Livro Pecado e Salvação 2

5 – Deus Pode Levar Pecadores NO Pecado Para o Céu?
“Todavia, alguns podem objetar: ‘Deus não deixaria entrar pessoas no Céu a menos que fossem absolutamente sem pecado’. Corte o ‘absolutamente’, e eles estão corretos. Deus não vai poluir o Céu com pecadores, pecadores em rebelião contra Ele. Mas, conforme prova a ressurreição final dos que viverão em todas as eras, o Senhor pode, sim, levar para o Céu, sem qualquer risco, os que ainda cometem erros e pecados de ignorância e de omissão, problemas ainda enraizados no ‘pendor’ e nas limitações da carne pecaminosa, sem colocar todo o Céu em risco”. George R Knight, Pecado e Salvação, p. 215
Essa afirmação é uma das aberrações teológicas desse livro! É de forma explícita defender salvação NO pecado. O raciocínio dele é simples. “Vejam os ressuscitados salvos, eram pessoas que cometiam pecados por ignorância e de omissão e mesmo assim foram salvos, serão levados para o Céu”.
Tem um texto do Espírito de profecia nesse livro que nos ajudará elucidar essa questão. Vejam a seguir!
“‘A morte não opera mudança. A sepultura não faz nenhuma alteração. Cada um vai ressuscitar com o mesmo caráter com que exalou o último suspiro’. Que prazer sentiriam no Céu os que estão em desarmonia com o princípio do reino de Deus?” George R Knight, Pecado e Salvação, p. 220
“Se quereis ser santos no Céu precisais ser primeiro santos na Terra. Os traços de caráter que acalentais na vida não serão modificados pela morte ou pela ressurreição”. Eventos Finais, p. 295
Se é do conhecimento de George R Knight que a morte e a ressurreição não alteram o caráter como então afirmar que pessoas mesmo ainda estando com “problemas ainda enraizados no ‘pendor’ e nas limitações da carne pecaminosa” serão levadas para o Céu mesmo assim?
Vejam, o caráter não muda na ressurreição, isso é muito claro. Então podemos concluir que os que serão salvos não morreram com nenhum defeito de caráter! Nenhum “pendor” para o pecado!
“Como observou Gustav Aulen, ‘atos individuais e específicos de pecado não se acham isolados nem dissociados entre si, mas têm suas origens na inclinação da vontade humana. […] O pecado não é algo externo, periférico nem mesmo acidental no ser humano; ele tem sua ‘sede’ no eu interior”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 90
Já comentamos essa firmação de George R Knight. “O pecado não é algo externo, periférico nem mesmo acidental no ser humano; ele tem sua ‘sede’ no eu interior”.
Se qualquer pecado tem sua “‘sede’ no eu interior”, ele é então uma indicação que o indivíduo que o pratica ainda tem algo de errado, algum defeito de caráter, e se isso não vai mudar na ressurreição ele não pode ser levado para o Céu nessa condição! Ninguém será salvo NO pecado! Nenhum tipo de pecado!
“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Mateus 1:21
“Mas orar em nome de Cristo significa muito. Quer dizer que havemos de aceitar-Lhe o caráter, manifestar-Lhe o espírito e fazer Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. ” Se Me amardes”, diz, “guardareis os Meus mandamentos.” João 14:15. Ele salva os homens, não em pecado, mas do pecado; e os que O amam manifestarão seu amor pela obediência”. O Desejado de Todas as Nações, p. 668
“A experiência incerta de muitos professos cristãos – pecando e se arrependendo e continuando na mesma condição espiritual sem crescimento – é resultado de mundanismo e de uma vida não santificada. A graça salvadora de Cristo é designada para a vida diária. Cristo não veio para salvar o homem em seus pecados, mas de seus pecados. Os princípios da verdade, habitando no coração, santificarão a vida”. Manuscrito 35, 1893. MM 1983, Olhando Para o Alto, p. 16
“Se um pecado é nutrido na alma, ou uma prática errônea conservada na vida, todo o ser é contaminado. O homem torna-se instrumento de injustiça”. O Desejado de Todas as Nações, p.313
“Há esperança para cada um de nós, mas de uma só maneira – apegando-nos a Cristo e empregando toda energia para obter a perfeição de Seu caráter. Essa religião piegas que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente”. MM 2002, Cristo Triunfante, p. 80
- – Chamados de Fariseus
No primeiro capítulo do livro Pecado e salvação George R Knight fala sobre os fariseus e rotula todos que acreditam ser possível a plena libertação do pecado de fariseus. Isso não é justo porque como veremos a seguir as características que ele atribui aos fariseus são bastantes ruins. Será mesmo que hoje as pessoas que acreditam ser possível a plena libertação do pecado, realmente possuem também essas características? É justo hoje chamar de fariseus as pessoas que acreditam ser possível a libertação do pecado? Vejam as características que segundo George R Knight possuíam os fariseus!
