreendeu a causa do homem e, com os mesmos recursos que o homem pode alcançar, resistiu às tentações de Satanás, como o homem tem de a elas resistir”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 252

Satanás declarou que os seres humanos não podiam viver sem pecar. Cristo passou por onde Adão tropeçou e caiu, e por uma vida sem pecado colocou a humanidade em terreno vantajoso, a fim de que cada qual pudesse estar perante o Pai, aceito no Amado. Review and Herald, 9 de março de 1905”. MM  1968, NOS LUGARES CELESTIAIS, p. 13.

“Cristo veio para sofrer em favor da raça caída, pois Satanás se gabara de que ninguém poderia resistir aos seus ardis e viver uma vida imaculada neste mundo. Revestido com a natureza humana, o Redentor sujeitou-Se a todas as tentações com as quais são cercados os seres humanos, e venceu em todos os aspectos. O registro de Sua vida é entregue ao mundo, para que ninguém tenha dúvidas quanto ao poder da graça de Deus. Para cada pessoa que se empenha em busca da perfeição do caráter cristão, este mundo torna-se um campo de batalha, no qual se trava o conflito entre o bem e o mal. E todos os que confiam em Cristo obterão a vitória. Carta 38, 1907.Cristo Triunfante p. 32

O Que Cristo Veio Provar

Precisamos entender que Cristo provou ser possível mediante a graça de Deus viver sem pecar, precisamos acreditar e buscar em ocasião oportuna essa graça de Deus que nos é oferecida pelo nosso maravilhoso Deus!

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. [ …] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado”. Manuscrito 97, 1909; Olhando Para O Alto, p. 297.

“O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: ‘Portanto, sede vós perfeitos’. Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904. Cuidado de Deus, MM 1995, p. 320

“Quando nos lembramos que ninguém sabe quando seu tempo de graça findará, como ousamos viver despreparados, desprevenidos para encontrar com nosso Senhor? Como ousamos continuar pecadores e maculados? Por que não temos medo? Por que não estamos perturbados? Por que não percebemos nosso perigo?… O Senhor operaria poderosamente por Seu povo, se este abandonasse as obras das trevas e se revestisse de Sua justiça”. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 167

Porque é Importante Acreditar

Porque é tão importante entender e aceitar a possibilidade da plena libertação do pecado mediante o poder de Deus? A resposta é muito simples, se não acreditamos, não buscaremos como deveríamos buscar, se não acreditamos e não buscamos não alcançaremos. “[…] O homem não se elevará acima de suas concepções sobre a verdade, pureza e santidade”. “Se não quiserdes não vencereis”.

“É lei, tanto da natureza intelectual como da espiritual, que, pela contemplação, nos transformamos. O espírito gradualmente se adapta aos assuntos com os quais lhe é permitido ocupar-se. Identifica-se com aquilo que está acostumado a amar e reverenciar. Jamais se levantará o homem acima de sua norma de pureza, de bondade ou de verdade. Se o eu é o seu mais alto ideal, nunca atingirá ele qualquer coisa mais elevada. Antes, cairá constantemente”. Grande Conflito, p. 555.

“É uma lei do espírito humano que, pelo contemplar, somos transformados. O homem não se elevará acima de suas concepções sobre a verdade, pureza e santidade. Se o espírito nunca é exaltado acima do nível da humanidade, se não é pela fé elevado a contemplar a sabedoria e o amor infinitos, o homem estará constantemente a submergir mais e mais”. Patriarcas e Profetas, p.91.

Vejam nos textos a seguir a consequências ou o resultado de não acreditarmos que o nosso caráter possa ser totalmente purificado

“Ninguém diga: Não posso corrigir meus defeitos de caráter. Se chegardes a essa decisão, certamente deixareis de alcançar a vida eterna. A impossibilidade está em nossa própria vontade. Se não quiserdes não vencereis. A dificuldade real vem da corrupção de um coração não santificado, e da involuntariedade de se submeter à direção de Deus”. Parábolas de Jesus, p. 331

Respondam com sinceridade! Alguém vai se propor, buscar alcançar uma norma que eles acreditam, ser impossível de ser alcançada?

“Lembre-se de que nunca alcançará mais elevada norma que a que se propuser. Fixe, pois, alto seu alvo e passo a passo, embora com esforços dolorosos, abnegação e sacrifício, subi até ao topo a escada do progresso”. Parábolas de Jesus, p. 331

“O Espírito trabalha no coração do homem de acordo com o seu desejo e consentimento, nele implantando natureza nova; mas a classe representada pelas virgens loucas contentou-se com uma obra superficial”. Parábolas de Jesus, p. 411.

Se o Espírito Santo “trabalha no coração do homem de acordo com o seu desejo e consentimento [..]”, para mim parece bastante claro a necessidade de termos o “desejo” de sermos plenamente purificados, a necessidade de darmos ao Senhor Espírito Santo o “consentimento” para que Ele realize essa maravilhosa obra em nossa vida.

A medida do Espírito Santo que recebemos será proporcional à intensidade de nosso desejo, à fé exercida nesse sentido a ao uso que fizermos da luz e do conhecimento que nos forem concedidos (RH, 5 de maio de 1886). Eventos Finais, p. 117

Quando o povo de Deus se colocar na devida relação para com Ele e uns para com os outros, haverá plena concessão do Espírito Santo para combinação harmoniosa de todo o corpo”. MM 2013, Perto do Céu, p. 320

Deve o coração ser esvaziado de toda a mancha, purificado para habitação do Espírito. Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa oração e da entrega pessoal a Deus, que os discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. O mesmo trabalho, apenas em um grau mais elevado, deve ser feito agora”. MM 2013, Perto do Céu, p. 360

Intenção de Satanás

“O grande conflito entre Cristo e Satanás logo será concluído, e o maligno tem duplicado seus esforços para anular o que Cristo realiza pelos seres humanos. O objetivo dele é manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”. A Grande Esperança, p. 45

Satanás sabe que aquelas pessoas que forem mantidas no pecado até que seja fechada a porta da graça estarão, após aquele momento, condenadas a destruição e sem nenhuma possibilidade de serem salvas. Depois de fechada a porta da graça já não mais haverá tempo para confissão, perdão e salvação. Por isso o objetivo de Satanás é “manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”.

Não acreditar na possibilidade e necessidade de plena libertação do pecado antes do fechamento da porta da graça e compartilhar essa descrença é estar deixando que o objetivo de Satanás se cumpra na sua vida e estar ajudando o inimigo cumprir seu propósito na vida de outras pessoas. “O objetivo dele (Satanás) é manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”.

Os amantes de prazer aglomeram-se ainda nos teatros, nas corridas de cavalo, nos antros de jogo. Dominam os maiores despertamentos, e todavia o tempo de graça aproxima-se rapidamente do fim, e todo caso está para ser eternamente decidido. Satanás vê que seu tempo é curto. Tem posto em operação todas as suas forças a fim de os homens serem enganados, seduzidos, ocupados e enlaçados até que o dia da graça se haja findado, e a porta da misericórdia esteja para sempre fechada”. O Desejado de Todas as Nações, p. 636

“Luz e verdade resplandecerão de acordo com o desejo da alma. Oxalá todos tenham fome e sede de justiça, para que sejam saciados!” MM 1999, E RECEBEREIS PODER, p. 67.

“Ele iniciou Sua vida terrena como os seres humanos iniciam a sua, vindo a este mundo como um bebê desamparado. E enquanto aqui esteve, viveu a vida que todo ser humano pode viver, aqueles que receberão o grande dom que o Senhor fez ao nosso mundo ao enviar Seu Filho para executar o plano de salvação”. MM 1983, Olhando Para O Alto, p. 190.

Estamos Retardando a Volta de Jesus!

“Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse assim retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Ele prometera levá-los diretamente à terra de Canaã, e ali estabelecê-los como um povo santo, sadio e feliz. Aqueles, porém, a quem havia sido pregado primeiramente, não entraram “por causa da sua incredulidade”. Heb. 3:19. Seus corações encheram-se de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não pôde cumprir Seu concerto com eles. Por quarenta anos a incredulidade, murmurações e rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do moderno Israel na Canaã celeste. Em nenhum dos casos as promessas de Deus estiveram em falta. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo do Senhor que nos têm conservado neste mundo de pecado e dor por tantos anos”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 68-69.

“Não foi a vontade de Deus que os filhos de Israel vagueassem durante quarenta anos no deserto: desejava Ele levá-los diretamente à terra de Canaã e ali os estabelecer como um povo santo, feliz. Mas “não puderam entrar por causa da sua incredulidade”. Heb. 3:19. Por sua reincidência e apostasia, pereceram os impenitentes no deserto, e levantaram-se outros para entrarem na Terra Prometida. Semelhantemente, não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse tão demorada, e que Seu povo permanecesse tantos anos neste mundo de pecado e tristeza. A incredulidade, porém, os separou de Deus. Como se recusassem a fazer a obra que lhes havia designado, outros se levantaram para proclamar a mensagem. Usando de misericórdia para com o mundo, Jesus retarda a Sua vinda, para que pecadores possam ter oportunidade de ouvir a advertência, e encontrar nEle refúgio antes que a ira de Deus seja derramada”. O Grande Conflito, p. 458

“Se cada soldado de Cristo houvesse cumprido seu dever, se cada vigia nos muros de Sião houvesse dado a trombeta um sonido certo, o mundo poderia ter ouvido a mensagem de advertência. Mas a obra está com anos de atraso. Enquanto os homens dormem, Satanás avança e decididamente. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 9, p. 29)”. Lição da Escola Sabatina, 1º Trim. De 2009, O Dom Profético, p. 71

Na verdade, essa descrença no poder da graça de Deus de nos libertar do pecado, está causando o retardamento da volta de Jesus. Já era para Jesus Cristo ter voltado. Vejam esses textos do Espírito de profecia comprovando esse fato. Estejam atentos para os subtítulos do livro Eventos Finais!

A Demora Explicada

“A longa noite de trevas é probante, mas em misericórdia é adiada a manhã, porque se o Mestre viesse, quantos se achariam desapercebidos”! Testimonies, vol. 2, p. 194. (Eventos Finais, p. 38)

“Houvessem os adventistas, depois do grande desapontamento de 1844, sustido firme sua fé e seguido avante unidos, segundo a providência de Deus lhes abria o caminho, recebendo a mensagem do terceiro anjo e no poder do Espírito Santo proclamando-a ao mundo, haveriam visto a salvação de Deus, o Senhor teria operado poderosamente com os esforços deles, a obra haveria sido concluída, e Cristo teria vindo antes para receber Seu povo para dar-lhe o seu galardão. […] Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo houvesse sido assim retardada. […]” (Eventos Finais, p. 38-39)

“Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderna na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos”. Evangelismo, p. 695 e 696. (Eventos Finais, p. 39)

“Houvesse a igreja de Cristo feito a obra que lhe era designada, como Ele ordenou, o mundo inteiro haveria sido antes advertido, e o Senhor Jesus teria vindo à Terra em poder e grande glória”. O Desejado de Todas as Nações, p. 634. (Eventos Finais, p. 39)

As Promessas de Deus São Condicionais

“Em suas mensagens aos homens, os anjos de Deus apresentam o tempo como sendo muito breve. (Rom. 13:11 e 12; I Cor. 7:29; I Tess. 4:15 e 17; Heb. 10:25; Tia. 5:8 e 9; I Ped. 4:7; Apoc. 22:6 e 7.) Assim me tem sempre sido apresentado. Verdade é que o tempo se tem prolongado além do que esperávamos nos primitivos dias desta mensagem. Nosso Salvador não apareceu tão breve como esperávamos. Falhou, porém, a Palavra de Deus? Absolutamente! Cumpre lembrar que as promessas e as ameaças de Deus são igualmente condicionais. (Jer. 18:7-10; Jon. 3:4-10.) […]” (Eventos Finais, p. 39)

“Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação, como aconteceu com os filhos de Israel; mas por amor de Cristo, Seu povo não deve acrescentar pecado a pecado, responsabilizando a Deus pela consequência de seu próprio procedimento errado”. Evangelismo, p. 695 e 696”. (Eventos Finais, p. 39)

Imperceptivelmente

Muitos que não acreditam na plena libertação do pecado, injustamente acusam aqueles que acreditam de estarem esperando um momento em que possam dizer que estão sem pecado e que por isso se sintam superiores, melhores que as demais pessoas. A obra de libertação do pecado é imperceptível para aquele que a recebe.

“Os que fazem isso, andam com Deus, como fez Enoque, e imperceptivelmente para eles, tornam-se um com o Pai e o Filho. Realiza-se dia a dia na mente e no coração uma mudança, e as inclinações naturais e os caminhos naturais são moldados segundo o caminho e o Espírito de Deus”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 296

 “Assim se dá com o homem verdadeiramente justo. Ele anda inconsciente de sua bondade e piedade. O princípio religioso tornou-se o motivo de sua vida e conduta, e é-lhe tão natural produzir frutos do Espírito como para a figueira produzir figos ou a roseira carregar-se de rosas. Sua natureza está tão inteiramente imbuída do amor a Deus e ao próximo, que faz as obras de Cristo com espírito voluntário. Todos os que entram na esfera de sua influência, percebem a beleza e fragrância de sua vida cristã, ao passo que ele próprio está inconsciente desta, visto estar ela em harmonia com seus hábitos e inclinações. Ele ora pedindo luz divina, e ama o andar nessa luz. É sua comida e bebida fazer a vontade de seu Pai celestial. Sua vida está escondida com Cristo em Deus”. Santificação, p. 13.

Os salvos no tempo de angústia temem não terem se arrependido de todos seus pecados, receiam ter ainda algum defeito de caráter e por causa disso o nome de Deus seja vituperado. Aqueles que realmente forem salvos do pecado por estarem contemplando a Cristo terão sempre uma opinião humilde a respeito de si mesmo e como Davi sempre farão a seguinte oração, “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”. Salmos 139:23,24

“Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se esforçam por destruí-lo, a angústia que sofrem não é, todavia, o medo da perseguição por causa da verdade; receiam não se terem arrependido de todo pecado, e que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador: “Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo.” Apoc. 3:10. Se pudessem ter a segurança de seu perdão, não recuariam da tortura ou da morte; mas, se se mostrassem indignos, e perdessem a vida por causa dos seus defeitos de caráter, o santo nome de Deus seria então vituperado”. O Grande Conflito, p. 619

Devido a abrangência da lei de Deus sabemos que somente Deus pode julgar se determinada pessoa está ou não libertada plenamente do pecado.

“É tão breve, que nos é possível decorar facilmente cada preceito, e todavia tão abrangente que exprime toda a vontade de Deus, e toma conhecimento não somente das ações exteriores, mas dos pensamentos e intenções, dos desejos e emoções do coração”. Mensagens Escolhidas vol. 1 p. 217

“A lei de Deus denuncia o ciúme, a inveja, o ódio, a malignidade, a vingança, a concupiscência e a ambição que brotam no coração, mas não encontraram expressão em ato exterior, porque faltou ocasião, e não vontade”. Mensagens Escolhidas vol. 1 p. 217

“Cristo mostra serem os mandamentos excessivamente amplos, abrangendo mesmo os pensamentos, intentos e propósitos do coração”. Lar Adventista p. 336

“E os que são de Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”. Aquele que está em Cristo Jesus se tornou uma nova pessoa completamente livre da escravidão do pecado e permanecerá assim enquanto estiver em comunhão íntima com Cristo Jesus.

“Há muitos que julgam ser impossível escapar do poder do pecado, mas a promessa é que podemos ser cheios da plenitude de Deus. Nós ambicionamos muito pouco. O alvo é muito mais elevado”. Review and Herald, 12 de julho de 1892. (Cristo Nossa Justiça, p. 109)

“O Senhor me mostrou alguns que professam a verdade presente, cuja vida não corresponde à sua profissão. Têm norma de piedade muito baixa, e estão longe da santidade recomendada na Bíblia. Alguns se entretêm em conversação vã e indecorosa, e outros, dão lugar às imposições do eu. Não devemos esperar agradar a nós mesmos, viver e agir como o mundo, ter seus prazeres, desfrutar a companhia dos que são do mundo, e reinar com Cristo em glória”. Primeiros Escritos, p. 47

“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir225 nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”. Tito2:11 – 14

“Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado; Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus”. 1 Pedro 4:1,2

“Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”. Romanos 13:14

“Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.”. Romanos 6:10,11

“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”. Tito 2:11-14

Responsabilidade de membros e liderança da igreja

Aqueles que têm muito pouca coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de Deus, são responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao dever”. Patriarcas e Profetas, p. 578.

“Devemos ter conduta semelhante à de Cristo em relação aos nossos inimigos. Mas não podemos, a fim de ter paz, acobertar as falhas daqueles que vemos no erro. O Redentor do mundo jamais comprou paz por meio do ocultamento da iniquidade ou de qualquer tipo de transgressão”. EGW, ACIMA DE TODO NOME, p. 207.

“Vemos aí que a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito. Colocaram-se no ponto de vista de que não precisamos esperar milagres e as assinaladas manifestações do poder de Deus, como nos dias da antiguidade. Os tempos mudaram. Estas palavras fortaleceram-lhes a incredulidade, e dizem: O Senhor não fará bem nem mal. É demasiado misericordioso para visitar Seu povo em juízos. Assim, paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido. Homens, virgens e crianças, todos perecerão juntos”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 65 -66.

“Satanás declarou que os seres humanos não podiam viver sem pecar. Cristo passou por onde Adão tropeçou e caiu, e por uma vida sem pecado colocou a humanidade em terreno vantajoso, a fim de que cada qual pudesse estar perante o Pai, aceito no Amado. Review and Herald, 9 de março de 1905”. MM 1968, NOS LUGARES CELESTIAIS, p. 13.

“Cristo veio para sofrer em favor da raça caída, pois Satanás se gabara de que ninguém poderia resistir aos seus ardis e viver uma vida imaculada neste mundo. Revestido com a natureza humana, o Redentor sujeitou-Se a todas as tentações com as quais são cercados os seres humanos, e venceu em todos os aspectos. O registro de Sua vida é entregue ao mundo, para que ninguém tenha dúvidas quanto ao poder da graça de Deus. Para cada pessoa que se empenha em busca da perfeição do caráter cristão, este mundo torna-se um campo de batalha, no qual se trava o conflito entre o bem e o mal. E todos os que confiam em Cristo obterão a vitória”. Carta 38, 1907. MM 2002, Cristo Triunfante p. 32

“O ser humano pode se tornar participante da natureza divina. Não há ninguém que não possa pedir auxílio do Céu, quando tentado e provado. Cristo veio para revelar a fonte de Seu poder, a fim de que o ser humano não confiasse jamais em suas capacidades humanas desajudadas. Os que querem vencer devem empenhar ao máximo todas as faculdades de seu ser. Devem lutar pedindo poder divino, de joelhos de Deus. Cristo veio para ser nosso exemplo e nos revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? Tendo escapado da corrupção que pela cobiça há no mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôs o pé sobre a alma do Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o ser humano pode permanecer íntegro. É possível a homens e mulheres ter poder para resistir ao mal; poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde possam vencer como Cristo venceu”. EGW, MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 355.

