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AINDA PECADORES

      

Na igreja que frequento tem um irmão, ancião, líder na igreja, que gosta de afirmar diante da igreja, “sempre vamos continuar como pecadores”. Seria bom se ele estivesse fazendo essa afirmação no sentido de que, sem Cristo em nosso coração, por sermos susceptíveis ao pecado, estaremos vivendo em pecado, cometendo pecados. Mas este não é o caso, ao que tudo indica, ele está defendendo a impossibilidade de plena libertação do pecado, o que é comum entre a maioria de membros e pastores da igreja Adventista.   A seguir alguns textos do Espírito de profecia que deve ser vir de alerta para aqueles que acreditam que serão salvos mesmo ainda estando vivendo como pecadores, ainda vivendo na prática do pecado.

“Não há maneira em que possais ser salvos em pecado. Toda pessoa que alcance a vida eterna tem de ser semelhante a Cristo, “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores“. Heb. 7:26. Os seguidores de Cristo devem resplandecer como luzes no meio de uma geração corrompida e perversa. Review and Herald, 3 de junho de 1884”. MM 1968, Nos lugares Celestiais, p. 160

“A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no peneiramento – a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar. Ninguém senão os que venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra de seu testemunho será encontrado com os leais e fiéis, sem mácula nem ruga de pecado, sem engano em sua boca. Carta 55, 1886”. MM 1977, Maranata, O Senhor Vem, p. 30.

“A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora na sacudidura  – a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 380”. Eventos Finais, p. 180

SALVOS DO PECADO E NÃO NO PECADO

“Mas orar em nome de Cristo significa muito. Quer dizer que havemos de aceitar-Lhe o caráter, manifestar-Lhe o espírito e fazer Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. “Se Me amardes”, diz, “guardareis os Meus mandamentos”. João 14:15. Ele salva os homens, não em pecado, mas do pecado; e os que O amam manifestarão seu amor pela obediência”. O Desejado de Todas as Nações, p. 668

“O desígnio divino não é meramente livrar do sofrimento inevitável resultante do pecado, mas salvar do próprio pecado. A alma, corrompida e deformada, tem de ser purificada, transformada, a fim de poder ser revestida da ‘graça do Senhor nosso Deus’, conforme ‘a imagem de Seu Filho’”. O Maior Discurso de Cristo, p. 61

As sagradas Escrituras confirma essa mensagem da serva do Senhor, Cristo nos salvaria “DOS” nossos pecados.

Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados“”. Mateus 1:21

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”. Tito 2:11-14

PREPARADO PARA VOLTA DE JESUS

O que representa estar realmente preparado para a volta de Jesus? Vejam com atenção os textos bíblicos a seguir.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.  1 Tessalonicenses 5:23

“Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis”. 2 Pedro 3:14, NVI.

Desperta professo povo de Deus!

Mateus 5:48. EM QUEM ACREDITAR?

“Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito vosso Pai, que está nos Céus”. Mateus 5:48.

Esse é sem dúvida alguma um texto bíblico cuja real interpretação é rejeitada pela maioria, mesmo entre aqueles que professam fazer parte do remanescente do povo de Deus. Estou me referindo é claro aos adventistas. Não é difícil vermos “advogados do senhor pecado”, teólogos e leigos adventistas, dando uma interpretação equivocada sobre esse texto, tentando defender a impossibilidade de plena libertação do pecado antes do fechamento da porta da graça. Na verdade, nem mesmo mencionam, fechamento da porta da graça, porque se mencionassem, se colocariam em uma situação embaraçosa, pois teriam que mencionar quando é fechada a porta da graça, então teriam que mencionar também como continuar pecando e mesmo assim ser salvo, não tendo mais Jesus atuando como intercessor. Em outras palavras teriam que explicar como ser salvo ainda estando cometendo pecados em um tempo em que já não existe possibilidade de perdão, pelo fato de Jesus já não estar mais atuando como intercessor.

Temos aqui que explicar um detalhe importante. Quando nos referimos a um tempo sem intercessor, não estamos afirmando que os salvos estarão em um determinado tempo vivendo sem Jesus. Infelizmente teólogos adventistas renomados, se aproveitando de seu prestígio, covardemente publicam mentiras, como a de que ensinamos que buscamos uma tal santidade que uma vez alcançada não precisaremos mais de Jesus. O fato de que um dia Jesus não estará mais atuando como nosso advogado ou nosso intercessor, não é ensinado pelos teólogos adventistas, e como se isso já não bastasse, ainda procuram confundir as pessoas com esse tipo de atitude: “Você já ouviu dizer que no ‘tempo de angústia estaremos sozinhos?” Pr. Amin A. Rodor, MM  2014, Encontros Com Deus, p. 272. Fazem isso sem dar referências para provar que tais pessoas com tais crenças existam realmente fora da mente deles. Não gosto de repetir esse tipo de comportamento, então vou dar exemplo, referência confirmando o que estou afirmando.