“O problema central no enfoque adotado pela tradição dominante durante o judaísmo farisaico sobre Deus e a salvação era a visão inadequada do pecado e de seu efeito sobre a capacidade humana de obedecer a Deus”. George r k night, Pecado e Salvação, p. 13
“O ponto importante a destacar é que o sistema meritocrático de justiça adotado pelos fariseus simplificava o pecado”. George R knight, Pecado e Salvação, p. 15
“Este livro também defende, com relação a este ponto, que o maior erro dos fariseus da antiguidade era sua definição de pecado”. George knight, Pecado e Salvação, p. 17
“Em essência, o fariseu é o que a Bíblia chama de ‘homem natural’, a pessoa satisfeita consigo mesma, em parte porque confunde a verdadeira justiça com uma vida moralmente correta”. George R knight, Pecado e Salvação, p. 23
“É nesses termos que Ed Parish Sanders resume a posição rabínica. ‘Existe a possibilidade de não pecar. Apesar da tendência para desobedecer, o homem é livre para obedecer ou desobedecer’. Sob este ponto de vista, as pessoas poderiam tecnicamente ou ao menos teoricamente, viver por seu próprio esforço, sem pecar”. George R knight, Pecado e Salvação, p. 14
“Se a primeira tentação do fariseu moderno é se orgulhar de suas realizações espirituais, a segunda e a de ser crítico dos outros”. George R knight, Pecado e Salvação, p. 23
“Um dos problemas dos fariseus é que, embora conheçam todas as regras sobre caridade, nunca aprenderam realmente a amar as pessoas. Em 1888, Ellen White se referiu a essas pessoas como ‘icebergs morais, frios sem alegria, sombrios e hostis”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 24
“Conheço pessoas que obtiveram ‘a vitória’ sobre a granola entre as refeições, mas que ainda hostilizam os que não concordam com seus pontos de vista teológicos e não alcançaram ‘perfeição’ semelhante à deles no progresso religioso. Os fariseus continuam vivos. É triste pensar que percepções banalizadas do pecado levam a percepções banalizadas da ‘justiça”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 49
“Sob muitos aspectos, o problema principal dos fariseus é sua genuína bondade. Essas pessoas não sentem necessidade de Cristo”. George R knight, Pecado e Salvação, p. 23
Afirmei no início desse trabalho que concordo com a definição de pecado desse livro, não tenho uma visão superficial do que seja pecado, não acredito que podemos alcançar a santidade por nossos próprios esforços, mesmo assim, pastores e teólogos adventistas, chamam de fariseus TODOS que acreditam na possibilidade e necessidade de plena libertação do pecado antes do fechamento da porta da graça. Na verdade, esses pastores e teólogos adventistas deveriam pensar no fato deles possuírem com certeza pelo menos uma característica dos fariseus, a de CALUNIADORES, DIFAMADORES! Veremos nesse trabalho sobre o livro Pecado e Salvação George R. Knight, apresentando outra calúnia, veremos ele afirmando que acreditamos que seremos tão santos que um dia não precisaremos mais de Jesus. Afinal, que merece hoje ser chamado de fariseu?
7 – Mineápolis 1888
“Foi esse espírito que dividiu a assembleia da Associação Geral realizada em Mineápolis em 1888. E o mesmo espírito continua a assolar o adventismo sempre que certos extremistas multiplicam regulamentos e criticam tudo, desde a maneira como as pessoas se comportam diante de Deus até o que podem (ou não) comer. Um dos problemas dos fariseus é que, embora conheçam todas as regras sobre caridade, nunca aprenderam realmente a amar as pessoas. Em 1888, Ellen White se referiu a essas pessoas como ‘icebergs morais, frios sem alegria, sombrios e hostis”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 24
Sobre Mineápolis 1888 George Knight tenta jogar a culpa da divergência ali ocorrida sobre as pessoas que acreditam na possibilidade de vida livre do pecado que ele chama de fariseus modernos. Isso não é verdade. Um estudo sincero sobre essa questão deixará claro que a divergência nessa assembleia foi devido a rejeição de líderes da igreja, NA PRÁTICA, da mensagem de justificação pela fé. Os legalistas dessa época eram esses líderes. Rejeição que continua até nossos dias, o espírito manifestado em Mineápolis é o mesmo manifestado nesse livro, Pecado e Salvação escrito por George R Knight.