“Receio da Mensagem da Justiça Pela Fé

Os próprios mestres do povo não se tornaram familiarizados, por viva experiência, com a Fonte de sua confiança e de sua força. E quando o Senhor suscita homens e os envia com a exata mensagem para este tempo, a fim de que seja transmitida ao povo – uma mensagem que não é uma nova verdade, mas exatamente a mesma que Paulo ensinou, que o próprio Cristo ensinou ela é para eles uma doutrina estranha. Começam a advertir as pessoas – que estão prestes a morrer por não terem sido fortalecidas pela exaltação de Cristo diante delas – dizendo: “Não sejais muito apressadas. Convém esperar e não envolver-vos nessa questão até que estejais melhor informados a seu respeito.E os pastores pregam as mesmas teorias insípidas, quando o povo necessita de novo maná”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 186

“Os pastores pregam coisas agradáveis para convirem a esses que professam a religião de um modo carnal. Não ousam pregar a Jesus e as verdades incisivas da Bíblia; pois, se assim fizessem, esses que carnalmente são professos da religião não permaneceriam na igreja. Mas, sendo que muitos deles são ricos, deverão ser conservados, embora não estejam mais em condições de ali se achar do que Satanás e seus anjos”. Primeiros Escritos, p. 228

“Os pastores que apreciam agradar aos homens, que clamam: Paz, paz, quando Deus não falou de paz, bem deviam humilhar o coração perante Deus, pedindo perdão por sua insinceridade e falta de coragem moral. Não é por amor ao próximo que eles abrandam a mensagem que lhes é confiada, mas porque são indulgentes para consigo mesmos e amam a vida fácil. O verdadeiro amor busca primeiro a honra a Deus e a salvação das almas. Os que possuem este amor não se esquivarão à verdade para se abrigarem dos incômodos resultados de falar claramente. Quando almas estão em perigo, os ministros de Deus não considerarão o eu, mas falarão a palavra que lhes é ordenada, recusando desculpar ou atenuar o mal”. Profetas e Reis, p. 141

Alguns pastores que professam ter sido chamados por Deus tem o sangue das almas em suas vestes. Estão cercados de apostatas e pecadores, contudo não sentem responsabilidade por essas pessoas. Manifestam indiferença pela sua salvação. Alguns se acham tão entorpecidos que não possuem qualquer senso do trabalho do ministério evangélico. Não consideram que, como médicos espirituais, é-lhes requerida pericia em ministrar aos corações enfermos pelo pecado. O trabalho de advertir pecadores, de chorar por eles e instar com eles, tem sido negligenciado até que muitas pessoas fiquem desenganadas. Algumas tem morrido em seus pecados e no Juízo confrontar ao com acusações o delito daqueles que poderiam tê-las salvo, mas não o fizeram. Pastores infiéis, que retribuição os espera!” Testemunho Para a Igreja, vol. 2, p. 446-447

“Há esperança para cada um de nós, mas de uma só maneira – apegando-nos a Cristo e empregando toda energia para obter a perfeição de Seu caráter. Essa religião piegas que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente”. MM 2002. Cristo Triunfante, p. 80

Pelo que Cristo Está Esperando

“Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.” Mar. 4:29. Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus”. (Eventos Finais, p. 39)

Frutos na seara

“De igual maneira, os que acabam de converter-se a Cristo, devem, “como meninos novamente nascidos” (I Ped. 2:2), crescer (Efés. 4:15) até à estatura de homens e mulheres em Cristo Jesus. Ou, como a boa semente lançada no campo, devem crescer e produzir fruto”. Caminho a Cristo, p. 67

“Mas o fruto do Espírito é; amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”. Gál. 5:22-25

“Todo cristão tem o privilégio, não só de esperar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, como também de apressá-la. Se todos os que professam Seu nome produzissem fruto para Sua glória, quão depressa não estaria o mundo todo semeado com a semente do evangelho! Rapidamente amadureceria a última grande seara e Cristo viria recolher o precioso grão”. Parábolas de Jesus, pág. 69. (Eventos Finais, p. 39)

“Dando o evangelho ao mundo, está em nosso poder apressar a volta de nosso Senhor. Não nos cabe apenas aguardar, mas apressar o dia de Deus. II Ped. 3:12”. O Desejado de Todas as Nações, p. 633 e 634. (Eventos finais, p. 39)

Bom destacar que o subtítulo, “Pelo que Cristo está esperando” aparece no livro Eventos Finais. É impressionante como uma mensagem tão clara é rejeitada até mesmo por teólogos respeitados e formadores de opinião dentro da Igreja Adventista Do Sétimo Dia. Com certeza o inimigo não deseja que essas mensagens sejam aceitas, ele sabe que uma vez que nosso povo aceite essa mensagem, eles buscarão o cumprimento da mesma. Isso irá desencadear uma série de acontecimentos que culminarão com a volta de Jesus e o fim desse mundo de tanto sofrimento, e é claro, com o fim de Satanás, eis o motivo de ele lutar tanto para que essa mensagem não seja aceita. Triste mesmo é ver que ele, Satanás, tem muitos ajudantes dentro da igreja Adventista. Pessoas, ministros que recebem para pregar o evangelho, estão fazendo, exatamente o oposto. Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós, que possamos orar, para que esses ministros sejam tocados pelo nosso Senhor o Espírito Santo, passem a combater em prol da verdade e não pelas mentiras do inimigo das almas. Entendo que Deus está no comando, portanto de alguma forma Ele vai atender a oração dos que estão sofrendo neste mundo e levantar pelo Seu poder um povo vitorioso sobre o pecado. Pessoas que pregarão para um mundo repleto de trevas, não somente com palavras, mas sobretudo com o testemunho do que a graça de Deus pode fazer nos homens, os libertando do pecado. Espero sinceramente que a nossa geração seja a geração que busque o devido preparo para a volta de Jesus.

“A vida cristã é uma constante marcha avante. Jesus coloca-Se como refinador e purificador de Seu povo; e quando Sua imagem estiver perfeitamente refletida neles, eles estarão perfeitos e santos, e preparados para a trasladação”. MM 1974, MARAVILHOSA GRAÇA, p. 289

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1Tessalonicenses 5:23

“Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz”. 2 Pedro 3:14

Não vos assenteis na poltrona de Satanás, dizendo que não adianta, que não podeis deixar de pecar, que não há em vós poder para vencer. Não há poder em vós, separados de Cristo, mas tendes o privilégio de ter Cristo permanentemente em vosso coração pela fé, e Ele pode vencer o pecado em vós, quando com Ele cooperardes”. The Youth’s Instructor, 29 de junho de 1893. MM 1995, CUIDADO DE DEUS, p. 110

“A história do trato de Deus com Seu povo em todos os séculos, mostra que Ele exige exata obediência”. Testemunhos Seletos vol. 2, p. 183

“A todo aquele que se rende totalmente a Deus, é dado o privilégio de viver sem pecado, em obediência à lei do céu”. RH, 27 de setembro de 1906

O Salvador é novamente ferido e exposto à vergonha quando Seu povo não presta atenção à Sua palavra. Ele veio a este mundo e viveu uma vida sem pecado, para que em Seu poder Seu povo também pudesse viver uma vida sem pecado. Ele os deseja, praticando os princípios da verdade, para mostrar ao mundo que a graça de Deus tem poder para santificar o coração”. RH 1 de abril de 1902

Todo aquele que pela fé obedece aos mandamentos de Deus, alcançará a condição de impecabilidade em que Adão viveu antes de sua transgressão”. ST 23 de julho de 1902

“Quem não tem suficiente fé em Cristo para crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que lhe dará entrada no reino de Deus”. Manuscrito 161, 1897. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 360

“É requerida obediência exata, e os que dizem não ser possível levar uma vida perfeita, lançam sobre Deus a acusação de injustiça e falsidade”. – Reimpressões De Review and Herald, vol. 6 p. 519. (Lição da Escola Sabatina, 2° trim. 1989, “Triunfo no Presente e Glória no Futuro” p. 48)

Perseguição Por Parte da Própria Igreja

“Calúnia e opróbrio serão a recompensa daqueles que estão ao lado da verdade tal como é em Jesus. ‘Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.’ II Tim. 3:12. Os que dão claro testemunho contra o pecado serão com certeza tão aborrecidos como o foi o Mestre que lhes deu esta obra a fazer em Seu nome. Como Cristo, serão chamados inimigos da igreja e da religião, e quanto mais sinceros e diligentes forem seus esforços para honrar a Deus, tanto mais cruel será a inimizade dos ímpios e dos hipócritas. Não nos devemos, porém, desanimar quando assim formos tratados”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 73

“Sem causa, homens se tornarão nossos inimigos. Os motivos do povo de Deus serão mal interpretados, não somente pelo mundo, mas por seus próprios irmãos. Os servos do Senhor serão colocados em situações difíceis. Será criada uma tempestade num copo de água para justificar a atitude egoísta e a injustiça dos homens. […]

Por meio de falsas acusações, esses homens serão vestidos com as escuras vestes da desonestidade, pois circunstâncias além de seu controle tornaram complicada sua obra. Serão apontados como homens que não merecem confiança. E isso será feito pelos membros da igreja. Os servos de Deus devem armar-se com a justiça de Cristo. Não devem esperar que irão escapar do insulto e injustiça. Serão chamados exagerados e fanáticos. Mas que não desanimem. A mão de Deus está na direção de Sua providência, guiando Sua obra para a glória do Seu nome”. (Ellen G. White, O Cuidado de Deus, [MM/1995, 15 de outubro] p. 295). Lição da Escola Sabatina, 3º Trim. 2022, Provados Pelo Fogo, 117.

Muitos Adventistas Tomam Posição Contra a Luz

Nas igrejas [adventistas do sétimo dia] deverá haver admirável manifestação do poder de Deus, mas ela não influirá sobre os que não se têm humilhado diante do Senhor, abrindo a porta do coração pela confissão e arrependimento. Na manifestação desse poder que ilumina a Terra com a glória de Deus, eles só verão alguma coisa que, em sua cegueira, consideram perigosa, alguma coisa que despertará os seus receios, e se disporão a resistir-lhe. Visto que o Senhor não age de acordo com suas ideias e expectativas, eles combaterão a obra. “Por que – dizem eles – não reconheceríamos o Espírito de Deus, se temos estado na obra por tantos anos?” Review and Herald Extra, 27 de maio de 1890.

A mensagem do terceiro anjo não será compreendida, e a luz que iluminará a Terra com sua glória será chamada de falsa luz pelos que recusam andar em sua glória progressiva. Review and Herald, 27 de maio de 1890”. Eventos Finais, p. 210-211.

“Temos muito mais a temer de dentro do que de fora. Os obstáculos à força e ao êxito são muito maiores da parte da própria igreja do que do mundo. Os incrédulos têm direito de esperar que os que professam observar os mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus, façam muito mais que qualquer outra classe para promover e honrar mediante sua vida coerente, seu exemplo piedoso, sua influência ativa, a causa que representam. Mas quantas vezes se têm os professos defensores verdade demonstrado o maior entrave ao seu progresso! A incredulidade com que se contemporiza, as dúvidas expressas, as sombras acariciadas, animam a presença dos anjos maus, e abrem o caminho para a execução dos ardis de Satanás”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 122.

Vejam a seguir um texto que nos revela como Cristo agia diante dos pecadores e se pergunte se nossos pastores estão fazendo o mesmo hoje!

Cristo jamais considerou qualquer ser humano como indigno ou incorrigível. Ele procurou aplicar o remédio salvador a todos os que necessitavam de ajuda. Onde quer que Se encontrasse, tinha uma lição adequada para apresentar naquele momento e circunstância. Buscou inspirar esperança aos mais rudes e menos promissores, colocando diante deles a ideia de que podemos se tornar irrepreensíveis e inocentes, e obter um caráter semelhante ao dEle”. MM 2013, Perto do Céu, p. 232

“Meu coração se enche de angústia quando penso nas mensagens desinteressantes pregada por alguns de nossos pastores, quando têm para pregar uma mensagem de vida e morte. Os pastores estão dormentes; da mesma forma que os membros da igreja; enquanto o mundo perece em pecado”. Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 220.

“Homens e mulheres estão nas últimas horas da graça, e no entanto, são descuidados e ignorantes, e os pastores não tem poder para despertá-los; eles próprios dormem. Pregadores sonolentos pregando a um povo adormecido”. Testemunho Para a Igreja, vol.2, p. 338

A seguir um texto do Espírito de profecia que descreve com precisão a atitude de pastores, principalmente pastores adventistas.

Há necessidade hoje da voz de severa repreensão, pois graves pecados têm separado de Deus o povo. A infidelidade está depressa tornando-se moda. “Não queremos que Este reine sobre nós” (Luc. 19:14), é a linguagem de milhares. Os sermões macios tão frequentemente pregados não deixam impressão duradoura; a trombeta não dá um sonido certo. Os homens não são atingidos no coração pelas claras, cortantes verdades da Palavra de Deus. Há muitos professos cristãos que, se expressassem seus reais sentimentos, diriam: Que necessidade há de falar tão claramente? Seria o mesmo que perguntar: Que necessidade havia de João Batista dizer aos fariseus: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?” Luc. 3:7. Que necessidade tinha ele de provocar a ira de Herodias dizendo a Herodes que não lhe era lícito possuir a mulher de seu irmão? O precursor de Cristo perdeu a vida por falar claramente. Por que não podia ele ter prosseguido sem incorrer no desprazer dos que estavam vivendo em pecado? Assim homens que deviam permanecer como fiéis guardiões da lei de Deus têm argumentado, a ponto de a astúcia tomar o lugar da fidelidade, e o pecado ser deixado sem reprovação. Quando será a voz da fiel reprovação ouvida uma vez mais na igreja?Tu és este homem.’ II Sam. 12:7. Palavras indiscutivelmente claras como estas dirigidas por Natã a Davi, raramente são ouvidas nos púlpitos de hoje, raramente vistas na imprensa pública. Se não fossem tão raras, veríamos mais do poder de Deus revelado entre os homens. Os mensageiros do Senhor não devem queixar-se de que seus esforços não produzem frutos, enquanto não se arrependerem de seu próprio amor ao aplauso, e seu desejo de agradar aos homens, o que os leva à dissimular a verdade. Os pastores que apreciam agradar aos homens, que clamam: Paz, paz, quando Deus não falou de paz, bem deviam humilhar o coração perante Deus, pedindo perdão por sua insinceridade e falta de coragem moral. Não é por amor ao próximo que eles abrandam a mensagem que lhes é confiada, mas porque são indulgentes para consigo mesmos e amam a vida fácil”. Profetas e Reis, p. 140-141

Vemos aí que a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito. Colocaram-se no ponto de vista de que não precisamos esperar milagres e as assinaladas manifestações do poder de Deus, como nos dias da antiguidade. Os tempos mudaram. Estas palavras fortaleceram-lhes a incredulidade, e dizem: O Senhor não fará bem nem mal. É demasiado misericordioso para visitar Seu povo em juízos. Assim, paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido. Homens, virgens e crianças, todos perecerão juntos”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 65-66

Os textos a seguir descrevem com precisão o que está acontecendo no professo povo de Deus em nossos dias!

 “A hipocrisia é deveras ofensiva a Deus. A grande maioria dos homens e das mulheres que professam conhecer a verdade preferem mensagens suaves. Não desejam que seus pecados e defeitos sejam apresentados diante deles. Querem ministros acomodatícios, que não despertem convicção por falarem a verdade. Escolhem homens que os adulem, e eles, por sua vez, adulam o ministro que revelou tão “bom” espírito, ao passo que injuriam o fiel servo de Deus“. MM 1980, Este dia com Deus, p. 53

Satanás tem usado como seus agentes indivíduos que professam crer em parte da verdade presente, enquanto combatem outra parte. Dessa maneira ele pode obter mais sucesso do que com aqueles que estão movendo guerra total a nossa fé. Sua artificiosa estratégia de promover o erro através de crentes parciais na verdade tem enganado a muitos, e perturbado e desagregado sua fé”. Testemunho Para a Igreja, vol. 1, p. 326

“Os homens poderão apresentar um ardil após o outro, e o inimigo procurará desviar as almas da verdade, mas todos os que creem que o Senhor tem falado por intermédio da irmã White, e lhe tem dado uma mensagem, estarão livres dos muitos enganos que surgirão nestes últimos dias”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 83-84.” (Eventos Finais p. 44)

“Deserções Entre Dirigentes de Igreja”

Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas. Profetas e Reis, p. 188.

Nas cenas finais da história terrestre, homens a quem Ele honrou grandemente seguirão o exemplo do antigo Israel. … O afastamento dos grandes princípios que Cristo estabeleceu em Seus ensinos, a elaboração de projetos humanos, usando as Escrituras para justificar a errônea maneira de proceder sob a perversa influência de Lúcifer, confirmarão os homens no engano, e a verdade de que necessitam para serem livrados de práticas incorretas se escoa da alma como água de um recipiente que vaza”. Manuscript Releases, vol. 13, p. 379 e 381, (Eventos Finais, p. 178-179)

Alguns pastores que professam ter sido chamados por Deus tem o sangue das almas em suas vestes. Estão cercados de apostatas e pecadores, contudo não sentem responsabilidade por essas pessoas. Manifestam indiferença pela sua salvação. Alguns se acham tão entorpecidos que não possuem qualquer senso do trabalho do ministério evangélico. Não consideram que, como médicos espirituais, é-lhes requerida pericia em ministrar aos corações enfermos pelo pecado. O trabalho de advertir pecadores, de chorar por eles e instar com eles, tem sido negligenciado até que muitas pessoas fiquem desenganadas. Algumas tem morrido em seus pecados e no Juízo confrontar ao com acusações o delito daqueles que poderiam tê-las salvo, mas não o fizeram. Pastores infiéis, que retribuição os espera!” Testemunho Para a Igreja, vol. 2, p. 446-447

“Muitos se levantarão em nossos púlpitos tendo nas mãos a tocha da falsa profecia, acesa na infernal tocha de Satanás”. Eventos Finais p. 179”

Diante de toda essa situação, devemos fazer das palavras da serva do Senhor nossas palavras.

Sei que o que digo me colocará em conflito. Esse não é meu desejo; pois o conflito parece ser incessante até o fim dos tempos; mas eu não posso viver covardemente nem morrer covardemente, deixando meu trabalho incompleto. Devo seguir os passos do meu Mestre”. Ellen G. White, Revista Ministério março – abril 2012 p. 7.

E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”. 2 Timóteo 3:12

“Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor”. Tiago 5:10

           Povo de Deus Preparado Para a Volta de Jesus

“A apostasia declarada não seria mais ofensiva a Deus do que a hipocrisia e o mero culto por formalidade”. Patriarcas e Profetas, p. 523

“O povo, porém, ainda não estava preparado para encontrar-se com o Senhor. Havia ainda uma obra de preparo a ser por eles cumprida. Ser-lhes-ia proporcionada luz, dirigindo-lhes a mente ao templo de Deus, no Céu; e, ao seguirem eles, pela fé, ao Sumo Sacerdote em Seu ministério ali, novos deveres seriam revelados. Outra mensagem de advertência e instrução deveria dar-se à igreja. […] Diz o profeta: “Quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo dos ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os afinará como ouro e como prata: então ao Senhor trarão ofertas em justiça.” Mal. 3:2 e 3. Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse. […]Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarão prontos para o Seu aparecimento. “E a oferta de Judá e de Jerusalém será suave ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos.” Mal. 3:4. Então a igreja que nosso Senhor deve receber para Si, à Sua vinda, será “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante”. Efés. 5:27.”. Cristo em Seu Santuário, p. 98-99

O Senhor terá um povo puro e santo que passará a prova. Todos os crentes precisam agora examinar o coração como que como uma vela acesa. […] Perante nós se apresenta a maravilhosa possibilidade de sermos semelhantes a Cristo: obedientes a todos os princípios da lei de Deus. Mas, de nós mesmos, somos completamente impotentes para alcançar esse estado. Tudo que existe de bom no ser humano vem a ele por meio de Cristo. A santidade que a palavra de Deus declara que devemos ter antes de podermos ser salvos é resultado da atuação da graça divina, ao nos prostrarmos em submissão à disciplina e à refreadora influência do Espírito da verdade”. MM 2013, Perto do Céu, p. 335

Temos senão um único período de graça para formar o caráter, e nosso destino depende do tipo de caráter que formamos. Os que na Terra formaram um caráter que, por meio da graça de Cristo apresenta o modelo celestial, serão aperfeiçoados pela graciosa influência do Espírito Santo para receber a recompensa eterna. Tornando-se participante da natureza divina […]. Sabemos que o nosso caráter deve ser semelhante ao de Cristo, para que seja um hino de louvor e gratidão a Deus. […]. Os atributos de seu caráter são como os de Cristo e não podem falhar na última prova para o povo de Deus”. MM 2013, Perto do Céu, p.371

Seja nossa vida diária um reflexo da vida de Cristo, e assim o testemunho dado ao mundo terá poderosa influência. […] O grande combate entre a verdade e o erro deve ser levado avante por homens e mulheres que ascendem sua tocha nas brasas do altar divino”.  EGW, MM 2013, Perto do Céu, p. 264

“Assim como Cristo foi glorificado no dia de Pentecostes, assim será novamente glorificado no encerramento da obra do evangelho, quando Ele preparar um povo para suportar a prova final na última batalha do grande conflito”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 364

“O amadurecimento do grão representa a terminação do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo”. Eventos Finais, p. 114.