Pr. Amin A. Rodor, MM Encontros com Deus páginas 160 e 326 falando de pessoas que acreditam que um dia, serão tão santas que não mais precisarão de Jesus..

Os salvos depois do fechamento da porta da graça não terão mais Jesus atuando como intercessor no santuário celestial, mas Jesus estará sim com eles, Cristo prometeu estar com os salvos até a consumação dos séculos, Mateus 28:20. Cristo estará com os salvos depois do fechamento da porta da graça, os fortalecendo para que possam através do poder de Deus o manter o nível de santidade que foi alcançado antes do fechamento da porta da graça.

Infelizmente temos que ficar tentando esclarecer calúnias de teólogos adventistas que deveriam estar guiando nosso povo no caminho da salvação, mas que estão fazendo exatamente o oposto, estão guiando a muitos para a perdição eterna. Quantos lerão esse artigo e quantos leram a meditação Encontros com Deus? Que o Senhor nos ajude!

Voltemos a Mateus 5:48.

Esses teólogos afirmam que em Mateus 5:48 Deus não está nos chamando para uma santidade completamente livre do pecado, afirmam que quando Deus nos chama para sermos perfeitos como é perfeito nosso Pai Celeste, Ele está nos chamando simplesmente para sermos perfeitos em amor.  Realmente o contexto imediato desse versículo é o amor, mas será que esse chamado a perfeição não se aplica também a um contexto mais abrangente, ou seja, levando em conta tudo o que Jesus ensinou no sermão do monte? Em outras palavras, será que esse chamado a perfeição não tem nada a ver com, por exemplo, as bem-aventuranças? Nada a ver com ser humilde, ser manso, ser pacificador e ser limpo de coração? Nada a ver com as orientações de Jesus sobre o adultério e homicídio? Sem dúvida alguma, esses teólogos estão enganados e enganando a muitos! Esse chamado a perfeição, a santidade tem tudo a ver sim com o que Jesus já havia ensinado e mais, abrange também tudo o que Jesus disse na continuação desse sermão. Esse chamado a perfeição abrange tudo que Jesus nos ensinou por palavras e pelo testemunho.

Mas vamos supor que esse chamado a perfeição se aplica somente ao contexto imediato, o amor, como esses teólogos afirmam. Se fosse esse o caso então eu pergunto: Seria possível uma pessoa que ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo estar ao mesmo tempo vivendo em pecado? Sendo que Jesus resumiu a obediência a toda a lei nesses dois mandamentos. Mateus 22: 34 a 40.

Seria possível uma pessoa repleta de amor a Deus e ao próximo estar vivendo simultaneamente em pecado se vemos que em Romanos 13: 8 a 10 novamente vemos que a obediência a lei de Deus se resume no amor?

 Se você quiser basta fazer uma pesquisa no You Tube por exemplo e não terá dificuldade de encontrar teólogos adventistas com uma aplicação pobre e mentirosa de Mateus 5:48. Bom se você já viu o que esses teólogos ensinam sobre Mateus 5:48 eu novamente pergunto. Você que é adventista, você já teve curiosidade e procurou saber o que a mensageira do Senhor escreveu sobre esse chamado a perfeição? A seguir veremos o que a mensageira do Senhor escreveu sobre Mateus 5:48 e constataremos que o que os teólogos “politicamente corretos” ensinam é completamente diferente do que Ellen G. White ensinou sobre esse versículo.

Segundo a mensageira do Senhor em Mateus 4:48 Deus nos chama sim para uma vida livre do pecado. “[…] podeis tornar-vos semelhantes a Ele no caráter, e apresentar-vos irrepreensíveis diante dos homens e dos anjos”.

