Evangelizando Adventistas

santidade

Temos alguns textos bíblicos bastante conhecidos pelos adventistas do 7° dia, são textos que utilizamos muito quando estamos transmitindo nossa mensagem para irmãos de outras denominações. Gostaria nesse trabalho de chamar a atenção dos meus irmãos adventistas para alguns detalhes importantes nesses textos que tanto utilizamos na pregação do evangelho.

Mateus 5:17-19

“17 “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.

18 Digo a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra.

19 Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus.” Mateus 5:17-19

“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.
Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” Mateus 5:17-19

Usamos esse texto para provar que Jesus não veio para mudar a lei e que ninguém poderia mudá-la. Agora gostaria de chamar a atenção dos meus irmãos adventistas para o verso 19.

Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus.”

Devemos estar atentos e aceitar a verdade, perdidos aqueles que, desobedecem à lei, salvos aqueles que praticam a lei pelo poder de Deus. Não bastará, portanto para ser salvo um mero conhecimento teórico da lei. Ao mostramos para os outros que Jesus não veio mudar a lei devemos lembrar também que devemos pela graça de Deus obedecer plenamente, se é que desejamos realmente a salvação.

“Qualquer, … que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no reino dos Céus.” Mat. 5:19. Isto é, não terá lugar ali. Pois aquele que voluntariamente violar um mandamento, não observa, em espírito e verdade, a nenhum deles. “Qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.” Tia. 2:10. Não é a grandeza do ato de desobediência que constitui o pecado mas a discordância com a vontade expressa de Deus no mínimo particular; pois isto mostra que ainda existe comunhão entre a alma e o pecado. O coração está dividido em seu serviço. Há uma virtual negação de Deus, uma rebelião contra as leis de Seu governo.’ O Maior Discurso De Cristo, p. 51

1° João 2:4

“Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.” 1 João 2:4

Gostaria de lembrar meus irmãos adventistas que não será apenas por aceitar que a lei de Deus não foi anulada que poderemos dizer que conhecemos a Deus e não sermos chamados por Ele de mentirosos, aquele que diz conhecer a Deus não será chamado de mentiroso se realmente pelo poder do Senhor guardar os Seus mandamentos.

“O manso e amado discípulo [João] disse: “Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” I João 2:4. A Palavra de Deus é muito clara e precisa. É uma questão perigosa professar ser seguidor de Jesus e pelas obras negá-Lo pela indiferença até mesmo para com um só de Seus requisitos.” Cristo Triunfante, MM 2002, p. 316

Mateus 7:21-23

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Mateus 7:21-23

Nesse texto enfatizamos que nem todos que fazem sinais e prodígios estão sendo guiados por Deus, porque muitos desses operadores de sinais ouvirão um dia de Deus estas tristes palavras: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”.

Novamente quero chamar a atenção dos meus irmão adventistas para o verso 23: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”.

Devemos entender que será os iníquos, adventista ou não adventista, desobedientes a lei, que ouvirão estas tristes palavras.

O  5° SEE faz aplicação de Mat. 7:21-23 para aqueles que possuem um relacionamento superficial com Cristo e não apenas para os não adventista. Verdade é que muitos adventistas acomodados no pecado também  ouvirão do Mestre naquele dia: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”.

“Um relacionamento superficial com Cristo certamente vai acabar em decepção e ilusão. A palavra de Deus nos diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Mateus 7:21-23, 5° SEE, ‘Comunhão e Profecia” p. 16

Apoc. 12:17 e 14:12

“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”  Apocalipse 14:12

“E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17

Com esses textos provamos que a lei não foi anulada e que os remanescentes do povo de Deus perseguidos pelo inimigo serão aqueles que pela graça de Deus “guardam os mandamentos”. Novamente chamo a atenção dos meus irmãos adventistas, para fazer parte do remanescente devemos pela graça de Deus guardar a lei, não será apenas por concordar que a lei não foi anulada que alguém fará parte desse grupo de salvos. Aqueles que se acomodaram com apenas um conhecimento teórico da lei estarão um dia entre os que perderam a salvação por terem vivido como transgressores.