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. [ …] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado”. Manuscrito 97, 1909; Olhando Para O Alto, p. 297.

“[…] O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904; Cuidado De Deus, MM 1995, p. 320

“São poucos em cada geração desde Adão os que têm resistido aos seus artifícios e permanecidos como nobres representantes daquilo que o ser humano em seu poder é capaz de fazer e ser, enquanto Cristo coopera com os esforços humanos para ajudar a humanidade a sujeitar o poder de Satanás. Enoque e Elias são representantes do que a vida pode ser por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Satanás ficou grandemente perturbado porque esses homens nobres e santos eram puros no meio da corrupção que os cercava, formando caráter perfeitamente justo e sendo considerados dignos da trasladação para o Céu”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 22

“É nosso privilégio crer que Seu sangue pode nos purificar de toda mancha e mácula de pecado. Não devemos limitar o poder do Santo de Israel”. MM 2013, Perto do Céu, p. 370

“Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.” Mar. 4:29. “Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus”. Parábolas De Jesus, pág. 69

“Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida a divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter”. O Desejado de Todas as Nações, p. 123

“Se permanecerdes sob a bandeira ensanguentada do Príncipe Emanuel, fazendo fielmente o Seu serviço, nunca precisareis ceder à tentação; pois está ao vosso lado Alguém capaz de guardar-vos de cair. Manuscrito 8, 1899”. MM 1995, Cuidado de Deus, p. 366

“Não tema fazer uma completa entrega de si mesmo a Ele. Coloque-se, sem reservas, sob Seu controle. Compreenda o que significa cessar de pecar, o que significa ter um novo coração e trazer consigo a semelhança divina. Ao contemplar a Cristo, o eu será mergulhado em sua insignificância, e você será transformado “de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Co. 3:18)  ( Youth’s Instructor, 9 de setembro de 1897). Perto Do Céu, Meditação Matinal – 2013, p. 253

“Estamos nos aproximando do juízo e aqueles que apresentam a mensagem de advertência ao mundo devem ter mãos limpas e coração puro. Devem manter viva comunhão com Deus. Os pensamentos devem ser puros e santos; a alma, sem mácula; e o corpo, a alma e o espírito devem ser uma oferta pura e limpa a Deus, ou Ele não a aceitará”. Testemunho Para Ministros, e Obreiros Evangélicos, p. 426

“’Aprendei de Mim’ (Mat. 11:29), é a ordem do Salvador. Sim, aprendei dEle a como viver a vida de Cristo – vida pura e santa, livre de toda mancha do pecado”. MM 1968, Nos Lugares Celestiais, p. 183

“A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo”. O Desejado de Todas as Nações, p. 671

“Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro a fim de proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens”.

“Agora vá e escreva estas palavras; registre-as num livro. Elas permanecerão até o fim dos tempos como testemunha de que esse povo é rebelde e teimoso e se recusa a ouvir a lei do Senhor. Dizem aos videntes: ‘Não tenham mais visões!’, e aos profetas: ‘Não nos digam o que é certo. Falem de coisas agradáveis contem-nos mentiras”. Isaías 30: 8-10

“É um dos mais eficazes artifícios de Satanás para levar os homens a cometerem pecados pequenos, cegar-lhes o espírito ao perigo de pequenas condescendências, pequeninos desvios das reivindicações de Deus, claramente expressas. Muitos que recuariam com horror de alguma grande transgressão, são levados a considerar de pouca monta o pecado em questões pequeninas. Mas esses pecados pequeninos minam a vida piedosa da pessoa. Os pés que enveredam por um trilho que diverge do caminho certo, tendem para a estrada larga, que termina em morte”. Ellen G. White, MM 1965, PARA CONHECÊ-LO, p. 252

“Nós miramos muito baixo. O alvo está muito mais alto. Nosso espírito precisa expandir-se, para que compreendamos o significado das providências de Deus. Cumpre-nos refletir os mais altos atributos do caráter de Deus. […] A lei de Deus é a exaltada norma que devemos alcançar, mediante a creditada justiça de Cristo. Review and Herald, 12 de julho de 1892”. MM 1962, NOSSA ALTA VOCAÇÃO, P. 362

“Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isto é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová”. Parábolas de Jesus, p. 312

“Você não pode mudar o próprio coração, nem, por si mesmo, entregar suas afeições para Deus; mas pode escolher servir a Deus. Você pode dar-lhe sua vontade. Ele então operará em você o querer e o fazer, segundo Sua graça. Desse modo, toda sua natureza estará sob o controle do Espírito de Cristo; suas afeições ficarão centralizadas Nele, e seus pensamentos estarão em harmonia com Ele”. Caminho a Cristo, 31

“Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida a divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter”. O Desejado de Todas as Nações, p. 123

“Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é cultivado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás não conseguiu achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que resistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623

Primeiro Deus 2024

“Se tivéssemos terminada a missão que nos foi confiada, o Senhor Jesus já teria vindo à Terra com poder e grande glória. No entanto, ainda falta muito para cumprirmos. Estudemos juntos o texto de 2 Pedro 3:8ª13”. Primeiro Deus 2024, p. 4

Realmente já era para Jesus ter voltado, essa é uma verdade que muitos adventistas ainda não aceitam. Que bom que isso foi mencionado aqui! Mas infelizmente o motivo de Jesus ainda não ter voltado não foi claramente revelado aqui. Por que ainda não cumprimos a missão?

Porque nós como igreja ainda não aceitamos a verdadeira preparação necessária para que essa missão seja cumprida. A missão será cumprida por um remanescente TOTALMENTE PURIFICADO, homens e mulheres pregando o evangelho não apenas com argumentos, mas sobre tudo, revelando ao mundo o poder transformador da graça de Deus. “[…] mostrando o que o evangelho é capaz de fazer por seres humanos decaídos”. (Atos dos Apóstolos, p. 306). Primeiro Deus 2024, p. 31. Essa plena libertação não é aceita pela grande maioria dos adventistas, e essa rejeição é revelada até mesmo nessa revista, com mensagens para a igreja no Primeiro Deus de 2024.

Vamos primeiro mostrar textos do Espírito de profecia que revelam o porque de Jesus ainda não ter voltado.

“Houvessem os adventistas, depois do grande desapontamento de 1844, sustido firme sua fé e seguido avante unidos, segundo a providência de Deus lhes abria o caminho, recebendo a mensagem do terceiro anjo e no poder do Espírito Santo proclamando-a ao mundo, haveriam visto a salvação de Deus, o Senhor teria operado poderosamente com os esforços deles, a obra haveria sido concluída, e Cristo teria vindo antes para receber Seu povo para dar-lhe o seu galardão. […] Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo houvesse sido assim retardada. […]” (Eventos Finais, p. 38-39)

“Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderna na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos”. Evangelismo, p. 695 e 696. (Eventos Finais, p. 39)

“É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos”.

“Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.” Mar. 4:29. Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus”. (Eventos Finais, p. 39)

O caráter de Cristo ainda não se reproduziu na vida do remanescente por causa da incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus”.

A missão será cumprida, o evangelho pregado por pessoas transformadas pela graça de Deus.

“[…] mostrando o que o evangelho é capaz de fazer por seres humanos decaídos”. (Atos dos Apóstolos, p. 306). Primeiro Deus 2024, p. 31

Fale no meio adventista em possuir o caráter de Cristo, vida livre do pecado, vida totalmente purificada e você será taxado de herege, perfeccionista e outras coisas mais!

De forma injusta eles rotularam também todos que falam em perfeição de caráter ou vida livre do pecado como sendo PESSOAS LEGALISTAS. Pessoas que buscam a perfeição de caráter ou vida livre do pecado pelas próprias forças e  não pela graça de Deus.

“’Sejam santos, porque Eu sou santo’  Lev. 11:44 […] ‘sejam perfeitos, como é perfeito o Pai de vocês, que está no Céu’ Mat. 5:48 Essas exortações bíblicas são muitas vezes, mal interpretadas e usadas para justificar um legalismo exigente e frio, comumente denominado de perfeccionismo”. Primeiro Deus 2024, p. 36

Combatem os que eles rotulam de perfeccionistas e continuam ensinando que só seremos completamente libertados do pecado somente na volta de Jesus. Vejam essa afirmação!

“Ele nos salva da culpa e do poder do pecado; e, em breve, por ocasião de Seu retorno, Ele eliminará totalmente o pecado”. Primeiro Deus 2024, p. 14

Fazem esse tipo de afirmação sem perceberem que estão ignorando a mensagem da serva do Senhor na página 7!

“O povo de Deus precisava purificar sua mente pela obediência da verdade e se preparar para estar sem falta diante Dele em Sua vinda”. (Evangelismo, p. 481 [695]). Primeiro Deus 2024, p. 7

No estudo do terceiro dia, “Vencendo no Juízo Investigativo”, o autor menciona uma escola onde para a aprovação é necessário nota10 na escala de perfeição e afirma como ninguém atingiu essa perfeição então podemos ser salvos mediante a justiça de Cristo. Vejam essa citação!

“Todos pecaram e, portanto, ninguém jamais alcançou 10 na escala de perfeição, a nota exigida para se obter a salvação. O ensino bíblico sobre o juízo nos ensina que Jesus, em virtude de Sua vida perfeita e sem pecado e de Sua morte em nosso favor, oferece-nos Sua qualificação perfeita. Não importa quem sejamos ou o que tenhamos feito, por causa do que Jesus fez por nós na cruz, não precisamos temer o juízo”. Primeiro Deus 2024, p. 12-13

Seria muito interessante e necessário terem colocado textos do Espírito de profecia que nos revelam que a justiça de Cristo não pode ser usada COMO CAPA PARA COBRIR PECADOS NÃO CONFESSADOS E NÃO ABANDONADOS!

“Não é genuíno nenhum arrependimento que não opere a reforma. A justiça de Cristo não é uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados; é um princípio de vida que transforma o caráter e rege a conduta. Santidade é integridade para com Deus; é a inteira entregada alma e da vida para habitação dos princípios do Céu”. O Desejado De Todas As Nações, p. 555

“A única esperança de todo homem está em Jesus Cristo, que trouxe a veste de Sua justiça para pôr sobre o pecador que despisse as suas vestes de imundícia. … Todos quantos entrarem [pelas portas da cidade] trajarão as vestes da justiça de Cristo. […] Não haverá nenhuma cobertura de pecados e faltas para ocultar a deformidade do caráter; veste alguma será meio lavada; mas todas serão puras e imaculadas”. The Youth’s Instructor, 18 de agosto de 1886. (MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 66)

Na página 13 colocaram um texto do Espírito de profecia muito importante,Todos os que se vestiram da justiça de Cristo estarão perante Ele como escolhidos […] (Profetas e Reis, p. 341-342)”. Primeiro Deus 2024, p. 13.

Deveriam também passar para os membros o que realmente significa estar trajado com as vestes da justiça de Cristo! O texto a seguir nos revela essa importantíssima verdade que precisamos compreender e aceitar antes que seja tarde demais para isso!

“Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isso é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová”.  Parábolas de Jesus, p. 312

Estar revestido da justiça de Cristo significa estarmos perdoados JUSTIÇA IMPUTADA e plenamente transformados JUSTIÇA COMUNICADA, vivendo a VIDA DE CRISTO. Tudo isso mediante a graça de Deus!

Na página 19 colocaram um texto do Espírito de profecia que revela as intenções de Satanás. “[…] e a mesma luz que revela o verdadeiro sábado revela também o ministério de Cristo no santuário celestial, e revela que a última obra para a salvação do ser humano está seguindo adiante. Conservem nas trevas a mente do povo até que esta obra termine, e teremos conseguido o mundo e a igreja também”. (Testemunhos Para Ministros, p. 472) Primeiro Deus 2024, p. 19

Percebam que a intenção de Satanás é de prender nas trevas até que TERMINE A INTERCESSÃO DE CRISTO NO SANTUARIO CELESTIAL! Até que seja fechada a porta da graça. Satanás sabe que as pessoas que forem mantidas nas trevas, NO PECADO até que seja fechada a porta  da graça estarão perdidas para sempre.

Vejam os textos a seguir que revelam claramente também essa intenção de Satanás!

Os amantes de prazer aglomeram-se ainda nos teatros, nas corridas de cavalo, nos antros de jogo. Dominam os maiores despertamentos, e todavia o tempo de graça aproxima-se rapidamente do fim, e todo caso está para ser eternamente decidido. Satanás vê que seu tempo é curto. Tem posto em operação todas as suas forças a fim de os homens serem enganados, seduzidos, ocupados e enlaçados até que o dia da graça se haja findado, e a porta da misericórdia esteja para sempre fechada. O Desejado de Todas as Nações, p. 636

“O grande conflito entre Cristo e Satanás logo será concluído, e o maligno tem duplicado seus esforços para anular o que Cristo realiza pelos seres humanos. O objetivo dele é manter as pessoas em trevas e sem arrependimento, até que termine a intercessão do Salvador”. A Grande Esperança, p. 45

“O grande conflito entre Cristo e Satanás, que tem prosseguido durante quase seis mil anos, logo deve terminar; e o maligno redobra seus esforços para frustrar a obra de Cristo em prol do homem, e prender as almas em suas ciladas. Reter o povo em trevas e impenitência, até que termine a mediação do Salvador e não mais haja sacrifício pelo pecado, é o objetivo que ele procura realizar”. O Grande Conflito, p. 518.

Triste saber que na realidade, conscientes ou não desse desse fato, muitos professos pastores adventistas estão ajudando Satanás alcançar seu objetivo.

Interessante que nesse material na página 31 temos esse texto do Espírito de profecia. “Quando Cristo Se levantar e deixar o lugar santíssimo, começará o tempo de angústia, estará decidido o caso de cada pessoa, e não haverá sangue expiatório para purificar do pecado e da corrupção. […]”. (E Recebereis poder, p, 345). Primeiro Deus 2024, p. 31

Nesse tempo não tendo mais o sangue de Jesus para purificar será tarde demais para perdão e purificação!

“Quando Cristo vier, nosso corpo vil deverá ser transformado, e feito segundo Seu corpo glorioso, mas o caráter vil não se tornará santo então. A transformação do caráter precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; importa possuir a mente de Cristo, de modo que Ele veja com prazer Sua imagem refletida em nossa vida. […] Review and Herald, 1º de setembro de 1885” Nossa Alta Vocação p. 276

“Todos os que se esforçam por desculpar ou esconder seus pecados, permitindo que permaneçam nos livros do Céu sem serem confessados e perdoados, serão vencidos por Satanás. Quanto mais exaltada for sua profissão de fé, e mais honrada a posição que ocupam, mais ofensiva é sua conduta à vista de Deus, e mais certa é a vitória de seu grande adversário. Os que se retardam no preparo para o dia de Deus não poderão obtê-lo no tempo de angústia, ou em qualquer ocasião subsequente. O caso de todos esses é sem esperanças”. EGW, MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 51.

“Entre nós, há os que, como Acã, farão confissões quando for demasiado tarde para se salvarem. […] Eles não estão em harmonia com o que é correto. Desprezam o testemunho positivo que atinge o coração, e gostariam que fossem silenciados todos os que fazem repreensões”. Testimonies, vol. 3, pág. 272. Eventos Finais pág.175-176

“Muitos têm em grande medida deixado de receber a chuva temporã. Não têm obtido todos os benefícios que Deus assim para eles tem provido. Esperam que as falhas sejam supridas pela chuva serôdia. Quando a maior abundância da graça estiver para ser outorgada, esperam poder abrir o coração para recebê-la. Estão cometendo um erro terrível”. Testemunhos Para Ministros, p. 507. (O Batismo do Espírito Santo, p. 16)

Não nos devemos sentar, esperando que nos sobrevenha, por maneira miraculosa, uma mudança de caráter quando Jesus aparecer nas nuvens do céu com poder e grande glória. Não, meus jovens amigos, somos destinados ao juízo, e a graça nos é assegurada aqui nesta vida, a fim de formarmos caracteres para a vida futura, imortal. The Youth’s Instructor, 24 de agosto de 1893.” MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 9

“Quando Cristo vier, será então demasiado tarde para que os erros sejam corrigidos, demasiado tarde para que o caráter seja mudado, demasiado tarde para obter um caráter santo. Agora é o tempo da preparação; agora é o tempo em que podemos ter nossos defeitos removidos; agora é o tempo em que nossos pecados devem ser submetidos, de antemão ao juízo, ser confessados e pelo arrependimento obter perdão para nossos nomes. Carta 60, 1886”. MM Olhando Para o Alto p. 367

“A ignorância não é desculpa para o erro ou pecado, quando temos todas as oportunidades de conhecer a vontade de Deus (O Grande Conflito, p. 497)”. Primeiro Deus 2024, p. 25

“Um dos motivos por que muitos teólogos não têm compreensão mais clara da Palavra de Deus é porque fecham os olhos às verdades que não desejam praticar. […]”. (E Recebereis Poder, p. 112). Primeiro Deus, 2024, p. 26

Não entendo como continuam rejeitando a verdade sobre a possibilidade e necessidade de plena libertação do pecado mesmo citando um texto do Espírito de profecia como esse a seguir!

“Hoje vocês devem purificar o seu recipiente a fim de estar prontos para o orvalho celestial, prontos para o derramamento da chuva serôdia, pois a chuva serôdia há de vir, e a benção de Deus encherá toda a alma que estiver purificada de toda contaminação. É nossa obra hoje submeter nosso coração a Cristo para que sejamos preparados para o tempo do refrigério pela presença do Senhor – aptos para o batismo do Espírito Santo”. (Evangelismo, p. 485-486). Primeiro Deus 2024, p. 28

Uma aplicação interessante na página 29. “Alguém disse que os cristãos são como um barco. Não há problema se o barco estiver na água, desde que não haja água dentro do barco. Nã há problema estar no mundo, desde que o mundo esteja fora do cristão. Deus nos chama para ser influenciadores do mundo, e não influenciados por ele. A cada dia, devemos permitir que Deus nos transforme. Cheios do Espírito Santo e motivados pelo amor de Cristo, devemos ir até as pessoas e fazer a diferença na vida delas”. Primeiro Deus 2024, p. 29

Muito bonito, pena que na prática os professos pastores adventistas estão acreditando e ensinando que um “pouquinho de água” dentro, ou na vida de alguém não leva a perdição eterna. Estão acreditando e ensinando que esse “pouquinho de água” dentro, ou na vida do cristão será secada por Jesus quando Ele voltar.