“A palavra “pois” implica em uma conclusão, uma dedução do que foi dito antes. Jesus estivera descrevendo a Seus ouvintes a infalível misericórdia e amor de Deus, e manda-lhes portanto que sejam perfeitos. Pois que vosso Pai celeste “é benigno até para com os ingratos e maus” (Luc. 6:35), pois que Se abaixou para vos erguer, portanto, disse Jesus, podeis tornar-vos semelhantes a Ele no caráter, e apresentar-vos irrepreensíveis diante dos homens e dos anjos”. O Maior Discurso De Cristo, p. 76

Não apenas no contexto imediato, “[…] Em todo o Sermão do Monte, descreve os frutos desse reino […]”

“Agora Ele lhes indica o caráter da justiça que devem possuir todos quantos entram no Céu. Em todo o Sermão do Monte, descreve os frutos desse reino, e agora, em uma sentença, aponta-lhe a origem e a natureza: Sede perfeitos, como Deus é perfeito. A lei não passa de uma imagem do caráter de Deus. Contemplai em vosso Pai celestial uma manifestação perfeita dos princípios que são o fundamento de Seu governo”. O Maior Discurso De Cristo, p. 77.

Agora o livro O Desejado De Todas As Nações.

“O ideal de Deus para Seus filhos é mais alto do que pode alcançar o pensamento humano. “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus.” Mat. 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar. A influência do tentador não deve ser considerada desculpa para qualquer má ação. Satanás rejubila quando ouve os professos seguidores de Cristo apresentarem desculpas quanto à sua deformidade de caráter. São essas escusas que levam ao pecado. Não há desculpas para pecar. Uma santa disposição, uma vida cristã, são acessíveis a todo filho de Deus, arrependido e crente.

O ideal do caráter cristão, é a semelhança com Cristo. Como o Filho do homem foi perfeito em Sua vida, assim devem Seus seguidores ser perfeitos na sua. Jesus foi em todas as coisas feito semelhante a Seus irmãos. Tornou-Se carne, da mesma maneira que nós. Tinha fome, sede e fadiga. Sustentava-Se com alimento e refrigerava-Se pelo sono. Era Deus em carne. Ele compartilhou da sorte do homem; não obstante, foi o imaculado Filho de Deus. Seu caráter deve ser o nosso. Diz o Senhor dos que nEle crêem: “Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu Deus e eles serão o Meu povo.” II Cor. 6:16.

Cristo é a escada que Jacó viu, tendo a base na Terra, e o topo chegando à porta do Céu, ao próprio limiar da glória. Se aquela escada houvesse deixado de chegar à Terra, por um único degrau que fosse, teríamos ficado perdidos. Mas Cristo vem ter conosco onde nos achamos. Tomou nossa natureza e venceu, para que, revestindo-nos de Sua natureza, nós pudéssemos vencer. Feito “em semelhança da carne do pecado” (Rom. 8:3), viveu uma vida isenta de pecado. Agora, por Sua divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua humanidade, Se liga a nós. Manda-nos que, pela fé nEle, atinjamos à glória do caráter de Deus. Portanto, devemos ser perfeitos, assim como “é perfeito vosso Pai que está nos Céus”. Mat. 5:48”. O Desejado De Todas As Nações, p. 311-312.

“[…] O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita […]”.

“[…] e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar […]”.

Será que após vermos o que a mensageira do Senhor escreveu sobre Mateus 5:48 alguém, algum adventista, ainda se atreveria a afirmar que esse texto não é um chamado a plena libertação do pecado? Isso só é possível se esse ou essa adventista não acreditar no Espírito de profecia e principalmente não aceitar que esse chamado a perfeição está sim relacionado com tudo que nos foi ensinado no sermão da montanha, em toda palavra de Deus!

Nesse chamado a perfeição, Deus está nos chamando para que pelo Seu poder possamos alcançar o Devido preparo para a volta de Jesus.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Tessalonicenses 5:23

“Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis”. 2 Pedro 3:14

Para que não fique a menor sombra de dúvida, vamos encerrar com essa mensagem da serva do Senhor publicada em 1995.

“O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. Mas Deus, por intermédio de Cristo, planejou um escape, e diz a todos: “Portanto, sede vós perfeitos.” Mat. 5:48. O Seu propósito é que o homem seja correto e digno diante dEle, e assim o Seu plano não será frustrado. Ele enviou o Seu Filho a este mundo a fim de pagar a penalidade do pecado, e mostrar ao homem como viver uma vida sem pecado”. MM 1995, Cuidado De Deus, p. 320.

Escolham em quem acreditar, no que Deus nos ensinou através da Bíblia e o Espírito de profecia ou nos “teólogos politicamente corretos”, que ensinam o que agrada aos corações carnais!

Vocês vão escolher os que ensinam uma religião piegas?

“Há esperança para cada um de nós, mas de uma só maneira – apegando-nos a Cristo e empregando toda energia para obter a perfeição de Seu caráter. Essa religião piegas que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 80.