 Tiago 2:10

“Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.” Tiago 2:10

Como gostamos de mostrar esse verso para provar que aqueles que não aceitam o sábado como sendo ainda um dia abençoado por Deus estão vivendo como transgressores de toda a lei. Pois bem, mas os adventistas também devem se lembrar que esse raciocínio vale para não adventistas e também para adventistas, adventista que professa guardar o sábado, mas que vive como transgressor de algum outro mandamento também perderá a salvação.

“A lei requer obediência perfeita. “Qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.” Tia. 2:10. Nem um desses dez preceitos pode ser violado sem deslealdade para com o Deus do Céu. O mínimo desvio de suas reivindicações, por negligência ou transgressão deliberada, é pecado, e todo pecado expõe o pecador à ira de Deus. Obediência era a condição única sob a qual o Israel antigo devia receber o cumprimento das promessas que os tornaram o povo altamente favorecido por Deus; e a obediência a essa lei trará hoje, a indivíduos e a nações, tão grandes bênçãos como teria proporcionado aos hebreus. É necessária a obediência à lei, não só para nossa salvação, mas para a felicidade nossa e de todos aqueles com quem nos relacionamos. “Muita paz têm os que amam a Tua lei, e para eles não há tropeço” (Sal. 119:165), diz a Palavra inspirada. Todavia homens finitos apresentam ao povo essa lei santa, justa e boa, essa lei da liberdade, que o próprio Criador adaptou às necessidades humanas, como um jugo de servidão, jugo que homem algum é capaz de suportar. É, porém, o pecador que considera a lei como jugo penoso; é o transgressor que não vê beleza em seus preceitos. Pois a mente carnal “não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser”. Rom. 8:7.” Mensagens Escolhidas vol. 1 p. 218-219

Como deve ser nosso preparo para a volta de Jesus

“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens,
Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente,
Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo;
O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.”  Tito 2:11-14

“Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,
Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.”  2 Pedro 3:11-14

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”  1 Tessalonicenses 5:23

Falamos para todos que um dia Jesus voltará, falamos também que todos devem se preparar para esse glorioso dia. O que é muito estranho é o fato da maioria, mesmo entre os adventistas não aceitar ou não entender o que é realmente estar preparado para na volta de Jesus. Estarão preparados para a volta de Jesus aqueles que foram remidos em ocasião oportuna de “toda a iniqüidade”. Devemos ter como objetivo sermos encontrados por Cristo, “imaculados e irrepreensíveis em paz.” 

Não basta ter apenas um conhecimento teórico da verdade

“Orgulho e fraqueza de fé privam a muitos das ricas bênçãos de Deus. Muitos há que, se não se humilharem diante de Deus hão de ficar surpreendidos e desapontados quando soar o clamor: “Aí vem o esposo!” Mat. 25:6. Têm a teoria da verdade, falta-lhes, porém, o óleo nos vasos para as lâmpadas. Nossa fé no presente tempo não deve consistir em mero assentimento ou em simplesmente acreditar a teoria da terceira mensagem. Precisamos do óleo da graça de Cristo para prover as nossas lâmpadas, e fazer que a luz de nossa vida irradie, indicando o caminho aos que estiverem em trevas.” Conselhos Sobre Saúde p. 128-129

“Nenhuma simples teoria da verdade ou profissão de discipulado salvará alma alguma. Não pertencemos a Cristo, se não somos inteiramente Seus. É pela indiferença na vida cristã que os homens se tornam de propósitos fracos e desejos mutáveis. O esforço de servir tanto ao eu como a Cristo, faz do homem ouvinte de pedregais, e não resistirá quando lhe sobrevier a provação.” Parábolas de Jesus, p. 50

“Um conhecimento teórico da verdade é essencial. Mas o conhecimento da maior de todas as verdades não nos salvará; nosso conhecimento deve ser prático.[…] A verdade deve ser levada para dentro de seus corações, santificando-os e purificando-os de todo mundanismo e sensualidade na vida mais privada. O templo da alma deve ser purificado.”- Review and Herald 24/05/1887 ( Cristo Nossa Justiça pág. 88)