“Ele nos salva da culpa e do poder do pecado; e, em breve, por ocasião de Seu retorno, Ele eliminará totalmente o pecado”. Primeiro Deus 2024, p. 14

Até quando nós, adventistas do sétimo dia, continuaremos retardando a volta de Jesus, rejeitando verdades como as que veremos a seguir no Espírito de profecia e na Bíblia?

“Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida a divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter”. O Desejado de Todas as Nações, p. 123

“Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é cultivado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás não conseguiu achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que resistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória”. Judas 1:24

“Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis”. ARA, 2 Pedro 3:14

Desperta professo povo de Deus!!!

24 – Apenas no aspecto físico?

Muitos teólogos adventistas, a grande maioria deles, têm afirmado que Jesus veio ao nosso mundo com a natureza de Adão depois da queda, mas isso apenas no aspecto físico, já no aspecto espiritual Ele tinha a natureza de Adão antes da queda, antes do pecado. A seguir um texto do livro, Ellen White e a Humanidade de Cristo onde o autor Woodrow W. Whidden defende esse pensamento.

“Ellen White foi clara ao mencionar que Ele tomou a ‘nossa natureza pecaminosa’ (SDABC, vol. 7, p. 453), mas somente no sentido de uma capacidade diminuída resultante do princípio da hereditariedade física”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 93

Textos importantes dos livros Ellen White e a Humanidade de Cristo e Nisto Cremos.

“É bem claro que Ellen White abeverou-se de um dos sermões de Melvill, intitulado ‘A Humilhação do Homem Cristo Jesus’, ao preparar um artigo cujo título era ‘Cristo, o exemplo do Homem’ (RH, 05/07/ 1887). Não causa surpresa que esse sermão discuta a humanidade de Cristo. Eric Webster nos dá um sumário final muito útil da utilização de Melvill: ‘Para Melvill, existem duas consequências primárias da queda: (1) ‘fraquezas inocentes’ e ‘propensões pecaminosas’. ‘Antes da transgressão, a humanidade de Adão estava livre de ambas, e com ambas ela foi dotada depois da transgressão’ (Melvil, p. 47). Por ‘fraquezas inocentes, Melvill entende características tais como fome, dor, fraqueza, tristeza e morte. ‘Existem consequências pela culpa que são perfeitamente inculpáveis. O pecado introduziu a dor, mas a própria dor não é pecado’ (ibidem). Por ‘propensões pecaminosas’ Melvill se refere a tendência, ou inclinação, para pecar. ‘No seu resumo da discussão, Melvill deixa claro que, em sua visão, Adão não tinha nem ‘fraquezas inocentes’ nem ‘ propensões pecaminosas’; nós nascemos com ambas, e Cristo levou a primeira, mas não a segunda’ (p. 127 e 128). Melvill diz claramente que Cristo teve uma humanidade que ‘não era inclinada a transgredir’ (citado em Wbster, p. 128). Tim Poirier sugeriu que embora Ellen White não tenha citado as palavras [de Melvill] (tais como ‘fraquezas inocentes’, ‘propensões pecaminosas’ ‘inclinada a ofensas’), os sentimentos de Melvill poderiam muito bem refletir as próprias convicções de Ellen White’ (ibidem; ver Poirier). ‘É sugerido que o aparente conflito encontrado nas declarações de Ellen White sobre a humanidade de Cristo pode ser resolvido no contexto da discussão de Melvill. Poderia ser que, quando Ellen White declara que Cristo tomou sobre Si ‘a natureza caída e pecaminosa’ do homem, ela estivesse pensando naquelas ‘fraquezas inocentes’ que trouxeram Cristo ao nível do homem, e que quando ela fala de impecabilidade da humanidade de Cristo ela estivesse pensando no fato de que Cristo não possuía ‘propensões pecaminosas’?” (Webster, p. 128 e 129)”, Woodrow W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 62 e 63

Como vimos uma forma de afirmar que Cristo tenha assumido uma natureza caída apenas no aspecto físico é afirmar que Ellen White “abeverou-se de um dos sermões de Melvill”. (Henry Melvill). Segundo Woodrow W. Whidden e pessoas citadas por ele nesse texto, quando Ellen White mencionava natureza caída e pecaminosa ela estava se referindo a uma natureza afetada apenas em aspectos físicos tais como, “fome, dor, fraqueza, tristeza e morte” “Fraquezas inocentes”.

Interessante esse tipo de afirmação, “‘fraquezas inocentes’ que trouxeram Cristo ao nível do homem”. Será mesmo que Cristo assumindo uma natureza afetada apenas por “fraquezas inocentes”, tais como “fome, dor, fraqueza, tristeza e morte” O traria até o nosso nível? A resposta é um expressivo NÃO! É bem claro, veremos nesse estudo, que Cristo assumiu nossa natureza enfraquecida em todos os aspectos, embora Ele não tenha sido afetado por essas fraquezas, porque sempre foi fortalecido pelo Pai para não ser corrompido ou contaminado pelo pecado.

Vamos agora para um outro texto, agora no livro Nisto Cremos.

“Portanto, ‘a humanidade de Cristo não foi a humanidade de Adão, ou seja, a humanidade do pai da raça antes da queda; tampouco foi a humanidade decaída, isto é, em todos os aspectos a humanidade de Adão após a queda. Não era a humanidade adâmica em virtude de possuir as inocentes fraquezas dos caídos. Não era a natureza caída porque Ele jamais caiu em impureza moral. Sua natureza era, portanto, mais apropriadamente a nossa humanidade, porém sem pecado”. 15 Nisto Cremos, p. 61

15- Henry Melvill, em Sermons by Henry Melvill, B. D., EDIÇÃO DE C. P. Mcllvaine (Nova York: Stanford and Swords, 1844), p. 47. Com a expressão ‘inocentes fraquezas’ ele quer se referir à fome, dor, tristeza, etc. Ele identificou essa forma de ver a natureza pré e pós- queda (aplicada a Cristo) como ‘a doutrina ortodoxa’ (ibid.)”. Nisto Cremos, p. 75

“Tim Poirier ‘sugeriu que embora […]”, “os sentimentos de Melvill poderiam muito bem refletir as próprias convicções de Ellen White’ […]”, “‘Ésugerido que o aparente conflito encontrado nas declarações de Ellen White […], Poderia ser que, quando Ellen White declara que Cristo tomou sobre Si ‘a natureza caída e pecaminosa’ […]. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 62 e 63

Essas partes do texto do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo deixam claro que o citado sermão de Melvill é uma possibilidade, uma hipótese, de como entender o aparente conflito nas declarações de Ellen White sobre a humanidade de Cristo.

Já no livro Nisto Cremos parte do sermão do Melvill foi colocado não como uma possível explicação ou uma hipótese, mas sim como uma confirmada explicação da questão, humanidade de Cristo.

Triste ver no livro Nisto Cremos parte do Sermão de Melvill, como sendo fato consumado, parte desse sermão ser uma revelação sobre a humanidade de Cristo. A maioria vai ler a citação da página 61 sem se dar conta, que se trata de uma explicação de um ministro anglicano, Henry Melvill. Por essa e por outras, acredito que o mais correto seria que o livro Nisto Cremos deveria ter como título, “O Que a Maioria Acredita”. Iremos nesse trabalho analisar questões importantíssimas sobre essa crença de Cristo ter assumido uma natureza afetada apenas no aspecto físico.

Características de Adão Antes do Pecado

“O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência exterior como no caráter. Cristo somente é a “expressa imagem” do Pai (Heb. 1:3); mas o homem foi formado à semelhança de Deus. Sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus. A mente era capaz de compreender as coisas divinas. As afeições eram puras; os apetites e paixões estavam sob o domínio da razão. Ele era santo e feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência à Sua vontade” P. P. p.45

“Em que consistia a força do assalto que resultou na queda de Adão? Não foi o pecado residente; pois Deus fez o homem conforme o Seu próprio caráter, puro e correto. Não havia nenhum princípio corrupto no primeiro Adão, nenhuma propensão corrupta ou tendência para o mal. Adão era tão perfeito como os anjos diante do trono de Deus.”. SDABC, vol. 1, p. 1083 (carta 191, 1899); Ellen White e a Humanidade de Cristo p.138

“Deus fez o homem reto; deu-lhe nobres traços de caráter, sem nenhum pendor para o mal. Dotou o de altas capacidades intelectuais, e apresentou-lhe os mais fortes incentivos possíveis para que fosse fiel a seu dever. A obediência, perfeita e perpétua, era a condição para a felicidade eterna. Sob esta condição teria ele acesso à árvore da vida”. P.P. p.49

“O Senhor, no princípio, fez o homem reto. Foi criado com a mente perfeitamente equilibrada, sendo o tamanho e a força de todos os órgãos perfeitamente desenvolvidos. Adão era um tipo perfeito de homem”. Testimonies, vol. 3, p. 72 (M. C. P. vol. 2 p.415)

“Adão deveria ter em grande estima o fato de que ele fora criado à imagem de Deus, a fim de ser semelhante a Ele em justiça e santidade. Sua mente possuía a capacidade de cultivo contínuo, expansão, refinamento e nobreza pois Deus era seu professor, e os anjos seus companheiros”. Deserto da Tentação p. 14

“O homem foi originariamente dotado de nobres faculdades e de um espírito bem equilibrado. Era um ser perfeito, e estava em harmonia com Deus. Seus pensamentos eram puros, santos os seus intentos”. Caminho a Cristo. p. 17

“No princípio, o homem foi criado à imagem de Deus. Estava em perfeita harmonia com a natureza e com a lei de Deus; os princípios da justiça lhe estavam escritos no coração”. G. C. p.467

“No princípio Deus fez o homem reto. Ele foi criado com perfeito equilíbrio mental, sendo plena e harmoniosamente desenvolvidos o tamanho e a força de todos os seus órgãos”. Conselhos sobre Regime Alimentar, p.147

“Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência à lei de Deus”. Caminho a Cristo. p.62

“Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia ele em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador. “E criou Deus o homem à Sua imagem” (Gên. 1:27), e era Seu intento que quanto mais o homem vivesse tanto mais plenamente revelasse esta imagem, refletindo mais completamente a glória do Criador.”. Educação, p. 15

“Criados para serem a “imagem e glória de Deus” (I Cor. 11:7), Adão e Eva tinham obtido prerrogativas que os faziam bem dignos de seu alto destino. Dotados de formas graciosas e simétricas, de aspecto regular e belo, o rosto resplandecendo com o rubor da saúde e a luz da alegria e esperança, apresentavam eles em sua aparência exterior a semelhança dAquele que os criara. Esta semelhança não se manifestava apenas na natureza física. Todas as faculdades do espírito e da alma refletiam a glória do Criador”. Educação, p. 20

“Adão e Eva saíram das mãos do Criador na completa perfeição do dote físico, mental e espiritual”. Deserto da Tentação, p.13

“Quando este (Adão) fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”. O Desejado de Todas as Nações, p.117

“[…] Adão e Eva, recém-saídos das mãos do Criador, eles eram seres perfeitos, tinham sido criados assim, sem propensão para o pecado, com capacidade de obedecer. Eles se deleitavam na obediência. Obedecer era para eles tão fácil como para você é respirar. Não precisavam se esforçar para isso. Tinham uma natureza perfeita”. Pr. Alejandro Bullón, Conhecer Jesus é Tudo, p. 40

Realmente Apenas no Aspecto Físico?

Será que realmente Cristo veio ao nosso mundo com a natureza de Adão antes do pecado como afirmam muitos teólogos adventistas?

Esse questionamento é muito importante porque vimos que para Adão antes do pecado obedecer era algo natural, segundo Pr. Alejandro Bullón, tão fácil quanto para nós é respirar. Será que podemos falar o mesmo para Jesus?

Esse é um questionamento do qual não podemos fugir. Se afirmarmos que no aspecto espiritual Jesus veio ao nosso mundo com as mesmas condições de Adão antes da queda, e se sabemos que para Adão antes da queda a obediência era algo fácil, implica em afirmar também que Jesus teve a mesma facilidade para obedecer no aspecto espiritual tida por Adão. Essa possibilidade é anulada quando vemos que Cristo “familiarizou-se com todas as dificuldades que assolam a humanidade”, também foi tentado centenas de vezes mais severa “e sob circunstâncias, em todos os aspectos, mais probantes”. E “em tudo o primeiro Adão teve situações mais favoráveis do que Cristo. Para Jesus era necessário estar sempre em guarda, a fim de conservar Sua pureza”. Porque Ele veio ao nosso mundo para ser tentado em“todos os aspectos que o homem é tentado”.

Tudo isso não teria acontecido de Jesus tivesse tomado nossa natureza apenas no aspecto físico!

“Mas em tudo o primeiro Adão teve situações mais favoráveis do que Cristo. […]” Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 183

“Em Sua humanidade, Ele familiarizou-se com todas as dificuldades que assolam a humanidade”. –RH, 28/04/1891; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.160

“Cristo foi tentado por Satanás de maneira centenas de vezes mais severa do que Adão o fora, e sob circunstâncias, em todos os aspectos, mais probantes”. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 183-

“Jesus era isento de todo pecado e erro; não havia nenhum traço de imperfeição em Sua vida ou caráter, Ele manteve pureza imaculada sob as mais probantes circunstâncias”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 194

“A vida de Jesus estava em harmonia com Deus. Enquanto criança, pensava e falava como criança; mas nenhum traço de pecado desfigurava nEle a imagem divina. Não ficou, no entanto, isento de tentação […] Era-Lhe necessário estar sempre em guarda, a fim de conservar Sua pureza”. O Desejado de Todas as Nações, p. 71

“Porque o Filho de Deus vinculou-se à fraqueza da humanidade para que fosse tentado em todos os aspectos que o homem é tentado, Satanás tripudiou sobre Ele e O insultou”. RH, 01/04/ 1875; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 147

Vejam, se Jesus viesse com a natureza de Adão antes do pecado Ele estaria qualificado como exemplo para Adão porque Jesus provou ser possível a plena obediência aos mandamentos de Deus mesmo não tendo no aspecto físico as mesmas condições de Adão e também as condições do meio em que Jesus viveu ser bem diferente das condições da Terra antes do pecado. Mas o que dizer de nós que além de ter o meio em que vivemos e o aspecto físico bem diferente de Adão antes da queda também temos uma natureza espiritual marcada por uma grande degeneração e enfraquecimento em todos os aspectos? Nesse estudo defendemos que Cristo veio ao nosso mundo com a natureza de Adão nos aspectos físico e espiritual igual ao dos descendentes de Adão depois do pecado. No que diz respeito a condições, Jesus não teve nenhuma vantagem ou nenhuma facilidade que não esteja também ao nosso alcance.

Apenas no Aspecto Físico Jesus Seria Exemplo Para Nós?

1º) “Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum homem podia guardar a lei de Deus depois da desobediência de Adão. Ele alegava que toda a humanidade estava sob o seu domínio”. Mensagens Escolhidas.vol.3, p. 136

2º “Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele atribui ao Criador, levando os homens a olharem a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse engano. Como um de nós, cumpria-Lhe dar exemplo de obediência. Para isso tomou sobre Si a nossa natureza, e passou por nossas provas. “Convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos.” Heb. 2:17. Se tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse suportado, Satanás havia de apresentar o poder de Deus como nos sendo insuficiente. Portanto, Jesus “como nós, em tudo foi tentado”. Heb. 4:15. Sofreu toda provação a que estamos sujeitos. E não exerceu em Seu próprio proveito poder algum que nos não seja abundantemente facultado. Como homem, enfrentou a tentação, e venceu-a no poder que Lhe foi dado por Deus. Diz Ele: “Deleito-me em fazer a Tua vontade, ó Deus meu; sim, a Tua lei está dentro do meu coração.” Sal. 40:8. Enquanto andava fazendo o bem e curando a todos os aflitos do diabo, patenteava aos homens o caráter da lei de Deus, e a natureza de Seu serviço. Sua vida testifica ser possível obedecermos também à lei de Deus”. MM 1992, EXALTAI-O, p. 82.

Vimos no primeiro texto que acusação de Satanás é de que “depois da desobediência de Adão era impossível para a humanidade guardar a lei de Deus. No segundo texto vimos que um dos objetivos de Cristo era provar ser falsa essa acusação de Satanás. Agora Pergunto: Cristo teria provado ser possível para a humanidade depois do pecado, ser possível obedecer plenamente a lei de Deus se Ele viesse com natureza diferente da natureza humana depois do pecado? Vou tentar ser mais objetivo. Cristo tendo a nossa natureza humana apenas no aspecto físico Ele estaria habilitado para ser nosso exemplo? A resposta é um sonoro, não!

Não precisamos classificar a obediência de Cristo, por si mesma, como alguma coisa para a qual Ele Se achava particularmente adaptado, por Sua especial natureza divina, pois Ele Se encontrava diante de Deus como o representante do homem e foi tentado como substituto e fiador do homem. Se Cristo possuísse um poder especial que o homem não tem o privilégio de possuir, Satanás ter-se-ia aproveitado desse fato. A obra de Cristo era tirar das reivindicações de Satanás o seu domínio sobre o homem, e só podia fazê-lo da maneira como Ele veio – como homem, tentado como homem e prestando a obediência de um homem. […]” Mensagens Escolhidas vol. 3, p. 139

Mesmo diante de tão claras afirmações, vejam o que segundo a serva do Senhor estão fazendo.

Muitos dizem, porém, que Jesus não era como nós, que Ele não era como nós somos no mundo, que era divino, e que não podemos vencer como Ele venceu”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 197.

Mas o que diz para nós a mensagem inspirada?

“Cristo venceu como Homem sem pecado, não caído, perfeito. Como Messias Ele obteve vitória sobre as tentações do inimigo, tornando-nos possível vencer como Ele venceu”. MM 1983, Olhando Para o Alto, 11.

“O homem deve agir com sua força, ajudado pelo poder de Cristo, de modo a resistir e vencer seja qual for o custo para si. Em suma, o homem deve vencer como Cristo venceu”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 156.

Fraquezas Que Jesus Assumiu

As pessoas que defendem que Jesus assumiu a natureza caída apenas no aspecto físico tem que afirmar, acreditar então, que as fraquezas que Jesus assumiu eram apenas fraquezas no aspecto físico. Veremos a seguir que não é coerente afirmar que as fraquezas que Jesus assumiu se referiam apenas ao aspecto físico!

NATUREZA HUMANA ANTES DO PECADO

“No princípio, o homem foi criado à imagem de Deus. Estava em perfeita harmonia com a natureza e com a lei de Deus; os princípios da justiça lhe estavam escritos no coração”. O Grande Conflito, p.467

“Quando este (Adão) fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”. O Desejado de Todas as Nações, p.117

“Declarou-se lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, tinham menos poder para manter sua integridade”. Patriarcas e Profetas, p. 61

Adão antes do pecado, “criado à imagem de Deus”, “os princípios da justiça lhe estavam escritos no coração”, “possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”. Vejam que antes do pecado não havia fraquezas no homem em nenhum aspecto. Mas Cristo assumiu natureza enfraquecida!

Cristo assumindo natureza enfraquecida

Descendentes de Adão, por causa do pecado, “sua natureza ficara depravada”, “haviam diminuído sua força para resistir ao mal”, agora “tinham menos poder para manter sua integridade”.