Ao escolherem em quem acreditar estejam atentos a afirmação do Senhor em Jeremias 17:5.

“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor”. Jeremias 17:5.

Desperta professo povo de Deus!

1 João e a libertação do pecado 2

“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” 1° João 1:8

“As ideias de perfeição e viver sem pecado foram tão combatidas que o próprio termo “combatidas” já deveria nos alertar quanto a atos e palavras que nada têm de cristãos. João não está negando a obra de Deus, que acabou de afirmar. A questão, no verso 8, tem a ver com a nossa afirmativa de que não temos pecado. Essa é uma mentira arrogante, baseada na autoconfiança de que tenhamos alcançado um estado no qual vivamos sem pecado, por nós mesmos. Isso transforma numa brincadeira o dom de Deus em Jesus Cristo.” Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. de 1997, lição 2, pág. 4

O texto acima citado deixa claro que as ideias de perfeição e viver sem pecado foram muito “combatidas.” Nada mudou desde 1997 quando este texto foi escrito e cada vez mais têm sido combatidas.

A lição da escola sabatina faz aplicação de 1ª João 1:8, quando pessoas tomadas de arrogância e baseadas em sua alto confiança, alegam ter alcançado um estado no qual estão vivendo sem pecado por suas próprias forças. É certo que esse tipo de atitude deve ser “combatido,” embora com base na experiência de Jesus Cristo em lidar com as pessoas, o termo mais apropriado aqui seria orientado com amor e não combatido.

Aqui, faz-se necessário alguns questionamentos:

 O que dizer das pessoas que acreditam na perfeição de caráter e na possibilidade de viver sem pecar não por suas próprias forças, mas como o resultado da graça do Senhor que transforma e purifica?

 O que dizer de pessoas que reconhecem que mesmo tendo obtido a perfeição de caráter e de estarem vivendo sem pecar, jamais pronunciarão de forma arrogante que são perfeitas e que já não estão pecando mais, porque elas mesmas não terão consciência de já terem obtido essa condição?

 O que dizer de pessoas que mesmo acreditando que é possível para o homem passar a viver sem pecar, reconhecem que os que alcançarem essa graça maravilhosa e sempre como o salmista, estarão fazendo a seguinte oração: Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno. Salmos 139:23-24?

 O que dizer das pessoas que acreditam na possibilidade do homem passar a viver sem pecar pela graça de Deus, mas que também reconhecem que a possibilidade de pecar continuará existindo e que essa condição de estar vivendo sem pecar só será mantida enquanto o homem estiver mantendo um relacionamento íntimo e constante com Cristo?

 Será que essas pessoas também precisam ser combatidas? Será que elas merecem serem chamadas de fanáticas, extremistas, perfeccionistas, hereges e outras coisas mais?

“Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” 1° João 1:10

“Como podemos fazer com que Deus seja visto como mentiroso?” 1° João 1:10  “Note como esse verso aparece na versão de Fhillips: “Se assumimos atitude de afirmar: ‘Não tenho pecado’, simplesmente negamos o diagnóstico de Deus quanto à nossa condição e nos isolamos de ouvir o que Ele tem a nos dizer”

“Mais do que isso, assumimos a mentira do diabo, que garantiu a Eva que ela não morreria como resultado do seu pecado, mas que se tornaria como Deus. O diabo sempre tentou representar Deus de acordo com uma natureza pecaminosa.” Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. de 1997, lição 2, pág. 6

Comentando este verso, a lição da escola sabatina destaca o fato de que quando afirmamos não termos cometidos pecados fazemos com que Deus seja visto como mentiroso. E isso é uma grande verdade, quando negamos que temos cometido pecados, fazemos com que o Senhor seja visto como mentiroso porque segundo a palavra de Deus todos os homens são pecadores. Rom. 5:12

O homem deve reconhecer e aceitar o “diagnóstico” de Deus, aceitar que é pecador, escravo do pecado para que possa então aceitar ao Senhor como seu libertador.

Agora gostaria que os irmãos analisassem com muito carinho o seguinte argumento:

Uma vez que segundo a palavra de Deus o Senhor é capaz de libertar e curar o homem plenamente, não deixa ser tentado além do que pode suportar, existe graça disponível para nos livrar de “tropeços”. prova disso são os textos seguintes,

 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados de coração e proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados.” Isaías 61:1

 “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32

“Vinde, então, e argui-me, diz o Senhor ; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”. Isaías 1:18

“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. 1 Coríntios 10:13

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória”. Judas 1:24

Tento lido essas promessas de Deus pergunto: Negar o fato de que o Senhor pode libertar o homem da escravidão do pecado, lhe dando condições para que ele passe a viver sem pecar, esta também não é uma forma de afirmar que o Senhor é mentiroso? Afirmar que não temos como resistir a certas tentações e que não existe poder que seja capaz de evitar que pequemos não é acusar Deus também de mentiroso?