 O que o Senhor espera de nós

“Cristo foi enviado ao mundo para desmentir a falsidade de Satanás, de que Deus fizera uma lei que o homem não podia guardar. Assumindo a forma humana, Ele veio à Terra e, por uma vida de obediência, mostrou que Deus fizera uma lei que o homem podia guardar. Mostrou que é possível ao homem obedecer perfeitamente a lei. Aqueles que aceitam Cristo como seu Salvador, tornam-se participantes de Sua natureza divina e capacitados a seguir Seu exemplo, vivendo em obediência a todos os preceitos da lei. Pelos méritos de Cristo, o homem deve mostrar pela obediência que podia estar no Céu e não se rebelaria. Manuscrito 48, 1893.’ Fé Pela Qual Eu Vivo, MM 1959 p.114

“A obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que é requerida do homem. O homem não pode vencer as tentações de Satanás sem combinar o poder divino com o seu auxílio. Assim foi com Jesus Cristo: Ele podia lançar mão do poder divino. Ele não veio ao nosso mundo para prestar a obediência de um Deus inferior a um superior, mas como homem, para obedecer à Santa Lei de Deus, e desta maneira Ele é nosso exemplo. O Senhor Jesus veio ao nosso mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e, sim, o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência. O homem deve, pela fé, ser participante da natureza divina e vencer toda tentação com que é assaltado.’ Nossa Alta Vocação MM 1962, p. 46
Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” João 14:15

Desperta povo de Deus!!!!!

3 comments so far

  1. Gonçalves on

    Quero pedir desculpas por ter postado o que era rascunho. Eis o original:
    “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente…” Tito 2:11 e 12.