“Vi que Jesus conhecia nossas fraquezas, e que Ele mesmo passara por vossas experiências em tudo, exceto no pecado”. – RH, 20/01/1863; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 139

“Assumiu a natureza humana e arcou com as fraquezas e degenerescência da raça. Ele, que não conhecia pecado, tornou-Se pecado por nós”. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 145

“Pode experimentar em Si mesmo a força da tentação de Satanás e as fraquezas e sofrimentos humanos, Ele saberia como socorrer aqueles que se esforçam para ajudar a si mesmos”. – RH, 18/03/1875; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 146

“Porque o Filho de Deus vinculou-se à fraqueza da humanidade para que fosse tentado em todos os aspectos que o homem é tentado, Satanás tripudiou sobre Ele e O insultou”. RH, 01/04/ 1875; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 147

“Ele assumiu a natureza humana, com suas fraquezas, suas desvantagens e suas tentações”. Manuscrito 58, 1890; Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 160

“Jesus também lhes disse […] Que Ele tomaria a natureza decaída do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual a deles”. –SG, vol. 1, p. 25; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 139

Bom, para aqueles que acreditam que Cristo tomou a natureza caída apenas no aspecto físico, faço a seguinte pergunta: Será que as “fraquezas” mencionadas nesses textos se refere a fraquezas no aspecto físico? A resposta coerente para essa pergunta é um sonoro não! Isso é facilmente comprovado quando vemos os motivos de Cristo buscar ser fortalecido pelo Pai. A seguir um exemplo: “[…] força para resistir ao tentador e vencê-lo”.

“Mas nosso Salvador recorria a Seu Pai celestial em busca de sabedoria e força para resistir ao tentador e vencê-lo”. The Youth’sInstructor, fevereiro de 1873; ME, vol. 3, p. 133 e 134.

Fica comprovado que Cristo tomou nossa natureza enfraquecida em todos os aspectos por isso buscado no Pai força “para resistir ao tentador e vencê-lo”.

 Definitivamente essas “fraquezas” é uma forte evidência que Cristo tomou nossa natureza caída não apenas no aspecto físico. Para eliminar definitivamente essa possível hipótese e que essas fraquezas que Jesus assumiu se referiam apenas ao aspecto físico veremos a seguir um texto que deixa ainda mais claro que fisicamente Jesus não era fraco.

Sua estrutura física não era maculada por qualquer defeito; o corpo era robusto e sadio. E, durante toda a vida, viveu em conformidade com as leis da natureza. Física assim como espiritualmente, Jesus foi um exemplo do que Deus designava que fosse toda a humanidade, mediante a obediência a Suas leis”.

O Desejado de Todas as Nações, p. 50 – 51

Robusto adjetivo.

De constituição física muito forte, resistente; potente, vigoroso.

Já no aspecto da natureza, a força da natureza caída que Jesus tomou não era nem mesmo igual aos demais homens de natureza caída”

“Jesus também lhes disse […] Que Ele tomaria a natureza decaída do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual a deles”. –SG, vol. 1, p. 25; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 139

Importante lembrar que Cristo tomou nossa natureza caída e enfraquecida, mas não foi fraco em momento algum de Sua vida.

“Ele havia guardado os mandamentos de Seu Pai; e não havia pecado nEle sobre o qual Satanás pudesse triunfar, nenhuma fraqueza ou defeito que pudesse usar em sua vantagem”. RH, 27/05/1884; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 151.

Tomando nossa natureza enfraquecido e não sendo contaminado pelo pecado Jesus provou que mesmo com a natureza caída podemos viver livre do pecado como Ele viveu.

“O Salvador tomou sobre Si as enfermidades humanas, e viveu uma vida sem pecado, a fim de os homens não terem nenhum temor de que, devido à fraqueza da natureza humana, eles não pudessem vencer. Cristo veio para nos tornar “participantes da natureza divina” (II Ped. 1:4), e Sua vida declara que a humanidade, unida à divindade, não comete pecado. O Salvador venceu para mostrar ao homem como ele pode vencer. Todas as tentações de Satanás, Cristo enfrentava com a Palavra de Deus. Confiando nas promessas divinas, recebia poder para obedecer aos mandamentos de Deus, e o tentador não podia alcançar vantagem. A toda tentação, Sua resposta era: “Está escrito.” Assim Deus nos tem dado Sua Palavra para com ela resistirmos ao mal. Pertencem-nos grandíssimas e preciosas promessas, a fim de que por elas fiquemos “participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo”. II Ped. 1:4”. Ciência do Bom Viver, p. 180

A seguir veremos como Cristo era fortalecido. Cristo nos mostrou como nossa natureza caída pode ser fortalecida.

Jesus Buscando Ser Fortalecido Forte Evidência

“Jesus mesmo, enquanto andava entre os homens, muitas vezes Se entregava à oração. Nosso Salvador identificou-Se com nossas necessidades e fraquezas, tornando-Se um suplicante, um solicitador junto de Seu Pai, para buscar dEle novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair revigorado para os deveres e provações.”. Caminho a Cristo p. 94

“Mas nosso Salvador recorria a Seu Pai celestial em busca de sabedoria e força para resistir ao tentador e vencê-lo”. The Youth’sInstructor, fevereiro de 1873; ME, vol. 3, p. 133 e 134.

“Nosso Salvador identifica-Se com nossas necessidades e fraquezas no fato de haver-Se tornado um suplicante, um solicitante de todas as noites, buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação. Ele é nosso exemplo em tudo”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141

“Sua humanidade se constituía em tentação para Ele. Somente confiando no Pai é que Ele poderia resistir as tentações. Ele andou pela fé assim como nós devemos andar pela fé”. – RH, 09/03/1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 153

“Satanás estava nos Seus caminhos a todo instante. A força de Cristo estava na oração. Ele tomou a humanidade, carregou nossas fraquezas e tornou-Se pecado por nós”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134.

Vimos que Cristo era “um solicitante de todas as noites, buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado, fortalecido para o dever e a provação”, Cristo, “recorria a Seu Pai celestial em busca de sabedoria e força para resistir ao tentador e vencê-lo”.

O Que deixa evidente Jesus sendo fortalecido elo Pai?

“Quando este (Adão) fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo”. O Desejado de Todas as Nações. p.117

“Declarou-se lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em suainocência tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, tinham menos poder para manter sua integridade”. Patriarcas e Profetas, p. 61

O fato de Cristo estar sempre “buscando do Pai novas provisões de força é uma evidência de que Cristo assumiu a natureza de Adão antes do pecado que possuía “pleno vigor da mente e do corpo” ou a natureza dos descendentes de Adão que “tinham menos poder para manter sua integridade”, e “haviam diminuído sua força para resistir ao mal”?

A resposta coerente para essa pergunta é: Uma evidência que Cristo tomou a nossa natureza caída, a natureza dos descendentes de Adão que, “tinham menos poder para manter sua integridade”, e “haviam diminuído sua força para resistir ao mal”.

Caso tenham ainda alguma dificuldade para aceitar essa resposta, acredito que o texto a seguir vai ajudar ainda mais concluir que Cristo assumiu a natureza dos descendentes de Adão.

“Cristo tomou sobre Si os pecados e as fraquezas da raça humana tais quais existiam quando desceu à Terra para ajudar o homem. Em favor do gênero humano, tendo sobre Si as fraquezas do homem caído, deveria resistir às tentações de Satanás em todos os pontos em que o homem seria assediado. […] Assumiu a natureza humana, e suportou as fraquezas e degeneração da raça. Aquele que não conheceu pecado tornou-se pecado por nós. Humilhou-se às maiores profundezas da miséria humana, a fim de estar qualificado para alcançar o homem, e levá-lo da degradação na qual o pecado o havia mergulhado”. Review and Herald, 28 de Julho de 1874 (Questões Sobre Doutrina p. 462 e 463)

“[…] Desde a queda, o gênero humano estivera a decrescer em tamanho e força física, baixando mais e mais na escala do valor moral, até ao período do advento de Cristo à Terra. E para elevar o homem caído, Cristo precisava alcançá-lo onde se achava. Assumiu a natureza humana e arcou com as fraquezas e degenerescência da raça”. – ST, 04/01/1877. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 148.

Esse último texto é muito esclarecedor, vejam que a serva do Senhor menciona separadamente como o pecado afetou tanto a parte física como também a parte moral.

 Parte física: “Desde a queda” a humanidade “estivera a decrescer em tamanho e força física”.

Parte moral:baixando mais e mais na escala do valor moral”.

 E Jesus “arcou com as fraquezas e degenerescência da raça”.

“Havia poder em Sua petição, pois não tinha as paixões da nossa natureza humana, caída, embora possuísse idênticas fraquezas, tendo sido, como nós outros, tentado em tudo. Jesus suportou uma agonia que requereu ajuda e apoio de Seu Pai. Cristo é nosso exemplo”. –RH, 17/08/1886, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 153.

Como precisamos entender, aceitar, a diferença entre o que Jesus tomou sobre Si e o que Ele era. Entendendo isso, consequentemente entenderemos também o que Ele pode e deseja fazer em nós.

Há uma grande diferença entre o que Jesus assumiu ou tomou sobre Si e o que Ele era”.

“Natureza pecaminosa não pode ser equiparada com deficiência moral ou pecado pessoal. Há uma grande diferença entre o que Jesus assumiu ou tomou sobre Si e o que Ele era. Ele reteve o caráter de Deus – a incorporação da verdade, pureza e amor – enquanto foi sobrecarregado com a natureza ou constituição pecaminosa. Com relação a moral e caráter, Ele permaneceu sendo aquele ‘ente santo’ (S. Luc. 1:35) o qual era por concepção e nascimento. Embora Ele viera ‘em forma de servo’ (Fil. 2:7), a servidão do pecado não O conquistou como fez conosco; porém, através do Espírito que habitava no Seu íntimo Ele venceu o mal. Nenhuma vez escolheu Ele ir contra a vontade de Seu Pai. Através de Sua constante vitória sobre as dificuldades – sobre o pecado – condenou o pecado na carne (Rom. 8:3). Mas não poderia haver condenado com justiça o pecado na minha carne se a Sua carne fosse intrinsicamente diferente da minha”. Lição da Escola Sabatina, Jesus Nosso Mediador, 4º Trim. 1984, p. 70 -71

Uma coisa que não pode passar desapercebido é o fato de que quando a serva do Senhor descreve as características da natureza humana ela descreve no plural e não no singular.  Por exemplo “suas fraquezas” e não fraqueza;“suas desvantagens” e não desvantagem. Isso é mais uma comprovação que a natureza humana que Cristo tomou sobre Si abrangia todos os aspectos e não apenas o aspecto físico.

“Ele assumiu a natureza humana, com suas fraquezas, suas desvantagens e suas tentações”. – Manuscrito 58, 1890. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 160.

Fortalecidos Pela Graça Vencer Como Cristo Venceu.

 “Cristo foi submetido à mais rigorosa prova, que requereu a força de todas as Suas faculdades para resistir à inclinação de, quando em dificuldade, usar o Seu poder para livrar-Se do perigo e triunfar sobre o poder do príncipe das trevas. Satanás mostrou seu conhecimento dos pontos fracos do coração humano, colocando seu máximo poder para obter vantagem sobre a debilidade da humanidade que Cristo assumira para poder vencer Suas tentações no lugar do homem”. RH, 01/04/1875; Ellen White e a Humanidade de Cristo p.147

“Cristo venceu as tentações de Satanás como homem. Toda pessoa pode vencer como Cristo venceu. […] Remiu o ignominioso fracasso e queda de Adão, e foi vitorioso, demonstrando assim a todosos mundos não caídos, e à humanidade decaída que o homem podia guardar os mandamentos de Deuspelo poder divino que lhe é concedido pelo céu. Jesus… suportou a tentação por nós, venceu em nosso favor para mostrar-nos como podemos ser vitoriosos. […]” Manuscrito 1, 1892; Ellen White e aHumanidade de Cristo, p.162

“Ele iniciou Sua vida terrena como os seres humanos iniciam a sua, vindo a este mundo como um bebê desamparado. E enquanto aqui esteve, viveu a vida que todo ser humano pode viver, aqueles que receberão o grande dom que o Senhor fez ao nosso mundo ao enviar Seu Filho para executar o plano de salvação”. MM 1983, Olhando Para O Alto, p. 190.

Vimos que Cristo não usou Seu poder como Deus para vencer as tentações de Satanás, para Ele ser vitorioso em todas as tentações Ele era fortalecido pelo Pai. Cristo venceu como homem, toda pessoa que buscar forças em Deus, também pode vencer como Cristo venceu.

Em Todos os Aspectos Mais Probantes!

“Cristo é chamado o segundo Adão. Em pureza e santidade, unido com Deus e amado por Deus, Ele começou onde o primeiro Adão começou”. MM Minha Consagração Hoje p. 323

“Cristo é chamado o segundo Adão. Em pureza e santidade, ligado a Deus e amado por Deus, começou Ele onde o primeiro Adão começou. Mas o primeiro Adão estava em todos os sentidos mais favoravelmente situado que Cristo”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 20

Acredito sim que Cristo começou onde o primeiro Adão começou, tão puro e sem propensões pecaminosas quanto Adão, mas não por ter tido a natureza de Adão antes do pecado, e sim, por ter sido fortalecido e protegido pela graça de Deus. Ter vencido Satanás e não ter se corrompido com o pecado mesmo tendo assumido nossa natureza pecaminosa, provando assim que nossa natureza caída não é desculpa para o pecado.

Vamos repetir textos que revelam que Cristo não assumiu a natureza de Adão antes do pecado embora fosse tão puro quanto ele.

Vejam a seguir que embora Cristo tenha vindo tão puro quanto Adão antes do pecado, Ele foi tentado “centenas de vezes mais severa” e “e sob circunstâncias, em todos os aspectos, mais probantes”.

Irmãos, não podemos ignorar o que representa Cristo ter sido tentado “sob circunstâncias, em todos os aspectos, mais probantes”.

Enquanto Cristo foi tentado, “sob circunstâncias, em todos os aspectos, mais probantes”, Adão “em tudo” teve situações mais favoráveis do que Cristo”.

Mas em tudo o primeiro Adão teve situações mais favoráveis do que Cristo. […]” Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 183

“Cristo é chamado o segundo Adão. Em pureza e santidade, ligado a Deus e amado por Deus, começou Ele onde o primeiro Adão começou. Mas o primeiro Adão estava em todos os sentidos mais favoravelmente situado que Cristo”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 20

“Cristo foi tentado por Satanás de maneira centenas de vezes mais severa do que Adão o fora, e sob circunstâncias, em todos os aspectos, mais probantes”. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 183-

“O primeiro Adão caiu; o segundo (Cristo) Se apegou a Deus e Sua Palavra sob as mais difíceis circunstâncias, e Sua fé na bondade, misericórdia e amor de Seu Pai não vacilou por um só momento. “Está escrito”, era Sua arma de resistência, e é a espada do Espírito que todo ser humano deve usar”. SDA Bible Commentary, vol. 5, p. 1.129. Questões Sobre Doutrina, p. 463 e 464.

Circunstâncias é sinônimo de: particularidades, situações, conjunturas, contextos, fundamentos, razões.

Jesus mais provado que Adão sob particularidades, situações, contextos, fundamentos, “em todos os aspectos” mais probantes.

O contraste entre a situação enfrentada por Cristo e o primeiro Adão é gritante:

Cristo provado “em todos os aspectos, mais probantes”.

Isso seria verdade se Cristo tivesse tomado nossa natureza caída apenas no aspecto físico?

Adão antes do pecado estava em todos os sentidos mais favoravelmente situado que Cristo”.

Vemos nestes textos do Espírito de profecia a revelação clara de que Jesus assumiu nossa natureza enfraquecida em TODOS os aspectos e não apenas no aspecto físico:

“Jesus cobriu a divindade com a humanidade para que pudesse ter uma experiência em tudo que é pertinente à vida humana”. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 158

Jesus enfrentou todas as desvantagens que também temos que enfrentar, mas no que diz respeito ao pecado Jesus nunca foi contaminado, sempre foi santo e imaculado, porque nasceu do Espírito e sempre viveu na plenitude do Espírito.

“Todos são responsáveis por seus atos enquanto há graça no mundo. Todos têm poder para controlar suas ações. Se são fracos em virtude e pureza de pensamento e atos, podem obter auxilio do Amigo dos desamparados. Jesus está familiarizado com todas as fragilidades da natureza humana e, caso peça, dará forças para vencer até mesmo as tentações mais poderosas. Todos podem receber essa força se a buscarem com humildade”. MM 2022, ACIMA DE TODO NOME, p. 108

O fato de Jesus nunca ter sido contaminado pelo pecado por ter nascido e vivido na plenitude do Espírito não O desqualifica como exemplo para nós que herdamos uma natureza enfraquecida e também no aspecto espiritual porque esse nascimento e vida na plenitude do Espírito, também pode ser uma realidade em nossa vida.

Jesus enfrentou as mesmas condições adversas que temos que enfrentar, mas Jesus não veio como nós somos, mas sim, como nós podemos ser. Compreender esse detalhe é fundamental, repito, Cristo não veio como nós somos, MAS SIM COMO PODEMOS SER.

“Um evangelista como Cristo, não houve jamais. Ele era a Majestade do Céu,humilhou-Se para tomar nossa natureza mas, a fim de chegar até ao homem na condição em que se achava”. MM 1992, EXALTAI-O, p. 93

“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no céu, […] e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim, até o nível das debilitadas faculdades do homem… A maior dádiva que o céu poderia derramar foi dada em resgate pela humanidade caída”. -RH, 11/12/1888. Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 156

“Eu vos apresento o grande exemplo. …Ele realmente enfrentou e resistiu as tentações de Satanás como qualquer filho da humanidade. Somente assim poderia Ele ser um exemplo perfeito para o homem. Ele sujeitou-Se à humanidade para Se familiarizar com todas as tentações com as quais o homem é assediado. Ele levou sobre Si as fraquezas e carregou as dores dos filhos de Adão. “Carta 17, 1878; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 148.

“O Redentor do mundo veio não somente para ser um sacrifício pelo pecado, mas também para ser um exemplo ao homem em todas as coisas, um santo caráter humano. […] O Filho unigênito do Deus infinito deixou-nos, por Suas palavras e por Seu exemplo prático, um claro modelo que devemos imitar […]”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 162

“Deus pretende que os Seus seguidores sejam o que Jesus foi quando revestido da natureza humana. Cumpre-nos, em Sua força, viver a vida pura e nobre que o Salvador viveu”. A Ciência do Bom Viver, p. 426.

“Cristo viveu uma vida de perfeita obediência à Lei de Deus, deixando nisto um exemplo perfeito a toda criatura humana. A vida que Ele viveu neste mundo, devemos nós viver, mediante Seu poder, e sob as Suas instruções”. A Ciência Do Bom Viver, p. 180

É exatamente isso que Jesus veio provar. Provou que nossa natureza caída e enfraquecida em todos os aspectos não é desculpa para continuarmos vivendo na lama do pecado.

Acusação de Satanás

“Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum homem podia guardar a lei de Deus depois da desobediência de Adão. Ele alegava que toda a humanidade estava sob o seu domínio”. Mensagens Escolhidas, vol.3 p. 136

Detalhe muito importante, nesse texto fica claro que a acusação de Satanás era de que os homens “depois da desobediência de Adão” não podiam guardar a lei de Deus, mas Jesus veio provar que ele estava errado. Jesus só poderia fazer isso vindo aqui e vivendo nas mesmas condições dos homens depois do surgimento do pecado, sem levar nenhuma vantagem, ou seja, não usando nenhum recurso que não estivesse também ao alcance dos demais homens. Devemos, portanto, ter como objetivo um novo nascimento, nascer do Espírito e então viver na plenitude dEle. Assim seremos também plenamente libertados do pecado e viveremos como Jesus viveu para honra e glória de Deus.