“Quem subsistirá no tempo de angústia? Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação […] Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia.” O Grande Conflito, pág. 623.

“É requerida obediência exata, e os que dizem não ser possível levar uma vida perfeita, lançam sobre Deus a acusação de injustiça e falsidade.” Reimpressões De Review and Herald, vol. 6, pág. 519, ver também Review and Herald, 7de fevereiro de 1957, pág. 30. (Lição da Escola Sabatina, 2° trim. 1989, “Triunfo no Presente e Glória no Futuro” pág. 48

Agora veremos três versos importantíssimos de Iª João:

“Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.” 1° João 3:6;

“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.”1° João 3:9;

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca.” 1° João 5:18.

Não existem contradições entre Iª João 1:8 e 10 e Iª João 3:6, 3:9, 5:18. Estes versos não se contradizem, mas se completam:

 Iª João 1:8 e 10 representam a condição, “diagnóstico”, de escravo do pecado que o homem deve reconhecer para que possa aceitar ao Senhor como seu salvador e libertador!

 Iª João 3:6, 3:9, 5:18, retratam a condição de vida sem o pecado que o homem terá enquanto Jesus Cristo estiver reinando no seu coração.

“Qual o resultado da salvação?”

“Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.” 1° João 3:6

“Não é necessário questionar se João está falando de determinado pecado ou do pecado em geral. Todo pecado procede do diabo (1° João 4:8). Enquanto permitirmos que o Espírito Santo atue em nossa mente, Ele nos livrará de pecar. ‘É possível ser sarado enquanto se está conscientemente cometendo pecado? Não; é a fé genuína que diz: Sei que tenho cometido pecado, mas que Jesus me perdoou; e daqui em diante resistirei à tentação em Sua força e por Sua força.’ ‘Qualquer que nEle tem esta esperança [permanece nEle] purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro.’ Tem em sua alma um princípio permanente, que o abilita a vencer a tentação. Qualquer que permanece nEle não peca.’ Deus tem poder para a alma que está em Cristo, quando essa alma se acha sob tentação.’” Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus, MM 1956, pág. 297.

“Você não pode sucumbir aos desejos da natureza pecaminosa e ainda dizer que permanece unido a Jesus. Jesus não está dizendo que o cristão jamais peca, mas que o pecado sempre será considerado pelo cristão como separação de Deus. O compromisso não é de não pecar mais; “se, todavia, alguém pecar” (1° João 2:1), pode contar com Cristo como seu advogado celestial.” Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. de 1997, lição 6, pág. 4

Este texto é fantástico! Está claro que: “Enquanto permitirmos que o Espírito Santo atue em nossa mente, Ele nos livrará de pecar.”

Uma observação importantíssima sobre a última frase deste texto da lição da escola sabatina:

“O compromisso não é de não pecar mais; “se, todavia, alguém pecar” (1° João 2:1), pode contar com Cristo como seu advogado celestial.”

O homem não pode deixar de firmar um compromisso ou sentir o desejo de, no poder de Deus não pecar mais, simplesmente porque ele tem a Jesus como seu advogado. Isso seria o homem sentir-se livre para pecar devido o fato de ter um advogado. O correto seria: O compromisso é de não pecar mais; “se, todavia, alguém pecar” ( 1° João 2:1), pode contar com Cristo como seu advogado celestial.”

O próprio texto da lição da escola sabatina deixa claro que, aquele que tem a fé genuína, firma o compromisso de no poder de Deus não pecar mais:

“É possível ser sarado enquanto se está conscientemente cometendo pecado? Não; é a fé genuína que diz: Sei que tenho cometido pecado, mas que Jesus me perdoou; e daqui em diante resistirei à tentação em Sua força e por Sua força.” Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. de 1997, lição 6, pág. 4

“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” 1° João 3:9

“Havendo mostrado o sublime privilégio dos cristãos, o apóstolo volve-se rapidamente para a consequência de sermos filhos de Deus. “Todo aquele que permanece nEle não vive pecando” (1° João 3:6). Integridade moral e espiritual não é uma simples opção na vida cristã. Um estilo de vida santificado é a indicação de que a pessoa é filho de Deus. Do contrário, não faz sentido afirmar que Jesus “Se manifestou para tirar os pecados, e nEle não existe pecado” (verso 5).