    Esse texto é muito lido e pouco explorado. O verso 11 constitui o nome de Cristo por extenso. O nome de Cristo? Sim. Ele é a porta da graça (Romanos 5:1) e é também a própria graça (II Timóteo 1:9). Estar em Cristo é estar na graça. Se não fosse assim, como o apóstolo Paulo atribuiria o verbo ENSINAR, no versículo 12, a algo? Ele diz que a Graça se manifestou salvadora nos ensinando. Quando foi isso? Por excelência, na pessoa do Salvador. Ele nos ensinou, e depois que ascendeu aos céus o Espírito Santo assumiu o papel de nos ensinar (João 14:26). Creio que isso já ficou definido.
    E aí vem a pergunta: o que Cristo nos ensinou, segundo Tito 2:12? Vamos “arrumar” o verso para que fique mais claro: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas…” Eu disse arrumar porque, na ordem natural dos termos, o gerúndio era para ser posto após o verbo principal a que ele se refere, no caso, o verbo VIVER. Usa-se o gerúndio para diversas finalidades, e uma delas é explicar como o verbo principal se processa. É como se fizéssemos a pergunta para Paulo, se porventura ele tivesse findado o versículo na palavra PIAMENTE. Assim: vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente. Se alguém perguntasse (o que certamente ocorreria): “como é viver sóbria, justa e piamente?” Paulo responderia: RENUNCIANDO a IMPIEDADE e às CONCUPISCÊNCIAS MUNDANAS. E aí está! A vida do cristão só é autêntica e aprovada por Deus se houver renúncia do pecado e das concupiscências mundanas. O pecado é fácil de identificar, e todos sabemos pela impressão que o Espírito Santo põe em cada um de nós, através da nossa consciência. E quanto à concupiscência mundana? A concupiscência não é má em si mesma. O 10º mandamento não proíbe qualquer cobiça, mas aquela cujo objeto é alheio. E Paulo confirma isso, quando diz: “E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que NÃO COBICEMOS AS COISAS MÁS, como eles cobiçaram.” I Coríntios 10:6. Se não devemos cobiçar as coisas más, é porque podemos cobiçar as coisas boas. E quem não deseja algo na vida. Todos os cristãos cobiçam o céu. Sempre que Paulo cita o vocábulo concupiscência, ele a relaciona com algo desabonador, seja um adjetivo, como mundanas, seja um fato passado.
    E no que se materializa a concupiscência mundana? Segundo o adjetivo MUNDANAS, em tudo aquilo que tem raiz no mundo e que está a serviço do diabo. O apóstolo Pedro é enfático e veemente quanto ao assunto em lide: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos ABSTENHAIS das concupiscências carnais, QUE COMBATEM CONTRA A ALMA.” I Pedro 2:11. O verbo abster-se é sinônimo do verbo renunciar. E notemos que em relação às concupiscências nocivas à nossa saúde espiritual, o apóstolo Pedro usa uma oração adjetiva explicativa (que combatem contra a alma), pois vem antecedida de vírgula, indicando que TODA CONCUPISCÊNCIA CARNAL OU MUNDANA combate contra a alma. E se somos forasteiros e peregrinos, não somos habitantes do planeta Terra, por ora. Pertencemos à outra pátria, a pátria de Cristo. Ele mesmo disse: “E dizia-lhes: Vós sois de baixo, Eu sou de cima; vós sois deste mundo, Eu não sou deste mundo.” João 8:23. E depois completou: “Dei-lhes a Tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como Eu não sou do mundo.” João 17:14. Ora, se o Mestre declara que não é deste mundo, então, todo aquele que o segue deve dizer a mesma coisa, conforme João 17:24. E Tiago se apresenta: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo CONSTITUI-SE INIMIGO DE DEUS.” Tiago 4:4. Aí, o mesmo João novamente se manifesta: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” I João 2:15 e 16. A concupiscência da carne e a concupiscência dos olhos são a subdivisão da concupiscência mundana. Elas não são do Pai, o nosso Deus. E por que não? João responde: “Sabemos que somos de Deus e que TODO O MUNDO ESTÁ NO MALIGNO.” I João 5:19. Relacionemos algumas das concupiscências que se inserem no contexto acima: FUTEBOL (e tudo que envolve COMPETIÇÃO ou EMULAÇÃO), FILMES (tela quente, sessão da tarde, etc.), NOVELAS, PROGRAMAS QUE, por excelência, PROCLAMAM O CRIME (Fique Alerta e os congêneres), ÓCULOS ESCUROS, BRINCOS, COLARES, PRAIAS, etc., etc., etc..