8 – Acusação, subestimar o poder do pecado e superestimar o poder do homem ao lidar com o pecado!
“Por subestimarem o poder do pecado, os fariseus pensavam que poderiam vencê-lo deixando de cometer os pecados a, b e c”. George R Knight Pecado e Salvação, p. 29
“Os fariseus têm ao longo dos séculos, minimizado sistematicamente o que Paulo chama de o ‘poder’ do pecado na vida humana. Como consequência, tem sido superestimado a capacidade humana de lidar com o problema do pecado”. George R Knight Pecado e Salvação, p. 30
É verdade que isso pode estar acontecendo com muitos que professam crer na possibilidade de plena libertação do pecado. Da minha parte é uma suposição. Agora fato, facilmente comprovado, é muitos teólogos adventistas estarem SUPERESTIMANDO o poder do pecado e SUBESTIMANDO o poder de Deus de nos libertar do ´pecado e nos transformar em novas criaturas. Tanto é verdade que George R Knight ao apresentar crenças sobre a salvação NA PÁGINA 6 não mencionou a possibilidade de santificação e perfeição pelo poder de Deus. Lamentável subestimar o poder de Deus que é infinito! Curioso é que George R Knight ao usar um texto onde mostra a incapacidade do homem ao lidar com o pecado usou um texto que menciona também o poder de Deus. O poder de Deus ele não destacou, seu objetivo era só mostrar a incapacidade humana. Vejam o texto e o que ele ignorou nesse texto.
Curioso o fato desse livro apresentar muitos textos que podem ser usados por aqueles que acreditam na possibilidade de plena libertação do pecado pela graça de Deus, como o que veremos a seguir, mas esses textos, ou partes importante deles, são ignorados! Talvez a intenção do autor ao colocar esses textos nesse livro seja algo como: Conheço esses textos, eles estão aqui e eles não mudam minha forma de pensar!
9 – Usar a Justiça de Cristo Como Capa Para Pecados não Abandonados
“É importante lembrar também que tanto o sistema sacrifical do Antigo Testamento quanto a morte expiatória de Cristo cobrem ambos os tipos de pecado: por insolência ou ignorância. Esse ensino será muito útil nos capítulos 7 a 9, quando procuraremos desvendar o significado da perfeição na Bíblia e nos escritos de Ellen White”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 52
“Na página seguinte, Ellen White se torna mais explícita ao desenvolver sua compreensão do tipo de perfeição que ‘Deus requer de Seus filhos’. ‘A justiça de Cristo’, explica ela, ‘não encobrirá pecado algum acariciado’ [sugerindo assim que Sua justiça cobre pecados não rebeldes]”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 187-188
Essa é uma tendência dos teólogos adventistas que não acreditam na possibilidade de plena libertação do pecado, usar a justiça de Cristo para cobrir algum tipo de pecado, nesse caso então a perfeição de Cristo cobriria nossas imperfeições, estão usando a justiça de Cristo para cobrir mesmo pecados não confessados e não abandonados. Definitivamente a justiça de Cristo não pode ser usada para cobrir pecados não confessados e não abandonados, é o que veremos nos textos do Espírito de profecia a seguir.