O apóstolo nos provê uma teologia do pecado em apenas em alguns versos. O pecado é algo muito grave. Ele nos diz o que é pecado: “a transgressão da lei” (1° João 3:4); “ilegalidade” (RSV). Ele nos diz como se originou o pecado: “o diabo vive pecando desde o princípio” (verso 8). Ele nos diz como o pecado é desfeito: Jesus “Se manifestou para tirar os pecados” (verso 5). Ele diz que devemos estar conscientes dos perigos do pecado: “Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém” (verso 7). Ele nos diz que pecar é negar a Jesus (verso 6) e tornar-se “filho do diabo” (verso 10).

O que nossa lição ensina é como o pecado e a justiça, como ser filhos das trevas e filhos de Deus são questões diametralmente opostas. O ponto debatido tem que ver com fé e estilo de vida. Em quem devemos crer? De acordo com quem ser moldado a vida? A resposta cristã é clara: o Filho de Deus, que apareceu “para destruir as obras do diabo” (1° João 3:8). E o dever dos cristãos também é claro: “Aqueles que têm essa esperança em Cristo”, aguardando Sua volta, “purificam-se a si mesmos, assim como Cristo é puro” (verso 3, BLH).

Pureza envolve libertação do pecado. “Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado; pois a natureza de Deus permanece nele, e ele não pode pecar porque é nascido de Deus.” (verso 9, RSV). João não estava ensinando que é impossível que os crentes nascidos de novo escolham pecar (ver 1° João 2:1). O que o apóstolo estava ensinando era que enquanto o Espírito Santo reina na mente e no coração, o pecado não pode penetrar ali. O Espírito concede libertação do cativeiro do pecado, de modo que ninguém possa alegar que é cristão e continuar pecando. A direção é mudada:do pecado para justiça, das trevas para luz, deste mundo para o mundo por vir, de filhos do diabo para filhos de Deus. A suprema evidência de que se é filho de Deus consiste em ser semelhante a Ele.” Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. de 1997, lição 6, pág. 4A

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca.” 1° João 5:18

“A realidade da vitória sobre o pecado. A certeza cristã tem que ver com a libertação do poder do pecado: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (1

João 5:18). Aqui não é insinuado que o crente não pode cair ou fracassar. Essa questão já foi resolvida em 1° João 2:1. O que é dito aí é que os crentes, enquanto forem dominados pelo Espírito Santo, não irão pecar. Jesus, “Aquele que nasceu de Deus”, livra-os de cair. Ele efetua isso pelo poder do Seu Santo Espírito. Eles não serão escravos do pecado, não viverão sem ajuda sob o poder do pecado, não amarão o pecado e terão vitória pelo poder da habitação do Espírito Santo em seu íntimo. Os cristãos que nasceram de novo escaparam da escravidão do pecado (Rom. 6:14; 8:1 e 2). Eles são agora “escravos da justiça” (Rom. 6:18). O poder de Cristo guarda-os de continuarem no pecado. Jesus é nossa vitória. E não temos substituto; daí a advertência final: “Guardai-vos dos ídolos” (1° João 5:21)” Lição da Escola Sabatina, Deus é Amor, 2° trim. de 1997, lição 11, pág. 4A

Na primeira epístola de João encontramos uma mensagem poderosa de vitória sobre o pecado mediante o poder de Deus. Precisamos aceitar a dura realidade de que somos escravos do pecado, mas também precisamos aceitar que Cristo pode nos libertar dessa escravidão para que possamos viver como verdadeiros filhos de Deus.

“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio, Para isto, se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” 1° João 3:8

“Sabeis também que Ele se manifestou para tirar os pecados, e nEle não existe pecado.” 1° João 3:5

No poder de Deus somos chamados:

 Para sermos puros como Jesus é puro – “Todo aquele que nEle tem essa esperança torna-se puro, como Ele é puro” 1° João 3:3

 Vivermos como Jesus viveu – “Aquele que afirma permanecer nEle deve também viver como Ele viveu.” 1° João 2:6

 Sermos justos como Jesus é justo – “Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como Ele é justo.” 1° João 3:7

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca.” 1° João 5:18

“Qualquer que permanece nEle não peca: qualquer que peca não O viu nem O conheceu”. I João 3:6

Vejamos o que a serva do Senhor escreveu sobre 1 João 3:6.