    Não se assuste o leitor, pois a porta do céu tem um formato. Qual? Foi dito a Moisés: “Atenta, pois, que o faças CONFORME O SEU MODELO, que te foi mostrado no monte.” Êxodo 25:40. A que Deus estava se referindo ao pronunciar essa advertência? “Ao tabernáculo”, todos dirão. Mas o tabernáculo representava a quem? A resposta só pode ser Jesus Cristo. Nós somos templos ou tabernáculos. Quando cremos no evangelho, o Espírito Santo nos recria, segundo o Modelo que foi mostrado no monte. Que monte? MONTE CALVÁRIO. Então, faço uma pergunta, uma pergunta básica, por ser de fácil compreensão: Cristo faria uso de tudo o que foi exposto acima, e que equivale à personificação das concupiscências mundanas? Se a resposta for NÃO, então, “aquele que diz que está nEle também DEVE ANDAR COMO ELE ANDOU”. I João 2:6. Alguém pode estar dizendo: “Ah, isso é radicalismo!” E Deus não foi radical? Ele depositou no Seu Filho a culpa de nós todos, e nEle castigou a todos nós, para que o pecado fosse banido deste planeta e extinto do universo. Seria a morte de cruz, violenta e vergonhosa considerada menos que radical? A troca do trono do universo, dos serviços dos anjos, por uma manjedoura, por uma vida de servo, pobre, sem mesmo ter um lugar para reclinar a cabeça, não seria isso radicalismo? Claro que SIM. E tudo quanto for exigido de nós estará infinitamente distante do que foi a cruz para Deus. E ainda assim relutamos em renunciar aquilo que nos afasta de Sua presença. Terá sido o Calvário debalde para nós? Queira Deus que não.
    O ato do diabo foi radical: ele destruiu a imagem do Criador que estava estampada na obra prima de Sua criação. E nenhum ato poderia remediar toda a desgraça trazida pelo pecado, se não fosse mais que radical: “onde o pecado abundou, SUPERABUNDOU a graça.” Romanos 5:20. Cristo diz: “Eu sou o caminho…” E Davi complementa: “O teu caminho, ó Deus, está no santuário.” Salmo 77:13. Ora, se estamos no santuário celestial na pessoa de Cristo (Efésios 2:6), será exigido menos santidade de nós do que fora daqueles que ministraram no santuário terrestre? Redondamente NÃO.
    Assim, caros amigos e irmãos, se quisermos o céu, devemos encarar a realidade de que deveremos adotar a forma de Cristo, mesmo aqui na terra. Didaticamente funciona assim: imagine que a forma geométrica de Cristo seja um triângulo, por representar a Trindade. Se o modelo que foi apresentado no monte é o único aprovado por Deus, segue-se que, se eu tenho a forma de um quadrado, ou um losango, ou trapézio, ou retângulo, eu não entrarei no céu. E não adianta forçar a entrada, pois não se entra ali nem por força, nem por violência, mas pelo Espírito Santo. Zacarias 4:6. Isso significa que tomamos a forma de Cristo pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, quando cremos em Sua palavra. Só se formos LITERALMENTE recriados por Ele, pelo Todo-Poderoso Deus, é que entraremos no Seu descanso. E estás convidado a subir na maca cirúrgica para que o Médico dos médicos faça um transplante de coração em teu ser, retirando o que te leva a desobedecê-lO, e colocando em seu lugar o coração que te inclina para a vida: o Seu próprio coração.
    Que Deus te abençoe e te ilumine! Irmão Edson.