“Unicamente por fiel arrependimento serão perdoados os seus pecados; pois Deus não cobrirá o mal com as vestes de Sua justiça”. MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 13
“A única esperança de todo homem está em Jesus Cristo, que trouxe a veste de Sua justiça para pôr sobre o pecador que despisse as suas vestes de imundícia. … Todos quantos entrarem [pelas portas da cidade] trajarão as vestes da justiça de Cristo. […] Não haverá nenhuma cobertura de pecados e faltas para ocultar a deformidade do caráter; veste alguma será meio lavada; mas todas serão puras e imaculadas”. The Youth’s Instructor, 18 de agosto de 1886. (MM 1956, Filhos e Filhas de Deus, p. 66)
“Toda impureza de pensamento, toda paixão concupiscente, separa a alma de Deus; pois Cristo jamais pode pôr Sua veste de justiça sobre um pecador, para ocultar-lhe a deformidade”. MM 1962, Nossa Alta Vocação, p. 212
“Todos estes esperam ser salvos pela morte de Cristo, ao passo que recusam viver Sua vida de abnegação. Exaltam as riquezas da livre graça, e procuram cobrir-se com a aparência de justiça, esperando assim ocultar os defeitos de caráter, mas seus esforços serão vãos no dia de Deus. A justiça de Cristo não encobrirá pecado algum acariciado”. Parábolas de Jesus p.316
“A justiça de Cristo não encobrirá pecado algum acariciado. O homem pode ser intimamente transgressor da lei; todavia, se não comete um ato visível de transgressão, pode ser considerado, pelo mundo, possuidor de grande integridade. A lei de Deus, porém, lê os segredos do coração. Todo ato é julgado pelos motivos que o sugeriram. Somente quem estiver de acordo com os princípios da lei de Deus, permanecerá em pé no Juízo. Deus é amor. Demonstrou Ele este amor na dádiva de Cristo. Quando ‘deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’ (João 3:16), nada reteve de Sua possessão adquirida. Deu todo o Céu, do qual podemos tirar poder e eficiência para não sermos repelidos nem derrotados por nosso grande adversário. Mas o amor de Deus não O leva a desculpar o pecado. Não o desculpou em Satanás; não o escusou em Adão ou em Caim; nem o desculpará em qualquer outro homem. Não tolerará nossos pecados, e não passará por sobre nossos defeitos de caráter. Espera que vençamos em Seu nome”. Parábolas de Jesus, p. 316
“Não é genuíno nenhum arrependimento que não opere a reforma. A justiça de Cristo não é uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados; é um princípio de vida que transforma o caráter e rege a conduta. Santidade é integridade para com Deus; é a inteira entregada alma e da vida para habitação dos princípios do Céu”. O Desejado De Todas As Nações, p. 555 –
“Na página seguinte, Ellen White se torna mais explícita ao desenvolver sua compreensão do tipo de perfeição que ‘Deus requer de Seus filhos’. ‘A justiça de Cristo’, explica ela, ‘não encobrirá pecado algum acariciado’ [sugerindo assim que Sua justiça cobre pecados não rebeldes]”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 187-188
A justiça de Cristo como capa para pecados não confessados e não abandonados!
É muito triste constatar também o fato de teólogos adventistas estarem tentando usar a justiça de Cristo para cobrir pecados não confessados e não abandonados.
George R Knight ignora todos esses textos sobre a justiça de Cristo e tem coragem de afirmar que Ellen White sugeriu que a justiça de Cristo cobre pecados não acariciados. Esses teólogos precisam encontrar uma solução para tornar possível crer na salvação mesmo tendo a descrença na plena libertação do pecado. O que eles fazem então? Usam a justiça de Cristo como capa, para cobrir suas imperfeições e seus pecados não abandonados.
Estranho que logo após George R Knight fazer esses tipos de afirmações usando a justiça de Cristo de forma indevida ele começa a fazer afirmações e mostrar textos que contradiz o que tinha falado anteriormente. Chega até mesmo mostrar textos escritos por Ellen White, muito esclarecedores sobre justificação. Vejam esses textos a seguir!
“’O perdão de Deus’, escreveu ela, ‘não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos livra da condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do pecado. É o transbordamento de amor redentor que transforma o coração’”. George R. Knight, Pecado e Salvação p. 91
Essa uma característica desse livro, um pouco de verdade misturada com muita mentira! Uma receita perfeita para levar muitos para a perdição eterna. Já que a maioria vai focar apenas naquilo que gostariam de ouvir e não naquilo que elas precisam ouvir.
“[…] a educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas nesse caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é Cristo”. Caminho a Cristo p. 18, Pecado e Salvação, p. 30.
Como não acreditar na possibilidade de plena libertação do pecado tendo um texto como esse em seu livro, que revela claramente que o poder que nos santifica é Cristo?
“Argumentar que, por causa das tendências humanas naturais para o pecado, há alguns pecados que não conseguimos vencer é depreciar o poder de Cristo. Ele promete poder para vencer a qualquer tentação, venha de onde vier; e promete neutralizar todos os ataques de Satanás contra nós. Por que duvidar dEle? Lição da Escola Sabatina, 3º Trim. 1995, Iluminados pelo Espírito, lição 7, p. 2.
Desperta professo povo de Deus!!!
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