“Qualquer que permanece nEle não peca: qualquer que peca não O viu nem O conheceu”. I João 3:6. Aí é que está a verdadeira prova. Se habitamos em Cristo, se o amor de Deus habita em nós, nossos sentimentos, nossos pensamentos, nossas ações estão em harmonia com a vontade de Deus tal como se expressa nos preceitos de Sua santa lei. “Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como Ele é justo.” I João 3:7. A justiça está definida no padrão da santa lei de Deus, expressa nos dez preceitos dados no Sinai.” Ellen G. White, Caminho a Cristo, pág. 61

Quando citamos 1 João 3:6 precisamos esclarecer um importante detalhe. Segundo uma pessoa muito conhecida no meio adventista esse versículo não é uma prova da possibilidade de se viver pela graça de Deus sem pecar, segundo essa pessoa 1 João 3:6 significa simplesmente que não podemos é ser “pecadeiros”.  Vimos que isso não é verdade! Nesse estudo vimos que essa pessoa está muito, mas muito mesmo, equivocada na forma de interpretar 1 João 3;6. O triste é que para muitos adventistas basta terem a opinião dessa pessoa, não investigam, não examinam, e se não mudarem esse tipo comportamento rejeitando assim a verdadeira norma que o Senhor tem para os que serão salvos, muitos serão conduzidos para a perdição eterna.

Será que quando “nossos sentimentos, nossos pensamentos, nossas ações estão em harmonia com a vontade de Deus tal como se expressa nos preceitos de Sua santa lei”, não é a descrição de vida livre do pecado? Escolham em quem acreditar!

 A palavra de Deus nos alerta. “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!”  Jeremias 17:5

Desperta professo povo de Deus!

RESPONSABILIDADE DA LIDERANÇA DA IGREJA

É comum vermos teólogos de nossa igreja, igreja Adventista Do Sétimo Dia, transmitindo mensagens “politicamente corretas”, ou seja, pregando aquilo que a maioria deseja ouvir. Essas pessoas que ocupam cargos importantes em nossa igreja evitam pregar mensagens sobre a plena libertação do pecado, o que é mais estranho é que essas pessoas perseguem, tratam de forma injusta os que ousam pregar as mensagens que eles negligentemente não pregam.  Mensagem como por exemplo a condição necessária para subsistir no tempo de angústia.

Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. […] “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia”. O Grande Conflito, pág. 623.

Ouse pregar a mensagem contida nesse texto, será rotulado de, perfeccionista, fanático e outras coisas mais, perderá seus cargos na igreja, caso os tenha, proibido de pregar, tudo isso com consentimento da liderança da igreja, pastores e departamentais.

Essas pessoas deveriam ter consciência de que um dia serão cobrados pelo fato de não estarem trabalhando segundo a vontade de Deus e também pelo fato de perseguirem injustamente as pessoas que tentam fazer o trabalho que eles estão negligentemente deixando de fazer. Seria bom essas pessoas analisarem os textos do Espírito de profecia que veremos a seguir.

Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito.”

“O Senhor não fará bem nem mal. É demasiado misericordioso para visitar Seu povo em juízos. Assim, paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido”.

“Vemos aí que a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito. Colocaram-se no ponto de vista de que não precisamos esperar milagres e as assinaladas manifestações do poder de Deus, como nos dias da antiguidade. Os tempos mudaram. Estas palavras fortaleceram-lhes a incredulidade, e dizem: O Senhor não fará bem nem mal. É demasiado misericordioso para visitar Seu povo em juízos. Assim, paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido. Homens, virgens e crianças, todos perecerão juntos”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 65 – 66.

Essas pessoas estão fazendo pouco do pecado e ensinam uma religião piegas, ridícula!

“Há esperança para cada um de nós, mas de uma só maneira e apegando-nos a Cristo e empregando toda energia para obter a perfeição de Seu caráter. Essa religião piegas que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 80

Rejeitando pregar a verdade sobre a possibilidade e necessidade da plena libertação do pecado, a liderança da nossa igreja está causando o desagrado de Deus e incentivando a permanência no pecado. Na prática é isso que estão fazendo. Na prática é isso que está acontecendo!

“O desagrado de Deus está sobre o Seu povo. Ele não manifestará Seu poder enquanto em seu meio existirem pecados entre eles e forem incentivados por pessoas em posições de responsabilidade”. Testemunho Para a Igreja, vol. 3, p. 270.

Meditem nos textos a seguir, “cães mudos”!

“Se a presença de um só Acã foi suficiente para enfraquecer todo o acampamento de Israel, será que ainda vamos nos surpreender diante dos pequenos sucessos que conseguimos, uma vez que cada igreja e quase cada família tem seu Acã?” Testemunho Para a Igreja, vol. 5, p. 157.