  2. Gonçalves on

    Este enunciado: “Pelo adjetivo tudo que tem raiz no mundo e que está a serviço do diabo”, deve ser substituído por “Segundo o adjetivo MUNDANAS, tudo aquilo que tem raiz no mundo e que está a serviço do diabo.” Não prestei atenção na hora de publicar. Minhas escusas!

  3. Gonçalves on

    “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente…” Tito 2:11 e 12.

    Esse texto é muito lido e pouco explorado. O verso 11 constitui o nome de Cristo por extenso. O nome de Cristo? Sim. Ele é a porta da graça (Romanos 5:1) e é a própria graça (II Timóteo 1:9). Estar em Cristo é estar na graça. Se não fosse assim, como o apóstolo Paulo atribuiria o verbo ENSINAR, no versículo 12, a algo? Ele diz que a Graça se manifestou salvadora nos ensinando. Quando foi isso? Em essência, na pessoa do Salvador. Ele nos ensinou e depois que foi assunto aos céus, o Espírito Santo assumiu o Seu papel de ensinar (João 14:26). Isso já ficou definido, portanto.
    E aí vem a pergunta: o que Cristo nos ensinou, segundo Tito 2:12? Vamos “arrumar” o verso para que fique mais claro: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas…” Eu disse arrumar porque o gerúndio é posto após o verbo principal a que ele se refere, no caso, o verbo VIVER. Usa-se o gerúndio para diversas finalidades, e uma delas é explicar como o verbo principal se processa. É como se fizéssemos a pergunta para Paulo, se ele findasse o versículo na palavra PIAMENTE. Assim: vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente. Se alguém perguntasse (o que certamente ocorreria): “como é viver sóbria, justa e piamente?” Paulo responderia: RENUNCIANDO a IMPIEDADE e as CONCUPISCÊNCIAS MUNDANAS. E aí está! A vida do cristão só é autêntica e aprovada por Deus se renunciar ao pecado e às concupiscências mundanas. O pecado é fácil de identificar, e todos sabemos pela impressão que o Espírito Santo põe em cada um de nós, através da nossa consciência. E quanto à concupiscência mundana? A concupiscência não é má em si mesma. O 10º mandamento não proíbe qualquer cobiça, mas aquela cujo objeto é alheio. E Paulo confirma isso, quando diz: “E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que NÃO COBICEMOS AS COISAS MÁS, como eles cobiçaram.” I Coríntios 10:6. Sempre que Paulo cita concupiscência ele a relaciona a algo desabonador, seja um adjetivo, como mundanas, seja por uma oração.
    E o que materializa a concupiscência mundana? Pelo adjetivo tudo aquilo que tem raiz no mundo e que está a serviço do diabo. Pedro é enfático: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos ABSTENHAIS das concupiscências carnais, QUE COMBATEM CONTRA A ALMA.” I Pedro 2:11. O verbo abster-se é sinônimo do verbo renunciar. E notemos que em relação às concupiscências nocivas à nossa saúde espiritual, o apóstolo Pedro usa uma oração adjetiva explicativa, pois vem antecedida de vírgula, indicando que TODA CONCUPISCÊNCIA CARNAL OU MUNDANA combatem contra a alma. E se somos forasteiros e peregrinos não somos habitantes do planeta Terra, por ora. Somos de outra pátria. Da pátria de Cristo. Ele mesmo disse: “E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.” João 8:23. E depois completou: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.” João 17:14. Ora, se o Mestre declara que não é deste mundo, todo o que o segue deve dizer a mesma coisa, conforme João 17:24. E Tiago se apresenta: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo CONSTITUI-SE INIMIGO DE DEUS.” Tiago 4:4. E aí o mesmo João novamente se manifesta: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” I João 2:15 e 16. A concupiscência da carne e a concupiscência dos olhos são a subdivisão da concupiscência mundana. Elas não são do Pai, o nosso Deus. E por que não? João responde: “Sabemos que somos de Deus e que TODO O MUNDO ESTÁ NO MALIGNO.” I João 5:19. Relacionemos algumas das concupiscências que se inserem no contexto acima: FUTEBOL (e tudo que envolve COMPETIÇÃO ou EMULAÇÃO), FILMES (tela quente, sessão da tarde, etc.), NOVELAS, PROGRAMAS QUE, por excelência, PROCLAMAM O CRIME (fique alerta e os congêneres), ÓCULOS ESCUROS, BRINCOS, COLARES, PRAIAS, etc., etc., etc..
    Não se assuste o leitor: a porta do céu tem um formato. Qual? Foi dito a Moisés: “Atenta, pois, que o faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte.” Êxodo 25:40. A que Deus estava se referindo ao pronunciar esta advertência? Ao tabernáculo, todos dirão. Mas o tabernáculo representava a quem? A resposta só pode ser Jesus Cristo. nós somos templos ou tabernáculos, lembra? O Espírito Santo nos recria, quando cremos no evangelho, segundo o Modelo que foi mostrado nos monte. Que monte? MONTE CALVÁRIO. Então faço uma pergunta, uma pergunta básica, por ser de fácil compreensão. Cristo faria uso de tudo o que foi exposto logo acima, personificação das concupiscências mundanas? Se a resposta for NÃO, então, “aquele que diz que está nele também DEVE ANDAR COMO ELE ANDOU”. I João 2:6. Alguém pode estar dizendo: “Ah, isso é radicalismo!” E Deus não foi radical? Ele depositou no Seu Filho a culpa de nós todos, e nEle castigou a todos nós, para que o pecado fosse banido deste planeta e extinto do universo. Seria a morte de cruz, violenta e vergonhosa menos que radical? A troca do trono do universo, dos serviços dos anjos, por uma manjedoura, por uma vida de servo, pobre, sem mesmo ter um lugar para reclinar a cabeça, não seria isso radicalismo? Claro que SIM. O ato do diabo foi radical: ele destruiu a imagem do Criador que estava estampada em Suas criaturas. E nenhum ato poderia remediar toda a desgraça trazida pelo pecado, se não fosse mais que radical: “onde o pecado abundou, SUPERABUNDOU a graça.” Romanos 5:20. Cristo diz: “Eu sou o caminho…” Davi se expressa: “O teu caminho, ó Deus, está no santuário.” Salmo 77:13. Ora, se estamos no santuário celestial na pessoa de Cristo (Efésios 2:6), será exigido menos santidade de nós do que fora daqueles que ministraram no santuário terrestre? Redondamente NÃO.
    Assim, caros amigos e irmãos, se quisermos o céu, devemos encarar a realidade que deveremos adotar a forma de Cristo. Didaticamente funciona assim: imagine que a forma geométrica de Cristo seja um triângulo, por representar a Trindade. Se o modelo foi apresentado no monte é o único aprovado por Deus, segue-se que se eu tenho a forma de um quadrado, ou um losango, ou trapézio, ou retângulo, eu não entrarei no céu. E não adianta forçar a entrada, pois não se entra ali nem por força, nem por violência, mas pelo Espírito Santo. Zacarias 4:6. Isso significa que tomamos a forma de Cristo pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, quando cremos em Sua palavra. Só se formos LITERALMENTE recriados por Ele, pelo Todo-Poderoso Deus, é que entraremos no Seu descanso. E estás convidado a subir na maca cirúrgica para que o Médico dos médicos faça um transplante de coração em teu ser, retirando o que te leva a desobedecê-lO, e colocando em seu lugar o coração que te inclina para a vida: o Seu próprio coração.
    Que Deus te abençoe e te ilumine! Irmão Edson.


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