“Orai pelo novo nascimento. Se experimentardes este novo nascimento deleitar-vos-eis, não nos tortuosos caminhos de vossos próprios desejos, mas no Senhor. Desejareis estar sob Sua autoridade. Estareis de contínuo procurando alcançar norma mais alta. Sede não apenas leitores da Bíblia, mas ferventes estudiosos dela, para que possais saber o que Deus requer de vós. Necessitais do conhecimento experimental de como fazer a Sua vontade. Cristo é nosso Professor”. CONSELHOS SOBRE EDUCAÇÃO, p. 147

O novo nascimento consiste em ter novos intuitos, novos gostos, novas tendências. Os que, pelo Espírito Santo, são gerados para uma nova vida, tornaram-se participantes da natureza divina, e em todos os seus hábitos e práticas evidenciarão sua relação com Cristo”. MM, 1977, Maranata, O Senhor vem, p. 235

“Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele atribui ao Criador, levando os homens a olharem a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse engano. Como um de nós, cumpria-Lhe dar exemplo de obediência. Para isso tomou sobre Si a nossa natureza, e passou por nossas provas. “Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos.” Heb. 2:17. Se tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse suportado, Satanás havia de apresentar o poder de Deus como nos sendo insuficiente. Portanto, Jesus “como nós, em tudo foi tentado”. Heb. 4:15. Sofreu toda provação a que estamos sujeitos. E não exerceu em Seu próprio proveito poder algum que nos não seja abundantemente facultado”. O Desejado de Todas as Nações, p. 24

Também Podemos Ter a Plenitude do Espírito!

“Em Cristo habitava corporalmente a plenitude da Divindade. É por isso que, embora tal como nós, fosse tentado, Ele ergueu-Se perante o mundo desde a primeira vez que nele entrou, sem mancha de corrupção, apesar de estar rodeado por ela. Não devemos também tornar-nos co-participantes dessa plenitude? Não é tão-somente desta maneira que podemos ser vitoriosos, assim como Ele foi vitorioso”? Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 160

“Cristo é a fonte de nossa força. Estudemos Seus ensinos. Dando Seu Filho unigênito para viver em nosso mundo e estar exposto à tentação para que pudesse ensinar-nos como vencer, o Pai fez ampla provisão para que não fôssemos levados cativos pelo inimigo. Enfrentando o adversário caído, Cristo venceu para o bem da humanidade. Ele foi tentado em todos os pontos como nós o somos, mas resistiu na força da divindade, a fim de que pudesse socorrer-nos quando somos tentados. Tornando-nos participantes de Sua natureza divina, devemos aprender a discernir as tentações de Satanás, e, na força de Sua graça, vencer as corrupções que pela concupiscência há no mundo. Aquele que era outrora um ser humano pecaminoso pode ser refinado e purificado pelos méritos conferidos por Cristo e colocar-se diante de seus semelhantes como cooperador de Deus. Ao que busca a Deus com diligência, certamente será comunicada a natureza divina, e outorgada a compaixão de Cristo. […] ”Este Dia Com Deus, p. 149

Muitos dizem, todavia, que Jesus não real como nós outros, que Ele não esteve no mundo da mesma forma que nós, que Ele era divino e que nós não podemos ser vencedores como Ele foi vencedor. Mas Paulo escreve”: Porque, na verdade, Ele não tomou a natureza dos anjos; mas tomou a descendência de Abraão. Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos. ”-RH, o1/04/1892; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 161.

“Cristo não só morreu como nosso sacrifício, mas viveu como nosso exemplo. Em Sua natureza humana, Ele Se apresenta completo, perfeito, imaculado. Ser um cristão é ser como Cristo. Todo o nosso ser, nossa alma, o corpo, o espírito, devem ser purificados, enobrecidos, santificados, até que reflitamos a Sua imagem e imitemos o Seu exemplo”. RH, 28/01/1882; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 150

 “É pela fé no Filho de Deus que se efetua a transformação do caráter, e o filho da ira torna-se filho de Deus, torna-se espiritual e discerne as coisas espirituais. A sabedoria de Deus lhe ilumina a mente e ele em Sua lei contempla coisas maravilhosas. Quando o homem se converte a verdade, processa-se nele a obra de transformação de caráter. Recebe uma aumentada medida de entendimento. Ao tornar-se um homem de obediência a Deus, tem ele a mente de Cristo, e a vontade de Deus torna-se a sua vontade”. Mensagens Escolhidas vol. 1, p. 338

“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne”. Gálatas 5:16

“Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso salvador, e o Seu amor para com todos, não por obras de justiça praticada por nós, mas segundo Sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que Ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”. Tito 3:3-7

“Mas o fruto do Espírito é; amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”. Gál. 5:22-25

“Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado; Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus”. 1 Pedro 4:1-2

Detalhe importantíssimo que devemos deixar bem claro. Quando afirmamos que Jesus assumiu a natureza dos descendentes de Adão, não estamos afirmando que Jesus possuía algum tipo de depravação ou corrupção. Jesus conseguir pelo poder de Deus ser plenamente puro mesmo assumindo nossa natureza caída, provando assim que nossa natureza não é desculpa para continuarmos como escravos do pecado. Cristo provou mesmo para nós que possuímos natureza caída que não existe desculpa para o pecado, e o que veremos no próximo capítulo.

Para Quem Jesus Provou Ser Possível Obedecer à lei?

“Cristo veio à Terra, tomando sobre Si a humanidade e constituindo-Se representante do homem, para mostrar no conflito com Satanás, que o homem, tal como Deus o criou, unido ao Pai e ao Filho, poderia obedecer a todo reclamo divino”. Mensagens Escolhidas vol. 1 p. 253

Alguns usam esse texto do Espírito de profecia que afirma que Jesus veio provar que o homem “tal como Deus o criou” poderia obedecer a Deus. Sendo assim Cristo teria vindo como Adão antes do pecado para provar que ele poderia sim ter obedecido a Deus e não ter caído.

Mas o que dizer dos textos a seguir onde vemos claramente que Cristo veio provar que Satanás estava errado ao afirmar que os homens, depois da desobediência não podia mais obedecer a Deus? O que dizer desses textos em que Cristo provou quais são as possibilidades de santificação para nós que possuímos natureza caída? Será que eu posso me apoiar em um texto para defender certo pensamento e ignorar vários outros?

“Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum homem podia guardar a lei de Deus depois da desobediência de Adão. Ele alegava que toda a humanidade estava sob o seu domínio”. Mensagens Escolhidas, vol.3 p. 136

Depois da queda do homem, Satanás declarou que os seres humanos tinham-se provado incapazes de guardar a lei de Deus, e procurou arrastar consigo o Universo, nessa crença. As palavras de Satanás pareciam verdadeiras, e Cristo veio para desmascarar o enganador. A Majestade do Céu empreendeu a causa do homem e, com os mesmos recursos que o homem pode alcançar, resistiu às tentações de Satanás, como o homem tem de a elas resistir. Esta era a única maneira em que o homem caído podia tornar-se participante da natureza divina. Tomando sobre Si a natureza humana, Cristo Se achou habilitado a compreender as provas e tristezas do homem, e todas as tentações que o rodeiam”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 252

Satanás declarara que era impossível ao homem obedecer aos mandamentos de Deus; e é verdade que por nossa própria força não lhes podemos obedecer. Cristo, porém, veio na forma humana, e por Sua perfeita obediência provou que a humanidade e a divindade combinadas podem obedecer a todos os preceitos de Deus”. Parábolas de Jesus, p. 314

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado. Manuscrito 97, 1909”. Olhando Para o Alto, 1983, p. 297.

“Cristo […] não transgrediu a lei de Deus em nenhum detalhe. Mais que isso, Ele eliminou qualquer desculpa do homem caído que pudesse alegar alguma razão para não guardar a lei de Deus. Cristo estava cercado das fraquezas da humanidade, era afligido com as mais ferozes tentações, tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, e mesmo assim desenvolveu um caráter reto. Nenhuma mancha de pecado foi encontrada sobre Ele”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.173.

“Cristo assumiu a natureza humana para demonstrar para o mundo caído, para Satanás e sua sinagoga, para o universo do Céu e para os mundos não caídos que a natureza humana unida à Sua natureza divina, podia tornar-se totalmente obediente a lei de Deus […]”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.178.

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder”. YI, 16/08/1894; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 167.

“Foram tomadas amplas providências para que o homem finito e decaído possa estar tão ligado com Deus que, por meio da mesma Fonte pela qual Cristo venceu em Sua natureza humana, ele consiga resistir firmemente a todas as tentações como Cristo o fez”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.166.

“Cristo não somente deu regras explícitas mostrando como podemos tornar-nos filhos obedientes, mas também nos mostrou em Sua própria vida e caráter como fazer exatamente aquilo que é correto e aceitável para Deus, de modo que não haja desculpa para não realizarmos as coisas que são agradáveis à Sua vista”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.162.

“Veio ao nosso mundo para manter um caráter puro e sem pecado, e para refutar a mentira deSatanás de que não era possível aos seres humanos guardar a lei de Deus. Cristo veio viver a lei em Seu caráter humano exatamente na maneira pela qual todos podem viver a lei na natureza humana se procederem como Cristo procedeu. […]”. Elle. White, e a Humanidade de Cristo, p. 166

O Senhor Jesus veio ao nosso mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e, sim, o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência. O homem deve, pela fé, ser participante da natureza divina e vencer toda tentação com que é assaltado. O Senhor requer agora que todo filho e filha de Adão, pela fé em Jesus Cristo, O sirva na natureza humana que temos atualmente”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 140.

“Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o homem pode permanecer íntegro. É possível aos homens ter poder para resistir ao mal – poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde alcancem vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a humanidade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p.409.

“Cristo revestiu Sua divindade com a humanidade, e veio a este mundo para viver uma vida livre da contaminação do pecado, para que os seres humanos, lançando mão da divindade, possam tornar-se participantes da natureza divina, escapando assim da corrupção que há no mundo mediante a sensualidade”. Olhando Para o Alto p. 297

“Tomando assim a natureza humana, Ele honrou a humanidade. Tendo assumido nossa natureza decaída, Ele demonstrou o que ela poderia tornar-se pela aceitação da ampla provisão que fizera para ela e tornando-se participante da natureza divina”. Carta 81, 1896. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134

“Em Sua vida e caráter Ele não só revela o caráter de Deus, mas a possibilidade do homem. Ele era o representante de Deus e o exemplo da humanidade”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 349

“Cristo venceu as tentações de Satanás como homem. Toda pessoa pode vencer como Cristo venceu. […] Remiu o ignominioso fracasso e que de Adão, e foi vitorioso, demostrando assim a todos os mundos não caídos, e à humanidade decaida, que o homem podia guardar os mandamentos de Deus pelo poder divino lhe é concedido pelo Céu. Jesus […] suportou a tentação por nós, venceu em nosso favor para mostra-nos como podemos ser vitoriosos”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.162.

“A vida de obediência do Salvador manteve as reivindicações da lei; provou que a lei pode ser observada pela humanidade, e mostrou a excelência de caráter que a obediência havia de desenvolver”. O Desejado De Todas As Nações, p. 309

“Depois da queda do homem, Satanás declarou que os seres humanos tinham-se provado incapazes de guardar a lei de Deus, e procurou arrastar consigo o Universo, nessa crença. As palavras de Satanás pareciam verdadeiras, e Cristo veio para desmascarar o enganador. A Majestade do Céu empreendeu a causa do homem e, com os mesmos recursos que o homem pode alcançar, resistiu às tentações de Satanás, como o homem tem de a elas resistir”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 252

“Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isto é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová”. Parábolas de Jesus, p.312.

“Alguém honrado por todo o Céu veio a este mundo para, revestido da natureza humana, postar-Se à cabeceira da humanidade, testificando aos anjos caídos e aos habitantes dos mundos não caídos que, pelo auxílio divino que foi provido, todos podem andar na vereda da obediência aos mandamentos de Deus”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 309

“O Salvador tomou sobre Si as enfermidades humanas, e viveu uma vida sem pecado, a fim de os homens não terem nenhum temor de que, devido à fraqueza da natureza humana, eles não pudessem vencer. Cristo veio para nos tornar “participantes da natureza divina” (II Ped. 1:4), e Sua vida declara que a humanidade, unida à divindade, não comete pecado. O Salvador venceu para mostrar ao homem como ele pode vencer. Todas as tentações de Satanás, Cristo enfrentava com a Palavra de Deus. Confiando nas promessas divinas, recebia poder para obedecer aos mandamentos de Deus, e o tentador não podia alcançar vantagem. A toda tentação, Sua resposta era: “Está escrito.” Assim Deus nos tem dado Sua Palavra para com ela resistirmos ao mal. Pertencem-nos grandíssimas e preciosas promessas, a fim de que por elas fiquemos “participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo”. II Ped. 1:4”. Ciência do Bom Viver, p. 180

“’Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus.’ Mat. 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder deSatanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar”. O Desejado de Todas as Nações, p. 311

 Forma e Natureza do Homem Caído

Nesse capítulo voltaremos a analisar a possibilidade de Cristo ter assumido nossa natureza caída, apenas no aspecto físico. Veremos que a afirmação de que Cristo assumiu a natureza caída apenas no aspecto físico realmente não está de acordo com um, assim diz o Senhor! Como entender Forma e Natureza?

“Foi por ordem de Deus que Cristo levou sobre Si a forma e a natureza do homem caído”. SG, vol. 4ª, p. 115. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 139

“Foi por ordem de Deus que Cristo levou sobre Si a forma e a natureza do homem caído, a fim de que Ele pudesse ser aperfeiçoado através do sofrimento. Ele mesmo suportou as tentações de Satanás para que pudesse entender como socorrer os que são tentados”. – RH, 31/12/1872. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.142

“Foi por ordem de Deus que Cristo levou sobre Si a forma e a natureza do homem caído, a fim de que Ele pudesse ser aperfeiçoado através do sofrimento. Ele mesmo suportou as tentações de Satanás para que pudesse entender como socorrer os que são tentados”. SP, vol. 2, p. 39. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 147

O que a serva do Senhor através dessas mensagens?Não seria “forma” o aspecto físico da humanidade caída e a “natureza” a natureza caída da humanidade. Vejam que em Mensagens Escolhidas ela usa a palavra “forma” quando fala sobre a aparência física de Jesus. A seguir dois textos de Ellen White no próprio livro Ellen White e a Humanidade de Cristo onde vemos a serva do Senhor usar o termo “forma” para descrever o aspecto físico de Jesus.

Forma Se Referindo ao Aspecto Físico

Textos do Espírito de profecia onde a mensageira do Senhor usou o termo, forma, para se referir ao aspecto físico de Jesus.

“[…] Sua altura era apenas era apenas maior do que a dos homens, em geral. Sua aparência pessoal não continha marcas especiais do Seu caráter divino, o que, por si só, inspiraria a fé. Mesmo assim Sua forma perfeita, seu porte digno, Seu semblante, que expressava benevolência, amor e santidade, não eram igualados por nenhum ser humano que vivesse, então, sobre a Terra”. –SG, vol. 4ª, p. 119, EllenWhite e a Humanidade de Cristo, p. 140

“Quando Jesus tomou a natureza humana e assumiu a forma de homem, Ele possuía todo organismo humano. Suas necessidades eram as necessidades de um homem. Ele tinha necessidades físicas a serem supridas, cansaço físico a ser aliviado”. – Carta 32, 1899; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 188.

“[…] Mas ao começar o Seu ministério, Ele era apenas um pouco mais alto do que a média dos homens que viviam na Terra. Tivesse Ele vindo habitar entre os homens em Sua forma nobre e celestial, Sua aparência exterior teria atraído as mentes das pessoas para Si mesmo, e Ele seria recebido sem o exercício da fé”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 147

“Não podemos compreender como Cristo Se tornou um pequeno e indefeso bebê. Ele poderia ter vindo à Terra com tal beleza que teria sido diferente dos filhos dos homens. Sua face poderia ter sido resplandecente de luz, e Sua forma poderia ter sido alta e bela”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 127

O Quão Abrangente Cristo Tomou Nossa Natureza

Bom, acredito que o mais provável é que, ao mencionar “forma” e “natureza”, a serva do Senhor desejava revelar o quão abrangente Cristo assumiu a natureza caída. Se for esse o caso, está aí mais uma comprovação de que Cristo não assumiu a natureza caída apenas no aspecto físico.

“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no céu, […] e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim, até o nível das debilitadas faculdades do homem […] A maior dádiva que o céu poderia derramar foi dada em resgate pela humanidade caída”. -RH, 11/12/1888; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.156

“Ele tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora, degradada e maculada pelo pecado. […] Ele resistiu a todas as tentações que assolam o homem”. YI, 20/12/1900; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p.140

“Que contraste o segundo Adão apresentava quando Ele entrou no sombrio deserto para sozinho enfrentar a Satanás! Desde a queda, a raça humana havia diminuídoem estatura e força física e decaído cada vez mais na escala do valor moral, até ao período do primeiro advento de Cristo à Terra. A fim de elevar o homem caído, Cristo deveria alcançá-lo onde ele estava. Tomou a natureza humana e carregou as enfermidades e degenerescências da raça humana. Aquele que não conheceu pecado tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se a Si mesmo até às profundezas mais baixas da miséria humana, a fim de que pudesse qualificar-Se para alcançar o homem e tirá-lo da degradação na qual o pecado o mergulhara”. No Deserto da Tentação, 10 Cristo Como Segundo Adão

Ele não apenas foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne pecaminosa”. – Carta 106, 1896; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 173.

Existe um grande preconceito na igreja adventista sobre o tema, humanidade de Cri8sto. Como consequência percebemos falta de conhecimento dos membros sobre essa tão importante questão. Isso tem um motivo. O inimigo das almas não pretende permitir que compreendamos o que Cristo fez POR nós, simplesmente para que não compreendamos também o que Cristo pode fazer EM nós! É muito estranho o que acontece em nossa igreja, igreja adventista do sétimo dia. Fui visitado novamente por um pastor que apresentou argumentos que facilmente podem ser refutados. Mas não adianta argumentos, não adianta! Se você não estiver falando o que agrada a maioria, você e suas mensagens encontrará rejeição e grande oposição.   

Gostaria muito que as pessoas que rejeitam a verdade presente sobre libertação plena do pecado, avaliassem esse trabalho. Vejam a seguir alguns questionamentos importantíssimos sobre a Escada vista por Jacó.