A igreja como um todo é, em certa medida, responsável pelos erros de cada um de seus membros, porque eles toleram o mal não levantando a voz contra ele. O favor de Deus não é desfrutado por várias razões. Seu Espírito é ofendido pelo orgulho, extravagância, desonestidade e fraude aos quais se entrega alguns que professam santidade. Todas essas coisas trazem o desagrado de Deus sobre o Seu povo. A incredulidade e os pecados do antigo Israel foram apresentados perante mim, e vi que os erros e iniquidade semelhantes existem entre o moderno Israel. A pena da inspiração registrou os seus crimes para o benefício daqueles que vivem nestes últimos dias, para que possam evitar seu mau exemplo. Acã cobiçou e escondeu uma barra de ouro e uma boa veste babilônica, que foram tomados como espólio do inimigo”. Testemunho Para a Igreja, vol. 4, p. 490.

“O pecado de Acã trouxe revés a toda a nação. Pelo pecado de um homem, o desprazer de Deus repousará sobre Sua igreja até que a transgressão seja descoberta e removida. A influência que mais temida deve ser pela igreja não é a dos francos oponentes, incrédulos e blasfemos, mas dos que incoerentemente professam a Cristo. Estes são os que impedem as bênçãos de Deus de virem a Israel, e acarretam fraqueza ao Seu povo”. Patriarcas e Profetas, p. 497.

“Os professos seguidores de Cristo não são mais um povo separado e peculiar. A linha de demarcação é imperceptível. O povo está-se subordinando ao mundo, às suas práticas, costumes e egoísmos. A igreja passou para o mundo, transgredindo a lei, quando o mundo devia passar para a igreja na obediência da mesma. Diariamente a igreja se está convertendo ao mundo”. Parábolas de Jesus, p. 315-316.

“Jesus está prestes a deixar o propiciatório do santuário celestial, a fim de usar vestes de vingança, e derramar Sua ira em juízo sobre aqueles que não corresponderam à luz que Deus lhes deu. “Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal.” Ecl. 8:11. Em vez de se sensibilizarem pela paciência e longanimidade que o Senhor tem exercido para com eles, os que não temem a Deus nem amam a verdade, fortalecem o coração no mau caminho. Há, porém, limites até para a longanimidade de Deus, e muitos estão ultrapassando tais limites. Sobrepujaram os limites da graça, e portanto Deus deve intervir e reivindicar Sua honra”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p.62.

O texto a seguir tem uma aplicação especial para aqueles que se contentam em guardar o sábado, não beber café e não comer carne de porco e pensam que isso é suficiente para serem salvos.

Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus. Tinham a luz da verdade, souberam a vontade de seu Mestre, compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras correspondentes. Aqueles que estiveram tão familiarizados com as profecias e com os tesouros da sabedoria divina, deveriam ter agido de conformidade com sua fé. Deveriam ter dirigido sua casa segundo os mesmos princípios, para que por meio de uma família bem ordenada pudessem apresentar ao mundo a influência da verdade no coração humano”. Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 68.

Mensagem a seguir tem uma aplicação especial para nossos pastores e liderança da igreja, cuja preocupação é alcançar alvos de batismo, preocupação com números, e não com a santificação da igreja.

Deus ficaria mais satisfeito com seis pessoas inteiramente convertidas à verdade, do que com sessenta fazendo profissão de fé, mas não estando de fato convertidas”. Obreiros Evangélicos, p. 270.

O Senhor não opera agora para trazer muitas pessoas para a verdade, por causa dos membros da igreja que nunca foram convertidos, e dos que, uma vez convertidos, voltaram atrás. Que influência haviam de ter esses membros não consagrados, sobre os novos conversos? Não tornariam sem efeito a mensagem dada por Deus, a qual Seu povo deve apresentar?” Conselho Sobre Regime Alimentar, p. 455.

“É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom”. Serviço Cristão, p. 41.

Se na época da serva do Senhor era nenhum entre vinte, o que dizer de hoje?

Quem são os responsáveis. Não temo dizer ser nossos pastores e liderança da nossa igreja.

“Sei que o que digo me colocará em conflito. Esse não é meu desejo; pois o conflito parece ser incessante até o fim dos tempos; mas eu não posso viver covardemente nem morrer covardemente, deixando meu trabalho incompleto. Devo seguir os passos do meu Mestre.” EGW Revista Ministério março – abril 2012 p. 7.

Portanto, assim te farei, ó Israel! E porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus”. Amós 4:12