Escada Vista Por Jacó

Cristo era a escada vista por Jacó. Cristo é o elo que une a Terra ao Céu e conecta o homem finito com o Deus infinito. Esta escada vai da mais baixa degradação da Terra e da humanidade até os mais altos Céus”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 157

“Cristo humilhou-Se ao tornar-Se humano. Tomou sobre Si a nossa natureza para que […] pudesse tornar-Se um degrau para o homem caído, de modo que este pudesse subir por sobre Seus méritos, e através de Sua excelência e virtude receber de Deus aceitação dos esforços para guardar Sua lei”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 141

“Cristo é a escada que Jacó viu, tendo a base na Terra, e o topo chegando à porta do Céu, ao próprio limiar da glória. Se aquela escada houvesse deixado de chegar à Terra, por um único degrau que fosse, teríamos ficado perdidos. Mas Cristo vem ter conosco onde nos achamos. Tomou nossa natureza e venceu, para que, revestindo-nos de Sua natureza, nós pudéssemos vencer. Feito “em semelhança da carne do pecado” (Rom. 8:3), viveu uma vida isenta de pecado. Agora, por Sua divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua humanidade, Se liga a nós. Manda-nos que, pela fé n Ele, atinjamos à glória do caráter de Deus. Portanto, devemos ser perfeitos, assim como “é perfeito vosso Pai que está nos Céus”. Mat. 5:48. O Desejado De Todas As Nações, p. 311 – 312

E para elevar o homem caído, precisava Cristo alcança-lo onde se achava.  Assumiu a natureza humana e arcou com as fraquezas e degenerescência da raça.  Ele, que não conhecia pecado, tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se até às mais baixas profundezas da miséria humana, a fim que pudesse estar habilitado a alcançar o homem e tira-lo da degradação na qual o pecado o lançara”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 145

“A humanidade de Cristo alcançou as profundezas da miséria humana, e identificou-se com as fraquezas e necessidades do homem caído, enquanto Sua natureza divina alcançava o Eterno”. –RH, 04/08/1874, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 145

A corrente que desce do trono de Deus é bastante longa para alcançar as mais baixas profundezas do pecado. Erguei diante dos perdidos e desolados o Salvador que perdoa os pecados, pois fez divina intercessão em favor deles. Ele é capaz de erguê-los do abismo do pecado, para que sejam reconhecidos como filhos de Deus, herdeiros com Cristo de uma herança imortal. Eles podem ter a vida que se mede com a vida de Deus”. Review and Herald, 11 de abril de 1912. ( Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 7. P. 229)

“”[…] A Majestade do Céu, o Rei da glória, desceu a vereda da humilhação passo a passo, até alcançar o ponto mais baixo da experiência humana; e por que? Para que pudesse chegar até o mais baixo da humanidade, afundando nas profundezas da degradação, para então poder elevar os seres humanos até as alturas dos Céus. RH, 09/07/1895, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 170.

“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no Céu, […] e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim até o nível das debilitadas faculdades do homem”. – RH, 11/12/1888; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 156.

“A grande obra da redenção só poderia ser realizada ao tomar o Redentor o lugar de Adão caído […] O Rei da glória propôs humilhar-Se até o nível da humanidade caída”! –RH, 24/02/1874, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 144

Ele tomara sobre Si mesmo a forma da humanidade com todos os seus males peculiares”.  – ST, 04/01/1877, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 148.

Ele levou a nossa natureza sobre Si para que pudesse conhecer nossas provações e tristezas; e. conhecendo toda mossa experiência, Ele se apresenta como Mediador e Intercessor perante o Pai”. ST, 24/11/1887. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 155

“Em Sua humanidade, Ele familiarizou-se com todas as dificuldades que assolam a humanidade”. – RH, 28/04/1891, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 160.

Sinceramente, após vermos esses textos onde a serva do Senhor afirma que “Cristo era a escada vista por Jacó”. Vermos também que:

 “Esta escada vai da mais baixa degradação da Terra e da humanidade até os mais altos Céus”.

Vermos que, “Se aquela escada houvesse deixado de chegar à Terra, por um único degrau que fosse, teríamos ficado perdidos”.

Vermos que “para elevar o homem caído, precisava Cristo alcança-lo onde se achava.

Assumiu a natureza humana e arcou com as fraquezas e degenerescência da raça.

Ele, que não conhecia pecado, tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se até às mais baixas profundezas da miséria humana, a fim que pudesse estar habilitado alcançar o homem e tira-lo da degradação na qual o pecado o lançara”.

Então para salvar a humanidade “Cristo alcançou as profundezas da miséria humana, e identificou-se com as fraquezas e necessidades do homem caído”.

“O Rei da glória propôs humilhar-Se até o nível da humanidade caída”!

Cristo “desceu a vereda da humilhação passo a passo, até alcançar o ponto mais baixo da experiência humana”.

Vermos que Cristo, “familiarizou-se com todas as dificuldades que assolam a humanidade”.

Vermos que Ele tomou “sobre Si mesmo a forma da humanidade com todos os seus males peculiares”.

Vermos que “Ele levou a nossa natureza sobre Si para que pudesse conhecer nossas provações e tristezas”.

Vermos que Cristo, “desceu a vereda da humilhação passo a passo, até alcançar o ponto mais baixo da experiência humana”.

Após vermos tudo isso, temos que refletir e responder com sinceridade a esse importante questionamento!

Tudo isso teria acontecido, seria verdade, se Cristo tivesse tomado nossa natureza caída apenas no aspecto físico?

Após vermos todas essas citações, ainda é possível acreditar que Cristo tenha assumido nossa natureza apenas no aspecto físico?

Essa questão é tão importante que vou repetir esses questionamentos novamente!

Cristo, a “escada” teria alcançado “às mais baixas profundezas da miséria humana”, e o o ponto mais baixo da experiência humana”?

Cristo teria tomado sobre Si a forma da humanidade com todos os seus males peculiares”?

Teria Se familiarizado com “todas as dificuldades que assolam a humanidade”?

Cristo teria Se humilhado “até o nível da humanidade caída?

Cristo teria alcançado “as profundezas da miséria humana? E Se identificado “com as fraquezas e necessidades do homem caído”?

Poderíamos dizer que Cristo a “escada vai da mais baixa degradação da Terra e da humanidade até os mais altos Céus”.

Todas essas afirmações seriam verdadeiras se Cristo tivesse assumido a nossa natureza caída apenas no aspecto físico?

 Lógico que a resposta é NÃO! Por que então nossos teólogos insistem em afirmar que Cristo assumiu nossa natureza caída apenas no aspecto físico?

Outra Forma de Fazer esse Questionamento

“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação”. O Desejado de Todas as Nações, p.117

“A humanidade de Cristo alcançou as profundezas da miséria humana, e identificou-se com as fraquezas e necessidades do homem caído, enquanto Sua natureza divina alcançava o Eterno”. –RH, 04/08/1874, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 145

“”[…] A Majestade do Céu, o Rei da glória, desceu a vereda da humilhação passo a passo, até alcançar o ponto mais baixo da experiência humana; e por que? Para que pudesse chegar até o mais baixo da humanidade, afundando nas profundezas da degradação, para então poder elevar os seres humanos até as alturas dos Céus. RH, 09/07/1895, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 170.

“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no Céu, […] e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim até o nível das debilitadas faculdades do homem”. – RH, 11/12/1888; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 156.

“Mas nosso Salvador assumiu a humanidade com todas as suas deficiências”. O Libertador, p. 62

“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral Sabendo-se que a degeneração da humanidade abrange os aspectos físico, mental e moral, e que Cristo “alcançou as profundezas da miséria humana”, “desceu a vereda da humilhação passo a passo, até alcançar o ponto mais baixo da experiência humana”, e que Cristo “cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim até o nível das debilitadas faculdades do homem”. Como acreditar que Cristo fez tudo isso e tenha tomado sobre Si “as fraquezas da humanidade degenerada”, tendo assumido a natureza humana caída apenas no aspecto físico?

Novamente repetimos que para que a afirmação de Cristo ter descido “até o nível das debilitadas faculdades do homem”, e as demais afirmações sobre a experiência de Cristo ao assumir a natureza caída serem verdadeiras temos que aceitar que Ele assumiu a natureza humana caída em TODOS OS ASPECTOS, e não apenas no aspecto físico! Mas sempre é bom lembrar que Cristo veio nos salvar e, “humilhou-Se até às mais baixas profundezas da miséria humana”, mas não foi de forma alguma contaminado pelo pecado, sempre foi puro e imaculado. Nunca possuiu propensões, tendências ou inclinações pecaminosas. Provando assim que nossa natureza não é desculpa para o pecado.

“O grande Mestre veio ao nosso mundo não somente para fazer expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar a lei na humanidade, de nodo que ele não tivesse nenhuma desculpa para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente. Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer às leis de Deus”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 135 e 136.

Depois da queda do homem, Satanás declarou que os seres humanos tinham-se provado incapazes de guardar a lei de Deus, e procurou arrastar consigo o Universo, nessa crença. As palavras de Satanás pareciam verdadeiras, e Cristo veio para desmascarar o enganador. A Majestade do Céu empreendeu a causa do homem e, com os mesmos recursos que o homem pode alcançar, resistiu às tentações de Satanás, como o homem tem de a elas resistir. Esta era a única maneira em que o homem caído podia tornar-se participante da natureza divina. Tomando sobre Si a natureza humana, Cristo Se achou habilitado a compreender as provas e tristezas do homem, e todas as tentações que o rodeiam”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 252

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam sersantificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida.Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado. Manuscrito 97, 1909”. Olhando Para o Alto, 1983, p. 297.

“‘Se aproxima o príncipe deste mundo’, disse Jesus; ‘e nada tem em Mim.’ João 14:30. Nada havia nEle que correspondesse aos enganos de Satanás. Ele não consentia com o pecado. Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida à divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter”. O Desejado de Todas as Nações, p.123

“O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: ‘Portanto, sede vós perfeitos.’ Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904. Cuidado de Deus, MM 1995, pág. 320

Novamente repito! Não entender o QUE Cristo fez por nós, está impedindo o entendimento de muitos sobre o que Cristo pode fazer EM nós!

“O Salvador tomou sobre Si as enfermidades humanas, e viveu uma vida sem pecado, a fim de os homens não terem nenhum temor de que, devido à fraqueza da natureza humana, eles não pudessem vencer. Cristo veio para nos tornar “participantes da natureza divina” (II Ped. 1:4), e Sua vida declara que a humanidade, unida à divindade, não comete pecado. O Salvador venceu para mostrar ao homem como ele pode vencer.”. Ciência do Bom Viver, p. 180

“Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isto é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça”. Parábolas de Jesus, p. 312.

“Em Cristo habitava corporalmente a plenitude da Divindade. É por isso que, embora tal como nós, fosse tentado, Ele ergueu-Se perante o mundo desde a primeira vez que nele entrou, sem mancha de corrupção, apesar de estar rodeado por ela. Não devemos também tornar-nos co-participantes dessa plenitude? Não é tão-somente desta maneira que podemos ser vitoriosos, assim como Ele foi vitorioso”? Ellen White e a Humanidade de Cristo p. 160

“Cristo não só morreu como nosso sacrifício, mas viveu como nosso exemplo. Em Sua natureza humana, Ele Se apresenta completo, perfeito, imaculado. Ser um cristão é ser como Cristo. Todo o nosso ser, nossa alma, o corpo, o espírito, devem ser purificados, enobrecidos, santificados, até que reflitamos a Sua imagem e imitemos o Seu exemplo”. RH, 28/01/1882; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 150.

O Senhor Jesus veio ao nosso mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e, sim, o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência. O homem deve, pela fé, ser participante da natureza divina e vencer toda tentação com que é assaltado. O Senhor requer agora que todo filho e filha de Adão, pela fé em Jesus Cristo, O sirva na natureza humana que temos atualmente”. Mensagens Escolhidas vol. 3, p. 140.

Desperta professo povo de Deus!

              

Um Cântico ao Senhor em Terra Estranha

É impressionante como o que estudamos em nossas lições da Escola Sabatina muita coisa passa desapercebido.

N lição 5 do 1º Trim, 2024 a lição estudada teve como como título “Um cântico ao Senhor em terra estranha”.

Um aluno da classe que eu participei fez um importante comentário. Me parece que o autor desse comentário é um pastor adventista.   Ele disse que Israel estava em terra estranha vivendo como escravos como consequência de terem desobedecido a Deus. A história se repete, estamos em uma “terra estranha”. Vivendo como escravos, escravos do pecado.

Não é o desejo de Deus que ainda estejamos vivendo nessas condições!

Já era para Jesus ter voltado, vejam a seguir textos do Espírito de profecia que comprovam esse fato.

Estamos Retardando a Volta de Jesus!

“Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse assim retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Ele prometera levá-los diretamente à terra de Canaã, e ali estabelecê-los como um povo santo, sadio e feliz. Aqueles, porém, a quem havia sido pregado primeiramente, não entraram “por causa da sua incredulidade”. Heb. 3:19. Seus corações encheram-se de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não pôde cumprir Seu concerto com eles. Por quarenta anos a incredulidade, murmurações e rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do moderno Israel na Canaã celeste. Em nenhum dos casos as promessas de Deus estiveram em falta. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo do Senhor que nos têm conservado neste mundo de pecado e dor por tantos anos”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 68-69.

“Não foi a vontade de Deus que os filhos de Israel vagueassem durante quarenta anos no deserto: desejava Ele levá-los diretamente à terra de Canaã e ali os estabelecer como um povo santo, feliz. Mas “não puderam entrar por causa da sua incredulidade”. Heb. 3:19. Por sua reincidência e apostasia, pereceram os impenitentes no deserto, e levantaram-se outros para entrarem na Terra Prometida. Semelhantemente, não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse tão demorada, e que Seu povo permanecesse tantos anos neste mundo de pecado e tristeza. A incredulidade, porém, os separou de Deus. Como se recusassem a fazer a obra que lhes havia designado, outros se levantaram para proclamar a mensagem. Usando de misericórdia para com o mundo, Jesus retarda a Sua vinda, para que pecadores possam ter oportunidade de ouvir a advertência, e encontrar nEle refúgio antes que a ira de Deus seja derramada”. O Grande Conflito, p. 458

“Se cada soldado de Cristo houvesse cumprido seu dever, se cada vigia nos muros de Sião houvesse dado a trombeta um sonido certo, o mundo poderia ter ouvido a mensagem de advertência. Mas a obra está com anos de atraso. Enquanto os homens dormem, Satanás avança e decididamente. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 9, p. 29)”. Lição da Escola Sabatina, 1º Trim. De 2009, O Dom Profético, p. 71

Na verdade, essa descrença no poder da graça de Deus de nos libertar do pecado, está causando o retardamento da volta de Jesus. Já era para Jesus Cristo ter voltado. Vejam esses textos do Espírito de profecia comprovando esse fato. Estejam atentos para os subtítulos do livro Eventos Finais!

A Demora Explicada

“A longa noite de trevas é probante, mas em misericórdia é adiada a manhã, porque se o Mestre viesse, quantos se achariam desapercebidos”! Testimonies, vol. 2, p. 194. (Eventos Finais, p. 38)

“Houvessem os adventistas, depois do grande desapontamento de 1844, sustido firme sua fé e seguido avante unidos, segundo a providência de Deus lhes abria o caminho, recebendo a mensagem do terceiro anjo e no poder do Espírito Santo proclamando-a ao mundo, haveriam visto a salvação de Deus, o Senhor teria operado poderosamente com os esforços deles, a obra haveria sido concluída, e Cristo teria vindo antes para receber Seu povo para dar-lhe o seu galardão. […] Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo houvesse sido assim retardada. […]” (Eventos Finais, p. 38-39)

“Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderna na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos”. Evangelismo, p. 695 e 696. (Eventos Finais, p. 39)

“Houvesse a igreja de Cristo feito a obra que lhe era designada, como Ele ordenou, o mundo inteiro haveria sido antes advertido, e o Senhor Jesus teria vindo à Terra em poder e grande glória”. O Desejado de Todas as Nações, p. 634. (Eventos Finais, p. 39)

As Promessas de Deus São Condicionais

“Em suas mensagens aos homens, os anjos de Deus apresentam o tempo como sendo muito breve. (Rom. 13:11 e 12; I Cor. 7:29; I Tess. 4:15 e 17; Heb. 10:25; Tia. 5:8 e 9; I Ped. 4:7; Apoc. 22:6 e 7.) Assim me tem sempre sido apresentado. Verdade é que o tempo se tem prolongado além do que esperávamos nos primitivos dias desta mensagem. Nosso Salvador não apareceu tão breve como esperávamos. Falhou, porém, a Palavra de Deus? Absolutamente! Cumpre lembrar que as promessas e as ameaças de Deus são igualmente condicionais. (Jer. 18:7-10; Jon. 3:4-10.) […]” (Eventos Finais, p. 39)

“Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação, como aconteceu com os filhos de Israel; mas por amor de Cristo, Seu povo não deve acrescentar pecado a pecado, responsabilizando a Deus pela consequência de seu próprio procedimento errado”. Evangelismo, p. 695 e 696”. (Eventos Finais, p. 39)

Pelo que Cristo Está Esperando

“Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.” Mar. 4:29. Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus”. (Eventos Finais, p. 39)

Pelo visto vamos continuar em terra estranha por muito tempo. Estamos rejeitando verdades fundamentais do plano da salvação.

Se você fala de perfeição no meio adventista é visto como fanático, perfeccionista e outras coisas. É punido de várias maneiras.

Professos pastores que omitem verdades dos adventistas. Falam apenas aquilo que eles querem ouvir. Lógico que deve haver exceções, mas francamente eu ainda não conheço nenhuma.

Eu tinha certeza que o texto da  lição que estava no final  do estudo de domingo 28 de janeiro seria ignorado pelo professor, e foi exatamente isso que aconteceu. Me digam aqueles que o professoragiu de forma diferente em relação a esse texto! O texto representa parte da mensagem rejeitada pela grande maioria dos adventistas. Vejam o texto a seguir:

“A honra de Deus, a honra de Cristo, está envolvida no aperfeiçoamento do caráter do Seu povo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021]

Lição da Escola Sabatina, 1º Trim. 2024, O Livro dos Salmos, p. 52

“É um dos mais eficazes artifícios de Satanás para levar os homens a cometerem pecados pequenos, cegar-lhes o espírito ao perigo de pequenas condescendências, pequeninos desvios das reivindicações de Deus, claramente expressas. Muitos que recuariam com horror de alguma grande transgressão, são levados a considerar de pouca monta o pecado em questões pequeninas. Mas esses pecados pequeninos minam a vida piedosa da pessoa. Os pés que enveredam por um trilho que diverge do caminho certo, tendem para a estrada larga, que termina em morte”. Ellen G. White, MM 1965, PARA CONHECÊ-LO, p. 252

Há necessidade hoje da voz de severa repreensão, pois graves pecados têm separado de Deus o povo. A infidelidade está depressa tornando-se moda. “Não queremos que Este reine sobre nós” (Luc. 19:14), é a linguagem de milhares. Os sermões macios tão frequentemente pregados não deixam impressão duradoura; a trombeta não dá um sonido certo. Os homens não são atingidos no coração pelas claras, cortantes verdades da Palavra de Deus. Há muitos professos cristãos que, se expressassem seus reais sentimentos, diriam: Que necessidade há de falar tão claramente? Seria o mesmo que perguntar: Que necessidade havia de João Batista dizer aos fariseus: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?” Luc. 3:7. Que necessidade tinha ele de provocar a ira de Herodias dizendo a Herodes que não lhe era lícito possuir a mulher de seu irmão? O precursor de Cristo perdeu a vida por falar claramente. Por que não podia ele ter prosseguido sem incorrer no desprazer dos que estavam vivendo em pecado? Assim homens que deviam permanecer como fiéis guardiões da lei de Deus têm argumentado, a ponto de a astúcia tomar o lugar da fidelidade, e o pecado ser deixado sem reprovação. Quando será a voz da fiel reprovação ouvida uma vez mais na igreja?Tu és este homem.’ II Sam. 12:7. Palavras indiscutivelmente claras como estas dirigidas por Natã a Davi, raramente são ouvidas nos púlpitos de hoje, raramente vistas na imprensa pública. Se não fossem tão raras, veríamos mais do poder de Deus revelado entre os homens. Os mensageiros do Senhor não devem queixar-se de que seus esforços não produzem frutos, enquanto não se arrependerem de seu próprio amor ao aplauso, e seu desejo de agradar aos homens, o que os leva à dissimular a verdade. Os pastores que apreciam agradar aos homens, que clamam: Paz, paz, quando Deus não falou de paz, bem deviam humilhar o coração perante Deus, pedindo perdão por sua insinceridade e falta de coragem moral. Não é por amor ao próximo que eles abrandam a mensagem que lhes é confiada, mas porque são indulgentes para consigo mesmos e amam a vida fácil”. Profetas e Reis, p. 140-141

Vemos aí que a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito. Colocaram-se no ponto de vista de que não precisamos esperar milagres e as assinaladas manifestações do poder de Deus, como nos dias da antiguidade. Os tempos mudaram. Estas palavras fortaleceram-lhes a incredulidade, e dizem: O Senhor não fará bem nem mal. É demasiado misericordioso para visitar Seu povo em juízos. Assim, paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido. Homens, virgens e crianças, todos perecerão juntos”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 65-66

23 – Revista PAROUSIA Natureza Humana de Cristo

“A encarnação e o ‘Filho do Homem’”

“Texto extraído da obra Seventh-day Adventists Answer Questions on Doctrine”. Revista PAROUSIA, 1º Semestre de 2008. A NATUREZA DE CRISTO, p. 9

O que está em negrito é o título do texto extraído do livro Questões sobre Doutrina, o que veremos a seguir é parte desse texto que iremos comentar.

Revista Parousia Vicariamente

“[…] Dificilmente poderia ser interpretado, porém, do relato tanto de Isaías como de Mateus, que Jesus era enfermo ou que Ele experimentou as fragilidades que são herança da nossa natureza humana pecaminosa. Mas Ele suportou tudo isso. Não poderia ser que Ele suportasse isso também vicariamente, assim como suportou os pecados do mundo inteiro? Essas fraquezas, fragilidades, debilidades, falhas são coisas que nós, com nossa natureza caída e pecaminosa, temos de suportar. Para nós elas são naturais, inerentes, mas quando Ele as suportou, Ele as tomou não como algo inerentemente seu, mas Ele as suportou como nosso substituto. Ele as suportou em Sua natureza perfeita e impecável. Outra vez observamos’: Cristo suportou tudo isto vicariamente, da mesma forma que vicariamente Ele suportou as iniquidades de todos nós. É neste sentido que devemos compreender os escritos de Ellen G. White quando ela se refere ocasionalmente à natureza humana pecaminosa, caída e deteriorada […]”. Revista PAROUSIA, 1º Semestre de 2008. A NATUREZA DE CRISTO, p. 14

“Tudo que Jesus tomou, tudo que Ele suportou, quer seja o fardo e a penalidade de nossas iniquidades, ou as enfermidades e fraquezas de nossa natureza humana – tudo foi assumido e suportado vicariamente”. Revista PAROUSIA, 1º Semestre de 2008. A NATUREZA HUMANA DE CRISTO, p. 15

Essa revista é uma referência para adventistas, principalmente pastores adventistas sobre a questão, natureza humana de Cristo. Nessa revista os autores buscaram publicações de diversas fontes para defenderem um determinado ponto de vista sobre a natureza humana de Cristo. Eu poderia escrever muita coisa sobre essa revista, mas eu vou comentar apenas a algumas afirmações ali encontradas, que acredito esses comentários vão deixar bem nítido o nível de confiabilidade desta revista. O que mostrarei nesse artigo deverá servir de alerta para aqueles que tem uma opinião formada sobre a humanidade de Cristo tendo essa revista uma fonte de informação, para eles confiável.

O texto que eles retiraram do livro Questões Sobre Doutrina realmente está lá, exatamente igual ao que eles utilizaram nessa revista. Vou repetir o texto, agora retirado do livro Questões Sobre Doutrina.

O Mesmo Texto Agora no Questões Sobre Doutrina

“[…] Dificilmente poderia ser interpretado, porém, do relato tanto de Isaías como de Mateus, que Jesus era enfermo ou que Ele experimentou as fragilidades que são herança da nossa natureza humana pecaminosa. Mas Ele suportou tudo isso. Não poderia ser que Ele suportasse isso também vicariamente, assim como suportou os pecados do mundo inteiro? Essas fraquezas, fragilidades, debilidades, falhas são coisas que nós, com nossa natureza caída e pecaminosa, temos de suportar. Para nós elas são naturais, inerentes, mas quando Ele as suportou, Ele as tomou não como algo inerentemente seu, mas Ele as suportou como nosso substituto. Ele as suportou em Sua natureza perfeita e impecável. Outra vez observamos’: Cristo suportou tudo isto vicariamente, da mesma forma que vicariamente Ele suportou as iniquidades de todos nós. É neste sentido que devemos compreender os escritos de Ellen G. White quando ela se refere ocasionalmente à natureza humana pecaminosa, caída e deteriorada […]”. Questões Sobre Doutrina, p. 79.

“Tudo que Jesus tomou, tudo que Ele suportou, quer seja o fardo e a penalidade de nossas iniquidades, ou as enfermidades e fraquezas de nossa natureza humana – tudo foi assumido e suportado vicariamente”. Questões Sobre Doutrina, p. 80.

Fato Não Levado em Consideração

O que os autores da revista PAROUSIA não levaram em consideração é o fato do livro Questões Sobre Doutrina recém-publicado ter uns comentários corrigindo algumas afirmações da primeira edição desse livro. Não sei se os autores dessa revista não levaram em consideração esse detalhe por não terem conhecimento dessas correções na nova edição desse livro ou se tinham conhecimento e por conveniência ignoraram essas correções. Fato é que, justamente esse texto usado na revista PAROUSIA sobre a humanidade de Cristo, que afirma que Cristo assumiu nossa natureza apenas no sentido vicário, é um dos textos da primeira edição desse livro que foi corrigido e criticado pelo livro Questões Sobre Doutrina publicado em 2008.

Correções No Questões Sobre Doutrina 2008

Vejam a seguir a nota do livro Questões Sobre Doutrina recém-editado corrigindo e criticando o texto usado pela revista PAROUSIA.

“As páginas 59 – 62 da edição de 1957 estabelecem a posição bastante curiosa de que Cristo tomou a natureza humana vicariamente de maneira idêntica à que carregou o pecado humano vicariamente. Isso é, de acordo com o livro Questões Sobre Doutrina, em Sua encarnação, Cristo realmente não tomou as enfermidades e fraquezas humanas como sendo suas de maneira inata, mas apenas no sentido vicário ou substituinte. Essa posição certamente não é exposta no Novo Testamento nem foi sustentada por Ellen White. No Desejado de Todas as Nações ela declara que ‘Jesus aceitou a humanidade quando a raça tinha sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão Ele aceitou os resultados da operação da grande lei de hereditariedade. E mais: ‘Por quatro mil anos a raça tinha estado decrescendo em força física, em poder mental e em dignidade moral; e Cristo tomou sobre Si as enfermidades da humanidade degenerada’ […] Desta maneira, de acordo com Ellen White, na encarnação de Cristo de fato, em vez de vicariamente, tomou sobre Si a ‘nossa natureza pecaminosa’ (Review and Herald, 15 de dezembro de 1896, p. 789). Ou, conforme ela diz em citação semelhante, ‘Ele tomou sobre Si mesmo a natureza humana caída e sofredora, degradada e contaminada pelo pecado’ […] Como resultado, Cristo encarnou em um corpo que estava sujeito à fadiga, à dor, e à morte. Tornou-Se um com a humanidade de maneira que ‘é um irmão em nossas fraquezas, mas não em possuir idênticas paixões’” Livro Questões Sobre Doutrina, publicado em 2008, p. 79.

PAROUSIA Apenas no Aspecto Físico

Jesus era apenas semelhante a outros seres humanos em ter um corpo humano físico afetado pelo pecado, mas não o mesmo que os outros seres humanos, porque somente Ele era impecável em suarelação espiritual com Deus”. Revista PAROUSIA, 1º Semestre de 2008. A NATUREZA HUMANA DECRISTO, p. 25.

“Resumo: Este artigo provê argumentação para a defesa de que Jesus assumiu uma natureza humana moral e espiritualmente impecável, embora Ele tenha se tornado semelhante aos outros homens do ponto de vista físico”. Revista PAROUSIA, 1º Semestre de 2008. A NATUREZA HUMANA DE CRISTO, p. 31.

Como vimos a revista PAROUSIA defende claramente que Cristo assumiu a natureza caída apenas no aspecto físico. Defendem essa crença com um propósito: Defender também a crença de que não precisamos seguir de forma exata a vida de Cristo para ser salvo e também defender que não precisamos vencer como Cristo venceu para sermos salvos. Enfim, essa revista defende o pensamento, a crença, da maioria dos membros e pastores adventistas, de que não é possível viver sem pecar. Na prática estão ensinando que podemos ser salvos NO pecado, ainda com algum pecado.

Vejamos a seguir afirmações encontradas na revista PAROUSIA que não condiz com a verdade, veremos também alguns textos do Espírito de profecia que nos mostram claramente que os ensinamentos dessa revista, estão muito distante da verdade, muito distante do que realmente Deus pretende fazer na vida dos que serão salvos.

Não de Forma Exata o Exemplo de Cristo

Revista PAROUSIA, não precisamos seguir de forma exata o exemplo de Cristo para ser salvo.

A soteriologia da posição da ‘natureza não caída’ é coerente com sua ontologia. Os defensores dessa posição não têm de insistir sobre identidade ontológica entre Cristo e nós porque para eles a salvação não é obtida por meio do seguimento exato do exemplo de alguém que em todos os aspectos foi semelhante a eles, mas lutou e saiu vitorioso”. Revista PAROUSIA, 1º Semestre de 2008. A NATUREZA HUMANA DE CRISTO, p. 29.

Triste constatar que uma revista que é referência para pastores adventistas defender que nossa obediência não deve ter como objetivo seguir de forma exata o exemplo de Cristo. Isso resulta em tolerância de uma vida em pecado, esperar ser salvo NO pecado. Isso é lamentável.

Obedecer Sim a Deus de Forma Exata

“Quando atribuímos a Sua natureza humana um poder que não é possível que o homem tenha em seus conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua humanidade. Ele concede Sua graça e poder imputados a todos os que O aceitam pela fé. A obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que é requerida do homem”. Mensagens Escolhidas vol. 3, p. 139.

“Veio ao nosso mundo para manter um caráter puro e sem pecado, e para refutar a mentira de Satanás de que não era possível aos seres humanos guardar a lei de Deus. Cristo veio viver a lei em Seu caráter humano exatamente na maneira pela qual todos podem viver a lei na natureza humana se procederem como Cristo procedeu”. Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 166.

É requerida obediência exata, e os que dizem não ser possível levar uma vida perfeita, lançam sobre Deus a acusação de injustiça e falsidade”. Review and Herald, 7de fevereiro de 1957, p. 30. (Lição da Escola Sabatina, 2° trim. 1989, “Triunfo no Presente e Glória no Futuro” p. 48

PAROUSIA Não Vencer Como Cristo Venceu

Revista PAROUSIA, não precisamos vencer como Cristo venceu para sermos salvos.

“A vitória de Cristo em ‘carne pecaminosa’ é, para eles, a garantia de que nós também podemos ‘vencer como Ele venceu’. A ideia, contudo, pode ser bem-intencionada, mas deixa de entender que nósnão somos chamados para duplicar a vitória de Cristo. De fato, os cristãos não vencem como Jesus venceu, antes, vencemos porque Ele venceu […] “. Revista PAROUSIA, 1º Semestre de 2008. A NATUREZA HUMANA DE CRISTO, p. 47.

Vencer Sim Como Cristo Venceu

“[…]não somos chamados para duplicar a vitória de Cristo […]”. Revista PAROUSIA, p. 47.

“[…] A própria imagem de Deus tem de ser reproduzida na humanidade[…]”.

“É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja. Disse Jesus a respeito do Espírito: “Ele Me glorificará.” O Salvador veio glorificar o Pai pela demonstração de Seu amor; assim o Espírito havia de glorificar a Cristo, revelando ao mundo a Sua graça. A própria imagem de Deus tem de ser reproduzida na humanidade. A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo”. O Desejado De Todas As Nações, p. 671

“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de sei Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Romanos 8:29

“[…] De fato, os cristãos não vencem como Jesus venceu […]”. Revista PAROUSIA, p. 47.

“Se permanecerem nEle, dEle poderão extrair vitalidade e nutrição, ser imbuídos de Seu Espírito, andar assim como Ele andou, vencer assim como Ele venceu e ser exaltados à Sua destra”. MM 1977 Maranata O Senhor Vem, p. 51

“Como Vencedor, deu-nos Ele a vantagem de Sua vitória, a fim de que, em nossos esforços para resistir às tentações de Satanás, uníssemos nossa fraqueza à Sua força, nossa desvalia aos Seus méritos. E sustidos por Seu poder perdurável, sob forte tentação, podemos resistir, em Seu nome Todo-poderoso, e vencer como Ele venceu”. Signs of the Times, 12 de março de 1912. Nos Lugares Celestiais p. 251

“Nestas palavras indica-se uma obra individual para cada um de nós. Cumpre-nos fazer decididos esforços para vencer como Cristo venceu. Ninguém é dispensado dessa luta. Se as portas da santa cidade se hão de abrir para nós completamente, se havemos de ver o Rei em Sua beleza, temos de vencer agora como Cristo venceu”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 371

“Não precisamos classificar a obediência de Cristo, por si mesma, como alguma coisa para a qual Ele Se achava particularmente adaptado, por Sua especial natureza divina, pois Ele Se encontravadiante de Deus como o representante do homem e foi tentado como substituto e fiador do homem. SeCristo possuísse um poder especial que o homem não tem o privilégio de possuir, Satanás ter-se-iaaproveitado desse fato. A obra de Cristo era tirar das reivindicações de Satanás o seu domínio sobre ohomem, e só podia fazê-lo da maneira como Ele veio – como homem, tentado como homem e prestandoa obediência de um homem”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 139

Muitos dizem, todavia, que Jesus não real como nós outros, que Ele não esteve no mundo da mesma forma que nós, que Ele era divino e que nós não podemos ser vencedores como Ele foi vencedor. Mas Paulo escreve”: Porque, na verdade, Ele não tomou a natureza dos anjos; mas tomou a descendência de Abraão. Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos. ”-RH, o1/04/1892; Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 161.

“O Filho de Deus era irrepreensível. “Precisamos ter como alvo essa perfeição, e vencer como Ele venceu, caso queiramos ter um lugar à Sua direita”. Testimonies, vol. 3, pág. 336. Filhos e Filhas de Deus,p. 154.

“Ele iniciou Sua vida terrena como os seres humanos iniciam a sua, vindo a este mundo como um bebê desamparado. E enquanto aqui esteve, viveu a vida que todo ser humano pode viver, aqueles que receberão o grande dom que o Senhor fez ao nosso mundo ao enviar Seu Filho para executar o plano de salvação”. MM 1983, Olhando Para O Alto, p. 190.

Revista PAROUSIA e o Tempo de Angústia

Diante das afirmações que vimos da revista PAROUSIA, convido meus irmãos para lerem o texto do Espírito de profecia a seguir e responderem uma importante pergunta. Essa edição da revista PAROUSIA com tais afirmações está contribuindo para preparação dos que subsistirão no tempo de angústia?

A seguir texto do Grande Conflito para ler, refletir e responder essa importante pergunta!

“Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado aceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, p. 623.

“É nosso privilégio crer que Seu sangue pode nos purificar de toda mancha e mácula de pecado. Não devemos limitar o poder do Santo de Israel”. MM 2013, Perto do Céu, p. 370

PAROUSIA: Defendendo a afirmação de Satanás!

Contradizendo a afirmação de Deus!

Para finalizarmos deixaremos três textos do Espírito de profecia que deixaram muito claro a mensagem de quem a revista PAROUSIA está defendendo e a mensagem de quem a revista PAROUSIA está contradizendo.

“Satanás declarou que os seres humanos não podiam viver sem pecar. Cristo passou por onde Adão tropeçou e caiu, e por uma vida sem pecado colocou a humanidade em terreno vantajoso, a fim de que cada qual pudesse estar perante o Pai, aceito no Amado. Review and Herald, 9 de março de 1905”. MM 1968, NOS LUGARES CELESTIAIS, p. 13.

“O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: ‘Portanto, sede vós perfeitos’. Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904. Cuidado de Deus, MM 1995, p. 320

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam sersantificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça reveladaem Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. […] As palavras de Cristo são ditas paraSeu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado. Manuscrito 97, 1909”.MM 1983. OLHANDO PARA O ALTO, p. 297

Os autores dessa edição da revista Parousia deveriam estar atentos para esse conselho inspirado da serva do Senhor!

Não vos assenteis na poltrona de Satanás, dizendo que não adianta, que não podeis deixar de pecar, que não há em vós poder para vencer. Não há poder em vós, separados de Cristo, mas tendes o privilégio de ter Cristo permanentemente em vosso coração pela fé, e Ele pode vencer o pecado em vós, quando com Ele cooperardes. … Podeis ser cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os homens. Não deveis ser cartas mortas, mas vivas, testificando perante o mundo que Jesus é capaz de salvar”. The Youth’s Instructor, 29 de junho de 1893. MM 1995, Cuidado de Deus, p. 110

Cuidado irmãos, estudem com muita oração, para não serem apanhados nas ciladas ou mentiras do inimigo. Temos uma importante advertência feita por um profeta inspirado por Deus. “[…] Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço […]”.

“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor”! Jeremias 17:5

“Cristo tomou a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse revelar a homens e mulheres que estes poderiam viver sem pecado, que suas palavras, atos, seu espírito, poderiam ser santificados para Deus. Podemos ser cristãos perfeitos se manifestarmos esse poder em nossa vida. Quando a luz do Céu repousar sobre nós continuamente, representaremos a Cristo. Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo e despertou seu ódio. [ …] As palavras de Cristo são ditas para Seu povo em todas as épocas – para nós sobre quem o fim dos séculos é chegado”. Manuscrito 97, 1909; Olhando Para O Alto, p. 297.

“[…] O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. Signs of the Times, 30 de março de 1904; Cuidado De Deus, MM 1995, p. 320

“São poucos em cada geração desde Adão os que têm resistido aos seus artifícios e permanecidos como nobres representantes daquilo que o ser humano em seu poder é capaz de fazer e ser, enquanto Cristo coopera com os esforços humanos para ajudar a humanidade a sujeitar o poder de Satanás. Enoque e Elias são representantes do que a vida pode ser por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Satanás ficou grandemente perturbado porque esses homens nobres e santos eram puros no meio da corrupção que os cercava, formando caráter perfeitamente justo e sendo considerados dignos da trasladação para o Céu”. EGW, No Deserto da Tentação, p. 22

“É nosso privilégio crer que Seu sangue pode nos purificar de toda mancha e mácula de pecado. Não devemos limitar o poder do Santo de Israel”. MM 2013, Perto do Céu, p. 370

“Feliz aquele de quem se possa dizer: ‘O Espírito de Deus nunca tocou em vão o coração deste homem. Ele foi para a frente e para cima, de força em força. O próprio eu não se entreteceu em sua vida. […] […] Não pensou em descansar, mas procurou constantemente alcançar a sabedoria e a justiça de Cristo. Sempre prosseguiu para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’. Todo aquele que é salvo precisa ter essa experiência. No dia do juízo, não será defendido o procedimento do homem que reteve a fraqueza e imperfeição da humanidade. Para ele não haverá lugar no Céu. Ele não pôde desfrutar a perfeição dos santos na luz. Quem não tem suficiente fé em Cristo para crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que lhe dará entrada no reino de Deus. Manuscrito 161, 1897”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 360

“Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa algum”. Tiago 1:4

“Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado”. Salmos 51:2